09 outubro 2012

O calcanhar dos penáltis nas manobras das diversões e um vermelho Rojo de frango revisitado no galinheiro

Se alguma equipa deixou de ganhar dois jogos no campeonato 2012-13 por erros dos árbitros na apreciação de penáltis foi o FC Porto, em Barcelos e Vila do Conde. Agora, depois de um notável golo numa variante de calcanhar voador que nem Madjer desdenharia, ouve-se falar muito de dois penáltis para os portistas frente ao Sporting, que não decidiram o resultado e, em boa verdade, não podem ser discutidos, como não podiam ser discutidos os três penáltis do Académica-Benfica.


Como é óbvio, fala-se mais de lances que não foram inventados pelos árbitros, na razão inversa dos que não se falaram tanto quando o FC Porto se viu prejudicado com Gil Vicente e Rio Ave. Não se fala tanto porque, mais uma vez, não é só o critério das tv's, dos seus editorialistas e dos pivots que percebem de gravatas e fatos modernos mas não de penáltis e modelos de jogo. A patusca, mais uma, virada do resultado da série de treinadores em Alvalade merece ser revisitada e, como prometi, havia uma capa antiga a evocar como o Sá era bom...
 
A verdade é que se falou pouco de um dos mais criativos golos de sempre no nosso campeonato em que teimamos não ver como tem aspectos brilhantes. E, ainda em futebol, falou-se pouco não só da fraca qualidade, com tracção atrás e que já vem de trás com Sá Pinto e do jogo retranqueiro da época passada, mas especialmente da fraca qualidade do tal central Rojo por quem o Benfica passou o Verão apaixonado.
 
Rojo fez-se expulsar infantilmente e em poucos minutos. Batido duas vezes em velocidade, deu-se ao cúmulo de protestar as duas faltas, já nem digo os dois cartões amarelos. Mau jogador, péssimo exemplo, nenhum motivo para protegê-lo: é um barrete que de borla teria saído caro. Parece que andaram ao desafio a ver quem pegava neste traste.
 
Mas a arbitragem deu jeito ao Sporting. Virou a agulha da polémica troca de treinador. O problema é que os problemas não páram. E coisas caricatas acontecem.
 
Só falta saber se, com a saída do sonso beirão da PGR, a Judite vai voltar ao encalço da famosa armadilha a um árbitro. Há poucas semanas o Sporting jogou com o Marítimo mas não foi bom evocar a borrasca de há uns meses e de como são diferentes lá no clube dos viscondes. Em seis anos, o sonso beirão só leu o livro da Carolina - mais o livrinho vermelho a Mizé Tung igualmente caída em desgraça...
 
 
 
 
 
 
 
Esta da arbitragem, como diria o outro, dá sempre jeito. Desta vez, a saída em falso de Artur foi só um frango, não houve fora-de-jogo para lamentar. E a 2 de Março também foi um frango. Mas a arbitragem dá jeito até para pasquins panfletários.
 
 

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