28 abril 2017

Conivência dolosa

Não só o silêncio, politicamente mais cobarde do que estrategicamente compreensível, dos últimos anos pelo FC Porto contra as arbitragens dignas de outros tempos nefastos, fez parecer os fraudulentos títulos do Benfica, salvo o de 2014, sem mácula de ilegitimidade, como as repetidas violações do dever de defender o nome do FC Porto e o esforço dos seus profissionais trouxeram estes lamurios de fim de feira por falta de lucros e títulos como dolorosos tiros nos pés.
Escrevi no clássico da Luz que a complacência estúpida e a ignara aceitação das decisões de arbitragem do Xistra y sus muchachos retiraria razão ao treinador medíocre e o decrépito presidente de voltarem a tocar no tema.
Não só voltou a aparecer o Rui irmão do Paulo Costa no Dragão pela 3a vez num ano, como o Xistra reaparece em Chaves, sinal próprio de desígnios de Capela com a memória do jogo da Taça fresca e as sujinhas nomeações a la carte que se têm visto.
Os portistas, incrédulos com a bonomia e pusilanimidade dos seus responsáveis na Luz, sabem o que são as arbitragens nefastas, o medíocre treinador que não precisa pôr-se tardiamente em bicos de pés para os esclarecer e o decrépito presidente que de não ter força para um murro na mesa se fica por larachas de conversas em família para entreter associados pategos que aceitem ainda homilias de vão de escada.
A pobreza franciscana institucional do FC Porto, apesar dos beatos assomos de dignidade em veículo oficial que chega a pouco lado pela via das redes sociais e uma Imprensa acéfala desacreditada, pode encomendar a alma ao criador deste purgatório de pecados não remiveis e tentar um defunto Carpe Diem no único Papa vivo que dia 12 chega ao país do antigamente Fado, Futebol e Fátima, para gáudio dos cristãos únicos da amparada Função Pública que o queiram venerar.
Portistas estão entregues a esta bicharada que vegeta no caixão.

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