29 outubro 2016

João "Pode ser o João" Pinheiro

Ferreira.   Era assim, não era? pois, plantaram outro internacional de aviário e outro artista emerge da estrumeira do futebol tuga. Pinto da Costa pode andar aos beijos e abraços com Pedro Proença mas a arbitragem continua igual à porcaria de muitos anos e me faz ter saudades dos vários artistas das últimas décadas, de Duarte Gomes a João Ferreira, porque desses sabíamos o que esperar mas dos novos mandatários da campanha tetrica do Benfica é cada surpresa que arrepia.
Soube do nome do gajo que foi aldrabar mais um jogo, agora no Bonfim, só muito depois da partida, via Twitter. O homenzinho só não permitiu que o FC Porto perdesse em Setúbal pela 1a vez em 33 anos, porque o seu auxiliar viu bem um fora de jogo claro quando os sadinos marcaram após livre lateral que o mesmo auxiliar marcou sem razão. Mas o cão de fila fez serviço digno do Tiago Martins em Alvalade em que voltou a valer bater em tudo o que Mexia no FC Porto - até ao desplante de transformar um derrube a Otávio em simulação na área, negando gp e mostrando o amarelo fácil com que mimoseava alarvemente os portistas.
E bem se mexeu o FC Porto mas falhar ocasiões claras frente à baliza acontece mais vezes aos mais novos e André Silva é Diogo J falharam muito e até escandalosamente.
Com má pontaria, e alguma inoperância na posição 10 com Oliver muito recuado e ninguém a jogar entre  linhas junto aos centrais sadinos, a arbitragem inenarrável que se viu conseguiu que o FC Porto interrompendo 18 anos de vitórias consecutivas no Bonfim.
O FC Porto ficou mais longe do Benfica em vésperas de receber o rival que chega, confortado, ao clássico sabendo que continuará líder. Arbitragens amigas são assim é nem é quando é de quem menos se espera. Mas não há ruído na Herdade Desportiva, como não se denunciam as manigancias da geringonça onde também vale tudo e até se passou de diplomas ao domingo para duplos diplomas inexistentes.
Portugal é isto, também no país campeão europeu de futebol, para brincar com coisas sérias e onde os jogadores passam mais tempo no chão do que em qualquer campeonato decente.
Tarde que os jogadores tenham pedido satisfações ao árbitro, falta saber a SAD...

22 outubro 2016

Sem Maicon e sem morcão

O que marcou o Porto-Arouca da época passada, e arruinou a campanha de toda a época, não se repetiu. Foi, aquele, um jogo de golo mal anulado a Brahimi e, acima de tudo, o jogo do Maicon e só pelas piores razões no que era o FCP morcão que qualquer badameco desrespeitava.
Com um rotundo 3-0 que podia estar no marcador ao intervalo, não só a defesa portista não deu as baldas da época passada como Brahimi marcou e contou depois de um bis fácil de André Silva servido nas duas vezes por Diogo Jota. O Arouca nem teve veleidades, porque o meio-campo portista marcou bem e só Herrera pecou na melhor entrega da bola. Salvo Otávio, lesionado, com Corona bem no seu lugar e perto de um golo de eleição, jogou o 11 da CL em Brugge e a equipa actuou, desta vez, em alta rotação desde o início. A movimentação e a ocupação dos espaços pelos médios foi do melhor que o sector serviu está época. Cabia aos avançados decidiram. E decidiram.
Um bom jogo, envolvente e convincente, para subir ao 2° lugar após o empate do Sporting com o Tondela, outro nome que na época passada causou calafrios e este ano já tirou pontos ao FC Porto.
O Sporting cede a cada jogo da CL, o FCP vai mantendo o nível e até melhorando. Sinal de crescimento da equipa, que amiúde transmite sinais contraditórios. Mas a manter esta firmeza, apesar de alguma imaturidade e desleixo nas acções ofensivas, a equipa pode acertar o passo é ameaçar o Benfica, próximo visitante do Dragão depois da saída ao Bonfim no próximo sábado. Seria um Bonfim para esta fase que pode cimentar-se também na Europa.

18 outubro 2016

Terror com final feliz

Pior do que roçar o ridículo perdendo com uma equipa medíocre daquelas que nada fazem na Champions além de número, o FC Porto arriscou um filme de terror já visto esta época. Virou o 1-0 em Brugge mas chegou a ser confrangedor e o golo madrugador de Jelle Vossen voltou a não chegar, como em 2010 quando pelo Gent abriu o activo no Dragão para perder 4-2 assinando um bis no fim. O fim feliz sorriu a André Silva é até à Nuno Espírito Santo.
NES voltou a escolher mal os 11 e teve de fazer substituições à força e à bruta, tal a mediocridade de Herrera que conseguiu voltar ao intervalo para o campo; o miolo portista foi de uma insuficiência técnica assustadora. De novo, ainda, numa reprise dos jogos anteriores, um golo praticamente oferecido, agora numa dupla cortesia de Layun, primeiro a ver mal o espaço e depois incapaz de sacudir.
Com novas alas, novas asas para Corona e Brahimi na meia hora final. Saíram Diogo jota desta vez com letra pequena e o inenarrável Herrera que continua a funcionar a caroços de azeitona. Já André André voltou a não acrescentar nada à equipa, saindo Otávio que dá sempre tudo mas não dura o jogo todo. Os laterais fabricaram o empate quando Alex serviu Layun no outro flanco para um golo poderoso e Corona arrancou um penalty indiscutível que André Silva converteu nos descontos e com esse final feliz salvou um filme de terror que decerto terá mais episódios na 2a parte do grupo, mesmo com o FC Porto posicionando-se para o apuramento ainda que nunca disfarçando maleitas horrorosas de capacidade técnica e desenvolvimento de jogo a que não são alheias as continuas más escolhas do seu treinador.
O alívio final não disfarça uma noite de incapacidade gritante de o FC Porto se impor desde o início a um opositor abaixo de cão e a um nível que os portistas se exibiram penosamente na 1a parte.
A obrigação foi cumprida, o sofrimento foi comprido e não se sabe ainda até onde o FC Porto pode chegar ou ficar.

12 outubro 2016

Descalabro socialista

O FC Porto acaba de anunciar o pior resultado financeiro de sempre, ao ponto de incorrer em sanção da UEFA por quebra do Fair-play financeiro.
Não é preciso entender de contas e conhecer os meandros de balanços e DR para nos espantarmos com aumento de 14M€ nos custos com o plantel numa das piores épocas de sempre do clube em termos desportivos, que já vai no 3° ano sem troféus... E nós sem vermos aumento de qualidade correspondente...
Imagine-se se não fosse tão evidente a queda no plano inclinado e se não tivesse sido despachado Tello a meio da temporada.
Onde caíriam os +58M€ de prejuízo como se o FC Porto, além do plano desportivo, não continuasse a cavar o buraco financeiro?...
A política de destruição de valor continua em passo acelerado até por os sócios, depois dos accionistas, terem reconduzido as incompetentes SAD e Direcção em Abril.
Só faltava mesmo o administrador do pelouro financeiro Fernando Gomes vir anunciar corte de 20M€ em 100, são 20% a menos projectados nos custos do plantel na próxima época. Um socialista a debruar de negro as contas dos Dragões nos últimos anos de fracassos, como se gente deste calibre profissional e ideológico soubesse cortar despesa.
O trilho socialista de gestão do FC Porto estava vincado e, se desiludiu, pelo menos não surpreendeu. É o caminho para a bancarrota. Sem geringonça pantomineira para disfarçar mesmo com pedidos de aumentos da FP e de pensões... Vai lá vai...

01 outubro 2016

Triogo Janota

Devolvendo um 4-0 fora ao Nacional de há uns anos (12, creio), o FC Porto passeou na Choupana com a introdução de uma nova dinâmica graças à titularidade de Diogo J cujo hat-trick o elevou logo a Triogo Janota numa exibição de mão cheia a que mais um tento de André Silva após o intervalo não chegou a subir ao marcador.
Como apoio de André Silva, em vez do sempre tristonho Adrian Lopez que tarda em confirmar-se, Diogo J quis revelar-se após algumas entradas igualmente tristonhos e envergonhadas nos últimos jogos.
Dando mais linhas de passe, a receber e a fornecer também, o jovem emprestado pelo Atl Madrid faz o apoio para os médios subirem mais, com Herrera bem no lugar de André André e viu-se sempre mais gente à frente da linha da bola, criando volume de jogo, pressão ofensiva partindo o adversário e uma codicia pelo golo que ainda não se tinha visto nesta dimensão e podia ter duplicado, facilmente, o 4-0 final. De resto, Casillas não fez uma defesa apertada, aferindo que a melhor defesa é o ataque e saber ter a bola. Apesar de uns 15 minutos de desnorte colectivo após o 1o  golo, no que se temia ser uma recidiva grave de jogos anteriores.
Bom jogo, 4 murros na mesa e decerto muito vernáculo no balneário para espicaçar a malta. Carago...