Entendi destacar a presença de Danilo Pereira, muito à imagem do mandão Fernando no grande círculo, na fase de construção do jogo portista que tem de começar na recuperação de bola ou, na pior das hipóteses, na inviabilização das saídas de jogo do adversário em contra-ataque junto à linha de meio do campo. Não dei conta, pelos periódicos mais ou menos especializados, de destaque semelhante, nem na bluegosfera numa visita rápida e na diagonal. Ontem, por sinal, Danilo apareceu destacado no JN, mas só em função da próxima visita à Madeira e sob o peso da tradição recente aziaga para o FC Porto na ilha - não mercê do bom labor e autoridade com que o negrão portuga se apresentou, sem complexos, impondo o físico nas divididas e marcando espaço a léguas do seu raio de acção. Não precisou de um golo, como na época passada Ruben Neves fez na estreia com o Marítimo, para se perceber que temos comandante na zona do grande círculo.
Os problemas portistas na época passada começaram, e acabaram, naquela zona, onde Casemiro era muito macio, nas divididas, ou muito áspero, em faltas desnecessárias e até rudes que lhe valeram cartões por falta de tempo de entrada aos lances fruto de uma moleza brasileira que o atrasavam invariavelmente e traziam dissabores à equipa.
A ver se se confirma a valia de Danilo Pereira, igualmente muito jovem e da cepa dos sub-20 vicecampeões mundias de 2011 (Colômbia). Porque falar dos golos de Aboubacar ou do "regresso" de Varela é óbvio e fácil. E eu só fiz a avaliação à construção do jogo apenas na 1ª parte da partida com o V. Guimarães.
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