Não há qualidade suficiente para a Europa, mas dentro de casa o FC Porto arrasa. Depois de 5-2 ao Portimonense, 6-1 ao P. Ferreira, muito futebol, ataque incessante, espectáculo garantido a prender o adepto até ao fim, mesmo um aficionado simples da bola ficará entusiasmado. E Sérgio Conceição só meteu Corona em vez de Sérgio Oliveira, mudando o chip da equipa, além de Ricardo Pereira mostrar que Layun não tem dimensão para a lateral-direita, sendo até difícil perceber se o figurino é 4x3x3 não geométrico ou puro, se 4x4x2 amiúde ou mesmo 4x2x4 na fase avassaladora.
Significa que a equipa assimilou o pretendido pelo treinador. A equipa parece empenhada em assustar a concorrência doméstica, mesmo sem que pacenses, tal como antes os algarvios, tenham receado enfrentar o jogo com tremeliques.
Muita pressão, velocidade, trocas posicionais, verticalidade, bola tão solta quanto jogadores confiantes nos movimentos e no toque.
Pena Brahimi não ter marcado para todo o ataque ficar registado nos marcadores, mas aquele lance aberto ao findar da 1a parte pedia lucidez no remate para o canto deserto da baliza.
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