Depois de tantas tropelias no Benfica, algumas até com direito a prisão, como na alteração em Guimarães com força da ordem e interferindo por causa de um adepto, Jesus não só percebeu em Alvalade quem lhe permitiu ganhar algumas coisas na Luz, sob manto protector da arbitragem de que agora se queixa, mas acima de tudo a impunidade de que gozou em termos disciplinares.
Agora leva 15 dias efectivos de suspensão, como se fosse agora agravante todo o período de vício vivido sem ameaça ao serviço do Benfica.
Mas na arbitragem, Jesus ainda enfrenta o "monstro". Foi capaz de dizer, em conferência de imprensa, quanto foi prejudicado no derby da luz, que perdeu com razões de queixa, como a seguir insistiu, como causa para maus resultados mas sem se escudar nas arbitragens europeias numa calamitosa eliminação das provas da UEFA, que a crise de resultados nas provas domésticas "vocês já sabem, a nossa crise chama-se Jorge Sousa" (corrigido), citando directamente a arbitragem do Benfica-Sporting.
Ainda agora, a respeito dos árbitros, que só o manto protector quer manter acima das suspeitas porque as imagens não permitem encobrir mais pouca-vergonha em defesa dos árbitros, Jesus disse com todas as letras, no domingo, "lutar contra tudo e contra todos".
Ora, está expressão foi utilizada pelo inútil e baço, cobarde e medíocre treinador do FC Porto, no treino do clube de boas festas, a 1 de Janeiro, quase a medo, em família, não como um grito de revolta, proclamado aos quatro ventos e perante microfones de múltiplas rádios e tvs, mas como uma homilia familiar reservada, como para entreter e comungar um ecumenismo que o seu perfil de baixa estatura de carácter e reduzido nível técnico, lhe permitiu, quase a contra-gosto, palrar.
Esta diferença vê-se na forma aguerrida como a equipa de cada um se mostra em campo e irá, como na época passada, espalhar-se na classificação.
O FC Porto está entregue a um menino de coro só querendo que não o chateiem e lhe permitindo "levantar a cabeça" a cada confrangedora exibição, como mais uma em P. Ferreira.
Depois andam, como pardalitos, à procura de inimigos internos a safar o tacho de cada um.
O NEScio faz o mesmo, porta-se como um assessor, funcionário de elemento alheio que é Jorge Mendes.
Daí à inacção no mercado de reparação é o reflexo do não me chateiem que eu não posso nem quero ter nada a ver com isto.
Infelizmente, até muitos bloggers já entendem o que há meses ando a dizer: jogadores que não rendem, sistema de jogo improdutivo e treinador que afunila o jogo e não fez nenhum atleta melhorar acima do que vale. O treinador já devia ter sido substituído. Já que a SAD é inamovível e os patetas pagam principescamente a medíocres administradores e portistas agarrados a cargos e salários.
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