21 maio 2015

Forma de campeões e tourada de informações

ACT: Tudo bons rapazes. Aqui sobre a vítima de quem se fala... Será verdade? Bem, o JN, vi esta tarde, diz que não, houve um detido no Freamunde-Leixões mas será outro, quiçá um primo ou primata...


Depois de todo um campeonato com arbitragens absurda e exclusivamente a favor e marcando a campanha do Benfica a encarnado vivo, mesmo com o FC Porto a cometer erros de principiante, literalmente, que lhe custaram o título pelo menos desistido precocemente, sem dúvida que os festejos e eventuais alegados excessos e algumas tropelias ariscas de gente de boa inducação caiu que nem ginjas para abrilhantar a faena. Algo que se repartiu por vários dias, inversamente aos erros dos jogadores camuflados da APAF. Veja-se a unanimidade dos pasquins generalistas de ontem, todos a focarem a Polícia e sempre de ângulos diferentes, como se fosse a Polícia a provocar desacatos, a queimar casas de banho (?) a arrombar compartimentos e assaltar lojas ou, na rua, a vandalizar tudo e até a Polícia...

Deste último aspecto há uma curiosidade: não foi destaque a prudência da Polícia ao desaconselhar a "festa" dita do Marquês. É curioso, porque cada vez que mete a Polícia é normalmente o Benfica em causa. O Benfica, já dentro do seu estádio, desautorizou a Polícia lisboeta várias vezes no tocante a organização de jogos. A Polícia local, através de um superintendente, que chamava "aquela gente do Norte" aos adeptos do FC Porto que arribassem à capital da pouca-vergonha. A Polícia local que teve uma superintendente chamada à atenção por não perceber nada daquilo quanto a perímetros de segurança num jogo de alto-risco.

Quanto a destaques, informativo era falar do Ano I depois da Troika, essa malvada, galdéria, estouvada que nos atormentou 3 anos+1 ano já sem cá estar. Assim por alto não dei conta de nada nos pasquins e só ouvindo na rádio, casualmente, o debate quinzenal na AR ouvi falar dos progressos de Portugal 1 ano após a Troika. Eu até acho que isso da Troika parece que foi ontem e, se calhar, que ela devia permanecer mais um tempinho, mas quem a chamou e negociou o MoU que agora faz por esquecer - a venda da TAP ali contemplada, por exemplo, entre cortes e austeridade definidos pelo prisma socialista de ser bom para todos, segundo a comunicação "Ó Luís, estou bem assim?; ou assim?" do PM que depois achou que o (actual) Governo devia "tirar-nos da situação em que nos meteu" - calculou bem o tempo para a Troika não ser empecilho, quatro anos depois, para enganar os pacóvios que votam pela ideologia e a socialidade socialista...

Também só é Charlie quem quer e normalmente são os Charlots desta vida. Porca miséria. E, afinal, mesmo não gostando de quem é, Portas tinha razão há um ano ao assinalar a saída da Troika. Um ano depois continuo sem saber se deve ser celebrado ou lamentado. Tivemos um período em que forçosamente nos conhecemos muito melhor uns aos outros. E como esta choldra é, se comporta, reage e se vitimiza.

Tal e qual como nos vândalos da bola, nos pilotos da TAP e nos FP que não queriam a Troika mesmo sendo ela a arranjar o dinheirinho para manter a vidinha e o emprego por precário que fosse. Veja-se a Grécia, aquela imagem com que nos condenavam a olhar ao espelho. Ah, a Grécia, a espiral, a recessão, o forçoso novo MoU, a crise, as exportações, o consumo, a confiança e, claro, os mercados, esses malditos que deixaram Portugal a flutuar e parecem condenar a Grécia às profundezas de uma Atlântida.

Entretanto, o Observador com méritos que tenha e tem, também fez um ano, sem Troika, mas não assinalou a saída da Troika, foi ouvir um maduro que já foi Bloco, Avante, Força, Podemos e o que se queira chamar. Isto pega-se ou é mesmo assim por ser estúpido?

 
Uma tourada completa digna dos forcados amadores a puxarem o rabo do animal que Vi-te ó Pereira tão ciosamente nutriu toda a época. E a idiota Imprensa descredibilizada a precisar de uma Troika e ajuda dos mercados anda em guerras de alecrim e manjerona caminhando alegremente, ela sim, para o abismo. Como diria o chamador da Troika, damos um passo em frente...
 

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