31 janeiro 2013

Árbitros estrangeiros também já se pede para Madrid...

 
Não há dúvida que um Wolfagang Stark faz falta para expulsar caceteiros, lá como cá.
 
A violência dos jogadores do Real Madrid, nunca punida pelos árbitros espanhóis, é uma constante frente ao Barcelona. Não se vê noutros jogos esse crispar do jogo e o encher de porrada os jogadores contrários, sempre com Xabi Alonso e Arbeloa como protagonistas, este último já perdeu a titularidade mas para este jogo sujo que Mourinho incrementa é crucial e por isso o tosco lateral-direito joga sempre e sempre da mesma forma e com o mesmo sentido.
 
Também por isso cada Madrid-Barça me faz lembrar o Benfica-Porto: nenhum árbitro internacional permitiria que Matic e Maxi Pereira acabassem o clássico de cá.
 
É uma vergonha, mas nem sempre se cala tudo. Alguns vão abrindo os olhos e não toleram mais este jogo caceteiro dirigido cirurgicamente a certos adversários.

Ver um Benfica-Porto num Madrid-Barça

Normalmente é como fico sintonizado. Nunca compreendi como portistas podem gostar do Real Madrid. E muitos não sabem o que é o melhor futebol. do mundo quando uma capa destas fala em geral mas uma equipa foi claramente melhor do que a outra embora esta apareça na capa. Os medrosos acham-se o máximo, os que saem por cima pensam sempre como é possível não vencer um jogo assim..
 
 
 
 
 
 
 





Eu não disse?...

"Foram 5 ao Gil Vicente mas só igualou os 5 ao Marítimo. Perdeu-se a oportunidade de obter a maior goleada do campeonato e uma daquelas de dois algarismos como antigamente. Está a faltar isso para animar mais os jogos e atrair mais gente ao estádio, onde o antes e o intervalo dos jogos são uma pasmaceira de falta de animação, jeito e até vontade de tornar aquele lindo estádio mais do que um monumento convidativo à contemplação, inconfessável, do belo. A equipa assumiu a postura calma, e o jogo metódico, à Barcelona salvo as devidas (des)proporções, do treinador que tem razões para estar satisfeito. Mas, por exemplo, Robson diria que não se pode desperdiçar tanto e não deixar para mais tarde o que se pode fazer cedo, chamando mais gente para ver mais golos", aí em baixo, no rescaldo do ´´ultimo Cincazero.

30 janeiro 2013

É impressão minha ou o Barça está a perder qualidades

Outra vitória adiada em Madrid e novo banho de bola sem concretizar as claras ocasiões de golo para sofrer um "tonto" de um estreante. A coisa acabava na 1ª parte (Xavi na trave e com remate defendido sobre a linha), assim continua na 2ª mão. As baixas dos merengues não afectaram nada: jogam assim fechados mesmo com 11 Zidanes ou Ronaldos. Depois é rezar para não sofrer e tentar enganar a sorte abusando dela.

Os jornais de Madrid titulam como os de Lisboa quando o Benfica escapa de perder com o Porto na Luz. Alguém parou o Barça: safar um golo na linha e sacar o empate inesperado (Varane). Butragueño resume tudo em destaque: o madridismo sai contente. Até poupados nas expulsões, porque Arbeloa e Xabi Alonso batem em tudo o que mexe. Pepe estará no Camp Nou e já dá para transpirar...

Antes de o Porto ir a Guimarães...

 
... na retina, como dizia o outro, ficou o cheiro bafiento de um penálti perdoado ao Sporting mas a Imprensa do regime não gritou "ROUBO" ou "XISTREMA", quiçá um "ALVALADE EM FÚRIA" contra o árbitro. Só O Jogo meteu na capa a declaração do treinador do Vitória sobre o lance que também passou ao lado das análises positivas dos blogues leoninos porque nestas coisas no pasa nada...
 

Isto porque estou curioso sobre o Roubarte Gomes que pode ser escolhido para sábado... É que não estou a ver muitas hipóteses... E a 1ª jornada do Porto no Minho já lá vai, meia volta completa...

Entretanto, para o jogo da Taça em Paços de Ferreira, as arbitragens encomendadas do eixo Lisboa-Setúbal marcaram o Cospe Machado, aquele que assinalou dois penáltis para o Benfica na taça da treta e no mais anedótico deles, sobre Cardoso que fez o bloqueio da ordem antes de se atirar para o chão, conseguindo evitar a derrota no último minuto. Tudo bons rapazes....

29 janeiro 2013

Será campeão por pontos mas pode ir marcando mais golos, s.f.f.

Esta não é uma questão, pontos ou golos, muito menos uma disputa, por dúvidas acerca de regulamentos tão mal congeminados no futebol tuga e que são o espelho, normalmente, de manobras espúrias dos bastidores e, cíclica e fatalmente, da fraca qualidade da sua nata "mata" dirigente. O pateta regulamento da taça da treta devia fazer os responsáveis do futebol corar de vergonha, mas mesmo não sendo o autor dos mesmos o 1º signatário podia devia ter um mínimo de decoro e olhar primeiro para a merda que tem entre portas onde, como no pior tasco, acolhe toda a clientela que gosta que o ambiente seja assim sadio bafiento e irrespirável na Liga. Além de mal escrito, nem é um caso de Aborto Ortográfico, assim a modos de um Pífio Dourado que só os Bostas da Liga ainda acedem comentar. Faz-me lembrar como até os talibãs tratam mal a sua erudição por milénios mantida. Creio que ninguém olhou para o problema de fundo que fere de morte moral esse regulamento idiota que, conseguindo a proeza de cortar as pernas a jogadores e criar sanções ridículas com a desfaçatez natural dos pacóvios, conspurca a competição com que se justificou a redução de clubes na I Liha em nome de uma competitividade que, como outros, o Gil Vicente voltou a provar não existir. E eu não deixo de apontar o dedo a todos os clubes pela feitura dos regulamentos, como diz o presidente da Liga, a começar pelo FC Porto que os subscreve e não cuida de evitar armadilhas em casa minada onde só anjinhos caem...

 
Eu acho que o FC Porto será campeão com alguma folga e, nesse sentido, com mais pontos, antes da última jornada. Aliás, suspeito, e suspiro, que a equipa acredita mais nisso ainda. Esta jornada levou o bicampeão de novo ao 1º lugar, por maior diferença de golos do que o Benfica que, apesar de alguns pategos habituais o negarem, não mereceu vencer em Braga, teve de novo o árbitro, sadino, a seu favor e teve menos futebol do que os arsenalistas a quem faltou a contundência e um "9" de jeito que Éder não é, apenas serve para a encomenda mas não passa disso.
 
Pode ser apenas uma ideia a carecer de confirmação, mas senti o Benfica desgastado apesar de ter um plantel numeroso e valioso, em particular a sua linha avançada. Vi sinais de fadiga, de falta de intensidade, de contentar-se a repelir o adversário aceitando o seu assédio. Até final do mês deve ser interessante ver como aquilo vai abaixo outra vez e isto não é wishful thinking, apenas algo mais do que um feeling e claramente visto só negado pelos ululantes do efe-erre-á.
 
Mas, pelo sim pelo não, era bom que o FC Porto aproveitasse mais o imenso futebol que leva ondas sucessivas à baliza contrária. Não são vagas alterosas como as da Nazaré, ou as que dizem dos "extreminadores implacáveis". Mas são muitas, perigosas, repetidas, quase cansativas de ver, também pelo desperdício irritante de tanta bola mal jogada nas imediações da área. Ah, falo de barriga cheia mas não deixo de enxergar o óbvio, palpável e criticável.
 


 
Foram 5 ao Gil Vicente mas só igualou os 5 ao Marítimo. Perdeu-se a oportunidade de obter a maior goleada do campeonato e uma daquelas de dois algarismos como antigamente. Está a faltar isso para animar mais os jogos e atrair mais gente ao estádio, onde o antes e o intervalo dos jogos são uma pasmaceira de falta de animação, jeito e até vontade de tornar aquele lindo estádio mais do que um monumento convidativo à contemplação, inconfessável, do belo. A equipa assumiu a postura calma, e o jogo metódico, à Barcelona salvo as devidas (des)proporções, do treinador que tem razões para estar satisfeito. Mas, por exemplo, Robson diria que não se pode desperdiçar tanto e não deixar para mais tarde o que se pode fazer cedo, chamando mais gente para ver mais golos. E algum entusiasmo só é compreensível pela autoria do seu primeiro golo no campeonato, a replicar um da Taça em Vizela.
 
Cedo ficou resolvido o jogo, ante um medíocre Gil Vicente que só por Palermices de Paixão ou Golpadas de Gomes consegue ganhar (como há um ano, a única derrota na Liga em quase 100 jogos) ou empatar (como na 1ª jornada com o árbitro do costume) com o FC Porto. O g.r. gilista evitou outros tantos, mas a equipa portista passou a jogar quase a passo após o 2-0 (12'), mantendo um ritmo pastoso contra outra equipa que nem com 3-0 saiu do bloco baixo (depois do Caceteiro Claúdio expulsado muito mais baixo) que tem sido uma constante desde que o Marítimo, o último a levar 5, quis ter ousadia de jogar no campo todo.
 
Só mesmo no fim Jackson fez o gosto ao pé, e vão 15, depois de arrastar defesas para os seus colegas entrarem a matar pelo meio da área, vide 1-0 (Danilo) e 4-0 (Varela) e podia ter chegado ao início da 2ª volta com média de 1 golo por jogo. O colombiano quis marcar um golão de primeira, a rodar sobre si mesmo e com um remate precipitado. O FC Porto tem de saber maximizar o pânico dos contrários e a tendência suicida de se encostarem, quais bonecos de tiro ao alvo, na sua área. Mesmo com Hugo Vieira de regresso, com uma estranha mania de "fitas" e quedas teatrais depois do fracasso em Espanha, o Gil foi tudo atrás e o "desconhecido" à frente, enfim é isto que se tem visto chegar ao Dragão para não fazer história.
 
Áo fim e ao cabo, apesar de ter o melhor avançado mas não a globalidade dos melhores atacantes que são do Benfica, o FC Porto também ainda não tem o melhor ataque porque a equipa (ainda?) não joga para isso, apenas para vencer. E está muito ciente do que necessita, nem sequer (por Liedson) vai mudar processos, ritmo e intenções, não sei onde, conhecendo e percebendo Vítor Pereira, o Mário Faria foi buscar a ideia do 4x4x2...

27 janeiro 2013

Esqueceram o Farias... e a Europa

Melhor do que há um ano, porque chegam mais cedo e podem ambientar-se de forma mais serena num calendário de momento menos intenso, os reforços "de Inverno" do FC Porto merecem uma leitura cuidado e extensiva. Izmaylov, agora com y, até já começou a marcar. Liedson não tardará em fazê-lo. Mas não quer dizer que não subsistam dúvidas sobre ambos, além de verificar-se que, tal como há um ano, o FC Porto está menos ambicioso na Europa e mais ciente do necessário para conservar o título. O objectivo é o Tri; a sedução pelo progresso na Champions, que parece ao alcance, já é mais abandonado. Liedson tem um motivo mais. O Málaga é que tem-se confirmado como grande equipa.
 
Para quem há uns anos tinha avançados em abundância, não há dúvida de que o FC Porto está em carência. Falta de visão percebeu-se quando alguém viu em Kléber alguma coisa de útil e produtivo, rapidamente desmentido na realidade. Até ficarmos sem Falcao, sobrando Hulk para a despesa essencial, foi um ápice. Lembram-se de Janko há um ano? Não dava, era limitadíssimo e, além de vetado na Europa onde jogara antes pelo AZ, significou isso mesmo, desistir da Europa. Ajudou, pontualmente, a ganhar o campeonato: o objectivo. Lucho acabou por confirmar a sua classe, apesar das dúvidas sobre a sua condição física que não faziam, como não fazem, perigar a consistência do seu jogo cerebral.

Por falar em abundância e quando o FC Porto atacava cirurgicamente o mercado nacional, se não o viram por cá puderam ver menos lá fora a consistência deste escurinho que nos dava água pela barba. Aliás, como disse na altura, tenho pena que o FC Porto não olhasse para este moço que vai voltar a dar-nos água pela barba na 2ª feira.
 
De igual forma que Lucho, Izmaylov e Liedson são dos que não desaprendem de jogar, trazem o ADN de bons jogadores consigo, mesmo que a resposta física não seja a dos seus tempos áureos, compreensivelmente. A vantagem de ambos é que, não obstante as dúvidas que fatalmente se produziram quanto à sua capacidade física, conhecem o nosso campeonato, estão ambientados e isso é importante tal como importante é garantir o objectivo da época: o Tri. Lembre-se que Janko nem fazia ideia o que isto era (aquela confissão de desgaste até às últimas na Luz...), mas também Kléber não faz ideia o que é o FC Porto, como os responsáveis portistas avaliaram muito mal as qualidades do brasileiro.
 
Liedson faz lembrar Janko: sendo melhor jogador, a mim cada vez mais me parece que manca e ao austríaco pus-lhe cedo o apelido de Manco. Liedson já perdeu a mobilidade que o fazia circular fora da área, virtude que Janko não tinha. Mas Liedson vem apenas como alternativa a Jackson, nunca para jogarem juntos a não ser quando os Moreirense, Académica, Beira-Mar, Nacional e Setúbal se apresentam fechados no Dragão mesmo quando a perder... E vem aí mais do mesmo na 2ª feira com o Gil Vicente.
 
De resto, Liedson não gosta de 4x3x3, disse-o, e via-se, quando alguém em Alvalade pensou mudar o regular 4x4x2 em que ele reinava. Logo, o sistema do FC Porto não se vai alterar, Liedson entrará em urgência, podendo ser decisivo dentro da área. Faz-me lembrar Farias, mas esse tempo de abundância de avançados no FC Porto parece que foi há mil anos, com o argentino estóico no banco e perspicaz a finalizar ajudando a desbloquear muitas defesas cerradas mas também quando tínhamos gente nos flancos do calibre de Quaresma e Hulk, mais o Tarik e até o Lisandro. Um maná.  Quanto ao Farías, Vítor Pereira vir dizer que precisavamos de alguém como Liedson leva-me de volta, precisamente, a Farias.
 
A aposta concreta em jogadores que conhecem o campeonato só reforça a convicção de o FC Porto apostar no Tri. A Europa pode dar um bónus se passarmos o Málaga, mas não parece que estes reforços sustentem essa ambição. É mais a pensar nessa possibilidade, é verdade, que os reforços surgem e apenas por coincidência do Sporting, dois dos seus melhores jogadores dos últimos anos que o FC Porto resgata do imenso buraco onde se meteram e de onde Liedson saiu a tempo para esparsamente brilhar de volta ao Corinthians mas arrastando-se, ao que dizem, nos últimos tempos pelo Flamengo. Só que o Málaga parece ter argumentos que o seu nome menos sonante não indiciaria.
 
É nestas medidas, de ambição quanto a objectivos da época reduzidos ao Tri, de prudência para salvaguardar as vicissitudes de calendário mais exigente em Fevereiro/Março, também de contenção financeira pelo acesso a dois ex-bons jogadores que nunca atingirão o nível alto que já tiveram mas sairam baratos, que devemos compreender a chegada de Izmaylov e Liedson. O russo pode ainda dar o que a equipa, sem flanqueadores, vem perdendo em soluções ofensivas. O brasileiro pode ser Levezinho mas engrossará o peso na área em circunstâncias de ataque mais afunilado. Um extremo e um homem de área que faziam falta mas que cumprem apenas funções de substituição e não de efectivo ingresso de caras como titulares, embora o russo tenha mais hipóteses face à falta de alternativas e a lesão de James cuja ausência se tem notado.
 
Nos prós e contras, o FC Porto saiu mais reforçado, porque as limitações eram evidentes mesmo sem descolar do Benfica. Não chegam em cima do fecho do mercado como estupidamente permitiram há um ano e, até, já conhecem Portugal. A veterania, nestas circunstâncias, é um posto, Izmaylov e Liedson não desaprenderam. Mas a Europa continua longe: não temos jogadores velozes, à excepção de Atsu, para dar corda a um jogo essencialmente mais de transições rápidas na frente. Hulk fazia a diferença e agora esta é zero. O tal Hugo Vieira, de volta ao Gil Vicente, era uma boa alternativa e português.
 
Mas com a abundância do passado que nos dava o luxo de ter Farias no banco, mesmo que fosse um jogador insuficiente para a Europa como Liedson me parece de momento ser, este contraste com a penúria do presente é sintomático do estado debilitado, de finanças e ambições, que o FC Porto enfrenta. Soluções de recurso, vistas pelo lado do que confere a sua experiência mais pelo rendimento em activo a valorizar no futuro, devem chegar para o Tri. Quiçá até a taça da treta, mas alguém irresponsável apesar de bem pago deitou fora uma qualificação perante o silêncio da guarda pretoriana.
O FC Porto, agora, olhou a tempo, e de forma cirúrgica mesmo que menos virada para a valorização de activos como era prática, para a premência interna. Porque quanto a isto tenho muitas dúvidas. E num jogador que, além de defesas, comeu também muitas palavras a falar entaramelado, dizer que sonhava jogar no Porto é bom para quem se despediu de Alvalade garantindo que em Portugal só jogaria no Sporting. Noutras circunstâncias, estaria mesmo a ver um pasquim da capital gozar com o jogador publicando as declarações dele noutros tempos.
 
O facto de virem do Sporting é menos significativo. Sê-lo-á mais se ambos vingarem mesmo já a passarem o prazo de validade. Significaria que até em condições extremas é melhor ser duque no Dragão do que rei em Alvalade. Moutinho percebeu-o mais cedo, recuperando nobilidade na sua mobilidade e o seu caso é diferente por ter sido aposta de elevado investimento, também movido pela força do jogador em procurar ganhar algo e ser mesmo alguém no futebol em vez da indiferença e obscurantismo para que cairia em Alvalade, como caiu Izmaylov. A Imprensa lisbonense apontar o factor-leão ao investimento do Dragão é meramente simbólico. Em tempos, com jogadores ainda na sua plenitude, o FC Porto tirava gente de Alvalade do calibre de Inácio, Eurico, Futre, mesmo Sousa e Pacheco que se haviam mudado para lá até perceberem como regrediam na carreira. Nestes casos todos, como nos actuais, a influência da inteligentsia lisbonense não chega para amedrontar gente menos sensível à mudança de ares por uma suposta perda de raízes, como sucedeu a Dito e Rui Águas também nos anos 80.
 
Apostando também na redenção que ambos queiram para as suas carreiras, o FC Porto parece apostar no ADN competitivo que não deve ter, tal como o saber jogar, desertado dos dois. E aí, mesmo que reforçando a frente das competições domésticas, o FC Porto também esteve melhor, antecipando tempos de entrada em jogo, do que há um ano. Pena é subestimar a Europa, talvez para não perigar o campeonato.

Fora de hipótese, por outro lado, está Liedson voltar à Selecção. Não só Paulo Bento deixou de contar com ele no início como o facto de terem azedado as relações com o FC Porto e o seleccionador inviabilizam que uma chamada eventual pudesse conotar-se com... favorecimento e/ou compadrio e influência pintista na selecção do Bentoinha.

Para acabar com a vistoria de Janeiro ao plantel, tem-se falado pouco, e ele treinador à parte, de Fucile, de volta de empréstimo ao Santos. O melhor Fucile poderia voltar a ser defesa-direito para que Danilo não se esforçasse tanto a querer ser médio-direito como bem escreveu o Jorge. Danilo chega ao ataque cansado, é a única explicação que tenho para fazer cruzamentos tão maus, porque maus passes já ele faz a subir da defesa para o meio-campo. Nunca gostei de jogadores que jogam com o pé sempre de lado para a bola, chamo-lhe estilo padeiro, com tendência para, precisamente, só mandar a bola para o lado e nunca para a frente. Continua a não me agradar. A médio será de aproveitar, se Fucile entrar.

26 janeiro 2013

Da relatividade das patadas e a coerência a andar de Mota

Por falar em arbitragem, o Bruno Esteves, da escola de Setúbal que não expulsou o Pisa-Pisa em P. Ferreira, vai estar em Braga. Não há dúvidas que as coisas ainda não vão mudar... Melhor: vão dois asistententes que ninguém conhece. Até vai doer, digo eu... Jogam 1º e 3º e... não há internacionais. Não admitem que, à semelhança da época passada. digam que não falam de arbitragens e até as elogiam. Pudera! O vi-te ó Pereira está refém de quê? Assusta-se com o Rui Prantos? O dejectio Queirós? O macaco do Uganda que tem ISP na internet? O Octávio manco Lopes que fala dos mancomunados da FPF?
Creio não ser bom sinal que o tónico das discussões de arbitragem se situe, por estes tempos, na área disciplinar e na permissividade ou intransigência dos árbitros no tocante a julgar entradas duras, ou até violentas, e a adequada sanção, raramente correspondente à acção castradora de uma jogada seja a meio-campo ou junto a uma baliza, mesmo que antes da área.

 
Se repararem, discutiram-se este ano pouco os penáltis. Não repararam, prontos, mas é verdade, a percepção condiz com a realidade. Não tenho números, mas fico sempre com uma muito razoável ideia da existência de casos nas áreas, sejam golos em fora-de-jogo ou penáltis mal assinalados. Há, ainda, muitos penáltis por assinalar. Há mesmo. Mas os que são marcados raramente sofrem contestação. É um bom sinal.
 
Quanto aos fora-de-jogo, um que foi tão comentado na época passada, concretamente a 2 de Março de 2012, basta lembrar a forma assassina - como são este tipo de lances que diz tanto da falta de preparação do auxiliar como da sua notória isenção e honestidade em falta - como em poucos minutos o FC Porto foi prejudicado na Luz, qualquer deles com possível golo à vista com Defour, Alex Sandro e Varela praticamente isolados ante Artur. Tudo em menos de 20 minutos.
 
É uma pena que o responsável da arbitragem não responda por isto, nem abra a boca sequer ao avolumar de situações de repugnante parcialidade como é o caso constante de António Godinho, outro Ferrari de Setúbal. É uma pena que Pedro Proença peça que os técnicos beneficiados por arbitragens não falem nesses casos, mas que o seu dirigente máximo também não aborde as aberrações permanentes das tais situações de faltas mal ajuizadas e sanções disciplinares por aplicar de que se queixa, justamente, e parece ser o único treinador a fazê-lo, como acabou de fazer Vítor Pereira, o treinador portista.
 
Após o Setúbal-Porto, José Mota queixa-se de severidade do árbitro e de como o resultado pode ter sido, teoricamente, falseado por os sadinos acabarem com 9. Mas estava 1-0 e se as faltas são para marcar, os cartões não têm de ficar no bolso. Mota sabe que estava 1-0 e que o jogo caminhava para o fim com o Setúbal sempre longe da baliza de Helton, aproveitando ele para tirar Meyong como confirmação de que, mesmo a perder, ao Setúbal importava perder por poucos e, com magro resultado, poder dizer isto e o seu contário, quiçá discutir o penálti que replicou praticamente, embora com dois abalroadores em vez de um, aquele do Porto-Setúbal da taça da treta há dias no Dragão.
 
A fazer um balanço da 1ª volta, incidindo nas acções disciplinares dos árbitros, Mota poderia lembrar que aos 7 minutos frente ao Benfica já tinha ficado, e bem, sem Amoreirinha, numa entrada para vermelho directo. O árbitro foi Jorge Sousa mas a expulsão é inatacável. Ainda estava 0-0, o Vitória até viria a sofrer o 0-1 em fora-de-jogo (Rodrigo) e, apesar dos 83 minutos sobrantes no jogo, Mota não veio a público dizer que estava 0-0 e 11 contra 11 pelo que a expulsão determinou o 0-5 final.
 
Aos tugas parolos é difícil fazer contas, perceber o estado do País resgatado e o responsável pela chegada ao abismo. Do mesmo modo, pode comparar-se jogar com 10 83 minutos e passar de 0-0 para 0-5 com o Benfica e com 9 durante escassos minutos passar de 0-1 a 0-3, mas Mota acha mais grave esta última situação e é digno de menção, e flash televisivo, uma tirada contra os árbitros.
 
A severidade dos árbitros para com as entradas duras e até violentas, que se aplaudia no início da época, deu lugar a permissividade mas selectiva de tal modo que só o Benfica sai impune, como apontou Vítor Pereira, o treinador do FC Porto.
 
O Ví-te ó Pereira, dos árbitros, está calado que nem um rato. Ainda bem que Proença faz cumprir as Leis do Jogo e confirma o estatuto de melhor do mundo na função. Mesmo que em Setúbal não tenham percebido a diferença. Ou a memória se esgote rapidamente. Ou porque dá sempre jeito fazer barulho mesmo sem ter-se razão.

25 janeiro 2013

Taça da treta e amadorismo

A confirmar-se o que tem sido noticiado ao início da tarde, o FC Porto perde na secretaria o acesso às semifinais da taça da treta. Mesmo que apenas superficialmente, verificados os factos, os regulamentos determinam pena de derrota. Excessivo ou não é algo que muitos quererão discutir a seguir, mas torna-se ridículo que tal determine uma derrota. Porém, os clubes ratificam os regulamentos e o FC Porto, que gosta de aparecer de vez em quando na sede da Liga, mesmo podendo verificá-los no Dragão, faz parte dos ridículos que se expõem a sanções anedóticas.

Cabe esclarecer, pelo que se lê e ouve, que três jogadores portistas terminaram um jogo com a Naval pela equipa B, na II Liga, pelas 17.45h e menos de 72 horas, como impõe a proibição no regulamento, estavam presentes na taça da treta frente ao V. Setúbal num jogo iniciado às 17.30. Temos 15 minutos que fazem toda a diferença, embora pudesse não ter feito se este jogo tivesse, como outros, começado mais tarde, pelas 18 ou 21 horas, mas os direitos televisivos têm destas imposições também e há que saber conjugar tudo isto, para isso existem directores supostos conhecedores dos regulamentos. Logo, o FC Porto perde o jogo com os sadinos que, assim, pode avançar para a semifinal com o Rio Ave. Bom proveito e boa sorte.

Isto vale o que vale e o que vale é o que demonstro a seguir. Porque já se desrespeitaram 72 horas entre jogos como intervalo para "poupar" jogadores, no campeonato principal e outras provas como na UEFA; já se desrespeitaram regulamentos no tocante a deslocações de equipas ao estrangeiro e protecção de jogarem mais tarde no regresso a casa, eventualmente e normalmente por causa de jogos televisionados e os horários convenientes. Mas este processo não é novo, nem é inédito em Portugal. O Real Madrid, com Valdano a treinador, uma vez utilizou 4 jogadores em simultâneo no campeonato espanhol quando o limite, ao mesmo tempo, era de 3 em campo.
 
Pois seja. O que vem confirmar como esta taça da treta não tem emenda, é afundada em regulamentos sempre pouco claros e em norma modificados todos os anos. Uma competição sem apelativo algum a não ser "puxar" pelos jogadores jovens e de preferência portugueses garantidos em cada onze. Muito bem, até acumulando com o ressurgimento das equipas B.
 
Pois é entre a utilização de jogadores nas equipas B ora retomadas e os compromissos da taça da treta, que até podem ser "manipulados" pelos horários ditados pelas transmissões televisivas, que fica o ridículo da questão. Não que não se deva cumprir regulamentos, mas que se inviabilize, mesmo que por minutos, como parece ser o caso, a participação de jogadores entre dois jogos nestas competições e se anule a presença de uma equipa qualificada em campo, sem martirizar ou escravizar os seus jogadores, é prova da indecência moral, repito MORAL. Mas ratificada pelos clubes em plenário. Essa é que é essa.
 
Não há limites para o ridículo da taça da treta que, somado ao novo advento das equipas B, curiosamente acaba a castrar a participação desportiva dos jogadores que a II Liga e a taça da treta eram supostas proteger.
 
Mas este amadorismo atroz, de resto verificado em muitos regulamentos aprovados, depois revogados e pelo meio com tantas questiúnculas e poucos esclarecimentos e transparência, irregularidades que prejudicam marcas e afastam patrocínios (como já sucedeu), não pode ser desculpado pelo amontoar de profissionais nos clubes, neste caso o FC Porto que não cuidou de verifricar estar a cumprir os regulamentos.
 
Cada qual tire as suas ilacções, o clube até pode desistir de vez da taça que enjeita e mesmo retirar a equipa B como fez com o basquetebol. Mas de amadorismo também não escapa, tal como o amadorismo da Liga e o permanente refazer de regulamentos como em nenhuma parte do futebol civilizado e desenvolvido sucede.
 
Como ninguém olha para isto na perspectiva estruturante, chegamos ao tal ridículo que cobre todos de vergonha. Ou devia cobrir. Mas para o ano há mais. A taça da treta, tal como a alcunhei, continua a derramar o seu prestígio sem valor. Os profissionais do futebol, fora das quatro linhas, também dão conta do valor que têm. Uma e outra coisa, contudo, não são de agora.

nota: escrevi isto rapidamente, em cima da hora e verificados os pressupostos facilmente identificáveis da notícia. Já se descobriu que o Benfica teve o mesmo problema em utilização de jogadores. Ah, mas jogaram sempre na equipa principal entre o campeonato e a taça da treta. Ok, o Benfrica não está abrangido e não pretendo mais do que vincar o meu ponto, só meu mas que podem COPIAR À VONTADE: é sumamente ridículo, tão cristalinamente como a aplicação correcta dos regulamentos, que a penalização envolva jogadores da equipa B. NÃO HÁ VERGONHA do que isto significa, como enunciei acima?

24 janeiro 2013

O Matic do Málaga chama-se Iturra

O Barça, mesmo jogando pausado, sempre, acaba de eliminar o Málaga e reabrir outra eliminatória com o Real Madrid na Taça do Rei, depois da época passada nos quartos-de-final e da final do ano anterior. Não vi o jogo da 1ª mão, marcado por um 2-2 do Málaga ao 90º minuto em Camp Nou e por muitas ocasiões de golo feito falhadas por Alexis Sanchez. Vi este com superioridade catalã evidente mas o Málaga a responder com dois golos em três ocasiões, Joaquin e Santa Cruz a fabricarem os golos entre si que empataram a eliminatória em 2-2 na 2ª mão.
 
Chamou-me a atenção o jogo faltoso do Málaga, talvez julgado necessário para parar o Barça que deu um recital de bola na Rosaleda há 18 dias para o campeonato. Um médio em particular, Iturra, teve um amarelo e escapou vezes sem conta à expulsão. O árbitro Mateu Lahoz fez de João "Pode vir o Joao" Ferreira, permitindo toda a cacetada do Málaga, inclusivé uma pisadela na área intencional de um brasileiro, Weligton, que não costuma ser titular a central, lugar para onde chegará Lugano, ex-PSG, para o adversário do FC Porto na Champions. Uma arbitragem´lastimável de um árbitro, e seus auxiliares, que também foi notado num Besiktas-FC Porto da Liga Europa e que teve uma "arbitragem inacreditável", segundo comentou Pinto da Costa em Istambul.
 
Vi o Málaga ganhar bem ao Real Madrid e jogar a eliminatória a duas mãos com o Barcelona. De maneira nenhuma o FC Porto tem a vida facilitada. Não é o opositor de renome, como os outros competidores, mas é uma senhora equipa, que troca muito bem a bola e é contundente no ataque, onde Saviola volta a fazer número apenas...
 
Vai ser complicado, mas como o Málaga joga em 4x3x3 prevejo uma eliminatória de grande futebol e espectacular em beleza competitiva. Já não falta muito, menos de um mês, para que tudo comece.
 
Quanto à eterna rivalidade em Espanha, é já na 4ª feira em Madrid (20h) e em Barcelona apenas a 27 de Fevereiro, quando por cá se jogarem as meias da taça da treta, antes de o Barça voltar ao Bernabéu a 2 de Março para o campeonato. Ou seja, até Março Mourinho joga muito do seu futuro em Madrid.

Alguém em Portugal escreveria isto?

A Marca, algum jornal, publicaria uma capa com uma notícia tão forte como a de hoje com os jogadores a porem Mourinho fora de Madrid? Logo num dia em que o Real passava o Valência na Taça do Rei? E o presidente Florentino acusar a Marca de desestabilizar o Real Madrid é de rir ou de chorar? E vai proibir a Marca de entrar no Bernabéu? Uma reflexão séria a propósito de algo que abalou, mais do que em Espanha, os editorialistas tugas e deixou o dia pendurado o assunto como tema incontornável sendo que os periodistas nuestros hermanos se cagan a Mourinho - se lo entienden em Portugal, esta quintinha de basbaques e corporações dignas do regime de antigamente.

¿Quién miente: Florentino o Marca?

Florentino Pérez tuvo que aparecer, en contra de su criterio habitual, de forma urgente en una rueda de prensa para desmentir la portada de MARCA: "Es mentira que los capitanes, Casillas y Sergio Ramos, me pidieran la destitución de Mourinho", dijo el presidente del Madrid. La reunión que Florentino había mantenido el martes al mediodía con Casillas, Ramos y José Angel Sánchez, director general del club, fue filtrada por el periódico deportivo líder de este país con un titular tan duro como sorprendente: "Presi, en junio Mou o nosotros". Un titular que ponía en evidencia la ruptura total del vestuario y que significaba un chantaje en toda la regla al presidente. En el caso de que hubiera sido cierto... ¿O sí lo es?
En estos momentos en los que el 'vale todo' se ha impuesto en el periodismo (y todos somos culpables de ello) no resulta increíble pensar que un periódico se invente una noticia. Debería ser un pecado. Lo es. Pero se comete tan habitualmente que ya no resulta escandaloso. Pero la pregunta que me hago hoy, y que se hacen muchos socios y aficionados al fútbol, es la siguiente: ¿Quién miente, Florentino Pérez o el MARCA? Resulta durísimo pensar que un gran grupo de periodistas decida hacer una portada inventada para vender más. O, como aseguraba ayer el presidente blanco, para validar intereses ocultos, como el deseo de controlar el club. ¿Tan lejos podemos llegar?
Me gustaría pensar que el que miente es Florentino. Y que ha mentido para proteger a Mourinho, para proteger a sus futbolistas y para proteger al Madrid. Que sería, en definitiva, una mentira aceptable. Incluso personable. Me gustaría pensar que el Madrid es una olla a presión a punto de reventar por culpa de un impresentable como Mourinho. Me gustaría pensar que los futbolistas le hacen la cama a su entrenador para liberarse de su dictadura... Pero me aterroriza pensar que el que ha mentido ha sido el MARCA. Prefiero no pensarlo.

Para remate, alguém esperaria que Florentino, e depois Casillas e Ramos, viessem dizer que era verdade? E, no entanto, sim, é verdade, uma vez um jornalista escreveu que um treinador, bicampeão, não era querido pelo balneário nem pelos adeptos. Mas eram outros tempos... Tal como também se escreveu, outro jornalista, e não foi desmentido e confirmou-se ser verdade, que outro treinador bicampeão e até vencedor da dobradinha não era desejado pelo clube apesar da forte ligação afectiva.

nota 1 - esquecia-me, mesmo após o pedido de reflexão do blogger espanhol, a figurinha do El País na foto publicada de Hugo Chávez e onde pode chegar a "rivalidade" ou "o limite do aceitável quanto a responsabilidade e credibilidade de um título, esse sim, de referência em Espanha.
nota 2 - Uma inacreditável, surreal mesmo, edição do Telejornal desta noite, abrindo e fechando com o futuro da RTP mediante a pausa das intenções do Governo em actuar sobre toda aquela merda que nos ai custando os olhos da cara. Desde a entrevista absurda do Orelhas a Miguel Relvas, a abrir, ao patétito Adelino Faria a enunciar só as receitas e proventos da RTP como se não existissem despesas e encargos, brindando-nos com o par de bandarilhas como o Marcelino pão e vinho e o André Macedo convertido à Economia mas sem levantar questões sobre os números da RTP, um autêntico balde do mesmo de sempre quanto a vacuidade e nenhuma reflexão sobre o tema. Só no fim me lembrei porque é que há tantos anos deixei de ver os noticiários da RTP. Não há pachorra para tanta mediocridade e, cada vez mais, inculcação de "funcionalismo público" em nome de serviço público que é uma anedota!
 

Título de hoje: pasquins disputam quem é campeão de Inverno

Dois golos de Jackson elevaram-no ao topo da lista dos marcadores, com 14, superando Meyong que se lhe opunha na noite em que o FC Porto foi ganhar a Setúbal pelo 13º ano consecutivo para o campeonato. Mas o 3-0 final não chegou para o FC Porto, por um golo, igualar a diferença de golos do Benfica que, ainda que assim fosse, teria vantagem por ter mais golos marcados. Pelo que A Bola pode fazer manchete amanhã, segundo à risca as regras de classificação, como deve ser. Admito que muitos devem ter procurado tirar dúvidas e dei com o site da Liga inacessível - presumo também que não houve engano no resultado para pôr o Porto em 1º lugar...
 
Apesar de fazer de idiota, como quando fez com o 2-2 do Benfica no Dragão na época passada tendo, então, o FC Porto melhor diferença de golos que é o que conta à falta de poder desempatar-se os clubes em igualdade pontual sem o resultado fora poder servir de tira-teimas, o Rascord aponta, ao menos mantendo a coerência, o bicampeão em 1º lugar mas t(r)emerá pelo ridículo se disputar com A Bola o "título de campeão de Inverno" a conferir no final da 1ª volta. Aliás, um "título" que o Benfica repete, pois na época passada até virou o campeonato com dois pontos de avanço...
 
É uma situação paradigmática da idioticie invasora e já entranhada na pasquinagem da Herdade Desportiva. Mas o non-sense em doses cavalares chegou a isto, não só ao arrepio do bom senso como, particularmente, das regras mais claras que existem.
 
Independentemente de quem é, momentaneamente, 1º classificado, o FC Porto não perde por muito (um golo apenas, tendo feito 2-2 no campo do rival o que avaliza o seu mérito e não deu para mais pelas manhas da arbitragem tuga) para o Benfica que, como amplamente divulgado, viveu cavalgando a onda do Cardozo dos penáltis e das contemporizações dos árbitros para com os caceteiros.
 
Mas o jogo portista no Bonfim, feito mais com o ritmo encadeado que já faz o ADN da equipa e enquadra o figurino de jogo inalterável, foi algo baço, apesar da vitória folgada só ampliada no final, o 3-0 já em descontos por Lucho. Se o adversário joga pouco e bate mais do que toca a bola, o FC Porto fazer o jogo pastoso não só corre risco de sofrer o empate mesmo num bambúrrio mas deixa, antes acompanha, o cair do nível mínimo aceitável de jogo e de qualidade contribuindo para o fraco futebol que a sua imagem não pode permitir. Eu compreendo, à imagem dos últimos jogos (foram vários) incluindo o Benfica (já não surpreendentemente) encolhido no seu estádio ante o FC Porto, que temam o futebol-carrossel dos dragões e mesmo a perder não avancem no campo. Venho anotando e escrevendo isto desde os jogos com Académica, Beira-Mar e Moreirense, depois também o Nacional, o próprio Setúbal na taça da treta, sem que um golo sofrido alimente outra ideia das equipas de procurarem melhor sorte. Assim perde o espectáculo e o atractivo do campeonato esvai-se de forma contraditória à constatação de termos dois líderes... sem derrotas!
 
O Setúbal acabou com 9, porque Pedro Proença, ainda que retardando a expulsão de um tal Bruno Gallo que dava bicadas em tudo o que mexia, não titubeou nem ao marcar o penálti sobre Varela nem a sancionar a simulaão de um sadino. Até parecia que Proença, o melhor árbitro do mundo em 2012, apesar das más línguas, favoreceria o Benfica, com mais duas expulsões do seu futuro adversário, mas os sadinos visitam a Luz apenas daqui a duas jornadas. É claro que, como faz confusão a Vítor Pereira a dualidade de critério disciplinar, alguns queiram à força iludir-se e drogarem-se para não chocarem com a realidade, preferindo sempre a versão mais corrente que é a da impunidade à moda do Benfica.
 
De qualquer modo, em pezinhos de lã, o FC Porto comete uma proeza de acabar a 1ª volta a par do Benfica qual extreminador implacável. Ao contrário das últimas jornadas em que os árbitros ajudaram a manter o campeonato equilibrado, é o FC Porto por mérito próprio que ousa igualar o ritmo dos que prometem comer este mundo, o outro e o seguinte proclamando que estão muito fortes.

O Porto, para se equiparar ao clube que mantém Aimar até final da época e do contrato dourado, também quis pôr-se a par ao recrutar outro velhinho como Liedson. Tenho dúvida é que seja a Santa Casa da Misericórdia a desempatar a contenta, na minha projecção da 2ª volta porque a radiografia da 1ª volta já foi tirada e A Bola vai anunciar hoje.

Aliás, convém, porque o "estado de graça" não dura sempre. Que o diga mesmo quem se sente Seguro...

23 janeiro 2013

A ver vamos, como diria o cego



 
Não sei se, nesta medida dirigida ao jornalismo económico e, em geral, da Imprensa generalista, isto pode chegar aos paineleiros e comentadeiros papagaio-encartados da Imprensa dita Desportiva, aquela da Herdade Desportiva que não distingue dar pau com a vareta da bandeirola de canto, como aqui frisei há dias.
 
Como diriam os italianos, se non é vero é ben trovato.

Nem de propósito, porque essa figura ridícula das instituições forçadas da Democracia da pândega (isso do ridículo levar-nos-ia muito longe e não estou para isso) a ERC e o novo bem-apanhado presidente Magno ex-papagaio e até dos sonsos e totós (apesar de portista, diz), alerta para o fim dos jornais não pela merda que fazem mas porque simplesmente as fabricas de impressão correm o risco de fechar. LOL!

Realmente, só faltava isso, quando as gráficas têm sempre material para correr nas rotativas só não é pela diminuição escabrosa das vendas que impõem, claro, tiragens mais pequenas.

Há, como o Seguro totó do PS a ver o tapete confortável da crise para denegrir o Governo que tudo faz para salvar a porcaria que o sócretinismo deixou para pagar (e está plasmado precisamente na Imprensa do regime), aqueles directores cabotinos que se vangloriam das audiências - quantidade de pessoas que vê (não lê) um jornal -, sendo que se as vendas caem para metade (o Rascord está quase lá, aos 10 anos do bando de malfeitores que lá meteram: passou de mais de 90 mil para pouco mais de 50 mil e 2012 ainda não foi fechado) há potencialmente mais pessoas a lerem um jornal que menos pessoas compram. Ou os directores pategos, mas com lacinho colado à muita garganta de tanto sacripanta, driblados por um qualquer Baptista da Silva.

Isto numa fase, chutando a bola para o jornalismo da Herdade Desportiva, em que houve pândegos profissionais a desvalorizarem as faltas de Maxi Pereira (e de Matic) para expulsão, enquanto caem como tordos jogadores de todos os clubes penalizados por faltas de muito menor gravidade e parece no pasa nada. O estado calamitoso a que chegou o periodismo dito desportivo não terá nada a ver com a crise de credibilidade que afecta em geral toda a Imprensa - em geral porque a de referência é de meter nojo aos cães e sabe-se que os cães mijam na base de qualquer estátua. Tivemos o último exemplo de certos idiotas devidamente identificados acharem normal a expulsão de Paulo Vinicius. E o presidente da ERC teme pela vida dos suportes em papel pelo esvaziamento das gráficas, quando se multiplicam as revistas cor-de-rosa e a Maria continua a ser a publicação mais vendida em Portugal.

No periodismo destrutivo de bom senso e de um cómodo de boa informação passa-se que o que era impossível se torna uma falha ou uma ausência que à data do Setúbal-Porto não se punha por Izmaylov ainda não ser dragão.

Depois, como se lê aqui, lembrar a forma bovina e acéfala como a pasquinagem assumiu o Aborto Ortográfico ainda hoje dá mais vontade de rir do que chorar.

Será mesmo, diriam os franceses, rien ne va plus?, confirmando a sentença inglesa wait and see?

22 janeiro 2013

Casa sem segredos e um ISP no Quénia...

Lembram-se de ouvir falar das gravações áudio postas a circular na internet alegadamente por alguém no Uganda (ou Quénia), onde os macacos são muito ardilosos... Ok, eu tou por tudo, que nem sabia que davam a coisa dos degredos na net: foda-se, como passar na net tanta merda?! E será mesmo verdade que há um canal do Me(i)o que passa aquela treta que nem sopeiras vêem? Adiante, que vou falar da casa dos putedos.
 
Parece que há ISP, que não sabíamos, por aí onde a legislação portuguesa não chega. Estará em risco o putativo negócio de 40ME por ano em direitos televisivos, a valiar por esta notícia: 

‘Desporto pirata’

Sport TV, Benfica TV, RTP 1, RTP 2, SIC, TVI e o Secret Story (‘Casa dos Segredos’) foram os canais portugueses mais pirateados em 2012, segundo dados do Movimento Cívico Anti-Pirataria na Internet (Mapinet).

Rudolf Gruner, diretor-geral da Media Capital Digital, disse ao CM que a empresa, dona da TVI, está a tomar medidas com o Mapinet. "Um dos serviços que oferecemos com ‘Secret Story' é a subscrição do canal em direto na internet, nos serviços móveis e no PC. Infelizmente o conteúdo está disponível, de forma gratuita, na internet", diz.
O responsável revela ainda que experimentou aceder a um daqueles websites piratas e verificou que, "num determinado momento, estavam cerca de 5 mil pessoas, em simultâneo, a consultar o conteúdo. Mais do que os nossos subscritores".
Carlos Eugénio, diretor-geral do Mapinet, organismo que atua enquanto titular de direitos de empresas do setor, aguarda "legislação mais apertada", caso contrário "avançará para a remoção ou mesmo para o encerramento de centenas de websites". Em 2011, foram removidos 83 sites. "Em 2012, pioraram as respostas às solicitações de remoção de conteúdos destes websites, pois a grande maioria realojou-se em ISP [fornecedor de acesso à internet] em países nos quais a legislação é deficitária no que toca aos direitos de autor", explica Carlos Eugénio
Entretanto, a ânsia dos apitadeiros é tal, hoje em dia, que já expulsam a torto e a direito. O Vasco, o Vasquinho do Porto, expulsou dois do Nacional, ontem, com a Académica. O Nacional vai receber o benfas, ó Vásco do Porto, mas é só daqui a duas jornadas, pá. Escreverás no relatório que tiveram entradas à Maxi Pereira e merecem dois jogos de castigo? Hum?; hum?; hum?...
 

21 janeiro 2013

Paulo Vinicius, o expulsado do dia ausente para sábado...

Prontos, depois do banho de bola na Luz, o Império contra-atacou, nos intervalos, felizmente regulares, em que não acham o campeonato justo, competitivo, equilibrado e transparente. É certo que [tal ataque feito] por um manco e não só de defeito físico, mais no capítulo do ressentimento tão reprimido que, por via do vazio intelectual, se torna doentio o extravasar de farsa e comédia juntas que há milénios fizeram a tragicomédia grega que, para todos os efeitos, os chico-espertos da actual "Ellás" agravaram até à bancarrota mesmo, também tomados pelo xuxialismo para ser bem feito o ramalhete de misérias caseiras. Mas é o Império, nem que seja do lixo, como é, fazendo salivar os cães de Pavlov que nem é reforço de Inverno mas amostra do Inferno da estupidez irresolúvel de certa franja da populaça ignara, que se distingue do Polifemo com um olho na testa por tê-lo entre as nádegas. E os Impérios, como o lixo, hoje em dia apareceram-nos à porta, como nos entram casa adentro de tanto estarmos ligados ao mundo.
 
Não é difícil esgaravatar coisas que passam pelos pingos das notícias de conveniência que fazem a agenda mediática da actualidade da pasquinagem lusitana. Por exemplo, é horrorosamente paradigmático o caso do jornal (DN) que faz uma entrevista a um líder político, mesmo que por um homem de mão também do "amigo Joaquim" e o ex-assessor de Imprensa de AJ Seguro e o título que os principais jornais extraíram da resenha (Expresso, Público, como o visto no JN) é, ao contrário do "ataque ao Governo" do jornal que o entrevistara, que o homem que se projecta Primeiro Sinistro, como o "outro", não quer cortar na despesa mas não garante que diminuiria impostos - e o mais provável é reduzir mesmo serviços (até a ADSE, mesmo que os funcionários públicos votem PS como grunhe o Zé Lello vigilante e troglodita) e até aumentar impostos que isto não está fácil a não ser para demagogia barata que faz danças nas baratas-tontas como as galinhas doidas a falar de árbitros. Já se sabe que pimenta no cu dos outros é refresco, mesmo que no de Octávio Lopes pouca diferença fizesse.
 
Ora bem, tal como para esta jornada que hoje encerra, temos já cenário montado de véspera para a jornada próxima.

Mal o jogo acabou, sem eu ter visto, fui logo saber de marcadores e alguma incidência disciplinar. Isto chama-se previdência, ou intuição, até porventura bruxedo para quem acreditar no mau-olhado. Às 9 e tal da noite já tinha o post pronto, mas como qualquer pasquim que se preze a guardar as novidades para um dia sem notícias, guardei-o para as 4 da manhã. Entretanto, vi as imagens, cheirava-me a esturro e VOILÁ!!! Percebam bem como Paulo Vinicius é expulsado pelo árbitro. E vejam quem é o artista. É claro que para a Imprensa do regime isto é só mais uma coisita a ficar debaixo do tapete, como a arbitragem do outro filiado João "Pode vir o João" Ferreira e a sua brilhante acção disciplinar na semana passada.
Há uma semana passou-se que, apesar do 5-0 no Setúbal-Moreirense, os minhotos tiveram dois expulsos (mais dois cartões que acumularam ao ponto de dar suspensão por 5º amarelo a dois jogadores), mesmo que após o 3-0. Com quem iria jogar (hoje, por acaso) o Moreirense?
A História repete-se, como se multiplicam os esforços dos extenuados fazedores de opinião e semeadores de notícias avulso mas dirigidas, de forma que, ontem, o Setúbal, desta vez, perdeu de goleada: 4-1 em Braga, mas os sadinos não lamentaram qualquer expulsão. O expulso foi Paulo Vinícius, um alto central arsenalista, esteio defensivo e ameaça ofensiva nas bolas paradas, por sinal ao minuto 90 e quando o 4-1 estava claramente expresso e não havia necessidade...
 
Pode dizer-se que o árbitro foi Roubarte Gomes, o que vale, ao menos, por dizer que não estará para a semana em Braga. Mas que equipa visitará o Axa na 1ª jornada da 2ª volta depois de ter empatado 2-2 fora na abertura do campeonato?
 
Há coisas do Diabo e não é do maluquinho de Gaia, entre outros...
 
O Porto é que tem azar, os seus próximos adversários portam-se sempre bem e chega com todas as peças no sítio. Parece que os árbitros dos futuros adversários do Porto portam-se igualmente bem.

20 janeiro 2013

O futebol (não) é isto

No jogo 1500 de Pinto da Costa como presidente, o FC Porto cumpriu com tranquilidade, sem forçar muito, a necessidade de vencer o Paços de Ferreira. A partir do 1-0 percebia-se que nada mais surpreenderia no jogo. Foi tão fortuito o centro-remate desde fora da área, de Alex Sandro, sobrevooando Cássio, após o intervalo, como afortunadamente os pacenses não sofreram num desvio subtil de Jackson a fechar a 1ª parte, dentro da pequena área. Izmaylov, de novo entrado, fez o 2-0 num movimento próprio dele e que poucos portistas fazem, de reter a bola na área e não se preocupar com o emaranhado de defesas, buscando a possibilidade de remate. Uma boa estreia em nova casa do russo que, entrado na Luz, parecia caído como cometa a perder gás em terra árida. Vítor Pereira meteu dois flanqueadores, Izmaylov e Kelvin, que burilaram o 2-0, arriscando quando estava 1-0 e o opositor continuava como se estivesse a pontuar, irredutível a sair da dupla linha defensiva de quatro sempre atrás da linha da bola.
 
E o jogo pouco mais é do que isto, já que o 5º classificado de que alguns falam e eu ainda não tinha visto, tem boa organização colectiva, muita preocupação defensiva mas para quem os jogos começam 0-0 e podem perfeitamente acabar sem mossa no resultado. A baliza contrária, porém, não é sequer uma opção e creio que um só remate, no único canto a favor, testemunha quanto Helton passou a noite descansado, ainda que ao frio.
 
Que as equipas portuguesas se mostram bem organizadas já não é novidade. Qualquer equipa de II Liga ou mesmo de 2ª linha na I Liga tem uam boa estrutura, solidária e que, trocando a bola melhor, sabe arrefecer o jogo e chatear o adversário com uns pozinhos de corpo-a-corpo e bastante bola para o ar, repelida ao Deus dará. O Paços foi uma tristeza, já vi assumir o futebol de peito feito sem uma classificação tão atractiva. Jogar a meio da semana é apenas mais um pretexto para não criticar a sua falta de ambição, absolutamente abstraída da área contrária onde não chegou a entrar com a bola controlada. E tudo, para além do 1º parágrafo a resumir o essencial do jogo, também resumiria o adversário portista desmerecendo de mais linhas de análise e arrefecendo o entusiasmo de quem vê nesta a equipa-sensação do campeonato.

19 janeiro 2013

Pinto da Costa x 1500

Pois é, a capacidade histórica, evocativa e documental da pasquinagem lusitana resulta na desqualificação informativa que é transmitida aos adeptos. A Bola, até com alguma antecedência, tinha antecipado o jogo 1000 de Pinto da Costa como presidente portista, frente ao Estoril em Outubro, quando ninguém se apercebeu, nem A Bola, de ser também o total de 1485 jogos na gestão pintista. Passaram, entretanto, 3 jogos da Champions, 3 da taça da treta e 2 da Taça de Portugal, mais 6 do campeonato.

O que me espantou, na altura, não foi descobrir-se os 1000 jogos do campeonato, mas sim isolar os jogos do campeonato do resto. Nem uma ideia, sequer aproximada, do total apurado então. Porquê? Não apuraram. Porquê? Por não estar assim tão disponível. Como pressenti isso, antevi que nada diriam chegando aqui. Não há é como não existir, até para a Comunicação do FC Porto.

Um exemplo, pequeno mas significativo, da falta de estatística e da difusão de números, não só no futebol como na vida do País. Somos maus na estatística, nas contas, na matemática, nas ciências mais ou menos exactas. Faltam referências, em geral, e daí os papagaios sobreviverem. Como descurar o todo? Faculta-se o que, por algum bambúrrio, está guardado, mérito dos antigos (quem guarda, tem), mas não se evoluiu. É assim...

Importante? Claro que não, é só um número, como foi o jogo 1000. O jogo 1000, mesmo assim, deu brado, motivou muitas conversas e entrevistas, atenção mediática. Acabou por ser um soundbyte. Mas, em paralelismo, foi/é importante saber como Portugal chegou à iminência da bancarrota, agora anda a contar os tostões com sacrifícios penosos de todos e terá de cortar, queiram ou não, 4000ME (ou outros mil milhões, porque não há almoços grátis), mas sem a maioria da populaça não entender e mesmo alguns entendidos fazerem de conta que não percebem.

Só constato isto pela diferenciação negativa. Mas a mais ou a menos para alguns é igual. Não é como dar pérolas a porcos, até porque dispenso de apresentar o quadro e quem quiser acredite ou a pasquinagem que faça contas e publique.
 
Com o P. Ferreira, que equipa de amarelo como o Estoril, diante dos seus adeptos, nem todos indefectíveis, cegos e pacóvios mas sem dúvida reconhecidos à sua obra embora, como eu, não apreciando todos os fait-divers de Pinto da Costa, o presidente portista pode fazer outra festa, esperemos que também com uma vitória. Para os que depreciam A Bola mesmo quando dá algumas coisas que ainda escapam à maioria, agora podem aproveitar o seu falhanço. Porque também aos adeptos escapou o Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar. Está lá tudo, dos 1000 jogos do campeonato aos outros em cada época que não percebo como ninguém somou, a não ser que tenham evitado comprar a Bíblia do passado futebolístico da equipa mais bem sucedida da história ou simplesmente por preguiça, who knows?...
 
Mas como tudo é passível de crítica, ainda vão descobrir, os Artur Baptista da Silva que gravitam na Herdade Desportiva, que o adiamento do Setúbal-Porto - como impõe o regulamento a ser jogado antes do começo da 2ª volta - foi só para não coincidir na Luz o jogo oficial 1500 de Pinto da Costa.
 
É hoje. Provavelmente, alguns pataratas que vegetam na bluegosfera nem se aperceberão, talvez publiquem depois quando algum pasquim fizer a soma e der o quadro. Boa noite e boa sorte.

18 janeiro 2013

O Vítor agora tem pena de quem não se deve ter pena por dar pena

Enquanto o FC Porto, ao que li por aí (só os títulos), preparou um vídeo a mostrar o fair-play da treta dos símbolos da Herdade Desportiva, o técnico Vítor Pereira quis dar uma de fair-play e, pela segunda vez, estender a mão a quem não a merece. Acometido por uma síndrome de elegância e honestidade que vai com a sua pessoa, que eu não o conheço mas reconheço-o como honesto e até incapaz de fazer mal a uma mosca, VP veio "esclarecer" o que quis dizer com o que disse na Luz e que, basicamente, foi isto: "O Benfica, nos jogos contra nós, é isto, tem sido isto, bola longa no Cardozo, ir à segunda bola e bolas paradas". E foi, depois de vulgarizado no tempo de AVB com a proeza de 5l3 que se sabe, além da Supertaça com banho, o Porto de VP "pôs" o Benfica a jogar na espera. Os fanfarrões, entre outras virtudes próprias, contra o Porto encolhem-se, mesmo o de VP, nunca assumiram o jogo e viram sempre o FC Porto fazer a despesa de quem mais procura a vitória de forma ostensiva e ofensiva, sem lugar a calculismos.
 
Porquê VP "retractar-se", ao que fui ouvindo na rádio ao final do dia? Não maltratou ninguém e não foi por vir agora dizer que "o Porto é que obriga o Benfica a jogar assim" que as coisas "cambiam". Veio dizer o mesmo, dizendo que é o Porto que tem mandado no jogo. Só estúpidos, benfiquistas, não viram o jogo assim, como não viram os outros da época passada. Para quê quase "pedir desculpa" pela má interpretação que possa ter causado? Imagino, não é preciso ser muito criativo, que terá lido algo desagradável a seu respeito na Bola, mas não sabia que VP se preocupava com o que a Bola possa dizer, seja em notícia ou em comentário assinado.
 
VP mostra respeitinho demasiado pelo que se diz nalguns fóruns, parecem certos blogs portistas à cata de coisas da Bola para dizer mal e mostrarem o seu lado masoquista. Cada qual carrega a sua cruz e pensei que o Jesus era dos outros. Mas até nesse particular, e depois do acto de contrição na época passada sobre o que chegou a dizer, e bem e sem maldade ou falsidade alguma, do catedrático do futebol e mostre das tácticas sobre o seu egocentrismo e quejandos, VP escusava de dar a mão ao outro, muito menos a cara.
 
Porque o treinador do rival não agradece nem mostra sinal algum, nas suas palarações idiotas e até imperceptíveis, de ter lado de decência humana muito menos de cavalheirismo de treinador. E a Imprensa cujos comentários melindram VP também não vai amanhã fazer-lhe um "broche" como faz ao treinador da treta. O "exterminador implacável" anda com o rabo entre as pernas frente ao FC Porto e como catedrático da charlatanice - assim à maneira xuxialista de dizer mal de tudo da troika, do memorando, do bpn e da salsa com nabos mas projectando-se já como "maioria absoluta" em eleições que à surdina vai sendo teia a tecer sibilinamente enquanto a coisa não melhora - continua a ser um cretino sem valer um vintém.
 
Algo, por dentro, continua a não ir bem no FC Porto e sobre o mercado de Inverno, arrepiante como o de há um ano, nem quero falar já. Aliás, sem eu ter visto o vídeo, porque não preciso rever o que sei de cor e salteado, aludir à violência e falta de decência dos jogadores do Benfica é chover no molhado como neste Janeiro que nos encharca. Esperar três dias para fazê-lo também diz bem do atraso da coisa. Lembro que já esta época, salvo erro (ou foi após o jogo do Camp Nou na época passada) no único empate do Barça para a Liga espanhola, quando se pôs a questão de falar de falta de fair-play e, em particular, sobre os métodos de Pepe e a sua conduta violenta no relvado em particular frente ao Barcelona, os catalães não demoraram um dia a expor um vídeo elucidativo só com imagens do jogador.

ACT: - não sei se isto é assim ou não, mas só reforça o que disse acima, sobre timing e oportunidade, e denuncia o fraco trabalho de casa no futebol portista: "caso necessitem de alguem que faça este trabalho atempadamente e de forma menos dispendiosa, estamos disponiveis! :) é só enviar um email para guerreirosdainvicta@gmail.com".
 
Já nem ligo a estas parvoíces, que devem ser denunciadas em primeiro lugar, inatacável se fosse de gente decente, pela Imprensa. Ora, se estes não se dão ao respeito e viciam todas as análises em favor do mais maior grande do mundo e arredores, sobre fair-play e reclamações de arbitragem o VP podia mandá-los à parte em que publicitaram o ocorrido no anterior Benfica-Porto: isto é, o do campeonato e até o da taça da treta com os famosos bloqueios que só os broncos não percebem.
 
VP não é eloquente no discurso, já sabemos, mas escusa de se esforçar e descer ao nível indigente da Imprensa e correlativos. Rebaixa-se, não o consideram grandemente por isso, arrisca-se a ver-se-lhe o cu" como se costuma dizer, continua sem merecer mais do que tem daquelas partes, e o esforço por ir de encontro a alguma coisa, etérea, cai em saco roto e nivela-o pelos grunhos que distorcem e ficcionam coisas tão básicas como faltas para vermelho e tendências de ataque declaradas. É estar a dar importância a quem não a tem e reclamar por paz, no sentido de ser bem ou melhor entendido, quando a Imprensa desvaloriza não só os feitos, mas o técnico do FC Porto. A melhor hipótese de ter alguma parte de "boa Imprensa" é se vier um Fernando Santos ou José Couceiro. O resto é para metralhar, assim a modos de Domingos chegar ao Sporting mas como é o Sporting ser tratado nas palminhas e depois simplesmente perdendo os papéis e sendo atacado de qualquer forma e feito.

Sobre a arbitragem e alguma consideração proclamada por João "Pode vir o João" Ferreira, VP também quis ser cortês, na medida em que o árbitro costuma cumprimentar os treinadores antes do jogo e já com eles na sua área técnica. Mas se o vídeo do FC Porto é também, ou sobretudo, sobre os erros da Luz atribuíveis ao árbitro e ao auxiliar da máfia de Setúbal, António Godinho, VP também desfaz, de alguma maneira, a denúncia que o clube expõe. Não podem fazer as coisas de forma mais concertada para que seja contundente e não fique a bandeira a meia haste?
 
Bolas fora, partantos...

Como sempre venho afirmando, e outros comprovam que é assim, a Imprensa é estúpida de tanto sectarismo, dando voz a quem perde e dando voz a desgraçados que esganiçam-se para se fazerem notar., É este destaque a um partido também faccioso e fracturante, mas que perdeu metade do eleitorado e de representação para-lamentar e cujos 5% e tal são um megafone nas tv's da treta.

Consequências disto é, como no futebol onde o Benfica é favorecido até ao absurdo e protegido em todas as instâncias, que também se faz o miserável branqueamento do sócretinismo e do sucedâneo desse pateta pouco Seguro acolitado por muitos que foram ministros e estão na bancada como cães raivosos quais Maxi Pereiras deste mundo idiota e incorrigível. O Seguro com cara de menino de Cascais promete já tanto quanto o predecessor e percussor da caminhada alegre - sim, também o pateta poeta bardo Manuel - para o abismo onde nos deixaram, de que todos se queixam mas custa ver a origem do mal e os comprimidos que diariamente nos servem nas tv's e Imprensa do regime. Ultimamente anda de megafone, como os outros preocupados com o Estado Social e as garantias da Constituição que não tratam da vida a ninguém, porque é realmente hora de fazer barulho que isto de a situação começar a endireitar-se, sem triunfalismos à Benfica mas pelo trabalho encetado de ajustar as coisas por muito que custem, pode vir a ser um problema se, com a miragem de um título/governo, já não haver muito mais para dizer mal.

O Benfica, como o regime, é isto, uma vergonha. Vítor Pereira escusa de estar com paninhos quentes. Mas também não deve ter sido avisado do trabalho de edição que o clube vinha a fazer.

Como também já disse, nesse aspecto da Comunicação, o FC Porto é algo patarata como o Governo e é sempre a voz da Oposição, como do Benfica, que fica por cima. Querem dormir com o inimigo nas costas, dasse......

 

17 janeiro 2013

Olhar o Guardiola

Já todo o mundo sabe, e vai seguir com interesse, se não avidamente, que Guardiola vai treinar o Bayern. O Bayern? Bem, o Bayern e tal, até pode ser como outro grande qualquer. Agora, o Bayern? Guardiola tem tentação pelo alemão? Hum... Para quem se preocupa se Pep vai ter o mesmo sucesso - não vai, claro, seria impossível porque o Barça que ele criou e ainda gira e gira e gira bem giro por aí é irreplicável, no dia do seu fim explicarei sucintamente - reparem que ele incrementa as dúvidas indo para um país cujo idioma desconhece. É claro que pode aprender, não tem problema algum, mas nem é esse o ponto, pois não?
 
Guardiola vai para o campeonato talvez mais "limpo" do mundo, mais cheio de honestidade, também bastante dinheiro (e logo para o clube mais rico do país entre os mais ricos ou pelo menos prósperos), com uma cultura de futebol própria, no seu idoma que poucos (Áustria) partilham, um campeonato sem grandes polémicas mas estádios cheios (há ligação?), rigor financeiro, controlo de gestão, que se joga tanto ao sábado como em Inglaterra, enfim um grande campeonato. Olha, como Inglaterra, um campeonato onde não tem diários desportivos, curioso, e não deixa de viver bem, é publicitado, tem tv's por todo o lado. E os clubes aproveitam a sua formação, apesar de muitos estrangeiros em todas as equipas. Bem, contrapõem, escândalos tem havido... Pois, mas são tratados sem tibiezas e normalmente é de fora para dentro, não como em Itália ou Espanha ou... Portugal. Os árbitros são respeitados, não são aprisionados à saída da cabina até por um treinador estrangeiro visitante... Se levam uma peitaça não comem nem calam, agem por justiça.
 
Para quem se habituou a ver Pep, conhecendo-o, apreciando a sua postura elegante e uma fina ironia quando calhava, Guardiola vai para o campeonato que vai com ele, o seu perfil, a sua auto-estima, também um feudo onde se aventuram poucos estrangeiros, muito menos do sul da Europa (das cercanias alemães ainda vão alguns, holandeses especialmente, ou antigos refugiados do Leste). Talvez ali, na Bundesliga, Guardiola continua longe dos truculentos que de tanto desassossegarem os outros acabam presos, e fugidos, das suas próprias trapaças.
 
Foi no recato da Bundesliga, aliás, que o Bayern se construiu como grande. Só precisa de ganhar mais troféus europeus, porque perde muitas finais. Pep escolheu o caminho mais difícil menos fácil para recomeçar. O Bayern é rico, no contexto (até é odiado por isso no resto da Alemanha) da Bundesliga, mas acima de tudo estável. E não há jornalismo de leva e traz. Guardiola está como em casa.
 
Eu desde miúdo, que vi surgir em força o Grande Bayern e lembro ainda de memória o onze-base, sempre gostei desses vermelhos, depois do Liverpool. São coisas só do futebol, pronto, mas de saber ir vendo a evolução das coisas e o mérito a quem o trabalha.
 
A Bundesliga quase não passa nas tv's tugas? Ok, o Barça podia passar mas fazem por esconder. Problema de ignorantes, não de quem tem a janela aberta para o mundo, longe da tacanhez da qual Pep também foge.
 
Já perceberam, o Bayern?

16 janeiro 2013

Vítor, o Benfica é (também) isto

Porque a quem tanto rouba pode suceder que seja assaltado.
Tu deixaste-os sobressaltados outra vez. A fanfarra e o foguetório já não serão os mesmos se recuperarmos o terreno perdido até final da 1ª volta, basta ganhar dois jogos.

E, olha, eh, eh, eh, eu não disse que os arremessos para o relvado foram rosas, senhores, rosas vermelhas?
Os 3000 do Porto foram mais insurrectos que 57 mil dos locais? O delegado da Liga ao jogo também era o António Bosta de Lisboa?

Pois é, luvas, amigos, luvas... pois se não são as do Helton e o Artur só tem problemas com os pés (vá lá, também nalgumas saídas...), até a folha disciplinar parece decalcada da do João "Pode ser o João" Ferreira.

Já agora, o Benfica que achou a arbitragem excelente, ou o Porto que a contestou, qual vai fazer divulgar a nota do trabalhinho? Ou não se saberá nada disso?

Ora, como temos constatado, tudo isto é resultado de quê? Claro, do estado do Estado Social, esse papão que um dia ainda chamam Vítor Pereira, de assustar crianças e velhinhos. Então não se vê o esforço do nosso Estado Social e da Bom Eduquês de profs e quejandos aos nossos meninos, inclusos os das Novas Oportunidades?

E como queres, Vítor, que os "especialistas" como lhes chamas saibam da sua profissão que é bem mais do que a noção, estafada, do recadeiro leva-traz? Portugal é isto tudo que fatalmente vem ao de cima.

Afinal, não é o burro com orelhas de burro que diz que o Benfica é Portugal e, se calhar, vice-versa? Pois há quem suspeire pelo glorioso terror vermelho... os glóbulos são uma merda, embora haja também brancos conquanto pareçamos todos pretos...

15 janeiro 2013

Vítor, é mesmo isto!


Mais uma vez, o FC Porto mostrou ter muito mais futebol do que o Benfica. Ter futebol é jogar, mostrar a sua capacidade de fazê-lo, mesmo que sem titulares importantes ou com reduzidas opções de banco. Tal como no 2-2 enganador da época passada no Dragão, tal como no 3-2 injusto pela mínima margem que teve, o FC Porto foi melhor. Os resultados, amiúde, não dizem o que se passa em campo e o que se passa em campo só é visível para quem aprecia ou entende da poda. Daí ter ficado muito contente, além da leveza de espírito que enfrentou o jogo sem receios e com atitude de mandar no jogo patente desde o primeiro minuto, da concepção táctica e da partilha de responsabilidades entre todos os jogadores, com a asserção de Vítor Pereira que só pode chocar as chocas cá do burgo: o Benfica é isto, sofregamente protegido pela arbitragem, estupidamente endeusado por uma crítica acéfala que não distingue um boi de um escarro, absurdamente encolhido quando todos prognosticam um ataque avassalador. O Benfica é isto, Vítor, exactamente descrito, da forma corajosa que tu foste em Março e tiveste tomates (a minha imagem desse dia inolvidável de portismo e de saber futebol) para impor o jogo e ganhá-lo.
 
Jesus, ai Jesus que fala tão mal quanto raciocina (?), o que é dos livros ser causa e conseguência da iliteracia, voltou a imaginar um jogo equilibrado quando a sua equipa, em casa, com +3 pontos na tabela, jogou encolhida. Parecia ir jogar com o Barcelona e viu o Porto trocar a bola; jogou com as linhas juntas, defesa recuada que só não tremeu mais porque os cirúrgicos fora-de-jogo do Godinho descansaram uma defesa permeável em diagonais e passes de ruptura; jogou na luta corpo-a-corpo como só a impunidade da arbitragem permite fazê-lo.
 
O Porto até podia ter perdido, como perdeu pelo bambúrrio (também de Mangala) na taça da treta onde os bloqueios ilegais foram permitidos perante os árbitros basbaques do costume e os jornaleiros a ração, mas voltou a afirmar o seu poderio futebolístico sem margem para dúvidas. Há uma cultura de jogo inculcada no FC Porto que os seus jogadores já têm assimilada.
 
Escrevi-o no início da época e não foi preciso, como AVB fez com Guardiola, Vítor Pereira confessar a admiração pelo mais belo futebol de sempe que o Barcelona recordista propicia, para o FC Porto (tentar) executar algo muito parecido. Há uma diferença clara de categoria dos jogadores, deve reconhecer-se, da mesma forma que uma determinação enorme de Moutinho e companhia fazerem o seu melhor e que chega para as encomendas em Portugal. Só arbitagens como a de Barcelos podem impedir o FC Porto de passar mais de 80 jogos sem perder no campeonato, aguentando com tipos como o Ferreira e o Gomes, o Dias ou o Sousa. Podiam ter sido já dois campeonatos sem derrotas e este caminha para ser mais um título sem derrotas, assim os jogadores mostrem a determinação de vencer que, em condições difíceis e de inferioridade circunstancial agudizadas por uma arbitragem caseira e parcial de devoção ao emblema do regime que falseia a Verdade Desportiva, evidenciaram mais uma vez da forma mais assertiva possível.
 
O Benfica ficou a ver o Porto jogar. Só não temos Messi e Xavi, mas bastava um árbitro estrangeiro, da UEFA, com insígnias e reconhecimento, para termos ganho na Luz.
 
Parabéns, Vítor Pereira! Passaste do rookie do qual até adeptos portistas duvidaram ao homem que mais medo mete ao Jesus, fanfarrão com o Aves e com o rabo entre as pernas com o Porto, que já vê no teu Porto de competência e dedicação trabalhadas futebolisticamente a luz do futebol que ele nem sonha como filho de grunho incógnito. Pões o catedrático da treta no lugar de mero vencedor da taça da treta. Já a instituição, como se vê, é impossível de vencer, o regime e a estupidez humana não o permitem. Já se percebeu, porém, que quanto a instituição ficas, merecida e honradamente, com a tua.

Depois, não precisas de dizer que "o árbitro não marcou porque não quis". Todos viram que ele viu e não marcou porque não quis. Nem desculpaste que seria mais fácil ganhar o jogo com menos dois caceteiros em campo: o Matic aos 36 segundos já fazia a 1ª falta com uma pisadela em Moutinho.

Ainda: são medalhas para ti que os especialistas, como lhes chamas, que não distinguem dar pau com a bandeirola de canto, digam que estás a ficar passado ao denunciares que o rei vai nu, que eles são idiotas úteis e o circo está cada vez mais cheio de palhaços. Não podem com as verdades e não admitem intervenção de um recém-chegado ao reino intocável da parlapatice que esconde a impunidade em que o benfas os entretém a falar com os seus botões. Eles são os troca-tintas queimaginam as vacas sagradas só de uma cor e tu um tipo que fazes "um aproveitamento miserável" de factos iniludíveis tanto quanto são inelutáveis com os sacripantas que os encobrem.

De resto, não sei se foram identificados os objectos arremessados das bancadas para o relvado e a área técnica do FC Porto. A mim pareceram-me rosas, o que só fica bem ao Benfica que é isto, como dizes.

Sobre a surpresa com Maxi Impune, o Vítor só quis ser condescendente como o árbitro, pois há anos sabemos que é assim. Só faltou Moutinho morrer para eventualmente o assasino ser castigado devidamente.