O Nacional -FC Porto reata-se hoje pelo meio dia e meia, nos 15 minutos finais não completados pelo inevitável nevoeiro da Choupana que a meio da 2@ parte levou a terceira e definitiva interrupção.
É ridículo este recorrente problema neste estádio que um horário adequado evitaria. Já nem digo jogos de manhã, que se fazem em Espanha, Itália, Inglaterra por exemplo, mas jogar pelas 14 horas não retiraria espectadores a um recinto que recebe pouco mais de 3000 nestes jogos ditos grandes. Uma estupidez organizativa do clube local e da Liga que permite isto é, além de já ter ditado dois jogos adiados, tem 3@ feira a tentativa de pôr o Benfica abrigar com o União para acerto de calendário que o FC Porto já cumpriu também com o União...
Ora, não se jogando pela manhã sem se saber porquê, vamos ter hoje, ironicamente, um resto de jogo ao tempo dos sorteios da UEFA... Enfim, o futebol tuga continua entregue a amadores e emproados bem empregados... Antes eram só voluntários, "carolas" e mecenas...
A partida esteve visível e vivaz na 1@ parte, com 2-1 para o FC Porto não obstante as pechas habituais: passes defeituosos no último terço do campo, quando não na saída de bola dos centrais como Marcano mostrou logo a abrir; jogadores como Aboubakar fora do jogo; e a costumeira desatenção defensiva que ofereceu o golo no único remate dos madeirenses enquadrado e na sequência de um canto.
Apesar de Herrera falhar passes a lançar jogo ofensivo; apesar de Corona não se libertar na direita; apesar de, mesmo marcando o 2-1 a encostar de recarga, o argelino Brahimi perdeu 5 bolas sozinho na esquerda, mesmo que Layun lhe prestasse sempre apoio; apesar de mais uma entrada inexpressiva, nem carne nem peixe antes pelo contrário, de Imbula,rendendo o lesionado Danilo Pereira, que não tem a cabeça no FC Porto; o sentido colectivo da equipa impos-se e mesmo as divididas não foram perdidas por sistema à excepção dos frágeis extremos, frouxos também nas acções ofensivas individuais.
A 2@ parte quase não se viu e não se jogou, mas não obstou a que Aboubakar voltasse a falhar um golo isolado e evidenciando ser um problema sério de falta de confiança. Herrera também falhou o 3-1 e o jogo, como ainda não acabou, tem o suficiente para se temer mais uma vitória presa pelo fio insustentável das ocasiões perdidas.
Na data dos 38 anos da final agonizante de Tóquio sob neve e num batatal para a Taça Intercontinental com o Penarol, pareceu mais ridículo ainda não acabar este jogo na Choupana.
Mas no fut tuga é o que há!
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