09 dezembro 2015

Precisa-se Filosofia para respeitar princípios de jogo

O treinador borregou nos últimos dois jogos e com 0 pontos em 6 possíveis desfez-se o benefício de 10 pontos em 12 dos primeiros quatro jogos. Cair para a liga Europa com 10 pontos vale o mesmo dos 5 pontos da última vez, então com Paulo Fonseca e Lopetegui segue as pisadas de um tipo sem estaleca para estas andanças.
Se no futebol tens uma ideia convém manter coerência e saber Filosofia ajuda, seja na forma das regras do silogismo ou na dimensão da Ética.
Porque se te convences que para ganhares podes prescindir de ponta-de-lança - mesmo contra o pior Chelsea dos últimos 12 anos - não é a perder por 2-0 e quando, então,  precisas 3 golos meter ponta-de-lança e outro extremo como Tello...
A ideia inicial não era má, mas trocar e passar a bola entre tanta gente na linha média requer uma qualidade que o FC Porto não tem.
Mas falhou a ideia, por impraticabilidade técnica; e falha a melhor escolha dos jogadores, retomando Imbula para prescindir dele em favor da entrada de Rúben Neves que é mais defensivo.
Subsiste ainda a incompetência do técnico e dos centrais porque continuam, todos, a dar muito espaço aos adversários sem ninguém aprender a encostar no contrário... E vimos asneiras defensivas que só profissionais idiotas e impreparados concedem.
É óbvio que perder no confronto directo com os dois principais rivais dá nisto independentemente dos pontos somados, que se tornam acessórios. Certo ainda é que a derrota comprometedora foi no jogo em que o meio-campo e toda a equipa menos concentrados estiveram, em unidades e em espírito. Ou seja, uma Filosofia falhada na forma e na substância.
Vamos bater no ceguinho do treinador mas tem o lado positivo de podermos bater no ceguinho do administrador Fernando Gomes que já não poderá justificar a falta de patrocinador com os milhões da Champions e muitos êxitos desportivos...

1 comentário:

  1. Eu ando doente, caro Zé Luís, doente...

    Acabo de ler que o Grande Líder reitera o apoio a Lopetegui. Deja vu. Lembra-se de como foi com Paulo Fonseca? Acabámos com o treinador implorando para sair, cada vez mais isolado e achincalhado, de voto de confiança em voto de confiança.
    Na chegada ao aeroporto foi notória a clivagem entre estrutura e treinador, que foi o único a sair por um acesso público e a encarar os adeptos. A mensagem é nítida: - levaste a tua avante, demos-te toda a margem de manobra para fazeres o que quisesses, agora aguenta-te.

    Bem-vindos ao Sporting Clube do Porto.

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