11 novembro 2018

SC é muito melhor e AsD muito pior

Um terço do campeonato e o FC Porto com +3 pontos do que o mais directo competidor acabado de derrotar com uma cabeçada fulminante de Soares. É a 7a vitória seguida desde a paragem das competições de clubes, agora que vem outra pausa para as selecções. Cimentou as posições cimeiras em todas as provas de grupos, incluindo a CL. O FC Porto está muito forte. O Braga sucumbiu. Mas poucos lidam com esta superioridade atendendo à falta de qualidade técnica dos avançados à disposição de Sérgio Conceição, incluindo Aboubakar a despeito de estar ausente por lesão prolongada.
Começa por ser risível, no fim disto tudo e após um embate de líderes super competitivos que Abel tenha proclamado ter sido o Braga a melhor equipa no Dragão, no sábado à noite. Falou em mais oportunidades de golo, não em melhor futebol nem por ter arriscado mais... É sintomático, porventura olhando às duas bolas nos ferros como se cada remate à baliza tenha de merecer ser convertido em golos, como fez por três vezes o Guimarães para ganhar 3-2 no Porto...
Ora, desde posse de bola e ataques, esmagadores índices a favor do FC Porto, a mais ocasiões de golo dos campeões, com destaque para a clamorosa situação de Brahimi, melhor do que um penalty, o FC Porto foi superior e único que quis vencer. SC recuperou Oliver e tem Brahimi a um nível já próximo da época passada, tal como Herrera não obstante este ter perdido o lugar para o espanhol. O FC Porto nem tem plantel de qualidade óptima nem muitas soluções, mas já recuperou a vitalidade e contundencia do seu jogo, não obstante a impericia, insubstituível, de Soares, que dificilmente dá fluência a jogo de tabela, e Marega, incapaz igualmente de dominar uma bola. É assustador ver este panorama com tamanhas deficiências técnicas, só superadas por uma combatividade única, um espírito de campeões e uma equipa boa do gr Casillas ao meio-canpo onde até Sérgio Oliveira perdeu o lugar que era seu na época passada, tal como Otávio do onze base campeão.
Se é o plantel mais fraco do FC Porto entre as suas equipas campeãs desde que me lembro há 40 anos, o espírito gregario e a vontade de superação tornam esta equipa maior do que a soma das suas partes. E o treinador ajuda e fez a diferença no sábado, arriscando com o timbre dos campeões que Abel não tem.
SC já tinha mostrado na vitória sobre o Marítimo ser superior aos seus pares, que conhece de ginjeira. Na jornada passada gozou com os três centrais adversários que, fatalmente, iriam abrir espaços. Conhecer as equipas, os treinadores e os campos adversários é fundamental em Portugal, irrelevante lá fora.
Ante Abel viu o Braga sempre plantado atrás, à parte a saída de jogo que entusiasmou o patético Lobo das tácticas na transmissão televisiva ao fim de um minuto. O Braga jogou em profundidade, com linha de 4 cujos laterais raramente passaram do meio-campo e cujo anterior lateral-direito Esgaio jogou a médio mas funcionando como quinto defesa contra Brahimi e as subidas de Alex Telles. O Braga não teve as despesas do jogo, não fez três jogadas seguidas, em apoio e em vagas repetidas, no meio-campo portista. Queria um pontinho e manter a invencibilidade sem arriscar nada. Não usou autocarro defensivo, não senhor; muito menos antídoto, nunca; tentou jogar e controlar o jogo sem nunca o dominar; atacou pouco se excluirmos uns 97% de contra-ataques em que tentava explorar a defesa portista com a equipa de SC balanceada na frente (3% de jogadas em contra-ataque) e sem quase nunca usar mais de quatro jogadores. Daí que, com espaço na área como Soares e Marega não tinham na área minhota, puderam atirar para duas defesas de Casillas e duas bolas nos ferros.
Só que SC voltou a perceber o jogo muito bem e a marcar pontos. As entradas de Otávio e Herrera mantiveram a bitola alta de um sector empreendedor que tentou tudo para alimentar um ataque ineficaz e perdulário, visando desmontar uma defesa instalada na sua área. SC não tirou Soares como na Madeira, porque era pelo ar, e não com os pés tortos como Marega mostra em cada remate ou Soares a nem desviar na relva um passe mortal do africano, que o FC Porto iria ganhar o jogo. Se foi por um detalhe que venceu, por uns centímetros lá nas alturas onde Soares se sente melhor e é útil, houve as mexidas dos dois suplentes que muito modificaram um jogo que o FC Porto teve sempre seu, a bola e os ataques, mas que passou a ser rei e senhor, o que é diferente de dizer-se passar a dominar como se não o fizesse antes. Essa competência do treinador e as qualidades que sente ser necessárias para desequilíbrios fatais é que motivaram a vitória da única equipa que fez por ela mesmo sem o conseguir em grande parte do tempo pela boa estrutura defensiva (não a ofensiva) do adversário e a indisfarçável falta de qualidade técnica nos avançados portistas que ninguém pode negar nem ser acusado de blasfémia. Abel contentou-se com o pontinho, nada arriscou. SC apostou tudo e expos-se muito mas a audácia foi premiada. E, por isto, entre qualidades muitas e defeitos inegáveis, o FC Porto está no ponto em que dominou na época passada.
O Braga e Abel têm de fazer melhor, aliviados do fardo europeu, com bom plantel, bons jogadores, estrutura montada e experiência das lides domésticas. Foi 4° em 2017-18 e se não fizer melhor será um fracasso. Daí que, só tem simpatias na imprensa e suspiros nos comentários em directo porque fez uns remates aos postes e quase empatada no Dragão mas não chega para atingir o pódio...
Noutro índice também não se pode queixar, pois do árbitro tem razões de crítica o FC Porto.
Artur sonso Dias só marcou presença na Rússia como VAR. Os árbitros tugas voltaram a perder um Mundial porque são muito fracos. Mas nem como VAR o AsD aprendeu na prova da FIFA onde o recurso ao vídeo e o apoio da "regie" mantiveram a verdade desportiva do Mundial. Houve três situações de gp - uma para o Irão frente à Portugal - que eu discordei mas o VAR manteve o seu critério intocável e sendo assim eu aceito. No sábado, de frente para o lance é sem estorvo visual, o sonso Dias não marcou uma gp que foi inapelavel no Mundial. Ele, como de costume, não teve coragem e o VAR tuga é já a triste celebridade pela mediocridade que é. Artur sonso Dias continua um mau árbitro, sem coragem, sem melhorar nem por estar entre os melhores do Mundo. É um burro, portanto...
Já SC, a quem no Braga não augurava grande futuro com aquela derrota no Jamor que ditou o seu despedimento, tem melhorado em todos os níveis, até comunicacional. A tarimba dá lastro aos inteligentes e oferece asas à audácia de quem quer chegar mais longe. Temo que, em breve, diga também estar farto disto e querer ir embora, como Mourinho em 2004. Quando a estrela e o método do José falham em toda a linha de sucesso, o substituto não é o Jesus parvamente endeusado há uma década por basbaques acólitos de padres encomendados e missas mafiosas. Sérgio Conceição já está à frente de todos.
Como Vítor Pereira, que aqui tanto defendi e agora foi campeão na China, o mérito é todo de SC. Merecia um plantel melhor, ele torná-lo grande à vista de gente com curto alcance e limitadas ambições.
Apetecia-me dizer isto até por há muito perder gosto em aprofundar nesta bancada as minhas reflexões contra a mediocridade arrasadora da uniformidade niveladora tuga que torna tudo indistinto e insípido, sem fazer jus aos melhores.

07 novembro 2018

Jesualdo, o treinador das vitórias e único tricampeão português

Ao assegurar o título nacional na época passada, com Sérgio Conceição ao comando, o FC Porto impediu o Penta do Benfica acima de um Tetra tenebroso e mafioso. Ao mesmo tempo, impediu que Rui Vitória atingisse um tricampeonato pessoal como só Jesualdo Ferreira tem entre treinadores portugueses.
Destaquei esse facto em  Maio, no Twitter. Hoje volto a evocar o grande professor que triunfou plenamente no FC Porto.
O Benfica acaba de somar o 4º jogo consecutivo sem ganhar, com o sonso das vitórias... O empate, equivalente a derrota, com o Ajax também faz do gajo com aspecto de tasqueiro no banco do Benfica ficar atrás de Jesualdo, já agora...
É que há 10 anos, por esta mesmíssima altura, Jesualdo deu a volta a uma situação grave de crise. Vitória não sabe o que isso é!
O FC Porto em 2008-2009 perdeu 2-3 com Leixões, 0-1 com Dínamo Kiev e 0-1 na Figueira da Foz com a Naval.
O Benfica perdeu 0-2 com Belenenses, 0-1 em Amesterdão com o Ajax e 1-3 com Moreirense... Agora fez 1-1 com o Ajax a praticamente está fora da Champions...
Jesualdo, como então escrevi, tinha capacidade para dar a volta.
Após 3 derrotas terríveis, o FC Porto foi ganhar a Kiev (2-1) e voltou a Portugal para ir ganhar a Alvalade (2-1), aliás a última vitória lá obtida...
E a época 2008-2009, além de levar o FC Porto aos 1/4 final da Champions, teve a dobradinha campeonato-taça.
Não se prevê que tal suceda no Benfica...
Alás, o grupo fácil do FC Porto vai, provavelmente, ser jogado até à última jornada quanto ao apuramento dos dois primeiros.
O grupo difícil do Benfica vai ficar, provavelmente, arrumado na próxima jornada, basta o Benfica perder como sempre perdeu em Munique...
Já agora, depois da derrota na Luz, e instado a comentar as 2 derrotas já acumuladas no campeonato, Sérgio Conceição atirou que poderia ser as últimas derrotas do FC Porto no campeonato!
E pegou bem na equipa para um ressurgimento espectacular como provam os últimos jogos. Era preciso Herrera e Brahimi fazerem o que faziam na época passada e passaram a fazer. E surgiu Oliver, que aqui sempre disse ser apenas meio jogador e agora está a 3/4 de jogador: falta atirar à baliza e marcar golos, de fora, como Otávio já mostrou...
E da forma que está o actual FC Porto, pós última derrota na Luz, a confiança só pode estar em cima. Como a equipa está, no 1º lugar.

12 outubro 2018

Toupeiras do Parlamento abafam curso da Justiça

Desde a primeira hora nas revelações dos emails e tudo o que se seguiu numa procissão de processos ao andor do Benfica manifestei cepticismo sobre o êxito da empreitada. Evoco ainda, de passagem, outra das minhas polémicas asserções, há mais de uma década, sobre Portugal ser dominado pela máfia socialista e benfiquista, hoje uma união criminosa já mais consensual no eleitorado portista...
Pois bem, com o avolumar de processos, o quase silêncio cúmplice da abjecta comunicação social e a pasmaceira dos poderes públicos avolumam-se também as dúvidas sobre se tudo o que implica a máfia benfienta chegará a bom porto

É que, além do idiota útil do presidente palrador desta República das bananas não tugir nem munir numa matéria grave como a captura da Justiça, que o processo e-toupeira revela, o Parlamento não eleva uma voz contra este estado de coisas.
Vai que, então, após o Benfica-Porto do último domingo se expõe a fraqueza dos chamados representantes da sociedade civil - e uso o termo para evitar confundir-se o povo com o polvo 🐙.


O reles deputado do PSD, @DuarteMarques, teceu comentários sobre a acção disciplinar do discípulo dos padres Fábio Veríssimo. E, a despeito de me bloquear no Twitter, sonegou o seu tweet. Mencionava a falta de cartões aos portistas e alegava uma injusta expulsão de Lema, para sentenciar que o árbitro favoreceu o FC Porto ... entre outras considerações próprias de um adepto mas inadmissíveis num deputado. Mas não ficou sem resposta!
Eu não fico com dúvidas que, depois do sucedido com a PGR, seguindo-se um sorteio no mínimo suspeita quanto ao magistrado a tomar em mãos o caso da Operação Marquês, sendo que ao mesmo Ivo Rosa estará já também alocado, sem sorteio, o caso e-toupeira, tudo poderá redundar numa mão cheia de nada.
Oxalá me engane. Mas o polvo mexeu os seus tentáculos. O polvo socialista e o polvo benfiquista. Duas faces do mesmo mal que por gerações apoquenta e atrasa Portugal.
O futebol é mesmo só para desviar as atenções. Ou entreter parolos. Por isso há muito tempo me pus à parte, como a rara actividade do Blogue demonstra.

18 setembro 2018

Paulo Gonçalves, a 2ª derrota em 10 anos

Está a fazer 10 anos que Paulo Gonçalves regressava de Lausana vencido pelo veredicto, inapelável, do TAS, o Tribunal Arbitral de Desporto que deu razão ao FC Porto no pífio dourado. É só isto... Um adeus há muito anunciado.

06 agosto 2018

Mais silêncio sobre arbitragens nefastas

Com mais uma arbitragem indecente, apesar de a nova época começar com a conquista da Supertaça, mantém-se o velho hábito de o decrépito presidente do FC Porto nada dizer. Decerto nada soprou sequer ao ouvido do inexistente corta-fitas do presidente da FPF que estava a seu lado e já foi administrador financeiro da SAD do Dragão.
Suado mas justo e indiscutível o triunfo em campo, com jogadores ainda sem forma em especial no meio-campo que demorou a carburar, o título que abre a nova época seria coroado de ouro com o bicampeonato e, se o FC Porto fizer o barulho que o Benfica faria, a despromoção dos mafiosos da Luz.
É preciso chocalhar as chocas da SAD do FC Porto! O moribundo presidente portista lá acedeu a comentar - e o jornalista a não perguntar sobre a arbitragem de sábado... - um assunto de gestão do plantel que devia ficar no recato do gabinete, até porque balbuciar qualquer coisa sobre cláusulas de rescisão devia fazer corar de vergonha Pinto da Costa que por mais de uma vez vendeu bem abaixo do preço...

01 junho 2018

Quando um recorde é mais recorde do que outro falso partilhado

Havia uma espécie de objectivo febril para atingir uma marca pontual...
Lembrando que em 2015 e 2107 dois títulos foram suprimidos pela cáfila mafiosa da arbitragem ao FC Porto e o de 2016 ao Sporting, os últimos desenvolvimentos descobertos sobre o Império do Mal fazem perceber que, além da ilicitude daquele fraudulento título benfiquista, os 88 pontos de então foram acumulados ao jeito do Marítimo-Benfica hoje de volta à ribalta...


Vale, obviamente, por dizer que os 88 pontos de 2018, extripados de pelo menos mais dois pontos do inenarrável roubo do Porto-benfica da 1a volta, são muito mais recorde que um balofo e pifio recorde dos sacripantas de encarnado levados ao colinho dos andores de negro com um apito na boca...
Chega?

06 maio 2018

«A vitória do Bem contra o Mal»

Uso aspas por ser uma citação, porventura ninguém lembra já pois passaram muitos anos e a memória é curta. Digo já que respigo uma boutade de um benfiquista, sim, pois foi de Adriano Afonso, juiz-desembargador da República e presidente da AG do clube da Luz onde chegou a ameaçar expulsar jornalistas de sessões abertas e entregá-los aos adeptos como se fossem os primeiros a causar distúrbios onde, ainda por estes dias, chegam a voar cadeiras...
Era o tempo dos títulos divididos, até com regular alternância ano sim, ano não, nos anos 80 quando o FC Porto se intrometeu a sério entre os clubes de Lisboa que, de resto, com o Belenenses, repartiam a liderança da FPF irmamente... Bons tempos, portanto...
Tempos onde se evocada Guimaro e Calheiros mas era só em 1985 e 86, 88, 90, 92 e 93, por exemplo.
Quando se ouve dizer que nos anos 80 e 90 era uma ladroagem, claro que não era em 83 e 84, 86, 89, 91, 94, quando o Benfica era campeão...
Independentemente disto, num desses anos santos da verdade desportiva, que teimava em não manter-se sã e benfazeja, o crismado e crispado juiz sair-se com esta que recupero por duas razões e outros tantos motivos:
nas razões, para provar que a irrazoabilidade pródiga do benfiquista parolo de rei na barriga não é só de agora, quando voltam a apelidar o "campeonato sujo", mas sai da boca de um juiz, ao tempo, como hoje entram maços de notas nos bolsos de outro juiz, Rangel... E, ainda, recuperado o tema do campeonato limpo vs campeonato sujo vem de novo quando se sabe como foram suprimidos dois títulos ao Porto de Lopetegui e de NES e um ao Sporting de Jesus nos três últimos anos.
Dos motivos, pois ao desvendar de emails das antacamaras da corrupção, provando a ilicitude que se via nos campos nos últimos 3 anos, juntou-se o VAR que tornou indigno este campeonato viciado como os últimos de forma grosseira, deliberada, incompetente e fraudulenta.
Está aqui a prova da vitória indiscutível do Bem sobre o Mal, onde falta mandar para o inferno das divisões inferiores o clube da batota, da manipulação, da grosseria e soberba, da vigarice institucionalizada que, de resto, espelha o que Portugal mostra a nível de políticos corruptos - com rara ironia de o crápula Sócrates ser repudiado por aqueles a quem dizia "Amo-vos todos" e que, com ascensão eivada de trafulhice vingou no país ao tempo do seu clube igualmente corrupto que já o foi nos títulos miseráveis e entregues pelos árbitros de campo e da disciplina nos anos maquiavélicos de 2005 e 2010 que não esqueço...
O triunfo indiscutível do FC Porto é a única coisa de Bem a sair de uma época aberrante de estupidez colectiva nas instâncias superiores do Desporto onde se inclui, para além do inevitável colinho dos árbitros, a protecção governamental pelo IPJD na velha aliança espuria de socialistas e benfiquistas que, em conluio, constituem no dizer de um amigo a herança de Salazar: pobres e benfiquistas.
Os adeptos portistas que festejaram mais o título pela negação do Penta que é património só do FC Porto exultaram com este título de forma compreensível mas com pouca memória pelos títulos sonegados em 2015 e 2017, tal como ao Sporting foi negado o de 2016. Mesmo os mais velhos não se lembram das diatribes dos pródigos anos 80. A maioria dos que hoje celebram nem era nascida.
Eu é que já ando nisto desde antes do 25/4/74 e festejei o fim daqueles 19 anos sem títulos com o duplo de 1978 e 79. E mantenho uma memória invejável.

05 maio 2018

A grande PSicose

Era difícil prever desfecho assim e muito menos neste fds. Alguém imaginava que mais depressa o cariz golpista inerente ao PS surgiria inopinadamente nesta Primavera verde Punho par renegar Sócrates ANTES de qualquer benfiquista reconhecer a corrupção nos títulos fraudulentos dos últimos anos?
E não estou esquecido dos de 2005 e 2010, viciação desportiva que, ó ironia, seguiu a par e passo com a ascensão do animal feroz no panorama tuga onde ao mesmo tempo outro vigarista como Luís Filipe Vieira quase pediu a canonização...
Depois de longa ausência ainda chego a tempo de celebrar isto.
Mas o meu período de NOJO mantém-se. Portugal ainda é o shithole da Europa.

19 janeiro 2018

16 janeiro 2018

Nostradamus previu congestionamento portista

Depois da vergonha terceiro-mundista da fragilidade da bancada do Estoril, perante um Pinto da Costa ensonado e a morrer de tédio enquanto dirigentes locais se riam da tragédia que esteve iminente, custa-me aceitar que o FC Porto aceite jogar a 2a parte de um jogo que tem tudo para desrespeitar a verdade desportiva. É que, entre o congestionamento do calendário portista, o Estoril vai jogar uma 2a parte sem desgaste físico algum para defender uma vantagem de 1-0 que ser lhe caiu com um bamburrio para além da ineficácia de Marega e Aboubakar que podiam ter invertido o resultado antes do intervalo.
Se o FC Porto aceita jogar 45 minutos em desvantagem depois do sucedido, sem defender a sua equipa e sem uma palavra para os seus adeptos sacrificados, para gáudio dos responsáveis estorilistas que passam impunes na iminência de uma tragédia, com uma remarcação do que falta jogar para 21 de Fevereiro, então aceita parte do regulamento de competições e não usa o argumento do art. 94° que prevê derrota para o clube visitado nas condições de insegurança e ameaça para a vida humana, como deve ser imputado ao Estoril, cujos dirigentes gozavam o caos instalado e transferido para o relvado.
Estranhamente, só se viam jogadores do FC Porto a preparar-se para o regresso ao campo, nenhuns do Estoril, mas as condições em volta dos seus adeptos também ficam fora dos cuidados da SAD portista.
E, em vez da greve de árbitros que aqui o Nostradamus previu para atrapalhar o FC Porto, além do estorvo da taça da treta, temos mesmo o sobrecarregar de jogos já com o Liverpool no calendário próximo.
Como sou do tempo dos campos escabrosos nos anos 70, ainda com pelados, e 80 sem o mínimo de segurança, lembro ainda quando Pinto da Costa garantia ir o FC Porto faltar a uma final da Taça se o palco fosse mudado das Antas, em 1984...
Pinto da Costa morreu há uns bons 10 anos como denunciei desde então, enquanto presidente do FC Porto que uns parolos ainda vêem vivo mesmo que embalsamado.
Podia ter corrido o risco de ser sepultado debaixo de uma bancada em ruínas numa qualquer costa dos naufrágios em inóspita paragem africana.
Além do Nostradamus, aqui há muito se escreve como o futebol tuga, dito do campeão da Europa, ser mal administrado, mal propagandeado, mal jogado, mal arbitrado, mal comentado e mal filmado.
O crime antijornalistico da SportTv em directo, pelas intervenções informativas que não teve e os dislates idiotas do comentador Pedro Henriques confirmam o cancro instalado.
Do very-light que, de uma bancada a outra, matou um adepto, às mortes de adeptos na rua em rixas de gangues, continuamos a vaguear entre o banditismo latino-americano e o africanismo amador. Com adeptos, eles a essência económica do negócio, deixando-se encurralar qual carne para abater.
Há mais de 40 anos que espero que um dia a casa venha abaixo.
E sei que há 40 anos Pinto da Costa clamava contra Américo de Sá se deixar enlear pelos interesses da capital.
O que me vale é dentro em breve, como há um ano, ir ficar bem distante desta estrumeira. Saberei dos resultados, fora de horas, e pouco mais. Porque há muito, não conivente com estes pequenos triunfos dos porcos, deixei de dar para este peditório franciscano.
No campeonato que destrói urbi et orbi a verdade desportiva, o FC Porto que tem mostrado raça em campo, já nem um aí suspira fora dele.
Very SAD...

11 janeiro 2018

Assimilado

O 2-1 que leva o FC Porto a outro confronto, este duplo, com o Sporting nas meias da Taça a duas mãos, não espelha o domínio do jogo no Moreirense. Soares foi infeliz na finalização, sendo um dos muitos postos a rodar num onze que manteve só Marcano, A. Telles, Danilo e Brahimi dos titulares no último jogo com o V. Guimarães de domingo último.
Herera e Layun marcaram com golos a superioridade na 1a parte, quase decidindo a eliminatória. A gestão do plantel tem sido óptima mas as primeiras finais vão chegar em 4 jogos para as 3 provas domésticas frente ao 2° classificado do campeonato.
Siga, que vai bem...

07 janeiro 2018

Liderança firme vale por dois

Dois pontos de vantagem a fechar a 1a volta, dois golos de diferença sobre um V. Guimarães tacticamente muito acertado, dois penalties por marcar pelo Artur sonso Dias do costume desta arbitragem prostituida, dois golos de Marca, um de Aboubakar e outro, de bandeira, de Brahimi. Pareceu um festival de futebol mas só pelos 4 golos em meia hora endiabrada na 2a parte, pois o FC Porto também experimentou a desvantagem de 0-1 numa rara ida à baliza dos minhotos que beneficiaram dia bondade do VAR numa situação de milimetrico fora-de-jogo.
Mas o VAR voltou a ser inadmissível em duas situações de gp claras a favor do FC Porto, uma ainda com 0-0, tornando-se óbvio o défice de entendimento das Leis do Jogo mesmo para árbitros com recurso a vídeo.
O FC Porto confirmou a liderança com uma autoridade que merecia maior avanço na tabela
Os árbitros tugas confirmam-se uma merda de trazer por casa.
Segue-se Taça de Portugal no Moreirense na 5a feira, defesa da liderança depois de os adversários jogarem no próximo fim de semana, com jogo à 2a feira no Estoril, e outra jornada antes das decisões da taça da treta. Era em Janeiro que o FC Porto timorato claudicava. Pode ser que ganhe embalo com o elevado ritmo a que joga e nenhuma equipa logrou acompanhar.
Oliver jogou a titular pelo castigo de Herrera e, tal como Corona, voltou a não me agradar. Infelizmente, não é só com o Artur sonso Dias que tenho de lamentar perder tempo e palavras...

04 janeiro 2018

FC Porto afina, árbitros refinam

O FC Porto está, mentalmente e no plano internacional físico-tactico, mais forte, a equipa joga com harmonia e assimilou bem o que o treinador deseja. Chegados ao início do ano e a uma jornada do termo da 1a volta, não tenho o pessimismo realista das épocas anteriores, onde facilmente espezinhei ilusões de conquistas.
Mas o que se viu na Feira, além de um golo sofrido escusado e até estúpido, foi uma equipa capaz de reagir a muitas adversidades e vicissitudes do jogo. Daí a vitória que nos anos recentes quase ou nunca acontecia.
O FC Porto, enfim, afina o seu futebol num contexto difícil, ambientes marotos e jogos descaradamente viciados. A fraude tomou proporções gigantescas e não há tapete para onde esconder o lixo.
A arbitragem tuga, escumalha humana e própria de uma sociedade podre, vendida e sem valores, tem refinado o cinismo com que sempre acompanhou os jogos do FC Porto.
Há coisas que nunca se vêem noutros campos com outras equipas.
Daí que, apesar da liderança firme e do futebol convincente, os desmandos da arbitragem tuga não auguram que o melhor chegue ao fim em 1°.
Os 3 clássicos saldaram-se por empates mas só o FC Porto mereceu ganhar os seus. O Sporting, em 2°, a 2 pontos, podia perfeitamente ter perdido ambos.
Já nos últimos anos o FC Porto impunha-se aos rivais e tropeçava onde era menos verosímil deixar pontos.
À excepção das Aves, a equipa tem ganho, em Braga, no Bessa, por exemplo, é demonstra força e finalização onde dantes comprometia as suas aspirações, com demérito seu e desmandos da arbitragem.
Não sou, no momento, capaz de julgar tudo isto poder vencer o monstro tenebroso dos apitos vendidos nem se o FC Porto superarà jogos com arbitragem tendenciosa, ontem na Feira como antes em tantos pequenos campos.
O título é um grande desafio, mas só superado se for possível bater o Adamastor que ensombra nas esquinas a vontade de ir além. Este é o maior obstáculo, pois adversários à altura no campo ainda não se viram.
Com ou sem reforços, que parecem necessários, é só um meio de ganhar a primeira batalha. Há muitas competições pela frente, mas só o campeonato importa.