Já tínhamos percebido que o timing das incursões me(r)diáticas tinha algo de tão sigiloso quanto estudado e, daí, apreendido facilmente à segunda ou terceira tentativa de usar o palco pouco púdico.
A teatralidade, no gesto, é acompanhada do soundbyte. A questão é caprichar. Elege-se um judeu para demonizar e culpá-lo das maiores desvergonhas e prejuízos à causa defendida é o menor dos problemas. Pode tornar-se o pior dos argumentos se tudo for repetido até à náusea. Aí, até os convivas perderão o agrado da companhia e a certeza de melhores dias tão prometidos. O problema é a identificação do mensageiro para desconstruir o discurso elaborado.
Para a arruaça vingar, publicar um livro sem alguma coisa para destacar é algo imperioso. Vai daí, escolhe-se um autor, parcimonioso e serventuário q.b., sendo indiferente se primeiro se escolheu o autor ou antes converteu-se um lacaio, alegadamente da comunicação in vivo, para fazer de prosador morto à nascença pela falta de credibilidade.
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Vai daí que o grande clássico ainda pode ter mais uns episódios grotescos em noites de cristalina edição da imprensa capitolina ávida de puxar pela verve corajosa do fanfarrão que fala à distância e pavimenta o seu caminho com as mais torpes insinuações.
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É esta a epopeia bacoca de uns pacóvios sem jeito. Vamos dar início, então, à dissecação da obra, que a semana é curta e o jogo está a três dias.
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