05 maio 2011

FC Porto e Sp. Braga cumpriram a sua obrigação para a final mais desejada





PORTISTAS DESDE PEQUENINOS




André Villas-Boas





Domingos Paciência


Nunca a UEFA teve algo assim na sua História



É a final mais desejada por Portugal em Dublin, desmentindo os receios de quem julgava que não seria possível nem agradável para UEFA e organização irlandesa. De resto, a final mais calma que poderia suceder, entre clubes com boas relações e treinadores portistas desde pequeninos.




É a final europeia com as equipas que protagonizaram dois dos melhores duelos da época na Liga portuguesa, depois do 3-2 do Dragão e do 2-0 portista na Pedreira.




A primeira final para André Villas-Boas e Domingos, um portuense e um leceiro, dois jovens com potencialidades, um Especial da casa numa ascensão meteórica e um segundo Especial que tem subido a corda a pulso.


O FC Porto perdeu, deixando-se perder aliás (3-2), depois de virar o 1-0 em 1-2 e ter tido oportunidade de acabar com o jogo: tiro de Guarín à barra, de livre, e jogada de compêndio entre Falcao e James que os colombianos não quiseram finalizar, o goleador sem atirar desde fora da área para ceder ao puto e este, depois, sem saber se optava pelo passe para Falcao empurrar apenas para a baliza ou o remate que lhe saiu sem querer para o... guarda-redes. Cani, como no Dragão, abriu o marcador, precedido de fora-de-jogo, mas Hulk empatou com sorte antes do intervalo fruto de um ressalto num defesa. O FC Porto sofreu uma derrota escusada, mas que não belisca o seu percurso brilhante e apenas manchou todas as deslocações à Europa, esta época, que se saldaram por vitórias e essa é uma pena que a descontração excessiva da equipa na parte final provocou, escusadamente repita-se.




Dois lapsos defensivos permitiram, por fim, a reviravolta do Villarreal, com Sapunaru a saltar mal num cruzamento da direita e Capdevila nas suas costas a "fuzilar" Helton, depois nova indecisão num corte do romeno e Otamendi acabou a derrubar Cani na área e Rossi decidiu de penálti.




O Sp. Braga cumpriu também o seu destino: "repescado" da Champions, passou com 2-1 frente ao Lech Poznan (0-1 e 2-0), depois 1-0 com o Liverpool (1-0 e 0-0), ainda 1-1 com o Dínamo de Kiev por golos fora (1-1 e 0-0) e, por fim, o golo que bastava para eliminar o Benfica ainda por golos fora mas vencendo quando tinha que o fazer (1-2 e 1-0).




O FC Porto geriu a eliminatória depois do 5-1 espectacular da imensa 2ª parte do Dragão, o Benfica mais uma vez acabou soterrado na sua bazófia de "marcar sempre fora de casa" e acabou aos berros (Coentrão), frustrado (Jesus) e com os adeptos na selvajaria habitual e caceteira.




Sobram duas proezas individuais:




Falcao fez mais um golo e, com 17, é mesmo o melhor marcador de sempre numa época em todas as competições europeias.




Dublin vai receber uma final Porto-Minho como o Jamor receberá entre o Porto e o V. Guimarães.



Portugal, como antes vários países, terá duas equipas numa final europeia.
A Taça UEFA, troféu que só o FC Porto conquistou em 2003 na sua última aparição nesta prova, voltará para Portugal.
Com o marco do


80º encontro europeu entre equipas do mesmo País, o Braga com dois dérbies consecutivos e o FC Porto no seu primeiro derby na Europa.


Custódio apurou o Sp. Braga para a sua 1ª final europeia.




É HISTÓRICO. Para mais, o Sp. Braga é a 100ª equipa a jogar uma final das competições da UEFA.




5 comentários:

  1. Tens toda a razão, "eles" são Campeões apenas na cacetada, na zaragata e na calúnia!
    -No resto são vulgares...

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  2. O jogo de Villrreal revelou algum incómodo pelas calúnias lançadas...A equipa espanhola começou ao ataque como se lhe exigia, mas foram nossas as melhores oportunidades e não fora os erros arbitrais -árbitros demasiado coagidos a favorecer os amarelos- o Porto simplesmente ganharia...Mas mesmo assim errou-se demasiado, especialmente atrás, os laterais não estiveram muito bem e no global houve algum facilitismo, que redundou em lances de perigo contrário, perfeitamente escusados...Gostei do James, do Falcao e do Guarin, Helton esteve excelente e os centrais alternaram o óptimo com o mausinho...Hulk parece sentir demasiado o ambiente.
    Não gostei de perder porque nunca gosto de perder, mas também, porque deveríamos ter tido mais arrojo e coragem em certos momentos...Senti muito a derrota, porque a arbitragem tentou desequilibrar o jogo, deixou passar o fora de jogo duplo no 1º golo do desafio, mas porque assinalou o penaltie apenas para contentar a arena...Não me pareceu haver falta do Otamendi, houve sim contacto físico e se houve alguma falta ela foi mútua e originou a queda dos dois intervenientes...

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  3. Passagem à final como se espera e pretendia, num jogo complicado em que o FC Porto não foi capaz de evitar a derrota.

    O jogo podia e devia ter sido melhor controlado, apesar da real valia do adversário. Os Dragões atravessaram neste jogo demasiados momentos de nervosismo e desconcentração, um tanto incompreensíveis, tendo em conta a confortável vantagem de que dispunham.

    Valeu-nos nessas alturas o bom momento de Helton (que grande exibição!)que com um punhado de enormes defesas evitou o descalabro.

    O objectivo foi conseguido, mas fiquei com a sensação de que se o FC Porto tivesse jogado o seu normal, teríamos saído do El Madrigal com mais uma vitória.

    Parabéns a toda a «família» portista que contribuiu para mais uma final europeia.

    Um abraço

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  4. Boas

    O pior cenário confirmou-se após a morte de Bin Laden.

    O extremismo islâmico agravou-se.

    Só ontem 6 Milhões de pessoas deixaram de acreditar em Jesus

    Um abraço

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  5. Donnie:
    -O islamismo ampliou a sua margem de recrutamento. Seis milhões de Portugueses deixaram de acreditar no Jesus e há que aproveitar para criar uma nova colheita islâmica, ainda por cima a maioria desses seis milhões são mouros de gema...

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