05 novembro 2015

As contas

Enquanto o jogo do Dragão valeu por não ter valido nada para além dos dois golos com Abubakar em destaque no passe do 2-0 para Brahimi e a cabecear vitoriosamente um excelente cruzamento da esquerda de Layún, partida da qual nem quis escrevinhar fosse o que fosse, este da estreia em Israel fica marcado não só por outra vitória confortável mas sem impacto de maior no historial portista, mas principalmente pela quantidade de golos "feitos" falhados, por um relvado inqualificável e inadmissível na Champions apesar de um estádio novo e um árbitro grego a criar um penalty como se fosse um tuga qualquer acobardado às ordens do vi-te ó Pereira...
 
Uma dupla jornada cumprida sem sobressaltos, com mais 6 pontos em caixa, aumentando para 10 o pecúlio e deixando o apuramento, previsto à partida do grupo, a um ponto em dois jogos, um deles em casa com o rival directo Dínamo de Kiev na sua melhor versão dos últimos anos da Champions em que apareceu mais duas vezes ao FC Porto.
 
Seria um detalhe sem importância de maior, de resto, este do apuramento à mão de semear, não fosse O Jogo ter destacado em capa que pelo menos a continuidade na Europa está garantida, via 3º lugar na pior das hipóteses, para fazer companhia ao mago da Liga Europa, milagreiro Jesus.
 
Este tipo de "boutades" diz tudo da maneira de ser da Imprensa tuga, incapaz de medir correctamente a sensatez de títulos e a limpidez de informações preciosas a gerir numa capa de pasquim. Uff, estamos livres do pior, de uma desqualificação europeia em Dezembro que não acontece há 10 anos com Adriaanse (Artmedia, contudo, não era o que é o Maccabi, nem o Rangers de então persistia na II Divisão escocesa como hoje repete pelo segundo ano)...
 
Dos jogos fora está visto que o Lopetegui aplica a chapa segurança com meio-campo reforçado, já visto em Kiev e ontem prevendo combate da mesma forma, até por um relvado batatal qual kibutz plantado no deserto para extrair leite da pedra... O basco não vai em cantigas e faz bem, o FC Porto na Europa não desilude como em Portugal na qualidade e seriedade postas em jogo. Daí que some itens positivos curiosos, continuando imbatível, marcando há quase 20 jogos seguidos na Europa e, helás, apesar do 6-1 de Abril em Munique, viu agora o Arsenal levar um correctivo daqueles que o Bayern aplica quando sai mal disposto do 1º jogo como no Dragão (3-1) e há dias do Emirates (2-0), correndo os londrinos com 5-1 na maior goleada sofrida da sua história na Champions e em vias de ser eliminado num grupo com Olympiacos e D. Zagreb... mesmo sendo líder na Premiership...
 
Ah, mas estas contas são tramadas, porque se O Jogo ainda duvida da qualificação portista, suspirando estar pelo menos garantida a Liga Europa, com 10 pontos no bornal, o Arsenal tem 3 e pode facilmente somar 9 e apurar-se, bastando vencer os dois jogos que faltam e prever um desaire normal dos gregos orientados por Marco Silva em Munique...
 
E que dizer de quem, uma dessas sumidades televisivas instantâneas porque as pantalhas não procuram mais longe do que o seu nariz, também ontem ainda punha reservas e dificuldades no apuramento portista (ouvi por acaso na tv o lobo das tácticas), sendo que os 9 pontos do benfas parecem à prova de bala mesmo que o Galatasaray ainda possa fazer 10...
 
É fodido fazer contas no Portugalório insano, até pelas voltas dos troca-tintas paralamentares cá da parvónia, capazes de inventar soluções esquizofrénicas esquerdófilas com ameaças golpistas que estão na massa do sangue e acordos bi como legislação gay e abortos vários, entre avanços do Estado Social a 90 cêntimos de aumento nas pensões até 600 euros, coisa que fosse um Governo de direita (viram algum por aí?...) a fazer era mandado, como há 40 anos no PREC, como "fascista para o Campo Pequeno"...

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