29 dezembro 2016

Corona faz uma amiga lembrar-se de mim

Mais um jogo sem um cruzamento de jeito, mais um jogo a fazer nada de verdadeiramente de jeito.
Decerto uma amiga minha, a quem repetidamente tenho alertado para a improficuidade do Corona, vai voltar a lembrar-se de mim. Porque ela sofre com isto mesmo... E já aprendeu a avaliar certas coisas que os jogadores fazem, ou não, em campo.

19 dezembro 2016

Ganhar com o que faltava

Virar mais um jogo pelo resultado na 4a vez, uma com o Brugge na LC e 3 na Liga do mau futebol, comprova a tenacidade do FC Porto mas nunca esteve em causa o carácter e a entrega dos jogadores, antes as escolhas e as acções de NES.
Em 5 minutos deu-se a volta com o que vinha faltando: uma torre como Depoitre, a fazer 1-1 em defesa cerrada e não batida pelo ar, e uma meia distância com que Danilo, infeliz no ressalto do 0-1, operou a reviravolta.
Foi o que sempre eu vim denunciando, mesmo no jogo das reviravoltas dos empates com o Braga. Nesse jogo Depoitre ficou na bancada e a agonia foi extrema na finalização, com más idas à linha e péssimos cruzamentos, um jogo que o NEScio preparou com Alex Telles no banco e Layun em campo como um desastre tecnico-tactico.
Alex Telles voltou hoje a garantir um golo com cruzamento brilhante. Ao invés, depois de Diogo J sempre imberbe sair por Depoitre, de Rúben Neves render Oliver e João Carlos Teixeira substituir Brahimi, vimos a mesma inoperância de Corona já também no limite da exasperaçao e cujo enesimo cruzamento falhado deu, na ressaca, o golo de Danilo a pegar bem na bola a quase 30 metros.
Convém sempre destacar que as críticas não são destrutivas por denunciarem o que está mal e deve ser melhor absorvido nas vitórias. NES vai conseguindo provar por si mesmo os seus erros sem deixar de os cometer, como na insistência em Corona. Entretanto, ficamos a saber que Layun está lesionado...
O carrossel de emoções continua no Dragão, tal como o dos árbitros que já é tão alheio ao conhecimento pueril do velho e decrépito presidente. O Vasco Santos também é isto há anos e desde que o caracterizei num fácil Porto-Leixoes. Mais um golo mal anulado e mais um penalty por marcar só fazem jus a fama que vem de longe mas o patético Pinto da Costa perdeu a memória e os papéis.
Entretanto, 4a feira há mais um árbitro do Porto na berlinda, o irmão do Paulo Costa na Luz com o beato cicerone Vieira a distribuir indulgências urbi et orbi à laia do velho e já sepultado papa dos afectos.
Estas coisas não acontecem por acaso, nem jogadores do Marítimo e do Chaves rodeiam mais os árbitros no Dragão do que os do FC Porto...

Adenda: depois de publicado o jogo, ouvi por acaso o decrépito presidente dar um ai ou aí de presença. Sem deixar de não mencionar o que dantes afirmava sem rebuços, que um árbitro não tem condições de apitar e agora só recomenda atenção à CA. Sempre preferia falar do mercado do Bolhão... nada de novo. Nem sequer se há almoços no Sapo, já que em tempos declinou falar de vouchers por ser de encher papel!
E os 15 penalties por marcar são como os 15 que em 2008 também não marcavam e o FC Porto não protestava...

17 dezembro 2016

Paixão fácil do penalty

A facilidade com que marcam gp favoráveis ao Benfica, como esta noite na Amoreira, contrasta com a dificuldade de as marcar a favor do FC Porto. Não certamente por acaso ou sequer inocentes nomeações dos capangas de Setúbal, o Burro Esteves sonegou na 5ª feira uma ao FC Porto, claríssima, por derrube a Maxi, e há pouco o inefável Burro Paixão não teve rebuços em considerar mão um lance que seria acidental noutras circunstâncias, com o defesa estorilista com o braço no chão a apoiar o corpo caído.
Não admira, o Vieira repete que quer ser Tetra campeão com toda a arbitragem a favor e é fácil assim, o andor segue o seu caminho como a coindiência de nos clássicos só um ter sido favorecido, outro só prejudicado e o terceiro nem carne nem peixe...

Lembre-se que na época passada, depois de golos anulados que não lembravam ao diabo e muitas gp por marcar, mesmo numa equipa que jogava mal mas assim perdia em casa com Arouca e Tondela desta vida e porca miséria, na parte final do campeonato, com tudo resolvido e o FC Porto devidamente afastado, foram marcados, sem dúvidas, algumas gp, uma delas por Burro Paixão, precisamente, com uma facilidade de pasmar, em Vila do Conde, mesmo tendo sido evidentíssima a falta na área, mas com este ás sadino e suíno nunca se sabe, nunca se soube e ninguém reclama mais.

É só isto. E,  como tudo aperta no cu do Vieira, para a próxima jornada lá haverá um guardião protector para a equipa que não joga um corno e é suplantada em jogo jogado por equipas de maior categoria, como FC Porto, Sporting e Nápoles.

Não é por acaso ou acidente. É assim. É isto.

15 dezembro 2016

Só a vitória, por Brahimi

Brahimi marcou e assistiu André Silva, o FC Porto ganhou 2-1 um jogo antecipado e nada mais de novo apesar de não haver goleada, porque os 4-0 e 5-0 tiveram as suas características e condicionantes nos adversários.
No resto, esteve a improficuidade de Corona, salvo um ou outro apontamento que resultou sem ser determinante; Diogo J embrulhando-se de forma imberbe em esforços inúteis apesar de nunca desistir especialmente no sentido defensivo; Oliver sempre longe da area, mas melhorando a soltar a bola mais rápido, certeiro e para a frente. Muitos defeitos já sentidos naquele jogo de gritos com o Braga, acabando este como aflitos, a pedir a hora e de novo com substituições sem sentido que desunião a equipa, terminando a pedir a hora...
A vitória é indiscutível, mas o jogo foi tremido e sem frescura na ponta final, onde um golo de força do Marítimo espelhou o seu jogo físico, manhoso e mesmo maldoso que só uma arbitragem incompetente poderia permitir - negando de novo uma gp evidente por derrube a Maxi.
Claro que Bruno Esteves é de Setúbal e o afamado Bruno Paixão também é do Sado para o Estoril-Benfica no sábado...
Prontos, é isto e já avisei para não considerarem extasiante o futebol portista sempre afunilado no seu labirinto. Valeu vitória, claro, graças a Brahimi e pouco mais.

12 dezembro 2016

3 clássicos e 2 árbitros do Porto à mistura

Discutiu-se mãos na bola e bola nas mãos ao 3° clássico da temporada, mas não se fez um resumo da coisa nem o balanço da discrepância de critérios entre os árbitros intervenientes.
E, contudo, Jorge Sousa não viu mãos de benfiquistas para penalties como julgou ver uma mão de André Silva a anular um golo limpo no FC Porto ao V. Guimarães, ainda com 0-0 no marcador.
Foi logo a seguir ao discutido Sporting-FC Porto em que o lisboeta Tiago Martins protegeu descaradamente os conterrâneo na reviravolta do marcador que então contentou os de Alvalade que são, agora, os queixosos na Luz com os argumentos utilizados pelo FC Porto em Setembro mas mais eloquentes por diversos dirigentes.
Não é por acaso que o Benfica tem as arbitragens em mãos, com Rui Vitória a lembrar logo pecado antigo em seu alegado desfavor da parte do arbitro portuense.
Mas o Benfica teve o beneplácito de dois árbitros portuenses nos seus clássicos, pois Artur Soares Dias também negou um golo ao FC Porto no Dragão por falta, mão na bola ou fora de jogo que não se viu de Felipe e de cujo lance André Silva chegou a meter a bola na baliza, ainda na 1a parte.
Coincidência também que os dois árbitros do Porto tenham protegido em faltas e cartões os benfiquistas
Ambos, na dúvida, prioritariamente nos dois jogos com FC Porto e Sporting, decidiram sempre a favor do Benfica.
Os defensores da Herdade Desportiva podiam fazer contas e talvez o FC Porto tivesse 6 pontos nos dois clássicos em vez de 1 só que devia ter o Sporting em vez dos 3 que somou, tal como 1 para o Benfica em vez dos 4 adregados, precisamente a diferença que separa os dois primeiros.
Eu não acredito em bruxas nem arbitragens portuguesas e à portuguesa: bafienta, cobarde e parcial com temor reverencial a Lisboa.
Porque para subir na vida no Porto tem que se baixar as calças aos poderes instituídos e suas influências de sempre.
Faltes vos jeux!

11 dezembro 2016

De novo Alex Telles e outros pormenores importantes

Depois de ter obrigado Corona a marcar de primeira ao Leicester, outro cruzamento primoroso de Alex Telles, já com o mexicano no banco para apreciar melhor, deu um golo de cabeça a André Silva, a fechar o 4-0 na Feira após o qual o jogo praticamente acabou.
Insisto na importância da profundidade e da categoria dos cruzamentos do brasileiro, para destacar, como no sábado, que é um erro meter Layun para fazer a porcaria vista com o Braga, onde Alex Telles esteve no banco.
O jogo da Feira foi duas vezes decidido na 1a parte, com a gp indiscutível que André Silva converteu e deu justa expulsão do central infractor.
Mas convém outro marcador de penalties porque André Silva chuta quase sempre para a sua direita e o gr Feirense esteve perto de ser outro Marafona; ou AS aprende a variar o ponto da baliza para rematar ou vai falhar mais vezes e percebe-se a sua tensão no momento de rematar.
Mas o 1-0 contra 10 não decidiu. Casillas teve um poste pelo seu lado, com o FC Porto falho de intensidade e a passear meramente a bola sem agressividade.
Veio o segundo momento decisivo com o golo de Brahimi, quebrando a resistência dos locais antes do intervalo., Com o 3-0 a meias entre Felipe e Marcano no reatamento, NES não perdeu tempo a refrescar, entrando Herrera por Corona que voltou a errar em todas as decisões individuais que assumiu.
Claramente, até por questão de equilíbrio defensivo sem o sector bascular com laterais preponderantes na ofensiva se Layun jogar à direita, percebendo-se que Maxi tem preferência do treinador, não se entende como Layun não joga à frente do uruguaio, em vez de Corona já no estádio de inoperância, falta de velocidade exigível num extremo e incapaz de fazer mossa na frente. Se Layun teria a médio direito a sua posição predilecta, mais uma vez NES não tira partido das melhores características dos jogadores.
Acabou por entrar André André por Oliver e por fim Rui Pedro por André Silva ao 4-0, com NES a não esperar para refrescar como na 4a feira.
Com Herrera e André André no meio, derivando Diogo J para a direita, voltamos ao ramerrame do início da época, provando-se a má opção do técnico nessa altura. E o FC Porto, fatalmente, ainda viu a barra devolver outro remate feirense... para conservar a baliza de Casillas inviolável em meia dúzia de jogos, desde o 1-1 com o Benfica.
A goleada não acrescentou muito ao futebol a 60 à hora que não justifica tal resultado a não ser pela inferioridade numérica dos locais.
NES não vê alternativa à Corona, Diogo J embrulha mais o jogo do que mostra discernimento no último passe ou na finalização e o momento é de pura ilusão de magnificência do futebol portista.
Alguns pormenores ganham, colectivamente, uma dimensão superior, por exemplo, se olharmos aos erros nas laterais que o FC Porto tem colmatado, contribuindo para o acerto dos centrais.
Por exemplo, jogando mais e melhor em progressão na frente de ataque, o duelo da capital jogado depois do Feirense-FCP, o Sporting perdeu com falhas dos laterais Marvin e João Pereira nos dois golos do Benfica que iludiu no marcador o jogo jogado.
Se Layun, com características ofensivas e capaz de cruzar e rematar bem da direita, não joga assim por Corona, será mais um às que NES desaproveita.
Pormenores a que não se olha nas vitórias e menos ainda nas goleadas, escondendo a subproduçao de algumas unidades.
Fica o 4-0 e a subida ao 2° lugar pela derrota do Sporting. E pouco mais.

07 dezembro 2016

Do exagero com Alex Telles e sem Otávio

O FC Porto marcou 5 golos ao 6° jogo num grupo fácil em que só marcara 4 tentos até hoje. Aplicando a maior goleada de sempre na CL a uma equipa inglesa, fazendo um bom jogo a que não foi alheia a presença de Alex Telles e Brahimi, enchendo a esquerda, e a saída de Otávio que complicava muito o desembaraço com a bola no meio campo. Tudo propício a tantos exageros como foi aproveitar bem as oportunidades de marcar.
E, ao fim e ao cabo, um apuramento normal e exigível sem esquecer, apesar de ainda hoje se falar no campeão inglês mas que é actual 16° em 20 equipas na PL, que se perdeu a oportunidade de ganhar pela 1a vez em Inglaterra e vencer o grupo.
Sobram agora como adversário na Europa, à escolha, Arsenal, Barcelona, Atl. Madrid,  Dortmund,  Juventus, Nápoles e Mónaco.
Se o FC Porto já tinha ganho a época com a passagem em Roma, este apuramento não se torna melhor, apesar do mérito. Uma 1a fase do grupo quase medonha também não pode ser esquecida. E nada disto passa em 2° plano apesar de uma das maiores goleadas portistas na CL, depois do 6-0 ao BATE, igual ao 5-0 fora no Werder Bremen.
Hoje cruzou-se bem da esquerda, houve 2x1 nos flancos para ir à linha e abrir defesas num opositor já apurado e sem praticamente o 11 titular.
Ou seja, bom para o moral, nem tanto para a moral da história recente, permitindo arejar a equipa, ganhar confiança talvez, mas nem com 4-0 NES fez alterações, só aos 75' fez entrar Rúben Neves e Herrera, metendo o mexicano à direita na saída de Corona, para depois corrigir a derivar Diogo J para o flanco com a entrada para o meio do Rui Pedro ao sair André Silva.
Esperemos que haja continuidade domingo na Feira. Ganhar 5-0 ao Leicester era igual se fosse 1-0, o importante continua a ser o campeonato porque a Europa acaba já a seguir...
Porque o campeonato revela um Benfica, com segundo banho de bola do Nápoles, tão tricampeão da treta como o Leicester ainda hoje ser lembrado como campeão inglês. O Sporting também mostra na Europa que não passa de uma equipa banal.
E no campeonato onde o FC Porto tanto tem empatado em jogos em que merecia vencer, a fraca finalização tem de acabar de vez. E que NES meta os melhores em campo, o que também tem falhado.
FC Porto faz 13 qualificações em 21 presenças na CL com um resultado de arromba mas em circunstâncias peculiares que não podem suscitar grandes parangonas.

04 dezembro 2016

A vitória de Pirro apesar de NEScio

Oliver, inconsciente quanto à baliza e alheio ao objectivo do futebol, que falha diante dos gr com V. Setúbal, Belenenses e Braga; Layun que não faz um cruzamento de jeito sequer quando fazia apenas um bom em 20 maus e com Alex Telles que os faz bem no banco; Otávio roto mas só lesionado foi trocado; André Silva sem convicção a bater uma gp por exaustão psicológica grave e insuficiência técnica indisfarçável ; Diogo J remetido a um jogo infantil próprio do seu aspecto de menino imberbe; Corona que se arrasta pesadamente sem um rasgo; Brahimi incapaz de engatar um remate digno metido no seu labirinto de Creta; Herrera com medo estampado na cara com medo de lapidação asteca; Depoitre para ser usado em desespero e a ver da bancada cruzamentos sem nexo onde ninguém chega; equipa que afunila criminosamente o jogo e não imagina que dos flancos, contra adversário com 10 e entrincheirado na sua area, deve usar-se 2 jogadores em cada lado para tabelas e idas à linha se quer atrair defesas e escancara-las para ver o golo.
Foi isto num jogo de mau futebol salvo ao soar do gongo que o FC Porto fez para bater um Braga medíocre que o superava na tabela devido ao empobrecimento portista ao nível da ruína económica, de confiança e de créditos pouco menos de um mês após uma convincente exibição com o Benfica que não teve seguimento, tal a destruição de moral e condução técnica a que o fraco treinador NES reduziu o FC Porto fracturando o plantel que se tornou um bando sem rumo.
"Mais uma vitória como esta e estamos perdidos", terá comentado Pirro, jovem bravo rei do Epiro que atravessou o Adriático para separar a Itália pelo meio em defesa das colónias gregas, após bater os romanos em Àsculo (279 a. C.), tal a dimensão das suas baixas, pela segunda vez em um ano depois de Heracleia. Viria, de facto, a ser corrido da península depois de acorrer também à Sicília, lamentando deixar "que prémio para Cartago e Roma disputarem"...
Foi assim, destroçado apesar de eufórico como se tivesse ganho o campeonato, que o FC Porto acabou o jogo após o improvável golo de Rui Pedro no termo dos descontos com um lastro de desespero e miséria moral e mental no limite da capacidade humana a que chegou, torpe e acabado, o futebol portista já sem ponta por onde se lhe pegue.
Deprimente ver, além de oportunidades alarvemente desperdiçadas por incompetência gritante, sair os desastrados Layun e Oliver trocados por Herrera destroçado e Rui Pedro tão puto quanto os pueris pontas de lança que o NEScio julga poder valer um só entre André Silva e Diogo J. Outro já preso por arames e inconsequente até romper, Otávio só por lesão foi substituído por Brahimi, com NEScio incapaz de ler os sinais confrangedores do campo como se confirma incompetente para lançar os melhores desde o início, veja-se o despauterio de trocar Alex Telles por Layun...
O que se viu no Dragão, num plano inclinado acentuado onde não há um Sisifo para a hercúlea tarefa de mover a sua pedra encosta acima num perpétuo movimento de reconquista inacabada, foi em termos económicos uma ruína total à espera de avaliação de lixo por competente empresa de notação financeira. O depauperado futebol portista, sem rumo estratégico visível nem orientação técnica capaz, bateu no fundo apesar do alívio que muitos sentirão como se fosse libertação de um cativeiro infame. Pura ilusão o balão de oxigénio em equipa que não respira e já não tem ligação a máquina alguma que sustente vida vegetativa digna de nota.
A degradação não se pode apurar ou refinar mais. Ganhar apesar do desgraçado treinador é do pior que pode acontecer, como esteve para suceder contra outro ex-treinador, com Peseiro depois de Paulo Fonseca, em que o suicídio colectivo portista só tem par com a teimosia cadaverica do decrépito presidente de novo saído a terreiro como peça de museu numa semana sem alegria alguma, só alergias a vírus infecciosos que gangrenam o Dragão.

29 novembro 2016

Mas quê?

Outro 0-0 porque há algum azar mas sempre mais incapacidade. Jogadores tentam, esforçados mas pouco esclarecidos e, acima de tudo, sem confiança porque os métodos de ataque não são convincentes. Treinador visado de novo, jogo espelha a sua placidez e atitude amorfa. Fim de linha que o Dragão confirmou.
Se adversário, relutante em jogar e confirmando a mediocridade genérica do futebol doméstico, está com 10 jogadores na área, que fazem 3 portistas atrás sem ninguém para marcar e não pressionando junto à área contrária?
Placidez e atrofia de quem os orienta, precisa de uma torre lá dentro e abrir jogo nos flancos com dois de cada lado, mas sai Depoitre e nenhum cruzamento tem jeito, sobram iniciativas individuais mas também sem a melhor decisão no passe ou no remate, amiúde só cruzando quando todos os caminhos se apertam e sobram defensores contrários.
Nada de novo, portanto, em movimento colectivo, jogue quem jogar. Porque o mal está feito, só há culpados e por ali não saem soluções.
Foi o funil onde a SAD se meteu e o buraco à frente para o precipício.

26 novembro 2016

Novo ciclo mesmo só com outra SAD

O ciclo de NES acabou da forma que é a sua intervenção pessoal e o reflexo de um jogo amorfo também reflexo nos 4 jogos a 0-0.
Nuno não motiva nem com desenhos e o clube amorfo que foi dominador não pode, com esta estrutura, mudar de rumo. Disse antes da recondução desta macabra ditadura democrática, com eleições ridículas, que está SAD não dá mais. NES não sabe mais, os jogadores pioram, nenhum pelo menos melhora, Oliver prova porque não joga no Atl Madrid, Corona voltou a decidir sempre mal como em Copenhaga, isto só pode piorar, jogadores tornam-se caricaturas de si mesmo, vejam-se as perdas de bola de infantis, a ausência de ideias colectivas e cultura técnica individual nos momentos de pressão.
Mais um jogo com queixas de arbitragem no capítulo disciplinar, tudo fruto do clube amorfo, cordeiro a imolar facilmente, em que o FC Porto se tornou.
Nuno fragilizou o plantel com jogadores discriminados e um grupo que parece fracturado, logo não é solução para juntar os cacos que ele mesmo criou. Como não é solução, claramente, não tem condições para continuar.
O futebol portista cedo cede nos jogos, como hoje, e deixa de fazer sentido e torna-se maçador e desinspirador porque o treinador assim conduziu o afunilamento do seu trabalho, como não se percebe se joga largo ou em profundidade, por dentro ou por fora e dá pena ver o estado lastimável a que se chegou - perdendo aspirações, até competições, cada vez mais cedo.
O drama não tem fim. O zero, em absoluto, é uma regra no FC Porto actual.
Na última derrota no Restelo, em 2003, Mourinho entrara no clube e o 3-0 fe-lo dizer que certos jogadores davam pena.
Hoje dá pena ver de novo tantos correrem para nada, Danilo perder-se facilmente em desespero e André Silva quase chorar de impotência porque também Nuno não o ensina a jogar e deixa a anarquia instalar-se num desvario sem nexo que esgota os jogadores e quem vê com sofrimento esta ânsia louca que apouca a equipa e destrói os jogadores individualmente.
NES é um outro preocupações Fonseca.
O campeonato acabou para o FC Porto, depois da taça de Portugal e, claro, assim não se imagina obter a vitória necessária face a um medíocre Leicester para seguir na champions.
O FC Porto não ganha a futebol de II liga por não ter estatuto e estatura para mais.
NES é culpado, deve ser demitido e seria se a SAD tivesse nervo e lucidez para isso é não estivesse também atada em rabos de palha e incompetência dolosa que arruinou um projecto desportivo que nunca soube consolidar.
Nada de novo, portanto, só que estamos em Novembro.
Bom Natal!

22 novembro 2016

Chover no molhado, apuramento adiado

A pecha da finalização em mais um empate que sabe a pouco, podia valer imenso e deixa em aberto a 2a eliminação consecutiva com ingleses no 6° jogo do grupo da Champions e, se suceder, a segunda também em cada, porque com o D. Kiev há um ano foi a eliminação técnica.
E de técnicas de passe, recepção e remate frente à baliza se volta a falar, com tanta imperiais, às vezes infantil, com um já enesimo empate consecutivo que com o campeão inglês, forte a defender, é um resultado provável. Quando ataque não acerta, em especial na 2a parte, e não há alternativas no banco, que optimismo ter em dias melhores? o FC Porto jogou bem, confirma competência defensiva que é uma notável melhoria nos últimos anos, mas um adversário tecnicamente inferior, como foi o Brugge,  a incapacidade na área voltou a dar ânimo ao opositor bem mais fraco.
Como não ter Brahimi ou Depoitre quando se assume que se joga para ganhar mas se faz uma troca directa no meio campo aos 84 minutos, com Evandro por Otávio e Corona, sempre a escorregar e mal a cruzar, só lesionado rendido por Varela nos descontos?
Tanto esforço físico, com campo encadeado e adversário forte fisicamente, terá desgaste suplementar com vitórias por obter e ocasiões por concretizar.
Diogo J e Corona não existiram, por inadaptação, na 1a parte, só o português melhorou depois mas o desencontro com André Silva já era notório antes do intervalo  estorvando-se mutuamente.
Tivessem os toscos, mas convictos, vikings estas oportunidades e não as desperdiçariam pois são mais concretos e directos, sem peias a relataram.
E o futebol, embora muito positivo do FC Porto, faz-se com golos. peecisam-Pr no último jogo, arrepiam agora, procuram-se doravante mas há que ter todas as alternativas disponíveis que faltaram hoje.

20 novembro 2016

Arbitragem: uma merda duma maçada

Pinto da Costa comentou de novo tardiamente e não é assim que o panorama da arbitragem vai mudar. O paradigma da arbitragem tuga foi sempre este e, ao contrário do FC Porto, sempre critiquei aqui e reclamei arbitragens estrangeiras nos principais jogos cá na parvonia. É o paradigma do que eram o Vítor Pereira, o Lucílio Baptista, o João Ferreira, o Duarte Gomes, que mesmo assim não impediam o FC Porto de ser campeão, bicampeão, tri, tetra e até penta. E eu sempre defendi árbitros de fora na Liga tuga, porque eles eram maus, como Artur Soares Dias continua mau e por aí fora. Veja-se também aí em baixo o que escrevi sobre a sua arbitragem com o Benfica, com recorrente cobardia já vista noutros clássicos.
Como escrevi depois do jogo de Setúbal, com o cromo João Pinheiro a fazer lembrar o João "Pode ser o João"  Ferreira, a diferença, agora, é que nem conhecemos os novos vigaristas, pois os velhos já conhecíamos e temos um histórico notável. Veja-se o cavernoso Capela em Chaves que fez o velho e decrépito presidente do FC Porto e só de alguns pataratas portistas sair do seu torpor.
Há anos que o FC Porto deixou de exercer vigilância e pressão sobre uma classe corporativa corrupta e no seu âmago desonesta e parcial, capaz das arbitrariedades que se conhecem e tornaram o futebol para consumo doméstico um panorama negro e mafioso bem ao contrário dos louvaminheiros que calaram agora a pugna pela verdade desportiva e dizem que há 20 ou 30 anos é que era mau...
Mas o incómodo, a "pouca vergonha"  que o FC Porto atira sobre as arbitragens recentes já obriga a seguir jogos do Benfica e comentar na hora as incidências de arbitragem, algo que nem nos jogos do FC Porto a newsletter do clube faz...
Não deixa de ser irónico que o faça agora é carregue nas tintas.
Ainda na época passada, e há dois anos nem se fala, passava um fim de semana e o escritório das 9 as 5 funcionava só nos dias de expediente. A nota dita de imprensa era publicada à 2a feira, depois de um jogo no sábado. E jogos houve com clamorosos erros de arbitragem que no relato publicado online no sítio oficial do clube nem eram abordados lances, ficavam só como "polémicos"...
É, por isso, que eu constato que isto dá arbitragem, para o FC Porto, é uma merda. Mas torná-lo uma maçada, depois da indiferença e deixa andar face à famiglia da arbitragem tuga, ter de quebrar o descanso de domingo para mexer na porcaria.
Também não tenho, nunca tive dúvidas de que isto acontece porque Pinto da Costa mandou calar e agora falou e o panfleto do clube animou ao mesmo tempo.
Não dou, porém, para este peditório. O FC Porto deixou a merda atolar-se até ao seu pescoço ao ponto de ser Lopetegui o único a reagir, há semanas eram só os jogadores no Bonfim enquanto o treinador NES se escapulia para os balneários e, em Chaves, só se viu Luís Gonçalves no campo a vociferar contra uma das mais miseráveis arbitragens dos tempos recentes, profusamente criticada no painel de arbitragens de O Jogo.
Ironicamente ainda, o mesmo Luís Gonçalves que, um dia depois de O Jogo ter compilado os 8 penaltis não marcados este ano segundo o seu painel, deu um exclusivo ao rival JN, que continua a ser no seio da Global Média como era na Controlinveste e ainda na antiga Empresa do Jornal de Notícias, em que apontava os 8 penaltis não marcados elencados pelo diário desportivo um dia antes.
Convém, por isso, que se organizem no Dragão em vez de darem tiros nos pés. Porque na cabeça já deram tantos que não atinam em comunicação como não acertam estratégia alguma.
Uma merda, de facto, é uma maçada ver isto fora do controlo e já sem palco nem timing para criar sensações e emoções em capas de jornal. Porque das tvs centralista e lisboeteiras já o FC Porto desapareceu para sempre.

18 novembro 2016

Depois do Benfica, o Chaves: FC Porto não ganha a futebol de II liga

Foi a penalties depois do cavernoso Capela ter negado 2 gp ao FC Porto e permitido que o jogo faltoso, além de antifutebol, do Chaves não tivesse expulsos.
Uma equipa de II divisão que esteve para ganhar ao Benfica e um árbitro viciado em defraudar resultados foi o espelho do futebol medíocre em Portugal onde a manha e passar muito tempo no chão torna o futebol um consumo de massas com pobre alimentação e deficiente saúde reputacional.
Está 2-2 em gp quando escrevi isto a finalizar.

07 novembro 2016

Pedroto e os árbitros

José Maria Pedroto via mal, aqueles óculos de elevada graduação não impediram que a degradação visual fosse agravada, mas a sua intuição fora do comum assente numa experiência ímpar reforçada por um nível académico invejável e capacidade intelectual acima da média, tornaram-no no mito, real, que se sabe. Por isso foi o que foi e, ao repto do Colectivo no Dragão a pedir a raça à equipa do FC Porto, esta correspondeu mas o jogo deu o que deu numa arbitragem cobarde, mais uma vez, de Artur Soares Dias que me fez lembrar, precisamente, o Zé do Boné cujo tempo acompanhei e com quem ainda privei um pouco, não havia sequer SuperDragoes.
Porquê? Porque a bola vinha no ar e o árbitro já assinalava falta, veja-se o golo anulado ao FC Porto sem se vislumbrar porquê...
"Uma arbitragem à antiga portuguesa, o sr. António Garrido ainda a bola vem no ar e já está a apitar falta", sentenciou um dia O Mestre, após um clássico entre Porto e Benfica.
Mas não é tão simples como isto, é mesmo muito complicado, veja-se também a curiosidade à volta da nomeação para este jogo em que, à partida, o FC Porto denunciava Fábio Veríssimo e sobravam os portuenses ASD e Jorge Sousa.
Ora, não pode ser coincidência que, como numa arbitragem à antiga portuguesa, ASD tenha feito no Dragão o que JS fez à 4a jornada, anulando, sem ver, sem falta, um golo a André Silva por alegada mão na bola que não se registou, tal como não houve falta alguma sobre jogadores do V. Guimarães.
A sério que ASD e JS são as reservas morais, do Porto, na arbitragem tuga virada, como antigamente, a sul?
Na memória recente sabe-se como no clássico de Alvalade houve um golo com a bola ajeitada com a mão e outro de livre por falta inexistente, tudo com o beneplácito do lisboeta Tiago Martins.
Os árbitros do Porto, já dos mais credenciados e antigos no rol da FPF, fazem isto e não podem surpreender-me.
Continuo a considerar que a carga, fora de tempo e sem a bola jogável, de Lisandro nas costas de André Silva era falta e gp e em 3 situações de fora de jogo assinalados ao FC Porto, dois deles pelo também conhecido Rui Licínio e um com Corona bem em jogo, foram assinalados na linha da dúvida que às equipas de Lisboa são concessões e ao FC Porto são transgressões. Para o Benfica tudo, para o FC Porto nada e aos outros cumpra-se a lei, incluindo o Sporting que tem tirado benefícios deste estado bafiento de coisas, o das arbitragens que Pedroto condenava, as claques actuais nem sonhavam e na velha SAD ninguém mais barafusta. Esse legado, astúcia e visão com intuição e profundo conhecimento de Pedroto é que se perdeu. E ninguém praticamente percebe isso, que não é só correr em campo mais do que os adversários...
Entretanto, para um bando de idiotas o episódio de um canto mal cedido é que é importante.
Com a imbecilidade possuindo o portugalório das redes sociais e o politicamente correcto na imprensa de sarjeta, com o JN a sentenciar uma arbitragem sem erros de ASD, temos a pasmaceira do pensamento único em que nenhuma voz destoa, não vá perder-se o emprego, enquanto O Jogo releva o Herrera de palmatória e são os desportivos de Lisboa,  afinal, a reconhecerem a sorte que o Benfica teve e a crueldade para o que o FC Porto produziu, à imagem de Pedroto.
No pouco que ainda me dá para ler da pasquinagem, a última pérola foi do meu conhecido Manuel Queirós a apelidar o FC Porto de equipa à moda do Benfica de Mortimore, um que me lembro, há 40 anos feitos em Janeiro, de ter ganhado nas Antas com um só remate de Chalana aos 11'... como se o FC Porto fosse isto e este Benfica mais digno, superando até o recorde de ganhar fora, do que o de Hagan, uma vez travado nas Antas com 2-2 a poucas jornadas do fim de uma caminhada só vitoriosa.
Podiam falar do péssimo passe de Layun pouco antes do "erro" de Herrera, não oferecendo o 2-0 facil a André Silva. Como se no canto não houvesse gente na área para o defender. E, além das ocasiões falhadas num grande jogo portista que teria orgulhado Pedroto, a equipa não pecasse, depois de falhar "matar" o resultado, por gerir mal a bola e o tempo final, perdendo-a com facilidade até em seus lançamentos laterais.
Eu que tanto já escrevi do Herrera mas que me recuso condenar nesta ocasião, aproveito até para pegar numa frase antiga de um rival de Pedroto é que há pouco faleceu. Mário Wilson disse um dia, no Benfica na mó de baixo, que os jogadores precisam de amor. Depois da demonstração de querer e força do FC Porto, diria que esta equipa merece a simpatia dos adeptos e não que a sua frustração, como a que eu tive e me fez dar uma volta de carro a ouvir música romântica para descontrair,  precisa da compreensão dos adeptos e não de uma fúria por um acaso em que o futebol é fértil.
Quem não viu tantos craques fazerem asneiras piores atire a primeira pedra. E todos continuaram melhores do que Herrera, de quem eu poderia dizer duas piadas também se quiser marcar este ponto como o essencial de um jogo de supremacia portista sobre o Benfica à moda antiga que nem com Pedroto às vezes chegava.

06 novembro 2016

Não há muito a dizer

Soube o 1-1 tão mal, independente de 92° minuto, como o 0-2 de há duas épocas. Uma equipa a jogar mas não a ganhar, num grande jogo do FC Porto que a sorte não acompanhou. Nem um favorzinho do árbitro, que não o daria se não interrompendo uma jogada sem falta de Felipe que levou a bola ao fundo da baliza do Benfica e numa carga de Lisandro nas costas de André Silva que dava gp.
O servicinho foi feito em Setúbal e com a sorte que tem acompanhado o o Benfica a merecida vitória escapou num canto cedido por azelhice de Herrera em que à segunda bola Lisandro marcou.
FC Porto em 4x3x3 e um golo a sair da intromissão de Corona na zona onde digo que tem faltado mais FC Porto, entre linhas, na zona do 10, como referi está semana. Houvesse mais presença ali como houve hoje, com a intensidade máxima e raça a condizer, como hoje, outros resultados surgiriam. E pudesse ser melhorada a finalização para  eficácia crescer ao tamanho da equipa.
O árbitro Bonfim teve continuidade hoje no cobarde ASD e a sorte ou falta dela fez o resto.
O erro involuntário a ceder canto por Herrera poderá produzir análises intoxicativas que só distrairao do essencial. Antevendo empate caído do céu para uma equipa com mais sorte que juízo e mais juízo que futebol, Layun teve um péssimo passe quando podia melhor servir o aniversariante André Silva para acabar com o jogo.
O resto é conversa da treta e a temporada dará mais para a equipa portista tão jovem crescer.
Para o Benfica os danos estavam limitados e a providência encarregou-se do resto.

03 novembro 2016

O que inquieta e NES não arrebita

No jogo com o Setúbal, ver em baixo, fiz uma nota que já é marca da inoperancia ofensiva do FC Porto.
A posição 10 não está defendida, melhor, preenchida, mesmo em 44x4x2 que a favorecerá, apesar do número de Oliver mas que não corresponde às necessidades da equipa. Não se joga entre linhas, forçando a recuar os médios contrários e afligir os centrais também. A inoperância nessa zona do campo, como venho notando e ontem se confirmou, tem a ver com um vazio que se cava quando um dos avançados, normalmente Diogo J, descai para jogar lateralmente, ou alternando o movimento com André Silva. Como os médios sobem pouco à área e chutam ainda menos, é um descanso para o eixo defensivo adversário e um cansaço redobrado para André Silva forçado a sair amiúde de posição de ponta de lança em que amarra os centrais à sua área.
O FC Porto tem largura e profundidade no jogo, ate em excesso pelo contributo dos laterais, muito jogo exterior e menos interior rumo à baliza, mas sem consistência na área de tiro frontal. Lances confusos entre defesas apinhadas tornam-se norma e dificultam marcar golos.
Não sei se consigo resumir o problema n. 1 do momento do FC Porto em vésperas do clássico que tem de vencer ante uma equipa fechada e matreira, mais madura e coesa defensivamente.
Mas este Oliver que não sobe e não remata é o problema. o esforço de Herrera, Danilo e Otávio acaba amiúde traduzido em passes e movimentos erráticos ou isolados sem aparente ligação com o resto da equipa.
Se não é isto, anda lá perto. E faz confundir volume de jogo com o "jogar bem ou mal" e correr como deve ser necessário. o FC Porto trabalha muito, produz pouco e arrecada menos do que devia. Não esquecendo ser de novo uma equipa, além de jovem, em reconstrução, mas aí a culpa não é de NES.

02 novembro 2016

Depressa e bem há pouco quem

Um aforismo que se aplica ao FC Porto a parecer querer sempre provar aquilo que é ou quer ser mas no qual, o seu jogo corrido, nem sempre muito é bom. E sabemos que o bom é inimigo do óptimo.
Sem dúvida que a equipa agarrou o jogo e retirou ao adversário a iniciativa, amiúde asfixiou o Brugge e o magro resultado final é escasso para tanto domínio e muitas ocasiões de golo onde faltou clarividência, normal num ataque jovem e quase sempre precipitado, numa certa falta de estrelinha sobrante no cabeceamento feliz, desviado, de André Silva no 1-0. Mas a equipa obrigou-se a correr mais do que o necessário, desgastando-se inutilmente ao jogar a um ritmo e num estilo directo propício ao opositor, belgas com um futebol duro e extenuante pela juventude aguerrida dos seus jogadores.  E depois de várias ocasiões falhadas foi Casillas a evitar o empate na única defesa a que foi obrigado, porque a equipa geriu mal a bola e o tempo - e o último canto foi exemplo triste desta constatação com perda de bola infantil que permitiu um derradeiro ataque belga.
A vitória é inquestionável e a superioridade foi flagrante ao contrário do jogo de lá. Mas há momentos em que ingenuidade e infantilidades se juntam para desagradar quem vê e intranquilidade a própria equipa na sua fase de se constituir como tal e tornar-se credível e sustentável enquanto desafiante de equipas com outros argumentos de plantel e experiência.
Basta ganhar agora em Copenhaga para selar a qualificação e corrigir  o mau jogo de abertura com os dinamarqueses para ainda disputar o 1° lugar no último jogo com o Leicester com quem também há contas a ajustar.
No jogo de hoje, realce para o regresso de Maxi em bom plano, descansando Layun, o habitual jogo intermitente de Herrera com entrega total e absoluta falta de qualidade no passe que faz até questionar se é possível jogar-se bem assim, enquanto NES insiste no mesmo tipo de substituições, com trocas directas e sempre os mesmos substituídos e quase os mesmos suplentes utilizados, de novo Corona e Rúben Neves além de Layun que até entrou mal.
Calendário cumprido e equipa de boa saúde antes de receber domingo o Benfica com quem decerto o jogo não será tão partido e de parada e resposta como obrigou o Brugge mas com "culpas" do FC Porto.
E domingo a gestão da bola, em menor espaço, e do tempo, sob maior pressão de vencer, constituirão um verdadeiro teste à capacidade de superação desta equipa em crescimento mas cuja maturidade não se compra - adquire-se com o tempo.

29 outubro 2016

João "Pode ser o João" Pinheiro

Ferreira.   Era assim, não era? pois, plantaram outro internacional de aviário e outro artista emerge da estrumeira do futebol tuga. Pinto da Costa pode andar aos beijos e abraços com Pedro Proença mas a arbitragem continua igual à porcaria de muitos anos e me faz ter saudades dos vários artistas das últimas décadas, de Duarte Gomes a João Ferreira, porque desses sabíamos o que esperar mas dos novos mandatários da campanha tetrica do Benfica é cada surpresa que arrepia.
Soube do nome do gajo que foi aldrabar mais um jogo, agora no Bonfim, só muito depois da partida, via Twitter. O homenzinho só não permitiu que o FC Porto perdesse em Setúbal pela 1a vez em 33 anos, porque o seu auxiliar viu bem um fora de jogo claro quando os sadinos marcaram após livre lateral que o mesmo auxiliar marcou sem razão. Mas o cão de fila fez serviço digno do Tiago Martins em Alvalade em que voltou a valer bater em tudo o que Mexia no FC Porto - até ao desplante de transformar um derrube a Otávio em simulação na área, negando gp e mostrando o amarelo fácil com que mimoseava alarvemente os portistas.
E bem se mexeu o FC Porto mas falhar ocasiões claras frente à baliza acontece mais vezes aos mais novos e André Silva é Diogo J falharam muito e até escandalosamente.
Com má pontaria, e alguma inoperância na posição 10 com Oliver muito recuado e ninguém a jogar entre  linhas junto aos centrais sadinos, a arbitragem inenarrável que se viu conseguiu que o FC Porto interrompendo 18 anos de vitórias consecutivas no Bonfim.
O FC Porto ficou mais longe do Benfica em vésperas de receber o rival que chega, confortado, ao clássico sabendo que continuará líder. Arbitragens amigas são assim é nem é quando é de quem menos se espera. Mas não há ruído na Herdade Desportiva, como não se denunciam as manigancias da geringonça onde também vale tudo e até se passou de diplomas ao domingo para duplos diplomas inexistentes.
Portugal é isto, também no país campeão europeu de futebol, para brincar com coisas sérias e onde os jogadores passam mais tempo no chão do que em qualquer campeonato decente.
Tarde que os jogadores tenham pedido satisfações ao árbitro, falta saber a SAD...

22 outubro 2016

Sem Maicon e sem morcão

O que marcou o Porto-Arouca da época passada, e arruinou a campanha de toda a época, não se repetiu. Foi, aquele, um jogo de golo mal anulado a Brahimi e, acima de tudo, o jogo do Maicon e só pelas piores razões no que era o FCP morcão que qualquer badameco desrespeitava.
Com um rotundo 3-0 que podia estar no marcador ao intervalo, não só a defesa portista não deu as baldas da época passada como Brahimi marcou e contou depois de um bis fácil de André Silva servido nas duas vezes por Diogo Jota. O Arouca nem teve veleidades, porque o meio-campo portista marcou bem e só Herrera pecou na melhor entrega da bola. Salvo Otávio, lesionado, com Corona bem no seu lugar e perto de um golo de eleição, jogou o 11 da CL em Brugge e a equipa actuou, desta vez, em alta rotação desde o início. A movimentação e a ocupação dos espaços pelos médios foi do melhor que o sector serviu está época. Cabia aos avançados decidiram. E decidiram.
Um bom jogo, envolvente e convincente, para subir ao 2° lugar após o empate do Sporting com o Tondela, outro nome que na época passada causou calafrios e este ano já tirou pontos ao FC Porto.
O Sporting cede a cada jogo da CL, o FCP vai mantendo o nível e até melhorando. Sinal de crescimento da equipa, que amiúde transmite sinais contraditórios. Mas a manter esta firmeza, apesar de alguma imaturidade e desleixo nas acções ofensivas, a equipa pode acertar o passo é ameaçar o Benfica, próximo visitante do Dragão depois da saída ao Bonfim no próximo sábado. Seria um Bonfim para esta fase que pode cimentar-se também na Europa.

18 outubro 2016

Terror com final feliz

Pior do que roçar o ridículo perdendo com uma equipa medíocre daquelas que nada fazem na Champions além de número, o FC Porto arriscou um filme de terror já visto esta época. Virou o 1-0 em Brugge mas chegou a ser confrangedor e o golo madrugador de Jelle Vossen voltou a não chegar, como em 2010 quando pelo Gent abriu o activo no Dragão para perder 4-2 assinando um bis no fim. O fim feliz sorriu a André Silva é até à Nuno Espírito Santo.
NES voltou a escolher mal os 11 e teve de fazer substituições à força e à bruta, tal a mediocridade de Herrera que conseguiu voltar ao intervalo para o campo; o miolo portista foi de uma insuficiência técnica assustadora. De novo, ainda, numa reprise dos jogos anteriores, um golo praticamente oferecido, agora numa dupla cortesia de Layun, primeiro a ver mal o espaço e depois incapaz de sacudir.
Com novas alas, novas asas para Corona e Brahimi na meia hora final. Saíram Diogo jota desta vez com letra pequena e o inenarrável Herrera que continua a funcionar a caroços de azeitona. Já André André voltou a não acrescentar nada à equipa, saindo Otávio que dá sempre tudo mas não dura o jogo todo. Os laterais fabricaram o empate quando Alex serviu Layun no outro flanco para um golo poderoso e Corona arrancou um penalty indiscutível que André Silva converteu nos descontos e com esse final feliz salvou um filme de terror que decerto terá mais episódios na 2a parte do grupo, mesmo com o FC Porto posicionando-se para o apuramento ainda que nunca disfarçando maleitas horrorosas de capacidade técnica e desenvolvimento de jogo a que não são alheias as continuas más escolhas do seu treinador.
O alívio final não disfarça uma noite de incapacidade gritante de o FC Porto se impor desde o início a um opositor abaixo de cão e a um nível que os portistas se exibiram penosamente na 1a parte.
A obrigação foi cumprida, o sofrimento foi comprido e não se sabe ainda até onde o FC Porto pode chegar ou ficar.

12 outubro 2016

Descalabro socialista

O FC Porto acaba de anunciar o pior resultado financeiro de sempre, ao ponto de incorrer em sanção da UEFA por quebra do Fair-play financeiro.
Não é preciso entender de contas e conhecer os meandros de balanços e DR para nos espantarmos com aumento de 14M€ nos custos com o plantel numa das piores épocas de sempre do clube em termos desportivos, que já vai no 3° ano sem troféus... E nós sem vermos aumento de qualidade correspondente...
Imagine-se se não fosse tão evidente a queda no plano inclinado e se não tivesse sido despachado Tello a meio da temporada.
Onde caíriam os +58M€ de prejuízo como se o FC Porto, além do plano desportivo, não continuasse a cavar o buraco financeiro?...
A política de destruição de valor continua em passo acelerado até por os sócios, depois dos accionistas, terem reconduzido as incompetentes SAD e Direcção em Abril.
Só faltava mesmo o administrador do pelouro financeiro Fernando Gomes vir anunciar corte de 20M€ em 100, são 20% a menos projectados nos custos do plantel na próxima época. Um socialista a debruar de negro as contas dos Dragões nos últimos anos de fracassos, como se gente deste calibre profissional e ideológico soubesse cortar despesa.
O trilho socialista de gestão do FC Porto estava vincado e, se desiludiu, pelo menos não surpreendeu. É o caminho para a bancarrota. Sem geringonça pantomineira para disfarçar mesmo com pedidos de aumentos da FP e de pensões... Vai lá vai...

01 outubro 2016

Triogo Janota

Devolvendo um 4-0 fora ao Nacional de há uns anos (12, creio), o FC Porto passeou na Choupana com a introdução de uma nova dinâmica graças à titularidade de Diogo J cujo hat-trick o elevou logo a Triogo Janota numa exibição de mão cheia a que mais um tento de André Silva após o intervalo não chegou a subir ao marcador.
Como apoio de André Silva, em vez do sempre tristonho Adrian Lopez que tarda em confirmar-se, Diogo J quis revelar-se após algumas entradas igualmente tristonhos e envergonhadas nos últimos jogos.
Dando mais linhas de passe, a receber e a fornecer também, o jovem emprestado pelo Atl Madrid faz o apoio para os médios subirem mais, com Herrera bem no lugar de André André e viu-se sempre mais gente à frente da linha da bola, criando volume de jogo, pressão ofensiva partindo o adversário e uma codicia pelo golo que ainda não se tinha visto nesta dimensão e podia ter duplicado, facilmente, o 4-0 final. De resto, Casillas não fez uma defesa apertada, aferindo que a melhor defesa é o ataque e saber ter a bola. Apesar de uns 15 minutos de desnorte colectivo após o 1o  golo, no que se temia ser uma recidiva grave de jogos anteriores.
Bom jogo, 4 murros na mesa e decerto muito vernáculo no balneário para espicaçar a malta. Carago...

27 setembro 2016

Derrota estúpida e evitável

Tivessem os avançados do Leicester as oportunidades criadas pelo FC Porto - um remate de Corona estourar num poste e Schmeichel com excelentes defesas e mais trabalho do que Casillas - e pelo menos a derrota, costumeira em Inglaterra, teria sido evitada e quiçá até poderia chegar para um triunfo inédito em campos ingleses.
André Silva fez um jogo horrível na recepção e apoio, Adrian Lopez não existiu e o ataque portista quase não se notou à excepção de um lance esporádico de contra-ataque desaproveitado pelo jovem portista. Isto fez muita diferença, com o empate a pairar até ao último suspiro, mas o resultado ficou marcado por um golo evitável e estúpido que foi o espelho da derrota. O suspeita do costume até podem apontar a Slimani, mas Felipe deixou-se antecipaçar infantilmente e ainda, à semelhança do autogolo no Dragão com a Roma, incapaz de agir, reagindo tarde porque não se habituou a atacar a bola e não percebeu ainda a diferença de velocidade do Brasil para a Europa.
E não adianta chorar com uma oportunidade perdida de fazer história cedendo ao histórico atavismo de não se impor com um adversário sem currículo europeu e que nem sequer teve mais futebol do que o FC Porto mas joga simples, fácil e aproveita o que o jogo lhe dá. Mais uma vez, como na 1a jornada, houve muita bola para o lado porque há poucos jogadores à frente da linha da bola. O toque-toque acaba em traque -traque...
Na sequência do 0-4 ao intervalo em Old Trafford notei que nem o FC Porto teria centrais para marcar como os do United (Smalling abriu a contagem) e poderia sofrer. Sofreu. O 1-0 não é sequer um resultado desastrado para comprometer o apuramento, mas pressiona agora muito mais uma equipa que começa mal os jogos na Europa, apesar da vantagem inícial com o Copenhaga, pois também NES tem sido traído com as opções iniciais. Adrian Lopez não existiu e André André voltou a não evidenciar qualidade, enquanto Oliver jogou muito recuado. Quando o espanhol avançou na 2a parte e Herrera e Corona entraram, o FC Porto não só remeteu o Leicester para uma defesa porfiada como ameaçou empatar. Fica aquele travo amargo, pior do que saber s pouco, mas o FC Porto pôs -se a jeito mais uma vez.
Por muito menos o turco Çakir expulsou Nani num M. United-Real Madrid se virmos a entrada de Amartey sobre Otávio. Enfim, falta de objectividade também falta muito ao FC Porto. Continua curto para a Champions.

23 setembro 2016

Forte a perder e tremendo a ganhar

O FC Porto deu a volta ao golo madrugador consentido ao Boavista e ainda na 1a parte pôs 2-1 no marcador com a naturalidade que já demonstrará em Vila do Conde. Tal como na 1a jornada, fora, não era de esperar tanta insegurança no Dragão com vantagem no marcador. A equipa encolhe-se, os jogadores perdem lucidez e não ligam entre si e os sectores em consequência, admitindo "partir" o jogo é dando esperanças ao adversário. Um frango, por fim, pôs a tranquilidade no marcador, quando a equipa jogou pior a ganhar. Em casa não era admissível, mas não há maturidade para mais. Já com o Copenhaga se viu tolherem-se movimentos e raciocínio, pelo que o processo de crescimento em curso irá prosseguir com o seu séquito de incertezas e algumas aflições.
Nesse âmbito, NES segue a linha da experimentação que a pré época com plantel indefinido não lhe permitiu. Manteve o 4x4x2, agora com Adrian Lopez na frente com André Silva, menos obrigado a sair da área como quando joga Depoitre. E é ali e assim que André Silva está melhor. Bisou e podia ter duplicado o seu pecúlio. Adrian Lopez fez bom jogo de apoio lateral mas continua débil a decidir e mostrar serviço da sua lavra para ser uma ameaça e ser titular indiscutível. Com Danilo de volta a trinco e Oliver no meio, Otávio e André André deram largura ao miolo, mas o português não garante profundidade. Um Boavista de linhas baixas convidava a toque, lateralizaçao e romper pela certa pelo interior, já que os laterais estiveram tapados. Otávio teve de ser, de novo, a gama de serviço: serviu o 1-1 e sofreu gp para 2-1.
A insegurança defensiva cresce com Marcano de regresso ao eixo e nas suas costas marcou Henrique com a facilidade e felicidade já vistas na época passada ao 1o remate do adversário. Outro sinal de falta de crescimento da equipa e de um central de eleição que falta.
Assim, a LC fica a servir para o melhor ou o pior. Segue-se Inglaterra onde o FC Porto nunca venceu. Se não é em Leicester agora...
Palavra, pela raridade ou mesmo total ineditismo, para a boa arbitragem de Nuno Almeida. O golo boavisteiro aceito no limite do fora de jogo. Um golo à Maicon na Luz a ver à luz das regras que se aconselham acopladas à lei numa matéria, análise e decisão sempre difíceis. Desde que o critério seja igual para todos, dar vantagem ao atacante tem de ser a regra é todos beneficiarem dela. Haveria menos polémica nestes lances.

18 setembro 2016

Dois pontos a voar com os papéis perdidos do Nuno

Dois passos atrás, um jeito firme de demonstrar como tudo foi feito em cima do joelho. Não se pode mudar meia equipa a não ser reconhecendo as más opções do jogo anterior. E alternar tanto o sistema de jogo não estabiliza uma equipa, denotando o treinador falta de convicção, com finalização desastrada a contribuir para perda de dois pontos. O FC Porto não foi feliz para vencer, no fim, onde o Benfica começou a ganhar com sorte. Mas a confusão é insegurança nas opções parecem já afectar equipa e treinador.
O 4x4x2 pareceu mais indicado em Tondela para um jogo ríspido e de combate como foi na 4a feira. O FC Porto esteve melhor, mas tantas alterações complicam numa altura em que a equipa não jogar fácil. André Silva falhou a vitória um par de vezes, ilustrando o seu pior jogo no FC Porto, mas Depoitre não foi o que se pretendia, por falta de qualidade, parecendo contagiar o jovem colega que, desastrado, não deu uma de jeito, nem em apoio lateral nem a finalizar.
O meio campo de 4a feira, inoperante, foi virado do avesso. Nem Danilo (entrou Rúben Neves), nem Herrera (André André), nem Oliver (recuou Otávio, o espanhol rendez-vous depois). Boly a ganhar minutos (por Marcano), Brahimi por Corona (entrou depois) e Depoitre a ponta - mas jogos fechados no Dragão são diferentes de jogos fechados fora).
Mas só na parte final, entrando Oliver, Corona e Adrian Lopez houve intensidade e a vitória esteve perto, porém também André Silva falhou por esgotamento, falta de lucidez e também falta de categoria, uma diferença notável para as opções dos rivais que já se vê na classificação.
Falta, por isso, um fio condutor a definir, com clareza, o futebol portista que dá vontade de perguntar que jogo joga o FC Porto?...
Com adversário sempre a morder, bater, literalmente os calcanhares dos portistas, o meio campo apetrechado justificou-se e o 4x4x2 também, mas a falta de profundidade e ligação aos dois pdl indicam que muito está por afinar. Comprova ainda o tempo perdido e a indefinição que marcou a pré época e ressalta, de novo, a impreparaçao e trapalhadas da SAD.
Acresce outra arbitragem suave a poupar imensos amarelos ao Tondela que entre antijogo, bater em tudo o que mexia e muita genica no seu jogo directo e físico com jovens de sangue na guelra confirmam que, mais uma vez, o FC Porto é muito macio para campos e trapaceiros tão agrestes. A primeira cacetada, em Otávio, era para amarelo, frente ao banco portista que nem esboçou protesto e essa passividade continua a folgar os árbitros e a pesar nas pernas dos jogadores. Uma dezena de faltas às pernas, além de placagens várias, não deram acção disciplinar nem tumultos do banco que nos rivais põem o jogo em polvorosa e arbitragens intimidadas.
Então não há de que se queixar. Filme já visto, antevendo-se o fim com o fracasso habitual.
Mais do mesmo.

15 setembro 2016

Europa desliga

Quando vemos:
- equipas tugas todas em casa com 1-1 e só uma a destoar (1-2) fora recebendo elogios por conta de todas as outras;
- o presidente do Sporting queixar-se de golo contrário em falta inexistente, diz ele, pedindo para se ver o filme do jogo, filme que não viu nem reviu no golo do Sporting de livre por falta inexistente sobre Slimani;
- o Man. United a jogar à 5ª feira na Liga Europa e a perder sem Mourinho se importar muito, mudando mais de meia equipa;
- o Inter perder em casa com uma equipa israelita e raramente presente na Europa.
- um Chelsea-Liverpool à 6ª feira na PL confirmando que nenhuma joga nas provas da UEFA.

Tá tudo doido. Menos Jorge Jesus, pior do que a falar portunhol só mesmo sendo expulso lá como cá... Isto é normal!

14 setembro 2016

Mau 11 e equipa deficiente em campo a lembrar o desastre com D. Kiev

Nuno já fracassou pelo Valência na LC da época passada e promete ir pelo mesmo caminho. O FC Porto fez 1-1 sem alma com o FC Copenhaga e começou muito mal a jogar num grupo fácil. Fez muito lembrar o desastre técnico-tactico frente ao D. Kiev que sentenciou a incompetência de Lopetegui.
O FC Porto jogou lento, lateralizado, equipa recuada, sem pressão, pouca gente à frente da linha da bola e nenhuma convicção de vencer. Uma lástima para NES que replicou o pior de Lopetegui: incapaz de arranhar o adversário, equipa macia, pouco ligada, facilmente manietada por opositor de processos simples. Até a marcar Felipe nas bolas paradas os dinamarqueses mostraram conhecer o futebol portista. O FC Porto não sabia com quem jogava nem como jogar. Eram as divididas perdidas, a segunda bola também, a equipa muito solta e desligada num regresso ao 4x3x3 inadequado face ao 4x4x2 contrário sempre em supremacia nórdica. Pior, a marca da entreajuda que já distinguia está equipa de NES não se viu, só no FCK. Fuck...
O meio campo foi frouxo, lento, preguiçoso e com Oliver em baixo contraste parecia que Herrera estava ali por favor a ganhar minutos como se fosse um treino. Saíram às pinguinhas os 3 piores, Herrera, Corona e até Otávio que fora o golo nada produziu.
Nuno meteu mal a equipa em campo, percebeu pouco do adversário e não corrigiu. Escolheu mal os jogadores e corrigiu tarde. A culpa deste fracasso é dele e estas falhas todas começam a revelar um padrão para vir a marcar a época, pressentindo-se o fracasso final. Mentalmente, fisicamente, estrategicamente foi um desastre. Seria mesmo se vencesse, algo que o FC Porto não justificou e o FCK não merecia.
Foi uma surpresa marcante para mim, com a insegurança do treinador que não revela saber se o que faz é por convicção, e desta vez pareceu não saber mesmo. Como Lopetegui com o D. Kiev. Um desastre.
Outra nota numa noite de assobios como era habitual e quando passam 4 jogos europeus sem ganhar em casa. Pouco público no Dragão indica, claramente, que os lugares anuais, com bónus da LC incluído, estão por baixo, ao nível que se adivinhava face à incompetente SAD. E este noite de futebol falhado não deixa de remeter para toda a porcaria acumulada no Dragão.
Nada acontece por acaso.

11 setembro 2016

O que fizeram ao FC Porto?

Lê-se e não se acredita na opinião do NES sobre o golo limpo de André Silva que o treinador diz ter sido bem anulado.

Com o decrépito presidente há anos a não acertar uma e a Comunicação do FC Porto inexistente, percebe-se como se chegou a isto, roça a não-existenci a, pior que o non-sense.
De ridículo em ridículo, com o decrépito presidente calado em sua sítio após o roubo de Alvalade para ir perorar contra o centralismo ao Marco de Canaveses, só o treinador a querer ser bonitinho também para os da capital.
O NES é néscio!
O FC Porto capitulou!

10 setembro 2016

Um golo anulado de forma infame

O FC Porto começou em 4x4x2 com Depoitre no meio e André Silva no apoio em movimentos laterais e de ruptura, no que já se perdeu na memória táctica do futebol portista. E à despeito disso, do 3-0 final e de um triunfo sem espinhas, resolvido com o 2-0 a abrir a 2a parte, o que fica é a memória mais fresca de golos anulados à moda de Bruno Paixão, como fez de forma infame Jorge ROUBA a André Silva que deixa de prosseguir o registo a marcar no Dragão.
Oliver empenhou a batuta e, claro, não se viu o passe errático de Herrera e a falta de coordenação no meio com André André a ver quem sobe ou quem fica.
O Jogo saiu fluido e confirmando que os árbitros tugas precisam ser maquiavélicos ao quadrado para atrasaram o FC Porto no marcador para permitirem que Arouca e Tondela ganhem com erros clamoroso em prejuízo do FC Porto.
Já se viu, em 3 ou 4 jornadas, que a Tónica disciplinar vai proteger jogadores de Lisboa, porque os árbitros têm de prestar contas na capital para progredirem nas carreiras, amiúde de aviário.
Se, como antevi aquando da sua contratação, Depoitre pode vir a ser sancionado no uso da sua corpulência, bastou um emaranhado de jogadores e ressaltos para anular um golo legalissimo a André Silva. Depoitre depois abriu de cabeça o espaço para Marcano inaugurar o marcador. Como se espera, o belga será útil nestes jogos e o primeiro golo será determinante até pela desfaçatez de poder ser anulado sem razão.
A degenerescência da arbitragem tuga tem de ser denunciada sempre. Os jogos já são viciados à partida. E isto não se inventa.

02 setembro 2016

O Antero saiu...

Alguém vai notar? Os comentários do dia vaguearam nos extremos. O costume. Mas o mais ridículo foi no Twitter eu encontrar o Luís Paixão Martins a lembrar o "homem da Comunicação",  quer dizer, o LPM que dá o nome à sua empresa de consultoria de comunicação. Uma empresa que foi noticiada como trabalhando para o FC Porto e depois negada pelo FC Porto, para Pinto da Costa vir dizer que ia trabalhar mas temeu perder clientes em Lisboa, o certo é que trabalhou em segredo e só anos mais tarde foi assumido ; agora, o braço direito do presidente que só dava uma entrevista por ano nas vitórias e forjou um projecto fracassado em Visão 611 virem lembrá-lo, não o gestor, fracassado, do plantel, mas o às da Comunicação só porque entrou no FC Porto pela revista Dragões nos anos 90, vou ali e já venho...
Se é por isso estejam descansados, o truculento Luís Gonçalves também se dava ares de importante em todas as áreas, incluindo a comunicação. Ridículo, se preocupados com a comunicação, estando lá encostado na misericórdia, perdão, no gabinete de Me®dia o Manuel Tavares... Eu fui avisando disso...
E uma história que contei sem nomes traz agora um dos protagonistas. Se acham que Jorge Pinto da Costa não manda nisto tudo, andam distraidos como deixam passar sem mais a saída de Antero que ainda em Abril ascendeu à administração. Isto não se inventa como o rumor da preponderância de Alexandre Pinto da Costa com quem Antero não se dava.
Mas se este é um mal, com Luis Gonçalves será melhor, ele que discutiu a murro nos corredores das Antas com Alexandre Pinto da Costa as comissões da contratação de um jogador banal, JA das iniciais que era avançado e acabou a central a carreira que nunca passou da equipa B depois de muitos empréstimos...
Depois de um mercado de transferências fraquinho após o fresquinho de inverno, até quando duraria a incompetência de Antero como sempre acusei?
Louros de títulos?  Ganhou algum? Só se for prémios, mas isso também eu...
Como sempre disse também, o cancro não é Alexandre, mas o decrépito presidente do FC Porto. Ah, e de comunicação estamos conversados, à espera do freteiro Magalhães para a lavagem de imagem do Jorge Nuno que tem menos um a segurar o periclitante pedestal. Algo que tentou equilibrar com NES para "apaziguar"  Jorge Mendes mas só por uns dias chegaram, de frete, Oliver e Diogo Jota, as coincidências acabaram e Pinto da Costa perdeu mais uma batalha rumo à insignificância.
Não vai mudar nada, nem as moscas.

31 agosto 2016

A selecção também não vende... nem o mercado de jogadores serve

Em 2014, foram 42 156 exemplares de média vendidos de Janeiro a Junho (semestre), quando o Benfica venceu as três competições domésticas. Ao Rascord, de nada serviu, pois conseguiu não vender sequer mais um exemplar do pasquim em comparação com 2013, quando o Benfica perdeu tudo e Jesus ajoelhou no Dragão, aos pés de Kelvin e Vítor Pereira mesmo com a colaboração do manco Liedson.
Na altura fiz o sumário da situação. A despeito do encobrimento das malfeitorias do Benfica no futebol tuga e mesmo com a selecção do Bentinho da treta abençoada pela Imprensa do regime para um desastroso caminho pantanoso no Brasil, o Rascord, ungindo e benzendo toda a porcaria lisbonense de volta aos tempos do regionalismo saloio em que quase sempre vegetou, perdia leitores e especialmente vendas. Um declive inclinado acentuado desde 2003, quando dos quase 92 mil diários de vendas chegou, 10 anos depois de chico-espertos terem avacalhado o jornal que lograra suplantar A Bolha, passou para exactamente metade, 46 mil em média, isto no ano todo.
Pois bem, comprovado que o Benfica não faz vender jornais, pois nenhum desportivo logrou subir as vendas ganhe ou perca o clube do regime que tem muitos adeptos mas tão rançosos e saloios quanto os jornaleiros e a pasquinagem em geral, verifica-se agora que nem a selecção melhorou o panorama. É certo que o milagroso título europeu só ocorreu em Julho, mas ao final de Junho já Portugal ia lançado para as meias-finais - e no semestre do ano o Rascord vendeu 37 480 panfletos, que conseguem diminuir dos 38 761 do período homólogo (Jan-Jun 2015). Pior, conseguiu em tempo de vacas gordas e títulos forjados pelo Benfica e com a Selecção em alta vender menos do que de Janeiro a Abril!
Os números, oficiais, da APCT, surgem hoje no CM, cujas vendas desceram para 97 mil em média depois de anos de ribombantes +100 mil. Mesmo assim, 60 em cada 100 compradores leva o CM para casa.

Ora, ou o pessoal não curte tanto os êxitos do futebol, preferindo as tricas e os parlapateiros que as tvs ampliam absurdamente, com as suas idiosincráticas editorias de produção de lixo televisivo e auditivo, ou os pasquins são cada vez mais para deitar ao lixo se chegam a ser comprados.

Veja-se o JN, do inefável Camões, o general prussiano que se bateu servilmente para Sócrates o nomear e trazer consigo a cáfila lisbonense que hoje domina o jornal símbolo do Porto em tempos e hoje decadente como a ideologia esquerdista que marca transversalmente a porcaria da Imprensa tuga mas no caso do diário de Gonçalo Cristóvão afundou de vez a sua credibilidade.

Hoje, o JN tem pouco mais de 42 mil exemplares de venda no semestre. Não tarda, consegue um dia ficar até abaixo do Rascord, algo que já aconteceu porque em tempos, alinhado na produção diária desde 1995, o jornal que era da Travessa dos Inglesinhos e hoje orbita as cercanias da Luz em vez da Lua, esse jornal superou A Bolha e vendia acima de 100 mil exemplares um ano inteiro.

No dia em que fecha o mercado de transferências e depois de mais uma jornada de campeonato com clássico onde a pasquinagem, entregue a amanuenses e polvilhada de comentadores face à imperícia técnica caseira para o domínio das coisas da bola, independentemente do que vier a comprar-se ou vender-se, temos que, à imagem do Sporting-Porto e de tantos clássicos dos últimos anos, não é com jogadores que se ganham jogos e campeonatos, mas "fazendo as coisas por outro lado".
O Benfica já as vem fazendo há muito e por isso passou a ganhar ante a decadência de Pinto da Costa que teve de ser o grunho do Carvalho a profetizar e, hoje, como se viu domingo, a ganhar. Não pelos jogadores, mas com arbitragem miserável de um internacional tuga promovido à maneira dos condes de Abranhos que pululam no circo lisbonense, como sempre (en)cantou o nobre e inimitável Eça de Queirós.

Entretenham-se, pois, com as pantominices do circo me(r)diático. Porque já nem o absurdo e patético silêncio do decrépito presidente do FC Porto estranha - ou faz vender jornais. Se calhar vendiam-se quando ele falava, o FC Porto era defendido e o respeito era infundido.

O tempore, o mores...

28 agosto 2016

FC Porto ganhou a época em Roma com arbitragem justa

Não sendo possível uma análise escorreita ao 2-1 com que o FC Porto saiu vergado, pela vergonhosa arbitragem lisbonense que justifica mais um limpinho, limpinho do grunho JJ , de Alvalade, importa referir algumas notas soltas.
O FC Porto está muito diferente para melhor em relação ao passado recente.
A pobre, empedernida e enraizada arbitragem tuga, ao invés, não mudou nada.
O FC Porto nunca poderia vencer esta tarde, porque do início ao fim o campo esteve inclinado, primeiro pelo árbitro Tiago Martins depois pelo auxiliar que na 2a parte empurrou o Sporting para a frente.
O FC Porto já logrou o essencial em Roma, acedendo à Champions. A nível doméstico continuará vedado aceder a títulos.
Com um árbitro decente como em Roma, o FC Porto não teria sofrido um golo em livre por falta simulada e outro com benefício de ajeitar a bola com o braço. E o Sporting acabaria, como a Roma, com 9 jogadores ou até menos, Slimani, Bruno César e mesmo Adrien seriam excluídos.
O crescimento do FC Porto não permite lutar com tamanha desigualdade de tratamento.
Resta apoiar esse crescimento de algumas formas:
Aplaudindo o jogo dinâmico que a equipa tem apresentado
Acreditando que a Europa dará esse impulso à confiança da equipa, ao invés do Sporting que sentirá falta de arbitragens amigas e benfazejas.
Recusar assinar a Sporttv cuja transmissão do jogo não desdenharia a Sporting tv, quer nos comentários quer na selecção de imagens mesmo fora do campo, vincando, como a arbitragem, qual a equipa da casa.
Resta saber se o FC Porto silenciarà mais este ROUBO, o primeiro da época a prometer muitos mais.
Se a equipa recobrou alma, a SAD tem de provar o seu crescimento se é capaz e ajudar a equipa que negligenciaou criminosamente nos últimos anos, num silêncio sepulcral contra tantas malfeitorias.
Se o novo hino da liga da época for para levar a sério, não se riam nem cantem se tal for pedido no Dragão. Que Pedro Proença julgue calar os dirigentes forjando falso marketing numa liga viciada impunemente, que cante sozinho. Mas pode ser que o servil e decrépito presidente portista aceite aderir à festa, com o seu séquito se amebas e mediocridade, curvando-se à capital como criticava o seu antecessor Américo de Sá.
Haveria muito mais a escalpelizaram a arbitragem horrorosa do que mérito no jogo pelas equipas. O tom disciplinar discriminatório, apesar de o energumeno habitual ter sido posto fora do campo (como se não tivesse influência, outra coisa tão avessa na UEFA), seria certamente resumido ao nem mostrar cartão, e seria vermelho, a Bruno César sobre Otávio, depois amarelar Danilo por empurrão a Bruno César e não punir Coates por falta idêntica sobre Danilo. Tudo em escassos minutos num longo filme de horrores culminado nos golos "ajeitados" ao Sporting.
O silêncio sobre tudo isto, mesmo a nível me®diatico, tem comparação com o criminoso encobrimento da acção governativa da geringonça. Por muito que se evoque o título europeu, ou o alegado cumprimento do défice (promessa)  e uma fantasmagorica, porque falsa, execução orçamental.
Mau sinal, entretanto, enquanto escrevo num café por smartphone, que Nuno Espírito Santo não comece por abordar a arbitragem e se deixe manipular pelas perguntas, anodinas e não inocentes, dos pés de microfone, servindo à SICK para um directo no seu falacioso folhetim informativo que também deixou cair a promessa de polémica dos Panamá Papers...
O tom é este é se o silêncio do FC Porto o acompanhar nada mais haverá a fazer. É jogar a Champions e fazer número em Portugal.

25 agosto 2016

Do osso romano às peras doces em cacho

Leicester, Brugge e Copenhaga, dificilmente o FC Porto poderia esperar melhor sorteio para a CL 2016-2017. Apanhando o inédito e inesperado campeão inglês, mesmo assim era a equipa mais acessível do Pote 1, à parte o Benfica que regulamentarmente não poderia sair aos dragões. E tudo com viagens relativamente curtas, o que é bom em calendários carregados e têm sido, ainda, um peso as longas viagens ao leste dos últimos anos.

Por exemplo, além do Nápoles, o Benfica apanha agora D. Kiev e Besiktas Istambul que o FC Porto tem encontrado nos últimos anos. É um fardo extra atendendo aos compromissos nacionais fazer viagens de mais de 4 e mesmo 5 horas. Vai certamente ser bonito ver a Luz receber de novo Quaresma como era hábito com o FC Porto... E se para lá seguir Aboubakar, a imagem do golo vitorioso do último clássico vai pairar sempre!

Já o Sporting não tem viagens longas, mas a mestria táctica de Jesus vai ser testada ao limite com equipas a quem nunca ganhou, como Real Madrid e Borússia Dortmund... sendo a maldição alemã premente em Alvalade e até um pesadelo com derrotas históricas.

Mas o Sporting, adversário no clássico de domingo, pode "acarditar" que com Jesus vai já lançado para a final... da Liga Europa. Não tem hipóteses com Madrid e Dortmund, não pode adormecer com os polacos do Legia Varsóvia.


Valeu a pena esfolar o osso romano no Play-Off para ter agora das peras mais doces na fase de grupos. Em minha opinião nunca teve o FC Porto um grupo tão acessível na Champions e tem, inclusive, a oportunidade de vencer pela primeira vez em Inglaterra, já que o Leicester não pode ser considerado papão nem sequer favorito a vencer o grupo. Não que o nível seja elevado neste quatuor, nem o FC Porto está ainda numa primeira linha de equipas a ter em conta na prova.

Três adversários de futebol directo e físico que vão bem com a nova forma de jogar do FC Porto. Que, de resto, tem bom histórico com belgas e dinamarqueses e com os ingleses pode quebrar então o tal tabu de nunca lá ter vencido. Com o Brugge, na Taça UEFA, o FC Porto já passou uma vez, no tempo de Cubillas, com 3-0 e 2-3. Leicester e Copenhaga (FCK) são novidades.

É com o Brugge, precisamente, que o FC Porto fará a dupla jornada que normalmente deita fora uma das equipas. E acabar com o campeão inglês em casa quando entra o carregado Dezembro para o Leicester é também uma benesse do calendário que permita uma visita do Copenhaga ao Dragão a abrir - uma jornada que o FC Porto nunca perdeu em casa e normalmente até ganha.

Igualmente importante é o encaixe dos jogos europeus com as provas domésticas. Após o clássico de domingo, o FC Porto só enfrenta o Benfica em Janeiro, pelo que pode fazer o grupo sem estorvos de maior, o que os rivais não poderão dizer entre si.

No resto, apesar das novidades Rostov (afastou Ajax) e Legia (repondo um clube polaco após 20 anos de ausência), não deixa de haver confrontos recentes: Mónaco-Leverkusen, Atlético vs. PSV e Bayern os quais eliminou na última época, Madrid-Dortmund, Barça-Celtic, mesmo Basileia-Ludogorets. E se Cristiano Ronaldo abre contra Rui Patrício no Madrid-Sporting, Pep Guardiola tem na visita ao Camp Nou uma prova de aço pelo City. Já Ancelotti no Bayern reencontra Simeone que lhe ganhava quase sempre na Liga espanhola mas teve na final de Lisboa a desforra quando o Real bateu o Atlético no prolongamento.

23 agosto 2016

Vitória e entrada dignas do Olímp(ic)o - um terramoto!

ACT: face ao terramoto verificado no centro de Itália, esta noite, que fez sair da cama os habitantes de Roma, não há dúvida da extensão dos danos da vitória portista. Lisboa já deve estar em alerta máximo!

O FC Porto voltou a conseguir um brilhante e retumbante êxito europeu fora de portas, com um 3-0 à Roma no Olímpico cedo emudecido pela confiante e autoritária entrada em jogo dos dragões. Um 3-0 que faz recordar igual resultado na visita ao Atl. Madrid ainda no tempo de Jesualdo Ferreira, mas esse foi cumprir uma formalidade a fechar a fase de grupos e esta noite tratava-se de uma final em que o 1-1 do Dragão dava conforto aos italianos.
Felipe teve uma entrada fulgurante de cabeça a inaugurar o marcador e aliviando o fardo do autogolo da 1ª mão, em que manifestou falta de reacção. Também o FC Porto não foi a equipa timorata e envergonhada de há uma semana quando até o seu público assustou pela passividade demonstrada.
O conforto com que a equipa se moveu sempre em campo, reiterando quão assimiladas estão as ideias de Nuno já patentes nos jogos oficiais disputados, permitiu cedo apagar a má imagem do início da eliminatória e impondo logo respeito à Roma. Muito mais do que as iniciativas romanas controladas pelo posicionamento dos médios e entreajuda fundamental nas tarefas de cobertura, o FC Porto dominou o jogo mesmo com menor posse de bola. E se Salah podia ter empatado, na única grande ocasião da Roma na 1ª parte, também o 2-0 pairou antes do intervalo, quando os locais tinham menos um em campo por expulsão, correctíssima, de de Rossi.
Foi gerir a 2ª parte, até porque domingo há clássico em Alvalade, e outra expulsão, acertadíssima, de outro jogador da Roma indicava que a qualificação não fugiria. Contudo, quanto a mim, quando era preciso mais bola em profundidade para espalhar a Roma no comprimento do campo, Nuno optou por um médio de passe curto, juntando Sérgio Oliveira a André André que já mal passava da linha divisória. Layún substituíra, muito bem, Maxi Pereira e quanto a mim ganha o lugar de caras, tem mais força e velocidade e assim fez o 2-0 num contra-ataque à italiana, em 3 toques e golo de baliza escancarada. Tinha passado um último assomo de valentia romana com 9 em campo mas em busca do 1-1. Na televisão ouvia-se não só o palerma da RTP a aludir à desvantagem numérica dos romanos em campo quase em permanência, como se o FC Porto tivesse culpa disso e o árbitro não tivesse assumido decisões justíssimas. Também se ouvia o banco portista a pedir calma, refreando a equipa de ir para o 2-0, o que compagina com a entrada de Sérgio Oliveira que cedo fez asneiras, perdeu passes, enervou-se, levou logo um amarelo e confirma não ter estaleca para estas andanças. Já não bastava, nos últimos jogos, ver Herrera e André André desencontrados nas missões defesa-ataque, ver com eles Sérgio Oliveira era desafiar a probabilidade de sofrer um golo. 
Otávio, ao invés, confirma-se como um puto com genica, gana, carácter, assumindo os duelos e não desistindo das bolas divididas. Um puto que faz lembrar Quintero, com alguma semelhança física e de semblante, mas é todo o contrário do parvo colombiano que nunca será jogador de futebol competitivo. Otávio é um motor que joga da ala para dentro, bem complementado por Corona no outro lado. Corona que assinou um golo fantástico para 3-0 - logo este lance individual com tiro fulminante de canhota a lembrar o 3-0 de Hulk no Calderon, em jogada similar, se é que alguém se lembra, alguma tv vai ter memória e mesmo o Torto Canal será capaz de mostrar o que vale.
Vale um triunfo rotundo, fantástico, que ecoará pela Europa e decerto alguns clubes italianos ficaram de olho em jogadores portistas mas não são aqueles para vender até final do mês.
O futebol e a ligação colectiva que notei na equipa nos primeiros jogos convenceram-me que o FC Porto tinha hipóteses de passar à fase de grupos (21ª presença) e fará certamente uma época bem mais positiva e à sua imagem do que nas últimas temporadas de autêntico desastre competitivo e financeiro. A equipa sabe o que quer do jogo, o sistema adoptado adequa-se mais às características de jogadores que não têm uma amplitude tão grande e tão lata como o 4x3x3 exige e reclama jogadores de um nível superior e completo.
Parabéns a NES e aos jogadores, merecendo mais dois reforços pontuais para lacunas evidentes no plantel. Até porque precisamente a Champions exige muito mais e o empenho no campeonato não pode ser dissimulado. A visita a Alvalade mostrará algo mais do que é preciso. Mas muito já está feito e, apesar de contratempos e falta de soluções, NES já ganhou a época. Tem um apoiante indefectível, mesmo que não venha a ter mais meios para dar corpo a latas ambições de conquista.
Não vou entrar em guerras de palavras com parvos e grunhos com espaço me(r)diático inconcebível a não ser num portugalório de acéfalos e amebas várias. Nenhuma equipa portuguesa logrou, ainda, na Champions, repetir os resultados do FC Porto e já nem remonto a 2004. Isso é inalcançável para a patetice tuga. E a parlapatice saloia não tem arcaboiço intelectual para entender, logo discutir, futebol a sério. O palerma da RTP é um caricato exemplo da falta de nível cá da paróquia e do mau serviço informativo e comunicacional infelizmente extensível nessa área a vários clubes. 

20 agosto 2016

Problemas e soluções

É o que todas as equipas, e trabalhos, se confrontam e o suado 1-0 com o Estoril mostrou o que há e o que falta. Mas é um panorama animador, não o desnorte completo e braços caídos das últimas épocas. Creio que o jogo pachorrento e a falta de crença da época passada não daria para ganhar este jogo, como não deu em vários jogos.
André Silva resolveu, procurou o espaço e antecipou-se a um soberbo Dunkler, desviando de Moreira, outro esterilização numa noite quase perfeita. O puto portista fez lembrar o matador Gomes que há 40 anos também marcou em 5 jogos seguidos. Acho que André é mais jogador do que foi Gomes, mas precisa crescer e marcar mais, certo é que melhora a cada jogo.
É para estas partidas fechadas, em que centrais curtinhos, gr sem falhas e erros de pontaria dos avançados, que faz sentido Depoitre. Mas cedo ficou lesionado quase sem jogar. Não é o mesmo ter 2 pdl na área ou 1+1 como Adrian Lopez que é de apoio lateral.
Entretanto, NES mudou o meio-campo, sem Danilo e o André André que tem sido só um André e não a valer por dois. Com Varela à direita e Corona à esquerda, Otávio fez o meio, atrás de André Silva. Ainda o 4x2x3x1 mas mais móvel e inventivo. Boa 1a parte, mas percebendo-se que a falta de golo iria enervar e condicionar.
Enervou e condicionou, não só os que estavam como os que entraram. Moreira defendeu 7 bolas de golo mas também a imperiais no remate adiou a estocada final, ainda porque Sérgio Oliveira e André André que renderam Herrera e Otávio não trouxeram calma e precisão no passe. Também Rúben Neves se precipitava mas não deixava de tentar. A verdade é que a juventude da equipa, acabando com 4 jogadores da formação, prejudicou. Falta gente de calibre físico mas mais maturidade para o passe letal. Acabou por sair da fórmula da época passada, de Layun para André Silva! E numa equipa cujo 11 de início tinha só Otávio como... reforço!
Mas foi e é tido diferente. Velocidade e verticalidade desde o início. Podia estar 3 ou 4 a 0 no 1o tempo, mas a precipitação e a ansiedade tomaram conta na distribuição de jogo e em especial na finalização.
Ao fim e ao cabo, sem mais kg e cm na área, com nervoso nos miúdos e impericia no remate, valeu a única bola que, escapando a Moreira, podia entrar e contar.
Mas também há muita raça, crença a sério, disputa rija da bola e pressa na recuperação. Na época passada perdiam-se pontos à falta disto tudo. Um jogo determinado, mais à feição do FC Porto, sem desfalecer.
As continuas alterações meio-campo denunciam ainda a maleita que tenho abordado e confirmam as dificuldades de NES em fazer uma equipa mais forte. Ninguém está a convencer, à parte Otávio que é único reforço no sector que justifica a titularidade. E tanto pode faltar um Rafa que rompa em velocidade estonteante, ou um Oliver com mais perícia no passe para um 10 de origem. Não vou fazer drama com a ida de Rafa para a Luz, embora possa questionar-se dispêndio de milhões jogadores que nem calçam...
O espírito da equipa é mais arejado, o colectivo reage como tal e isso significa que o plano do treinador é entendido, respeitado e cumprido. Com outras soluções técnicas e de mentalidade mais madura este tipo de jogos poderão ser resolvidos com outra tranquilidade.
E superando os nervos e não se abstendo-se com a descrença, a equipa passou mais um teste de crescimento e autoridade.
Por isso gostei, mais do que todos os jogos da época passada. Pena que, adiando o golo sem deixar de o procurar, a generalidade dos jogadores não tenha frieza e lucidez para resolver melhor e tornar a pressão ofensiva asfixiante.
Este 1-0 tem mais valor do que alguns 2-0 e 3-1 da época finda. Mesmo aquele 3-1 à Académica que deixou o FC Porto episodicamente no 1o lugar e o Dragão assobiando Lopetegui por não ter lançado André Silva com à partes patéticos de Pinto da Costa.
O momento é a confiança são outros. O FC Porto também está muito diferente, para melhor. E ir a Alvalade a seguir, como no início do ano para logo perder o 1o lugar, inspira outra confiança que claramente faltava.
Boa vitória, percebe-se o que falta e o que se pode arranjar até ao fim do mês.
A eliminatória, particular, com a Roma é um assunto à parte. Um matá-la para o qual o FC Porto não parece preparado. E também percebe a razão, além de o adversário ser muito forte e credenciado.
Porém, não pode alterar os dados de mais uma reconstrução em Nova época. Porque o mal foi feito. Remedeie-se.

17 agosto 2016

Perdeu-se um André e sobra outro pé frio

Confirmado que André André não traz dinâmica ao meio campo e isso faz muita diferença, como se viu em Vila do Conde. O autogolo de Felipe confirma também que há outro pé frio além de Marcano. O brasileiro já fora pouco expedito frente ao PSV e agora voltou a nao decidir atacar a bola para alívio à bruta.
A equipa andou perdida na 1a parte, graças a uma bela Roma que surpreendeu atrevida e mandona. Mas também porque a titularidade de Adrian Lopez criou dúvidas sobre se se mantinha o 4x2x3x1 de 6a feira ou era um 4x4x2, aliás mais evidente na 2a parte, com muitas ocasiões de golo desperdiçadas, aproveitando-se apenas uma gp por André Silva bem melhor batida do que frente ao Rio Ave.. Mas parece ser este apenas o único André que se aproveita...
O pé frio de Felipe não deu cabeça quente na bola parada ofensiva. A Roma jogou 2a parte com 10, Vermaelen foi bem expulso na estreia, mas já contra 10 o FC Porto teve dificuldades noutras ocasiões e Spaletti volta a sair do Dragão sem perder nem sabe como. Otávio, André Silva, Felipe podiam ter colocado o resultado mais confortável numa eliminatória que se antevia complicada e agora obriga a marcar no Olímpico. Duas vezes. Repete-se Nápoles?
Mas o trio Otávio - André André - Herrera voltou a nao render bem. Mais dúvidas que certezas. E o Adrian Lopez mais junto à André Silva fora de casa?


12 agosto 2016

Ter só um André não chega

O FC Porto entrou a ganhar na nova época, com sistema de jogo novo e consequente modelo também diferente mas a precisar de outra dinâmica e mais precisão no passe. Com mais jogadores ao meio e na zona intermédia, o jogo tem de ser fluido, foi a espaços, e retirando iniciativa ao adversário com mais e melhor posse de bola. Porque a reconstruir tudo de novo há o risco de um deslize e de um canto, com deficiente marcação ao 1o poste, o rio Ave encheu. Não é admissível um golo assim, com fraca presença defensiva de André Silva que Felipe não logrou corrigir na entrada de Marcelo que ninguém desde o início acompanhou.
Com Maxi a falhar passes permanentemente, André André andou sempre perdido. Os médios não estavam bem colocados e havia ou sobreposição ou lacunas. Falta entendimento e as características de Herrera e André André são algo semelhantes mas a forma como fazem circulação da bola tem de ser mais precisa e, especialmente, expedita.
Se o modelo novo impõe chegar à frente mais rápido e Corona e Otávio estavam bem, os médios têm de possuir outro desembaraço técnico. Otávio joga bem por dentro, Corona é sempre perigoso quando entra na meia direita, mas não havia presença de médio central e os médios do rio Ave cobriam a zona e ganhavam a 2a bola.
O 1-1 bem trabalhado por Alex Telles e concluído por Corona de forma perfeita ajudou a serenar uma equipa que nos últimos anos se ia abaixo ao primeiro contratempo. O golaço de Herrera, como na última visita a vila do Conde, libertou mais a equipa e permitiu ampliar numa gp indiscutível que Otávio ganhou com insistência para André Silva converter à segunda.
Tornou-se uma vitória tranquila só manchada pela expulsão de Alex Telles graças à palhaçada simulador de Heldon e um auxiliar demasiado zeloso mas acima de tudo parvo idiota ludibriar porque quis ser protagonista no circo montado.
O 4x2x3x1 tem de melhorar com a fluidez do meio campo mas André André tem de jogar mais e verticalidade deve ser a prioridade.
Notou-se mais presença à frente da linha da bola mas, estranhamente, sem pressing ofensivo, que julguei ser obrigatório na amostra do único jogo de preparação que vi frente ao PSV.
Depoitre ainda jogou para mostrar o seu físico impressionante que os estúpidos árbitros tugas vão punir com faltas e faltinhas também já a marca geral que de viu da arbitragem de Fábio Veríssimo.
Jogo tem de melhorar, cantos defensivos exigem melhor cobertura e agora segue-se a Roma numa exigente qualificação da CL mas que apanha italianos mais atrasados na pré época e com viagens intercontinentais de permeio. Ganhar sem sofrer golos é prioridade. Um bom teste europeu que pode galvanizar a equipa.

ACT: ao contrário de Sporting e Benfica, o FC Porto ganhou a adversário com estatuto europeu e em geral até jogou bem melhor do que os rivais lisboetas. E vai à frente, para já. Bom começo, portanto, confirmado. Haja mais André André...

09 agosto 2016

SAD atávica recorreu ao que o NES viu na época passada

Surpresa o Lepoitre, não é? E como se chegou lá? Não foi pela SAD, certamente.
A SAD devia tratar de um outro central, depois do brasileiro que veio e do outro que foi recambiado. Os CENTRAIS foram e são o câncro do futebol portista. A SAD fez o que fez em Janeiro neste sector: nada. Teve o resultado: nada.
A SAD foi buscar Suk e Marega, avançados, em Janeiro, quando se pediam centrais. Suk e Marega já foram despachados. Isto, à moda da geringonça, não traz miasmas para ninguém, ninguém é preso ou sequer despedido da chusma de incompetentes que atolaram o FC Porto num pântano como muitos conheceram nos anos 60 e 70.
Então, conheciam o Depoitre? Nada. Quem conhecia era o Nuno Espírito Santo. Na época passada, pelo Valência, foi o médio suíço Milicevic e o avançado maliano Coulibaly que atazanaram os jogos com o Gent, no Grupo H da Champions em que os espanhóis foram superados pelos belgas e o Zenit. Milicevic fez 3 golos em 6 jogos, Coulibaly 2, Lepoitre só um, ao Zenit, no último jogo do grupo que levou o Gent aos 1/8 final com o Wolfsburgo, onde caiu com duas derrotas mínimas (2-3 e 0-1).
Coulibaly tem 1,97m, mais do que os 1,93 de Lepoitre, mas a condição de não comunitário, presumo, pode ter levado a optar pelo belga. Não sabemos o que NES desejaria para a frente de ataque que há um ano tinha um Aboubakar pujante e prometedor e agora foi afastado da lista europeia para o play-off com a Roma, daqui a 8 dias.
Esperavam centrais? Não tiveram da SAD senão falsas entradas e saídas precárias, como Indy e Marcano nos habituaram. Indy foi-se, o espanhol infelizmente continua. Veio um espadaúdo brasileiro que ainda está frio para a Europa e Alex veio reprovar em exames médicos.
Qual é a cláusula de Aboubakar? Não interessa, vai sair por menos de um cêntimo abaixo dela... E, entretanto, à falta de melhor, vem uma espécie de Stéphane Paille, 25 anos depois. Ou o esforçado mas manco Marc Janko, do último título com Vítor Pereira... Lepoitre traz outro golo europeu na carreira, na Liga Europa este Verão, aos romenos do Viitorul (5-0). Não é mais do que um poste de área, que Aboubakar nunca foi mas o futebol portista não os pedia nos últimos anos. Talvez venha agora a precisar.
Certo é que para ser desencantada esta solução, a atávica SAD nota-se que andou às escuras. NES espreitou pela fechadura de uma óbvia contenção financeira e desenrascou um meco de área para jogos caseiros apertados. Sem credenciais de realce, à beira deste o argentino Farias era um craque matador e todos sabemos como era a exigência naquele tempo, na década passada, como válida opção de segunda linha que desenrascou vários jogos e foi exemplo de abnegação e espírito de entreajuda.
A SAD imaginou um ponta-de-lança e confundiu o nome de lança de Poitre. E Adrián Lopez? Já nem de segunda apanha? Ridículo. Para chegar a Lepoitre nem sequer a tempo da apresentação de sábado? Faz lembrar o idiota António Costa a deixar ao indigente ministro das Finanças Centeno a alegria de anunciar a diminuição do preço dos combustíveis em 1 cêntimo!... 
Mas agora que a competição a sério vem aí começa a obrigação de falar do que há. Lamentos.

21 julho 2016

Há boas notícias... em dia de Liga Europa

Não tinha intenção de escrever algo enquanto jogadores como Marcano se mantiverem no FC Porto, até 0or lembrar pecados antigos mas bem recentes... Lá esteve ausente mas comprometido no primeiro golo. E dos reforços nenhum agradou, apesar de não ser difícil Filipe fazer esquecer centrais inexistentes...
Mais do mesmo, na senda da inócua época anterior, mesmo que se mude de treinador o tipo de jogo não muda quando se mantém e reforça o perfil-tipo de jogador para um futebol curto e não dá para futebol longo e adulto. No dia em que Lopetegui foi anunciado seleccionador de Espanha, a raiz dele deixada no FC Porto não podia estar mais à vista. Mas Nuno Espírito Santo devia mudar muito mais em tão pouco tempo, pois a menos de um mês de testar a sua valia na Champions o risco é grande a testar fórmula velha, sem garantia. Mesmo que o pressing e os blocos actuem mais alto e pressionantes, a velocidade execução é limitada e as oportunidades raras e fracas.
Haveria tanto a dizer do 0-3 com o PSV, mas é melhor ficar com boas notícias.
O Quintero não apareceu por ali e o Martins Indy não foi utilizado, tal como Casillas mas é toda uma diferença entre sair e ficar...
O resto, não mudaria, como não mudou a SAD. E, assim, tudo fica na mesma. Não se esperam resultados diferentes e não se vai mudar meio plantel em meio mês. Esse é o drama e não só...
Hoje é dia de qualificação na Liga Europa, onde provavelmente o FC Porto acabará por entrar...

30 maio 2016

Posicionamentos


Após as notícias de hoje nos únicos jornais publicados, de sede, no Porto, não restam dúvidas que a informação oferecida, ou deixada cair não desinteressadamente, confirma Nuno Espírito Santo como novo técnico. Não será uma surpresa, como nem é verdadeiramente entusiasmante.
A validação oficial não tardará decerto, nos próximos dias ou até horas. Mas não me suscita, além de pouco entusiasmo, alguma análise alongada, porque sendo uma peça essencial da engrenagem, no FC Porto o treinador, salvo raras e distintas excepções, não tem grande margem de liberdade e muito menos poder, com os capatazes mas incapazes da SAD tratando de ter tudo no seu intimo controlo com os resultados nefastos e vastos de devastação que se sabem.
Mais do que as qualidades humanas e técnicas de Nuno, que encarnou no tempo da roubalheira de 2010 um grito de Somos Porto à frente do plantel na sala de imprensa, começo por realçar logo a ligação umbilical a Jorge Mendes e o que pode significar de acesso ao mercado tão alheio às competências próprias dos entendidos da malfadada "estrutura". É um pequeno vislumbre de eventual mudança de política no mercado, mas o efeito prático resta para ver, antevendo-se, porém, mais uma rebaldaria face a muito que tem de se remexer no plantel e outro contentor de jogadores a contratar, por manifesta insuficiência em qualidade, porque a quantidade tem sido maná para comissionistas vários e respectiva cadeia alimentar...
Fixo, ainda, para já o posicionamento, também aqui, da Informação no JN, com manchete em que se debruçou exclusivamente a informação televisiva do almoço, com 2 pgs de destaque denunciando trabalho preparado e avisado a tempo, contraponto da coisa trapalhona, atarefada e de última hora, na derradeira página de O Jogo, percebendo-se que saiu ali por favor para não parecer mal e deixar o pasquim desportivo local de mãos a abanar. Parecem, assim, salvaguardadas as ligações locais preferenciais que o FC Porto corta repetidamente com a imprensa portuense para seu prejuízo. O que pode, também aqui, ser um bom sinal de frutos recíprocos, sem deixar de reconhecer-se que, também aqui, a divisão no seio da SAD fez por atrasar, ou nem queria ceder, a divulgação ao pasquim desportivo, sabe-se lá porquê mas que denúncia um incómodo evidente e latente do FC Porto com O Jogo que nunca na sua existência soube, da sua parte, posicionar-se no contexto da Informação desportiva, a não ser quando o patrão e treinador portista era o mesmo António Oliveira há 20 anos...


29 maio 2016

No Dragão do sábado de manhã ao domingo à noite

O exemplo basta-se a si mesmo e a ausência de crítica segue a par no bovinamente correcto, espelhando a inutilidade de uma imprensa acéfala e domada.
Passamos de um jogo ridículo ao sábado de manhã, para famílias e crianças chamar ao estádio (Porto-Boavista no Dragão, lembram?); para um jogo ao domingo à noite (Portugal-Noruega, 20.45h) e a uma hora que não será, em principio, praticável na próxima época.
De uma ideia peregrina a uma idiota e recorrente prática, desviando criancinhas das preocupações e assiduidade escolares e famílias que também não têm de trabalhar na 2a de manhã...
O futebol tuga sempre da estupidez à perseverança de não acertar rumo, na dissonância entre liga e federação.
Parabéns pela coerência. Mas isto deve ter efeito positivo que um ceguinho como eu não pode vislumbrar.