Um grande jogo de Taça
Duas belas confirmações.
Três flagrantes constatações em consequência.
Vibrante, bem jogado, emocionante até ao fim, com vitória da melhor equipa sobre uma equipa adversária que repete boa actuação no Dragão.
FC Porto com jogo ao arrepio do futebol produzido, alvo da maior eficácia contrária coroada com um golo soberbo que enganava o resultado mas não impedia a fluidez do melhor futebol que precisava afinar a pontaria.
O FC Porto devia ter ampliado a vantagem antes de sofrer. Não evitou sofrer com as adversidades que ajudaram o Portimonense a ganhar confiança.
O banco portista foi decisivo e a persistência em não se deixar abater com factos do jogo a funcionarem como maré imprevista contrária foi determinante para uma vitória como antigamente, arrancada a ferros por nunca desistir de vencer.
No bom comportamento do Portimonense foi pena alguma dureza excessiva e excessos também a queimar tempo. Resultou numa expulsão inatacável e nuns minutos suplementares que evitaram o prolongamento. Prémio para as crença de um enorme coração portista e castigo para o adversário que se acomodou a uma vantagem injusta e usou antifutebol a ver se colava uma qualificação que seria de todo muito feliz, mas há que entender essa estratégia final dos algarvios, bem como regozijarmo-nos de não ter sido bem sucedida, graças a uma arbitragem correcta, o que só valorizou o epílogo dramático e empolgante de um jogo a sério de Taça.
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