Também não foi desta que o FC Porto pôs tranquilidade no resultado. Mais um desfecho curto, mínimo, sem compromisso normal vontade de ampliá-lo. Golo aos 10', num canto, primeiro remate aos 60', por Bueno, primeira ocasião de golo, por Aboubakar, aos 70', numa perda de bola defensiva do Feirense...
E num futebol para trás e para o lado, ou não tivesse perdido a noção da baliza adversária, foi preciso Helton negar o empate aos 87' para o ataque criar no fim duas ocasiões soberanas para ampliar e passar com satisfação a fase da taça sem graça.
O "Lopes" esbracejou sempre, inquieto, inseguro, incapaz de pedir mais, mais esforço, mais jogo, mais ataque. A atrofia falada por Jesus tem aplicação prática no quietinho futebol portista. Estatico e abulico, sujeitando-se ao jogo físico, chato, de contacto do adversário que também é da taça da treta. O FC Porto deixou ficar a toada morna, tendência fria, sem sobressair da modorra o tempo todo.
Tello confirmou estar a fazer um frete. Sem se virar para a frente, perdendo bolas de forma permanente, lá foi substituído por Corona (troca directa) e o "Lopes" depois meteu Brahimi, negando que tivesse desgastado para justificar a sua substituição nos 15' de 2@ feira. Sem confirmar o resultado, com adversário apenas esforçado e de futebol primário de meter do, foi uma aragem ver acabar um jogo a tirar um médio e meter um avançado. Teve foi de se gastar duas substituições mas o "Lopes" não tem coerência nem opta pelo trabalho mais prático, enrola as coisas. E a equipa enrola o seu jogo, faz que joga, o treinador faz que treina e o FC Porto faz que compete, como a SAD faz que gere...
O jogo tornou-se trabalhoso, por demérito próprio, com a permissão da ocasião costumeira ao adversário, mas também Layun, aparentemente na sua posição de raiz como lateral direito, a fazer igualmente uma partida errática de principio ao fim.
Mais do mesmo. Não pode ser diferente.
Mesmo num jogo em que a rotatividade é patente (só Indy, Danilo Pereira e Aboubacar mantiveram o lugar, considerando que Layun trocou de flanco), os jogadores substituídos não foram os mais rodados, mas precisamente os que mais minutos precisam: Tello, Sérgio Oliveira e mesmo Evandro. Haja paciência... pois coerência não abunda.
Exibição vergonhosa como tantas outras. Só correndo com este curioso enquanto é tempo poderemos aspirar a ganhar alguma coisa se ele se mantiver é mais um ano de fracassos. Se os da Sad quando ganham o campeonato têm prémio,porque não pagam quando o perdem? Haja coerência.
ResponderEliminare o que dizer da preparação física que os jogadores do Porto,aparentam.Tomemos como exemplo o Layun que quando chegou vindo de inglaterra corria e desdobrava do seu corredor,e hoje?E o Maxi,o que era e o que é ?O Imbula,etc,etc..e uma disposição dos jogadores,tipo mesa de matrecos,sem abertura de espaços.Chega.Só um fanático,não dá o braço a torcer.O "treinador"não serve.
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