31 outubro 2012

Pode-se apreciar o futebol, mas sem certa gente não seria a mesma coisa

O FC Porto, por estes dias, vagueia entre o devaneio diplomático de Pinto da Costa, magnânimo a distribuir ouro e honra por gente que não lembra ao diabo, enquanto brinda a 1000 jogos no campeonato que a Nação só soube através do jornal mais odiado como se não haja gente capaz de fazer contas noutros pasquins e até no famoso gabinete descomunicação, e a eterna dúvida, normalmente com prazo até Fevereiro/Março, sobre a capacidade de Vítor Pereira, por ironia num dos mais convincentes momentos da equipa bicampeã nacional e das raras na Europa ainda sem perder esta época.
 
Há quem t(r)ema por momentos de oscilação num jogo, sem saber se o mérito é do adversário mas convencidos de ser demérito nosso. Ao fim de tantos anos, muitos para alguns, com tanto futebol nas tvs para todos os gostos, ainda há adeptos, meros apreciadores ou arreigados críticos que despreza a capacidade de a outra equipa também jogar. Muito fechado, saindo com jogadores velozes para o contra-ataque, pois nunca fez sequer uma só jogada de ataque organizado, depois abusando de bolas longas que são sempre um desassossego para uma defesa quando se "atira tudo para cima", o Estoril lutou bravamente, mas com sérias limitações para além do denodado empenho mais mental do que físico. Para uns, o FC Porto t(r)emeu, porém só por milagre não houve goleada e, como o copo meio vazio ou meio cheio, sobrou uns instantes em que a possibilidade do empate - um dos três resultados possíveis em futebol, especialmente se houver vantagem mínima no marcador para um dos lados - assomou só na cabeça tonta de alguns que, invariavelmente, atiram as culpas para o novo treinador Dragão de Ouro.
 
Ontem vi os golos num site, porque já desisti de ver algo de jeito - às vezes mesmo em transmissão directa e integral - nas tvs do nosso descontentamento, no Reading-Arsenal que esteve 4-0 aos 36 minutos, 4-1 ao intervalo, 4-2 aos 89' e chegou a prolongamento com 4-4, depois 5-5 no tempo extra e por fim, no último minuto, mais dois golos a porem a coisa em 5-7. O Arsenal, que nunca na história recuperara de mais de 0-3, passou aos quartos-de-final da Taça da Liga. Nalguns países, em Inglaterra por maioria de razão histórica, isto é possível e especialmente quando se admitem três resultados no futebol, mesmo que no chavão igual do "game of two halves" e dos 12 golos não tenha havido um de penálti ou sequer de livre. O "free football flow" poderia ajudar alguns renitentes a conceberem o jogo entre duas equipas, por acaso com uma equipa de arbitragem que passa despercebida e sem influenciar o resultado nem beliscar qualquer dos golos.
 
Deveria ser assim, mas sem alguns parvos isto não era a mesma coisa.
 
 
Ah, se quiserem ver os golos do Messi, e do Barcelona, que as tvs do nosso descontentamento escondem como a avestruz ou ignoram deliberadamente, dão um salto a alguns sites, porque isto não é só Real Madrid, Mourinho e CR7. Há muito mais vida para além da nossa porta e da porcaria das tvs tóxicas que, como os pasquins, agonizam com o seu veneno.

às 22.16h - Chelsea, 5 - M. United, 4. Sem espalhafato nem violência, com prolongamento e só porque dois putos do United fizeram asneiras: penálti escusado no último minuto (3-3) e passe desastrado a isolar Sturridge (4-3).

29 outubro 2012

Melhor do que Falcao?

É pelo menos o registo de Jackson comparando com a época de estreia de El Tigre: obtivera os mesmos 8 golos em menos jogos (10 contra 11 jogos), desta vez carimbou a vitória depois de anular a desvantagem fazendo a jogada e assistência para Varela empatar.
 
Não me lembro de Falcao ter feito uma jogada assim e servir de assistente para um colega marcar, pelo menos numa jogada de driblar um adversário, ir à linha e cruzar de forma perfeita.
 
Jackson está cada vez mais envolvido no jogo colectivo do FC Porto. E desembaraça-se muito bem sozinho, além de aparecer no sítio certo. Por ironia, porém, foi a falhar dois golos aparentemente fáceis (servido por Varela, logo depois do 1-0 e por Fernando para cabecear sozinho sobre a barra) que Jackson impediu o FC Porto de ganhar mais folgadamente e, assim, perder por um golo a liderança para o Benfica. Questão de pormenor, tal como é um pormenor que o FC Porto tenha ganho apenas 2-1. Porque fez muito mais para golear e porque mesmo a perder, num lance fortuito e raro de assédio a Helton, num canto ao primeiro poste em que se está a defender mal (vide golo do Dínamo na 4ª feira), a equipa jogava bem, com paciência, rodando a bola e variando os flancos apesar de os laterais não ajudarem muito na ida à linha, perseverando na linha de fazer oscilar e acabar por confundir a cerrada defensiva do Estoril.
 
Mas tenho a certeza que, com Jackson a falhar e Otamendi a acertar num poste a dois metros, muitos adeptos devem ter tirado uns extras a dizer mal da equipa, aparentemente lenta mas só a desmontar pacientemente a apertada defensiva contrária, e claro do treinador.
 
Vítor Pereira, por sinal, no final deu toda a primazia aos jogadores pela "transformação" na 2ª parte para virar o resultado. Mas ali houve dedo do treinador para reposicionar os jogadores.
 
De tal forma que, quase sem se perceber, mas vincando de novo a primazia do colectivo, enquanto os adversários apertam James e tentam quebrar a genialidade do seu jogo, outros jogadores aparecem e a equipa desenvolve um futebol fluído, variado e pressionante. Encostou o Estoril às cordas e os golos surgiram com naturalidade e de rajada. Mas poucos devem valorar estes aspectos que, de facto, são quase imperceptíveis e deixam espaço para dissertações sobre velocidade e intensidade de jogo.
 
E o FC Porto lá vai. Jackson também. A crescer. Mesmo que alguns pormenores falhem, os pormaiores são muito mais entusiasmantes. Importa é pesar bem uns e outros. É como apreciar os números de Jackson e de Falcao no seu período de estreia.

26 outubro 2012

Balanço do regime (é só fazer as contas)

Sócrates
2005-2011
entrou com 80 mil milhões de euros dívida pública
saiu com 170 mil milhões de euros dívida pública de Portugal
+ 112,5%
Títulos:
BPN nacionalizado "por" 9 mil milhões de euros
BCP assaltado por correlegionários e fretes mediados pela CGD.
BPP ajudado... para pagar salários aos administradores.
PPP à fartazana mas peditório para Paulo Campos em necessidade à falta de TTT e NAL que ia ser na Ota e Jamé na Margem Sul mas o Poceirão era o local ideal
Aeroporto de Beja às moscas e SCUT que não eram portajadas passarem a ser, a começar pelo Norte (só meio ano depois no resto do País).
TVI silenciada e Moniz fora com a Manela, arranjaram-se com a Judite e o Zé AlFretes Carvalho transitados da RTP amestrada
PGR e STJ anestesiados a cheirar a mofo, porque no éter só o Freeport, Cova da Beira, Licenciatura ao Domingo, Tagus Park/Figo, Face Oculta
Família a gerir 380ME em off-shores, ele a estudar Filosofia em Paris sem rendimentos que se conheçam para custear deriva maníaca de estudante falhado.



Vieira/Vilarinho
2001-2012
entrou com 80 milhões de euros dívida do Benfica
renova mandato com 600 milhões de euros dívida do Benfica
+ 650%
Títulos:
APAF (2x)
Taça da Treta (3x)
Bimbos TV com jogos do Galinheiro em 2013 e o Moniz dentro da estratégia televisiva
Judiciária e Jornalistas em peso na lista de apoiantes
Medalhas por violência contra adversários e árbitros, manipulação do CJ da FPF (2008), tentativa de assalto à Champions sem qualificação no campo (2008), derrota em todos os processos do Pífio Dourado contra o FC Porto na Justiça portuguesa e no TAS, chinesices sobre OPA's e puxão de orelhas da CMVM, doping generalizado nas modalidades e suspensão agravada de Nuno Assis, perseguição a funcionários e tratadores de animais, agressões gratuitas na via pública e aeroportos pela mão de capangas, estádio esconde armazém de droga, armas e artefactos violentos para intimidar adversários, perseguições a jornalistas e ameaças a directores e patrões de Imprensa, tornou-se num dos mais ricos de Portugal, ameaçando também magistrados e polícias a quem acusava de não saberem fazer segurança no seu estádio (:)).

PRÁTICA ALBANESA - O ex-Primeiro-Sinistro mantinha a Imprensa toda sob controlo, espalhou os vírus só cretinos que ainda hoje enxameiam as pantalhas e dominam os editoriais dos pasquins em papel e também online. Vieira arregimentou a tv de caserna que fez à sua imagem e, sem obter a maioria albanesa de outros tempos (93 a 98%), vedou o acesso ao canal privilegiado com os sócios ao rival. Este, juiz, meteu-se numa liça com os votos "comprados" em que, além dos 20 e 30 por pessoa conforme a antiguidade, a democraticidade eleva a 50 votos o valor das "Casas", como se fossem... DE ALTERNE! Patético, além do costumeiro foguete no pavilhão e o tom ébrio dos papalvos junto aos pés de microfone, um juiz aludir a comportamentos de políticos que vão a sufrágio 1 eleitor-1 voto e esquecer a peculiar forma de arregimentar votos como a comprar senhas - 18 mil e tal votantes na continuidade significaram quase 275 mil votos, uma média de 12,5 votos por cabeça que passa a ser o nível máximo da democraticidade da coisa a que chamam eleição - para arroz NO SUPERMERCADO. O circo, por isso, continua e, creio, os portistas estarão tão alegres quanto aos adeptos de tal agremiação mafiosa que não esconde nunca os sinais exteriores da sua idiosincrasia salazarenta.

Balanço europeu (sem árbitros...)

FC Porto
3 jogos 3 vitórias 100%
Outros (*)
15 jogos, 1 vitória, 0,6%
* (Benfica, Braga, Académica, Marítimo, Sporting)

25 outubro 2012

Entre o alívio pós-coital e o receio de alguém por trás o preço da virgindade está uma loucura

Senti durante o jogo do Porto as preocupações que Vítor Pereira - esta época mais sereno e cada vez melhor a analisar os jogos e decidir em tempo real - explicitou no final de uma vitória tão sofrida quanto natural pela cadência dos golos "sempre que necessário e logo que seja preciso". O 3-2 com o Dínamo de Kiev resultou de um jogo muito bom, tecnicamente, com golos belíssimos excepção feita ao 1-1 que Helton tem obrigação de evitar debaixo do seu nariz - ali é o g.r. que manda e mais ninguém.
 
A própria substituição de Moutinho, igualmente tão natural quanto incontestável apesar dos assobios da bancada pelos palermas de sempre por indistintos que sejam, tem a ver com a Selecção, tão mal orientada por Paulo Bento, e o hiato competitivo doméstico. Só que Vítor Pereira deve queixar-se dos seus responsáveis que são chamados - ou eram, talvez com esta Direcção da Liga não tenha sido assim, não sei e a manada informativa nem dá conta disto nem pensa um bocadinho no que anda a fazer de útil - a colaborar na elaboração dos calendários. É verdade, o Manuel Queiroz abordou o assunto na A1 e o FC Porto, pela experiência na matéria (e por estar perto da sede de decisão) sempre teve uma palavra importante na definição do calendário da I Liga e sua conjugação com os torneios internacionais. Mas também senti a falta de ritmo portista, por muito vontade que houvesse como se viu logo de início numa pressão que atarantou o Dínamo. Nem de propósito, a porcaria da Selecção também estragou o relvado do Dragão, irreconhecível, mas a má forma de Moutinho provoca oscilações no meio-campo.
 
Estamos em finais de Outubro e, já com a próxima jornada no fds, o FC Porto vai cumprir apenas 12 jogos oficiais na temporada. Isto é para os palermas adeptos da redução do campeonato, palermas que, como se sabe dos meandros políticos em Portugal, acabaram nos postos mais elevados da hierarquia. Do nefasto Taberneiro Hermínio, profeta da redução da Liga a 16 clubes, ao pomposo mas vácuo Fernando Gomes, hoje pimpantes na FPF. Isto devia corar de vergonha quem dirige o futebol em Portugal. Ou quem dirige. Afinal, para onde saltaram insígnes tugas da chico-espertice como Durão Barroso, António Guterres e Vítor Constâncio? Melhor do que eles, só o estudante de Filosofia, que nem de trabalhar precisa!...
 
O FC Porto oscilou de ritmo, com Moutinho "out" o meio-campo foi um passador e abusou-se das bolas longas, Fernando voltou aos balões e em dois-em-um construiu o 2-2 ucraniano bem executado por Ideye Brown. Apesar de não merecer destaque dos crónicos críticos, Vítor Pereira retirou James da faixa e deu-a a Lucho para um cruzamento de luxo que Danilo não parece nunca capaz de fazer. E a malta sul-americana lá voltou a mostrar o que Varela tentou iludir com um golaço: que a Selecção faz mal à malta do Porto.
 
Isto da Champions está bem encaminhado mas, como se sabe, o que interessa é o campeonato. Pelo menos a Europa está garantida na Primavera, apressou-se a tranquilizar-me a Antena Um. Pelo menos a Liga Europa já não nos escapa, contas de cabeça como se o FC Porto não estivesse a jogar para ser 1º do grupo...
 
Ao invés, consumado quase o (f)acto, e ainda à maneira antiga e de sempre como escrevo sem AO que interessa a outros palermas chico-espertos deste Portugal que nos surpreende sempre, e apesar de eu vir a dizer desde a última vez que o Benfica está a jogar para continuar pelo menos na Liga Europa, os palermas das tv's lá vão dando corda ao andor e apontam o 2º lugar no horizonte. Aliás, com o novo anúncio de que, além de três campeonatos em quatro anos, o Benfica vai chegar a uma final europeia, ouvi na rádio o grunho-mor dos descabelados bacocos, é ainda bem capaz de ser esta época.
 
Não tive muitos receios do jogo do Porto, à parte a barraca do Helton e o balão do Fernando a dar trunfos ao adversário. Nem senti alívio especial pela vitória. Mas continuo dividido, pois não sei se vamos ser campeões este ano e iremos desterrados de novo para a Liga Europa.
 
É que, no circo costumeiro do benfas a escassos dias de eleições à sua maneira muito demo crática como o diabo, o rival Rangel, ouvi também em viagem, diz que "o Benfica tem de ganhar este campeonato obrigatoriamente". Não sei se é já a escolher o árbitro para Barcelos ou a intimidar o Porto a resignar-se com o 2º lugar e acesso directo à Champions. Mas um garante já este campeonato e outro diz esfola com mais três seguidas. Que homens! Que virilidade!
 
E enquanto soube quanto custará uma virgem brasileira, não foi a questão de títulos para cá e para lá de quem parece tão habituado a comemorá-los e saber-lhes o custo e a sapiência, que fez as manchetes nas edições online à noite.
 
A virgindade púdica do benfas, profanada à bruta pelo saudoso Vale e Azevedo com um teatral rasgar de papéis há 15 anos, vale pelo menos 22,2 milhões, o custo de oportunidade pela recusa da proposta da Olivedesportos já que os sabichões da matéria garantiam que haveria contrato por 40ME no Verão. Verão, prometiam na Imprensa abjecta afecta, mas não se viu. Agora, a tv dos bimbos, que as audiências garantem estar em 1000 e tal parolos por dia de alienação consciente, irá transmitir os jogos deles. É só fazer as contas e perceber que só por isso ganharão pelo menos 22,3 milhões/ano.
 
Mais: os grunhos adeptos que expõem toda a sua estupidez crente e idiosincrasia cega, acham até que assim não só reduzem os contratos de Porto (especialmente este, que os preocupa) e Sporting indexados ao do benfas, como pensam que a Olivedesportos vai acabar só porque o Joaquim vendeu os papéis aos angolanos de quem se diz terem adiantado o money há uns anos para comprar esse negócio ruinoso dos jornais.
 
Verão, de novo, amanhã na Imprensa do regime, que ao rubro não está o FC Porto na Champions, nem o VP contestado pelos imbecis do costume. Amanhã, daqui a umas horas aliás, os slogans serão outros, tal como têm vindo a lume com a alma acesa como nunca por tão servis e tantos advogados do diabo. O benfas vai ser o primeiro clube no mundo a transmitir os seus jogos e, assim, para uma audiência média de 1000 e poucos parolos quotidianos, um microcosmo na imensidão desse universo cuja estupidez não tem limites como preconizou Einstein sem conhecer este grande cómico cosmos vermelho para além do pó de Marte, auferirá em publicidade 22,3 milhões pelo menos para provar a Oliveira quem sabe disto.
 
Para o ramalhete ficar completo, com Vieira a falar de magistrados como quem come tremoços, só falta dizer que a expertise de Moniz na televisão, usada como argumento para "vender os direitos tv a si próprio", de que nem Vale e Azevedo se lembrou e depois de o estádio passar para a SAD como quem não quer a coisa, só falta dizer que o Governo está contra o Benfica desvalorizando o interesse público dos jogos da bola!
 
A triste notícia revela-nos, porém, aumentando a crise que nos desatina e o mau-humor que nos desanima, que o presidente vai levar o rival, por sinal juiz, a tribunal, por este dizer que o benfas está pobre e alguns ricos. Por acaso, hoje na Bola que li num café - e há que tempos não pegava nesse papel -, Rangel não disse só isso de ricos e pobres. Disse que o seu "nome estava limpo como sócio e no âmbito da Justiça".
 
Ainda pensei que fossse incriminado por isso, mas o pó branco tira às pessoas a percepção correcta da realidade. Afinal, quem se mede nos meandros da Justiça também não se escandalizou quando um comunicado do FC Porto aludiu a "vergonha é ser condenado por roubo".
 
E o ladrão é ele?




21 outubro 2012

Mourinho agitado contra o mundo que está por Messi

Mourinho cai cada vez mais no ridículo, com uma argumentação contrária à que esgrimia na época passada. E, entre interrogações várias sobre as suas motivações, será que pretende comprovar o seu poder de influência para se considerar que "manipulou" votos à distância e uma potencial eleição de Cristiano Ronaldo será à sua custa?
Mourinho, para andar tão agitado, deve "prognosticar" que Messi será de novo eleito o FIFA Best Player of the Year, em 2012. Note-se: o "mais do mesmo" agora foi ao France Football. Que nem fez capa com ele, o que diz muito sobre o interesse da coisa ao género de Mourinho deixa-se ir (se Lache). Não por acaso, um interveniente como organizador em coautoria com a FIFA da eleição do Melhor do Mundo. Mourinho não dá ponto sem nó, resta saber que proveito ou alcance terá a sua campanha. Uma que nem é tanto para denegrir Messi, nem sequer para exaltar CR7, mas para provar que os dois são equiparados e, à maneira Calimero, perorar para que equilibrem as coisas e Messi não ganhe mais uma, enquanto Ronaldo fica só com uma, em 2008, ganha por... ausência de Messi (recorde-se, lesionado no último quarto da época).
Só pode, porque a campanha feroz de Mourinho não tem outra justificação.
Mourinho não respeitou o voto democrático - um jornalista, um voto, ainda que repartido com pontos por três concorrentes porque se entende achar o 2º e 3º melhores também, seja lá o que isso for na idiosincrasia de eleger o Melhor do Mundo - de pessoas de 53 países da Europa (Federações representadas na UEFA).

 
Mourinho pensa influenciar o voto de 202 países representados na FIFA - mais do que a ONU pode gabar-se - aqueles (seleccionadores de cada país) que já votaram, a esta data (*), para a eleição do Melhor do Mundo. Já deve ter soado a Mourinho que Messi vai ganhar, tal como tem sido natural nos últimos anos?
Mourinho, estranhamente, em 2010 não barafustou sequer por o holandês Sneijder nem sequer ter entrado na liça dos três melhores do Mundo, depois de ter sido campeão italiano, mais a Taça de Itália, e europeu no Inter, o que foi uma injustiça que Mourinho, treinador dessa equipa, não combateu, entretanto de saída de Milão para Madrid. E Sneijder foi líder da Holanda que só perdeu a final do Mundial para a Espanha de Iniesta, e Xavi e Messi, os três do Barcelona eleitos nesse ano no pódio da FIFA! Messi, quanto a mim injustamente, foi eleito, creio que até para surpresa dele, após a época do Barça dos 6 títulos, mas com Xavi e Iniesta também nessa equipa e eles sim com o título mundial da África do Sul que até foi garantido com um golo de Iniesta à Holanda de Sneijder.
Mourinho tem a ideia, legítima, mas porventura oportunista e interesseira, de achar Cristiano Ronaldo o Melhor do Mundo. Melhor, tinha, porque na verdade diz, e se calhar bem, que CR7 e Messi são do melhor que pode haver e acha que ou seriam os dois nº 1 ou deveriam alternar ano a ano: mas com que critério alternariam o estatuto que é só disso que se trata?... E é verdade. Depois, há gostos de cada um, eu gosto de Messi e creio que enquanto jogar como joga para mim será sempre o Melhor da actualidade.
Mourinho encaixou mal, inclusive, que um dos mais geniais jogadores da actualidade tenha sido eleito o melhor jogador na Europa. Iniesta foi eleito o Melhor do Europeu e, naturalmente, acabou a época eleito o melhor do continente para além do Europeu. Messi e CR7 acabaram, disseram, empatados.
Mourinho é brilhante, mas acaba a revelar-se patético. A corte de basbaques não o reconhece e rebaixa-se tanto quanto ele.
Mourinho defendia na época anterior que CR7 fizera 50 golos no campeonato espanhol e por isso, uma marca recorde para os di Stéfano desse mundo, devia ter um prémio em consonância. Entretanto, CR7 até decidira a Taça do Rei frente ao Barcelona com um golo no prolongamento. Mas se foi o único troféu colectivo do Real Madrid em 2010-2011, foi afinal o único que o Barça não ganhou - e nem entra aqui as razões, que eu vi em directo, de não ter ganho. O Barça venceu tudo, menos a Taça do Rei concedida pela magnânima arbitragem a la Madrid.
Messi, entretanto, voltou a ganhar a Supertaça de Espanha, ao Real Madrid, a Taça do Rei, eliminando pelo meio o Real Madrid, também de novo o Mundial de Clubes, que Mourinho despreza, e ainda a Supertaça da Europa (frente ao FC Porto) que Mourinho acha "pequena". Uma caterva de títulos colectivos, como Mourinho reclama pelo único que pode dispor agora...
Pior, Messi marcou não 50, mas 57 golos, superando de largo a marca recorde de Ronaldo e, pasme-se, a bagatela de 75 golos em toda a época que supera qualquer recorde individual num ano na História do Futebol. Messi, infelizmente, não jogou, por razões óbvias, o Europeu e, aí, não esteve em compita directa com CR7. Messi, entretanto, registou ainda o recorde absoluto de 5 golos (ao Bayer Leverkusen) que é o novo máximo num jogo da Champions. Parece pouco, até porque Mourinho já nem contrapõe que CR7 voltou a marcar uns 50 golos no campeonato mas que, pasme-se, o título de campeão de Espanha - nem importando a ajuda arbitral descomunal para o conseguir - é o bastião bastante para que o triunfo colectivo ajude a consagrar o mérito individual, inegável, de Cristiano Ronaldo na obtenção desse título. E, assim, na sua lógica pequenina, que é uma pequenina batata face ao argumentário precedente de 2011, Mourinho quer que CR7 seja eleito o Melhor do Mundo.
Mourinho, sabendo da influência de CR7 no título da época passada, mais do que a sua como técnico, não quer perder a boleia e procura estimular sempre o seu pupilo com vista à renovação do campeonato. É esse o pano de fundo, quando o Madrid corre já desesperado atrás do Barcelona a 8 pontos de distância, apesar de ter ganho ao Barça a Supertaça de Espanha com a mesma infelicidade do Barcelona com que este foi eliminado pelo Chelsea na Champions e uma infelicidade que o RM, por exemplo, não tem por onde pegar na eliminação com o Bayern na semifinal.
Agora imagine-se o que Mourinho diria se Messi fosse seu pupilo!
Mourinho, seguramente, teria muitos mais argumentos, títulos e recordes para esgrimir e não cair no ridículo de um argumento pífio que ele mesmo quis renegar um ano antes com o Barça triunfal.
Mourinho, afinal, terá mais ciúmes de Messi ou de não ter ido para Barcelona em vez de Guardiola?

ACTUALIZADO (22/10/2012, 11.50)
No sábado, por problemas na net, não pude ver o Depor-Barça. Queria ver os tugas nos galegos e os deuses de Barcelona. Só consegui ver o resultado ao intervalo. Nada de imagens. No sábado, ainda no seu telejornal TVI, a Judite deu-se ao luxo de comunicar o resultado do Madrid-Celta, como se fosse transcendental. E que o Madrid colocava-se a 5 pontos do Barça. À noite já havia imagens de Madrid e mais um penálti oferecido aos merengues, convertido por CR7 só para o ego tuga se encher com mais um golo. No domingo não ouvi nem vi nada de 3 golos de Messi e até 2 de Pizzi, o estrábico que dá com as redes e tem (cog)nome a iludir a origem portuguesa. Houve 4-5 e um jogo épico, por sinal também manchado por mais uma arbitragem à castelhana contra os catalães. Nada disso mereceu notícia em Portugal. E, contudo De recorde em recorde vai Messi. Mesmo que teimem em nos esconder a verdade, optando pelo populismo tuga que leva na enxurrada a credibilidade da Imprensa histérica à procura de algo histórico. Sim, é Messi que vai destronar Pelé como o melhor marcador de sempre num só ano. E Gerd Müller também, num só ano, depois de ter destronado o Bomber alemão com os tais 75 golos só numa época (2011-12) em jogos oficiais. Podem negar que o Mundo existe e a pantalha parva colorir-se de verde-rubro. Mas há coisas que ficam sempre de pernas para o ar. Depois, na Imprensa, não se queixem, recusem adaptar-se e insistam fazer do leitor/espectador parvo. Mais ignorante, parcial e até ignóbil tem sido o comportamento da classe jornalística, quase sem excepção e em todos os sectores de actividade, como digo no post abaixo, em Portugal. Não se admirem de isto chegar onde chegou. É só golos na própria baliza.

(*) - prova de que já votaram é de Camacho: seleccionador da China escolheu espanhóis e Iniesta em 1º. Seria curioso saber de Paulo Bento, até porque está impossibilitado de votar em Ronaldo. Vai ignorar Messi? Ou pôr também Iniesta à frente de Messi? Nã, PB iria contrariar o Mourinho que o ajudou a ir para a Selecção. Seria esperto dos basbaques da RTP perguntar-lhe esta noite, já que anunciaram a enésima entrevista - não, não vou ver, espero por alguma notícia no dia seguinte, mas aposto que não sai nada de novo, nem revelações nem perplexidades (?) - a um seleccionador medíocre mas que levam ao colo como tudo o que tresanda a Lisboa e amiguismo. Depois, quando sair o resultado da votação, a curiosidade vai recair em Carlos Queiroz para saber em que lugar colocará CR7... Os tugas não são exemplo para ninguém!

(ACT, 23/10, 0h10)
(?) - Ora, aqui está mais do mesmo.
"Fomos nós que nos metemos nesta situação e teremos de ser nós a sair dela. Estamos numa situação mais preocupante do que poderia ser", admitiu o selecionador nacional, em declarações à RTP Informação.
"Agora temos de trabalhar no que é possível até março, nas observações e nos jogos particulares, para tentar melhorar aquilo que não conseguimos pôr em prática nestes dois últimos encontros".
"Não dependemos só de nós para chegar em primeiro mas dependemos só de nós para fazer o que temos feito nos últimos anos"
Nada de demitir o seleccionador, este meteu-se nela e tem de sair dela. Nem que seja... em mais um play-off com a Bósnia. É assim mesmo. O camarada Amândio e o boss Merdaíl aplaudem de certeza e de pé, se aguentarem...

18 outubro 2012

Bandeira da Qualidade

Portugal está mal porque, em geral, em todas as actividades, transversalmente à sociedade, não há qualidade. Não há capacidade de previsão e de avaliação, falhando a decisão. Mais de um milhão de analfabetos e vários milhões anafados em literacia. Fala-se de 20% de pobres, mas não só pobres economicamente. Há uma pobreza de tudo e há muito. O 5 de Outubro, doravante dia de finados da República, será o mais actual e cruel testemunho da indigência a que chegou o empobrecimento de que se fala? Empobrecimento e ignorância é isto!


 
Informação padece cada vez mais disso. Mas a culpa não é dos leitores, os acusados do declínio da Imprensa em geral, por não comprarem jornais, mesmo consumindo informação. A rádio é de borla e a tv idem, apesar de a RTP custar 2,25 euros mensais (e 140ME em 2013 por essa via!!!) na conta da electricidade de cada fogo (salvo seja), leia-se casa, melhor contador... A RTP tem coisas boas, mas muitas muito más. Já não presta e não presta serviço que outros não fazem. Só se diferencia por viver do colo do Estado, da mama do contribuinte. Salvo uns marmelos, incluindo os das valquírias que gozem o seu delírio artístico e expõem os seios para chamarem atenção com o fito profissional, e umas coisas prà fotografia, como beijar um polícia ou atacar a Polícia já noite dentro para não se ver os "artistas" incendiários que se autoproclamam difusores da cidadania, ninguém quer a RTP para nada.
 
A Imprensa em geral caiu na qualidade de forma abrupta. É geral ou adapta-se e segue em frente? O NYT já tem edição em português (Brasil) e a Newsweek começará 2013 só em digital. Por cá, há anos que o online dos jornais é ridículo e nunca avançará nas novas plataformas. A qualidade caiu quando exactamente? E foi antes de cair nas vendas ou nas audiências? Ou a despachar pessoal? Vai por aí o chirivari por causa de uns quantos títulos em risco de sobrevivência. Já vários passaram por fases más, amanhã tocará a outros. O público, em geral, já não crê na credibilidade da Informação, pelo menos a sua independência. Jornais correia de transmissão de partidos e de clubes: intoxicação, subserviência, proteccionismo, demarcação de interesses e território. Coutadas. Dizem que são dos patrões, três ou quatro. O público, porém, conhece mal os patrões e não conhece as dores de parto nas Redacções. Lá dentro diz-se, por princípio, que o público não tem de saber dos problemas internos de jornais, rádios e televisões.
 
O público quer boa informação, mas dificilmente encontra qualidade na dita. Os patrões, como em muitas áreas de actividade, percebem pouco do negócio, melhor do "produto". Pensam produzir bem com menos pessoal, sendo que a Informação não sai em máquinas, embora cheguem amiúde pela net quando dantes chegava pelo telex, as agências noticiosas. Dantes, como hoje, mesmo as notícias de agência que chegavam iguais a todos careciam de tratamento, confirmação, depuração, edição, avaliação e enriquecimento. É como trabalhar uma matéria-prima e dar-lhe o melhor acabamento, pôr na montra e atrair a atenção do cliente.
 
Não adianta choradinho embrulhado em panegíricos por gente conhecida e de pontual boa vontade.. A coisa tá preta.. E como é tudo tão mau, vendido a patacos e mesmo assim envolto em secretismo para saldar contas antigas que serviram para comprar um Império de Comunicação que deu barraca, os títulos envolvidos nem uma linha deram de uma notícia que deve alarmar o País. Ou deveria, agora que o Sol se põe.. De resto, aumentando os economicamente pobres e os pobres de espírito para além da condição económica, com os papagaios e parolos de gravata que enxameiam as pantalhas e inundam o éter radiofónico não há hipóteses de sair da crise. Alguns da má informação aparecem para a má informação. Depois equiparam-se, mimetizam-se e, claro, dizem todos o mesmo. O nivelamento por baixo é geral. Ao invés, com a facilidade de obter informação que qualquer cidadão poderá trabalhar melhor do que numa Redacção, há gente que não só não precisa de receber a Informação porque já a tem, mas é capaz de perceber a transmissão de uma má Informação por profissionais.
 
Vamos tendo coisas patuscas, como a ala esquerdófila do Público a renegar a Direcção Editorial que mandou o Público ao charco e é tão de Esquerda quanto os actuais contestatários, uns e outros sob a mira do capitalista Belmiro farto de pagar défices de exploração inadmissíveis no resto da Sonae. Isto é desta semana, a prometer chamas.
 
Tivemos ontem dois exemplos. O líder de vendas em jornal expõem o problema da eventual independência escocesa no seio do Reino Unido com alguém com uma bandeira de Gales... Só mais tarde deram conta, puseram a bandeira certa como se a foto anterior (ao lado) não tivesse mais do que a bandeira para identificar o "país". Metem aquilo como se fossem coxas e mamas das "famosas" e títulos degradantes de faca e alguidar entre algumas coisas sérias.
 
Na RTP, onde claramente escrever livros não faz escritores e parece sobrar todo o tempo do mundo para actividade literária quando falta tempo para acompanhar a actualidade noticiosas, aquilo tornou-se uma fábrica de doutores. Aranjaram, já lá, sempre tempo para uma licenciatura. Eles estão por aí, alguns até são tratados por "sr(a) dr(a)". Um caso é de alguém que nem dicção tem para ler um texto, quanto mais estar na tv a ler títulos na "revista de Imprensa". Um horror.
 
José Rodrigues dos Santos, o Orelhas televisivo, supra-sumo dos jornalistas-escritores, deve andar em pulgas atrás da sua para entrevistar o Orelhas do Benfica. Vai daí, chama o concorrente às eleições do circo, Rui Rangel. O tema do dia seria este, o juiz escusar-se a julgar na Relação de Lisboa o caso de droga, armas, terrorismo social da cambada que se abriga em Telheiras e vive à sombra dos pavilhões auriculares da imensidão de cimento lá no Alto dos Moinhos. O pivot, director de Informação da RTP, desconheceu que desde o final da manhã não se falava de outra coisa na rádio (e tv) e aos costumes disse nada. JRS deve saber tanto de futebol como Rui Rangel dos 95 jogadores sob contrato na Luz, entre eles contratações sonantes que Rangel putativo candidato a presidente não quer, mas foi incapaz de citar, por exemplo, a do Olá, John!
 
Podia replicar-se milhares de exemplos de banalidade por vários títulos e estações televisivas. Fiquemos pela venialidade, até porque depois da falhada entrevista, em termos jornalísticos, a Rui Rangel, a RTP preocupou-se em passar algo sobre uma vedeta americana em Lisboa a passar... publicidade. Os telejornais estão cheios de vacuidade, fait-divers que duram, duram e prolongam a emissão de supostas notícias por mais de uma hora. Por aí se vê quanto ganham, à hora.
 
Poderíamos ir a fundo ao futebol, por cá avalia-se a "qualidade" não pelo jogo, mas pelo resultado e se este falhar pela "simpatia" para com um treinador, jogador ou até presidente. Isto, assim, dá para o torto. Em qualquer canal. Ou título. Doutor. Ou enfermo. Já sabemos que o FC Porto cimentou uma superioridade acima da média nacional, daí ganhar tanto e conseguindo ser razoável e saudavelmente gerido. Veja-se o ostracismo da Câmara, a repulsa invejosa pela maravilha da transformação das Antas ou o negativismo indiferente com que, em geral, os seus resultados, no futebol e nas contas financeiras, é falado na Informação caótica, imbecilmente parcial e de uma desfaçatez ignóbil. Os resultados do FC Porto advêm da qualidade mas esta nunca é sublimada. Uma bandeira, no futebol, amiúde alvo de acrimónia, ou mesmo lapidação sem os autores evitarem frases lapidares pensando ir dar ao mesmo...
 
Mas as caras da tv são conhecidas. Algumas até chegaram ao Dragão, mas nenhum portista sabe porquê e para quê. As velhinhas e pantalhistas militantes incapazes de saírem da portugalidade das coisas tugas conhecem a senhora da tv ou o senhor do telejornal, mas só de ver, não retiveram nada no ouvido.
 
Há excepções. José Gomes Ferreira, já aqui muito elogiado, está sempre na berra. Hoje é alvo de campanha no Facebook em exaltação da sua qualidade. Temas de economia só ouço com ele. Se vejo o Medina Carreira é por ele, não pela Judite que expõe sempre a sua pequenez e ignorância. Na política é só anões e silvas, tal como no futebol, deixadas às Anas Lourenços e Hugos Gilbertos a "condução dos conflitos". Ah, salvam-se mesmo os do cinema, porque o pessoal gosta de ouvir sem ver (filmes). 
 
Mesmo aí a qualidade nota-se. O resto arrota-se. Bom fds.

16 outubro 2012

Não digam "Adeus Brasil" pois todos sabem que o PB tem tarimba de 2º lugar...

A Selecção continua a não jogar puto, vá lá joga um charuto como o de Bruno Alves "bora lá prò monte" a permitir a Postiga resgatar o empatezito com a Irlanda do Norte. A Rússia já está a cinco pontos, mas é claro que para as cabecinhas tontas do próprio e à volta do seleccionador da treta a equipa tem muita posse e cria muitas oportunidades: só os britânicos iam fazendo três autogolos na 1ª parte...




 
Não vi conformismo, a não ser dos do costume que apostam no desenrascanço para um play-off da ordem. Aqueles que pediam a exoneração do seleccionador após um empate e uma derrota no apuramento anterior - e ambos ditados por frangos do guarda-redes que fora herói no Mundial anterior -, estão agora a glosar a capacidade de Portugal chegar bem ao play-off, quiçá outra vez com a Bósnia, enquanto passam por cima da péssima qualidade da estrutura de jogo (é mais para além da bola corrida) que permitiu aos do Ulster saírem a jogar à vontade no meio-campo - tal como sucedeu na Rússia, mas os eslavos são melhores e ganharem merecidamente na 6ª feira à equipa do dito "Melhor do Mundo".
 
Lá vamos com os andores do costume a acenderem velas ao bentinho abençoado.
 
Portugal, como sempre previ, vai jogar o apuramento com Israel. Vá lá que o 2º lugar está à vista... E, tal como há dois anos, não tenho dúvidas de que a qualificação para o Mundial estará próxima, porque a equipa dará mais. Não preciso é de fazer manifestações de pulgas para incomodar o visado. Este seria um momento bom para os grunhos da bola, que falam pouco de futebol e muito das suas preferências pessoais na feira de vaidades televisiva, se olharem ao espelho. O que veriam, porém?...
 
... agora imaginem, na próxima semana, uma equipa no 3º lugar da Champions a defrontar no duplo embate o 4º classificado. Por sinal, começa em Moscovo. Mas aí não jogam para o 2º lugar, apenas para pelo menos não ficar fora da repescagem. Há é pategos que não deram por ela...
 
Com os basbaques é assim.

A propósito de bimbos a acelerarem furiosamente na parvalheira e idioticie comuns:


 

13 outubro 2012

Porque é 13 de Outubro e isto é o que é «puder»

... dá-se o milagre de até o gatuno ter razão em queixar-se de o roubarem.
Também temos o caso de quem nos roubou zurrir sorrir enquanto continua, noutro poleiro, a lambuzar-se conduzir-se com a democracia bem guiada - que custa dinheiro, claro, maganos, ou pensais que há almoços de borla? Estes é que são os líderes do povo, não aqueles que clamam contra as PPP e querem taxas em cima delas mas aplaudiam mais PPP para TGV e NAL e PQP!...
O bruto do Caixão resolveu mesmo bem os principais lances do jogo em questão. A calimerice nacional-parola dá sempre aquele sentimento de pena (de que falei na véspera do Porto-Sporting e que se confirmou no day-after). Revendo as imagens, algum expert esperto mesmo da cabeça achou que o árbitro prejudicou os calimeros.
 
É tudo merda do mesmo balde onde o outro, de antiga telenovela em via provável de reposição, mexia a pensar que dali faria ouro. É isso e o Mourinho, com a colaborante calimerice nacional-parola, pedir a Bola de Ouro para o Ronaldo, como se o mundo da bola, literalmente um mundo imenso que a pequenez tuga não abarca, vivesse dos caprichos da Bola que é de chumbo.
 
Mais curioso ainda, voltando à vaca fria, é estar pendente um recurso do monstro que de momento impede a despromoção interna que esteve mais ou menos anunciada.
 
Para rematar, a ilustre arbitragem tuga já tem só 7 insígnias da FIFA na arbitragem. Desta vez conseguiram não promover um grunho como o bruto da Esteva, mesmo que Hugo Miguel mereça alguma coisita porque tem alguma coisa para a função.


09 outubro 2012

O calcanhar dos penáltis nas manobras das diversões e um vermelho Rojo de frango revisitado no galinheiro

Se alguma equipa deixou de ganhar dois jogos no campeonato 2012-13 por erros dos árbitros na apreciação de penáltis foi o FC Porto, em Barcelos e Vila do Conde. Agora, depois de um notável golo numa variante de calcanhar voador que nem Madjer desdenharia, ouve-se falar muito de dois penáltis para os portistas frente ao Sporting, que não decidiram o resultado e, em boa verdade, não podem ser discutidos, como não podiam ser discutidos os três penáltis do Académica-Benfica.


Como é óbvio, fala-se mais de lances que não foram inventados pelos árbitros, na razão inversa dos que não se falaram tanto quando o FC Porto se viu prejudicado com Gil Vicente e Rio Ave. Não se fala tanto porque, mais uma vez, não é só o critério das tv's, dos seus editorialistas e dos pivots que percebem de gravatas e fatos modernos mas não de penáltis e modelos de jogo. A patusca, mais uma, virada do resultado da série de treinadores em Alvalade merece ser revisitada e, como prometi, havia uma capa antiga a evocar como o Sá era bom...
 
A verdade é que se falou pouco de um dos mais criativos golos de sempre no nosso campeonato em que teimamos não ver como tem aspectos brilhantes. E, ainda em futebol, falou-se pouco não só da fraca qualidade, com tracção atrás e que já vem de trás com Sá Pinto e do jogo retranqueiro da época passada, mas especialmente da fraca qualidade do tal central Rojo por quem o Benfica passou o Verão apaixonado.
 
Rojo fez-se expulsar infantilmente e em poucos minutos. Batido duas vezes em velocidade, deu-se ao cúmulo de protestar as duas faltas, já nem digo os dois cartões amarelos. Mau jogador, péssimo exemplo, nenhum motivo para protegê-lo: é um barrete que de borla teria saído caro. Parece que andaram ao desafio a ver quem pegava neste traste.
 
Mas a arbitragem deu jeito ao Sporting. Virou a agulha da polémica troca de treinador. O problema é que os problemas não páram. E coisas caricatas acontecem.
 
Só falta saber se, com a saída do sonso beirão da PGR, a Judite vai voltar ao encalço da famosa armadilha a um árbitro. Há poucas semanas o Sporting jogou com o Marítimo mas não foi bom evocar a borrasca de há uns meses e de como são diferentes lá no clube dos viscondes. Em seis anos, o sonso beirão só leu o livro da Carolina - mais o livrinho vermelho a Mizé Tung igualmente caída em desgraça...
 
 
 
 
 
 
 
Esta da arbitragem, como diria o outro, dá sempre jeito. Desta vez, a saída em falso de Artur foi só um frango, não houve fora-de-jogo para lamentar. E a 2 de Março também foi um frango. Mas a arbitragem dá jeito até para pasquins panfletários.
 
 

08 outubro 2012

«Cafeteros» para não deixar dormir

Os colombianos é que estão a dar. Jackson voltou a maravilhar e James a marcar para recolocarem o FC Porto na liderança da Liga. O Sporting queixou-se da arbitragem, mais por mania impulsiva de calimero do que com razão de ser mas optando por desviar as atenções de um mau jogo e nenhuma oportunidade de golo. O FC Porto faz um jogo mais pau(t)sado, com pequenos triângulos atrás na zona de construção e jogo aberto em largura no campo do adversário. Se este joga aberto, como o PSG, a coisa sai bem em todo o campo. Se vem jogar com bloco baixo, linhas juntas, torna-se mais complicado agilizar a circulação da bola e com frequência perde-se algum tempo e amiúde a bola ante organização mais compacta e preenchida, como foi o caso do Sporting que chegou ao Dragão para não perder.
 
Contra estes tipos carrancudos, um toque de magia. Jackson já imitara Jardel, McCarthy, Lisandro e Falcao a marcar de bicicleta. Agora repete a proeza de Falcao, marcando de calcanhar. Uma nota artística de valor superior para uma equipa portista que entrou bem mas depois adormeceu e deixou-se embalar também pelo voluntarismo leonino. O jogo empastelou e nem a troca de Varela por Atsu animou, Lucho falhou um penálti no poste mas James foi mais feliz e "qualificou" o FC Porto desta vez para a liderança. Os "cafeteros" acabam por evitar a sonolência da equipa e do público, com jogadas decisivas que bem podiam ter construído a goleada que antevi tal como o Cincazero depois do golo de calcanhar de Falcao há dois anos.
 
Faz ainda falta uma circulação de bola mais intensa e consistente. O gene do jogo de toque do Barcelona é mais vincado sem que alguém o assuma. Mas ao menos a equipa portista, depois da barracada de Vila do Conde, apresenta solidez defensiva, algo que ao Barça falhou na recepção ao Real Madrid (2-2).
 
O Barça falhou a estocada de deixar o Madrid a 11 pontos mas também o seu jogo é mais lento na manobra e menos contundente na área de onde Messi foge cada vez mais. A construção, sempre elaborada, também permite contra-ataques e numa defesa remendada, agravada com mais uma lesão de Dani Alves, dois erros defensivos custaram o empate ao Madrid que voltou a jogar para o pontito com a complacência do árbitro a poupar expulsões a vários merengues.
 
Mas Sporting e Madrid estão a 8 pontos da liderança, com FC Porto e Barça bem de jogo ainda que menos exuberante. A explosão de Hulk falta no bicampeão português e a praga de lesões no menos recheado plantel catalão afecta a lubrificação do jogo ofensivo por excelência da melhor equipa do mundo.

05 outubro 2012

Só Pinto, que dá pena, de tudo e de todos

Como o pc de casa foi para arranjar, curtocircuitado ainda antes de Vila do Conde a prenunciar o FC Porto em tilt, não posso trazer aqui imagens de capas de Abril e Maio. Vocês sabem do que eu estou a falar... A Imprensa do regime é o que é e o culto das figuras gradas que por ali passam, porque raras são as nascidas lá, como rara é a riqueza nacional lá produzida, dá nisto cinco meses depois do Ricardo Coração de Leão, do treinador sagaz e motivador e das ajudas e inovações, taratata, que mais um ídolo colocado no altar como uma vaca da Índia lá sofre agora os "ataques da Imprensa", as "cabalas nas notícias" e "movimentações estranhas". Que ergue os bezerros de ouro derrete-os ao primeiro fogo numa qualquer curva do deserto. Vocês sabem do que eu estou a falar, até porque esse costuma(va) dizer que o futebol come os filhos que gera.
 
Não vi o Videoton e não digo que seja uma equipa desconhecida como ouvi na rádio, só para desprezar mas revelador da ignorância generalizada. Sei que o sentido de medida a ver as nossas equipas não como são e valem mas pela imagem melhor, de Abril e Maio (já sucedeu ao FC Porto pós-AVB e quem sofreu foi VP, não os jogadores apáticos no campo), que os apaniguados guardam mesmo que nas trazeiras da memória e debaixo do capacete cabeludo. Nem sou sportinguista para lembrar um 3-0 macambúzio com um Viking Stavanger norueguês em 1999, antes de entrar Inácio que de seguida sofreu 3-0 nas Antas e o empreendedor Roquette, aliçerçado na sua veia imobiliária sempre com a bola dominada, garantira que a melhor equipa não iria ganhar o campeonato. Porque passou a haver um sentimento de pena para com o Sporting a jejuar de títulos há 18 anos...
 
Tudo isto não me entusiasma nem põe em órbita, antes dá pena e a psicologia da pena no futebol tuga, movido pela ficcionária, fraccionária e facciosa Imprensa da bola indígena - também ela no seu plano inquinado e inclinado rumo à deletéria fase de sobrevivência após asneiras e ascensão de mediocridade na pasquinagem selvática de alcateias sem donos preocupados com o dinheiro que perdem a par do produto embrutecido em descrédito - levou o Sporting da cagueira de ganhar ao M. City à beira da final europeia e a miopia de "rapidamente voltaremos ao lugar que o Sporting merece no futebol português" até perder a Taça com estudantes...
 
Os instigadores do futebol pequenino de Abril e Maio, que acabou por dar no que deu até ao Jamor e ao 4º lugar com o Marítimo à perna, têm também o que merecem. Como sempre passando ao lado do essencial, desvalorizando o futebol e desprezando o crescimento do jogo per se. Logo na 1ª jornada, de resto, disse por aqui que sabia no que ia dar o Sporting após 0-0 confrangedor em Guimarães. Nunca pensei é que, de não só fortes, mas "extremamente fortes", a queda fosse tão abrupta. Mas deve deixar o FC Porto em alerta.
 
A psicologia da pena, disto tudo sem nexo e a cair de podre, com terramoto na capital do Império falido onde já só há trogloditas e xerifes de Nottingham para assaltar o povo em nome do tal Ricardo Coração de Leão tido como a combater na Terra Santa, vai provocar a união assanhada da Imprensa em volta e envolta pelo carisma do leão a ressuscitar e o sentimento de pena extensivo ao árbitro, seja ele qual for, para ajudar os coitadinhos a não perderem no Dragão e, provavelmente, como na média da liga tuga, a negar mais um penálti ao FC Porto.
 
Comem-nos vivos antes de irem para o crematório e depois entitulam aquilo de cemitério de treinadores. Domingos tinha obrigação de se precaver, se é que não teve amigos para melhores conselhos. Só Pinto converteu-se aos prazeres da capital e quis ser um deles, mas torna-se só mais um pinto degolado no teatro de sombras do reino do faz de conta.
 
As luzes da ribalta cegam qualquer um. Que o FC Porto veja isso à distância e não perdoe o momento, não tenha piedade católica e desfrute do domingo para dar a extrema unção. Quem se deve rir é Salvador em Braga. Na capital não há e até Jesus se queixa de extraterrestres...

04 outubro 2012

Com o foco na coisa a coisa tem outro brilho

Depois do desconchavo de Vila do Conde, era de esperar o foco concentrado sobre a Champions. E não era o APOEL, era outra sigla, PSG, que dizia ou apelava a mais respeito dos jogadores. Mais respeito por si mesmos, dando uma imagem consentânea do valor que todos apercebemos e significa o seu valor de mercado num mercado que o reconhece e não aceita fancaria quando se sabe haver ouro e até diamantes.
 
É evidente que, assim sim, o jogo sai de outra forma, a disponibilidade mental está apurada, o físico corresponde e o entusiasmo cresce com o andamento próprio das coisas bem feitas. Até um Bandido se torna um Artista e uma obra de arte pode perdurar e não ser roubada, nem sequer depreciada. Afinal, vai na linha da contabilidade das coisas boas que sabemos existirem e desesperamos quando não as deixam patentes mesmo em montra menor das redondezas e do campeonato onde deixam os brutos do Caixão ou da Esteva assumirem protagonismo.
 
O FC Porto também dá-nos alegrias, desta forma, coloca sobre si a aura de grande que justifica, reluz o seu valor de mercado que perdura e essa durabilidade e consistência fazem a diferença que há muito marca para os rivais.
 
Esperemos que prossiga no domingo e esta seja uma semana boa. Tal como o Barcelona.
 
Quando assim é, a crise passa ao lado. Como diria o outro, até nos distraímos das misérias da vida e dos aumentos de impostos mais um bocado, sem necessidade de criar artifícios e foguetório pífio que noutras paragens já chega a assembleias gerais.

03 outubro 2012

Desastre acabou com piada de oportunidade: Jesus queixou-se de um "extraterrestre"!

Enquanto este tipo de títulos bacocos podem ser replicados pela Imprensa do regime a poupar os cagarolas e caceteiros da Luz, não deixa de fazer sentido a assombração de um "extraterrestre" que Jesus viu algures. Podia deixar pistas, mas o modo ontológico de ver o epifenómeno clama por uma recuperação histórica que vai amassando o prestígio do "mestre da táctica".

No galinheiro, a Jesus já comeram as papas na cabeça nos últimos três anos três ex-treinadores adjuntos.

Tito Vilanova é só a cara nova a juntar a AVB e Vítor Pereira.
Nem quero evocar a forma destemida e olhos nos olhos, além de prejudicado por um penálti evidente que o árbiro não marcou com 0-1, do FC Porto na Supertaça do Mónaco.
Já agora, se me permitem, após a 1ª jornada e o celebrado empate em Glasgow disse então aqui:
"Nem imagino as manchetes se perderem só 2-0 com o Barça em casa. Aliás, quando há anos empataram 0-0 com o Barça em casa, podendo ter levado 10-0 sem desprimor, foi como se tivessem ganho o campeonato"

Já agora, outra pergunta de algibeira:

- qual 0-2 a Imprensa do regime vai enfatizar?

- com cara de enterro ou sem grande folclore minhoto?

02 outubro 2012

Melhores do mundo já conhecem também os maiores caceteiros

O Barça continua a dar-me alegrias e fez história ao marcar pela primeira vez na Luz onde a história regista que o Benfica nunca marcou em casa aos catalães, o que é um quebra-cabeças para a Imprensa do regime. Messi fez duas assistências para golos de Alexis e Fàbregas, mas escapou aos golpes trucidantes de um Jardel que se quis fazer de Pepe e atirar com o melhor jogador do mundo para o estaleiro.
 
A melhor equipa do mundo, porém, passou a conhecer os maiores caceteiros do globo que nem à base de porrada evitaram a humilhação de acabarem com 26% de posse de bola. Podiam ter sido 6 ou 8, mas em 2006 o Barça de Rijkaard teve 10 ocasiões de golo e fez 0-0.
 
A táctica do mestre foi perder por poucos e, sendo inevitável a derrota, arrumar com o máximo de jogadores catalães para o jogo de domingo com o Real Madrid.
 
As substituições foram de compêndio: Carlos Martins por Pisa, Pisa para evitar levar mais no lombo com 0-1 ao intervalo mas o caceteiro de Coimbra conseguiu ser mais violento do que o grunho brasileiro e não foi expulso; o craque da bola Caimar rendeu Enzo Perez, num assomo de fúria ofensiva do treinador para o seu génio nº 10 poder receber de Messi a camisola azul-grenã; Nolito entrou por Gaitinha, esse estrondoso jogador que toda a Europa ainda quer.
 
Não conseguiu o Benfica dizimar os calatães com lesões, mas o azar fez Puyol partir um braço a cair mal no chão e o árbitro expulsar com vermelho directo Busquets por um mimo a esse gentleman da bola que é Maxi Pereira, de novo sem ser expulso tal como não foi Matic doido por malhar em Messi; e Jardel que só no fim viu um amarelo por derrubar Messi lançado.
 
O palhaço do turco teve, afinal, a desfeita de ver o Braga ganhar no Galatsaray.
 
O Braga surpreende, o Barça só me dá alegrias. Uma intensa concentração no jogo, nada de facilitismos, um banho de bola vergonhoso, sempre a meter o pé e a cabeça, uma equipa focada no essencial que é segurar primeiro a vitória e descansar: o Benfica, segundo as estatísticas, correu muito mais por ter menos bola - só julgou ser possível ganhá-la a truncar o jogo com cacetada de criar bicho. Uma vergonha!
 
Os caceteiros são os mesmos de sempre.
 
E o famoso empate em Glasgow voltou a dar-lhes um jeitaço. Agora esperam que o Barça despache o Celtic mas o apuramento para a Liga Europa vai ser jogado com o Spartak de Moscovo. É a outra surpresa da noite, embora o Celtic tenha ganho bem em Moscovo por ter de volta vários titulares que não puderam jogar com os caceteiros da Luz - ou foi poupança de Neil Lennon para poder ganhar fora?...