O que marcou o Porto-Arouca da época passada, e arruinou a campanha de toda a época, não se repetiu. Foi, aquele, um jogo de golo mal anulado a Brahimi e, acima de tudo, o jogo do Maicon e só pelas piores razões no que era o FCP morcão que qualquer badameco desrespeitava.
Com um rotundo 3-0 que podia estar no marcador ao intervalo, não só a defesa portista não deu as baldas da época passada como Brahimi marcou e contou depois de um bis fácil de André Silva servido nas duas vezes por Diogo Jota. O Arouca nem teve veleidades, porque o meio-campo portista marcou bem e só Herrera pecou na melhor entrega da bola. Salvo Otávio, lesionado, com Corona bem no seu lugar e perto de um golo de eleição, jogou o 11 da CL em Brugge e a equipa actuou, desta vez, em alta rotação desde o início. A movimentação e a ocupação dos espaços pelos médios foi do melhor que o sector serviu está época. Cabia aos avançados decidiram. E decidiram.
Um bom jogo, envolvente e convincente, para subir ao 2° lugar após o empate do Sporting com o Tondela, outro nome que na época passada causou calafrios e este ano já tirou pontos ao FC Porto.
O Sporting cede a cada jogo da CL, o FCP vai mantendo o nível e até melhorando. Sinal de crescimento da equipa, que amiúde transmite sinais contraditórios. Mas a manter esta firmeza, apesar de alguma imaturidade e desleixo nas acções ofensivas, a equipa pode acertar o passo é ameaçar o Benfica, próximo visitante do Dragão depois da saída ao Bonfim no próximo sábado. Seria um Bonfim para esta fase que pode cimentar-se também na Europa.
Sem comentários:
Enviar um comentário