A macieza defensiva num lance inócuo em que M. Indy voltou a comprometer não impediu que o FC Porto virasse o marcador pela 1@ vez no campeonato com Lopetegui mas o bom jogo portista foi mais penalizado por uma inépcia atacante que podia ter deitado tudo a perder.
Foi o jogo mais convicto e consistente esta época e que merecia outro resultado. Ficou 2-1 apenas e uma desilusão por tantas e tão escandalosas ocasiões de golo desperdiçadas. De Herrera sobre o intervalo a retardar o 2-1 a Aboubakar a terminar a falhar o 3-1 ainda mais perto da baliza e mais liberto do que o mexicano.
O futebol portista ganha uma consistência com AA e HH no meio-campo, como visto na 4@ feira, que só alguns passes transitados deixam o amargo na boca de menor, pior desenvolvimento do jogo e desempenho das jogadas
. Foi a jogar bem que Corona empatou e a jogar bem que o FC Porto criou mais oportunidades claras de marcar do que em qualquer outra partida está época. E, nota-se, com Aboubakar desastrado na finalização e alguns maus passes contribuírem para se jogar, aqui e ali, sobre brasas, com o africano muito abalado e falho de confiança.
Mas a fórmula do meio-campo é esta, a equipa pegou sempre no jogo e talvez o golo fortuito sofrido tenha imposto cedo a obrigação de impor ritmo alto.
Estava, porém, 1-1 e o "Lopes" não tinha melhor para pensar do que Danilo Pereira a aquecer... Acabou por entrar, logo após o 2-1, mas já de forma compreensível quando Tello aquecia e iria entrar, como sucedeu. Entrou ainda Evandro para reforçar o miolo, mas a meia hora do fim, com os pacenses mais subidos no campo pela desvantagem do resultado, era de meter Brahimi no meio em vez de Aboubakar e abrir jogo nas vossas dos laterais pacenses para Tello e Corona romperam e afligir a defesa contrária. Tivemos de assistir a um golo inacreditavelmente falhado pelo africano, mantendo o amargo na boca que o 2-1 e a liderança provisória não podia consolar integralmente, pelo menos a mim que mesmo com o 0-1 via a equipa bem em campo e salvo pequenos lapsos a fazer, como diz o treinador, as coisas mesmo bem.
Martins Indy já comprometeu, na sua macieza holandesa, vezes suficientes para não justificar a titularidade. E HH quando acertar o passe, como defini na época passada, será um jogador de referência.
Tello é que precisa de assumir mais o 1x1 e não falhar golos fáceis de marcar, porque assim não justifica ser ele uma referência e provar e lembrar que tem o estatuto de ser cule de formação e alguma vez sonhar voltar ao Barça...
Desta vez a exibição foi bem melhor do que o magro resultado. Era goleada à vista. Foi pena, mas este jogo faz mais pela reabilitação do jogo portista do que a goleada fácil a meio da semana na Madeira.
E era da Madeira que dependia a frente da classificação.
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