Pior do que roçar o ridículo perdendo com uma equipa medíocre daquelas que nada fazem na Champions além de número, o FC Porto arriscou um filme de terror já visto esta época. Virou o 1-0 em Brugge mas chegou a ser confrangedor e o golo madrugador de Jelle Vossen voltou a não chegar, como em 2010 quando pelo Gent abriu o activo no Dragão para perder 4-2 assinando um bis no fim. O fim feliz sorriu a André Silva é até à Nuno Espírito Santo.
NES voltou a escolher mal os 11 e teve de fazer substituições à força e à bruta, tal a mediocridade de Herrera que conseguiu voltar ao intervalo para o campo; o miolo portista foi de uma insuficiência técnica assustadora. De novo, ainda, numa reprise dos jogos anteriores, um golo praticamente oferecido, agora numa dupla cortesia de Layun, primeiro a ver mal o espaço e depois incapaz de sacudir.
Com novas alas, novas asas para Corona e Brahimi na meia hora final. Saíram Diogo jota desta vez com letra pequena e o inenarrável Herrera que continua a funcionar a caroços de azeitona. Já André André voltou a não acrescentar nada à equipa, saindo Otávio que dá sempre tudo mas não dura o jogo todo. Os laterais fabricaram o empate quando Alex serviu Layun no outro flanco para um golo poderoso e Corona arrancou um penalty indiscutível que André Silva converteu nos descontos e com esse final feliz salvou um filme de terror que decerto terá mais episódios na 2a parte do grupo, mesmo com o FC Porto posicionando-se para o apuramento ainda que nunca disfarçando maleitas horrorosas de capacidade técnica e desenvolvimento de jogo a que não são alheias as continuas más escolhas do seu treinador.
O alívio final não disfarça uma noite de incapacidade gritante de o FC Porto se impor desde o início a um opositor abaixo de cão e a um nível que os portistas se exibiram penosamente na 1a parte.
A obrigação foi cumprida, o sofrimento foi comprido e não se sabe ainda até onde o FC Porto pode chegar ou ficar.
É como dizes, ganhámos mas o futuro na CL não me parece risonho. Continuamos a acreditar sempre que agora é que vai ser mas a verdade é que a equipa é fraquinha. Ou fazem-na fraquinha. A tática de NES não lembra a ninguém. Conseguimos estar um jogo inteiro sem rematar à baliza. Meter o pé também não é para eles. Não ganhamos uma bola dividida com exceção a Danilo e André Silva. Continua a faltar raça. Infelizmente.
ResponderEliminarEssa de meter o pé e não ganhar uma dividida pretendia incluir na análise sumária mas passou-me, apesar de ter feito., irritados, essa observação durante o jogo
ResponderEliminarDanilo até ganha divididas, mas ou passa mal ou finta até perder a bola. Não há equipa que aguente tanta falta de imposição do seu meio campo. E com Herrera em modo estúpido, é desconcertante