O FC Porto só faz falar de si, por estes tempos e não é de agora, pelos motivos mais ridículos. E se estamos em Carnaval pois venham brasis à baila, que isto dos desfiles tugas ao frio e à chuva tem o seu quê de anedótico mas já ninguém liga.
A influência de brasileiros no FC Porto é histórica e um bom jornalismo já o teria explorado avidamente, a brincar falando de coisas sérias.
Pedroto, por exemplo e para não recuar ao Homao Yustrich, já glosa com brasileiros em excesso, não tanto com excessos de brasileiros. Pinto da Costa, 20 anos depois, fartou-se de Jardel por excessos dele e exigências da mulher, Karen ex-Playboy. Pelo meio, tivemos de tudo, do Toninho Metralha ao Biffe e até o Feijão, de Carlos Alberto...
Agora, porém, temos brasileiras intrometidas, cada qual defendendo os respectivos maridos. Do insólito da Fernanda armada em"presidenta" medida em brios a criticar figuras gloriosas como Vítor Baía, a este desabafo da mulher de Maicon que estremece a "estrutura" que, estremunhada, tem mais uma vez de reagir, tarde e desastrada...
Reage à mulher de Maicon a pôr em causa um departamento médico que aceitou, dizem que não mas só por ordem superior, viabilizar um manco Liedson, outro brasileiro, no ataque ao título que forjou num passe para golo improvável de Kelvin para o último título de muitos anos de seca que aí estão!
É claro que, depois da camada grossa no 1-2 e ainda não refeito de uma gp com o Tondela que Casillas defendeu em Aveiro, Maicon não podia sair de campo virando costas ao jogo. Como capitão, nem morto poderia fazer aquilo, mas isto é o que a "estrutura" tem semeado ao longo do desvario de meia dúzia de anos.
Mas a mulher não deixa de ter razão na crítica aos "doutores". Porque, na verdade, Maicon nunca deu impressão de estar bem, o que não desculpa o deslize defensivo (sinal na 1a parte naquele arouquenses isolado ante Casillas), muito menos a indevida saída de campo.
Mas a mulher de Maicon, num desabafo sério que O Jogo não tratou devidamente hoje depois de ter exposto ontem a crítica dela no Facebook, não só falou porventura verdade, quanto à extensão da maleita do jogador, como tem tanto direito, pessoalmente, a fazê-lo como a mulher do presidente insusgindo-se contra críticas de Baía a Pinto da Costa e, acima de tudo, à "estrutura".
Ora, até brincadeiras de Carnaval podem ser sérias, mas não ao ponto de a leviandade dos Bate-bocas das brasileiras levarem o decrépito presidente por arrasto no arrastão das redes sociais que expõem as vaidades e algumas verdades do regime norte-coreano desta gestão de faz de conta.
Porque Pinto da Costa foi de novo leviano ao justificar a destemperada intervenção da esposa com uma defesa do ataque não a ele, mas à "estrutura", de quem ela, pelo visto, se sente próxima... Isto não é para rir, como o que diz o decrépito presidente é para levar a sério.
O lema da paixão, do rigor e bla, Bla está espelhado no comportamento de Maicon, do significado da sua braçadeira, na gestão desportiva dos centrais e de todo o futebol catastroficamente gerido neste último lustro de negociatas sem fim... Uma vergonha, em suma, que Carnaval algum pode disfarçar.
Depois, reagindo também tarde, a crítica a Rui Bosta, irmão do Paulo Bosta, e chover no molhado e zero de resultado.
Só de memória, eu de Rui§Paulo botas fazia um livro com factos e sem necessidade de insinuar relações familiares.
O FC Porto que no seu relato do sítio oficial não viu nenhum de três gp negadas pelo gordo de Braga Jorge Ferreira só um dia depois veio, institucionalmente, reagir, ameaçando com uma exposição ao vi-te ó Pereira, esse infame dirigente da tropa de choque arbitral que defende os clubes da capital e para os quais precisamente os árbitros do Porto contribuem generosamente como guarda pretoria avançada.
Estamos a falar do clube cujo decrépito presidente é tão insensível a negociar com guardanapos da Madeira, elogiando a boa-fe do grunho que quis vender Kleber que não era dele e originou acrimonia por alguns anos, como falando de árbitros tanto sugeriu Bruno caixa para internacional mesmo depois do maior ROUBO da história do fut tuga, como criticava severamente o Roubarte Gomes para considerá-lo bom árbitro na hora da despedida.
Por algum tempo admitia-se que fosse estratégia, mas é puro suicídio desportivo e manifestação daquela impotência atavica que teve por décadas o FC Porto anestesiado face aos clubes da capital.
A extensão da "estrutura" à borda do campo, o levezinho e transparente CEO Antero Henrique ouve relatos no banco durante os jogos mas não salta do banco para protestar a anulação do golo limpo de Brahimi. Não há um sinal para o campo no sentido de rodear o árbitro e visar o vesgo auxiliar. Do mesmo modo, quando graves tumultos e estádio em fúria teriam surgido em Alvalade e na Luz a fazer tremer mais as pernas aos trastes árbitros mais do que os trastes socialistas fazem tremer as pernas aos credores alemães, no Dragão reinou o silêncio! Nem ecos eventuais das rádios a confirmarem pela tv a legalidade do golo de Brahimi sacudida a quietude do Dragão e da "estrutura".
Esta, pobre alma sem sopro de vida, sinal de inteligência ou réstia de competência, saiu do sono retemperador, espreguiçando-se, para gritar que as arbitragens pegaram fogo à casa... Por muito menos o grunho Paulo Bento dizia que Alvalade recebia muito bem os árbitros.
Grunho do Carvalho tomou a sério o peito e portou-se como Pinto da Costa em tempos de vitalidade e antecipação.
Agora que qualquer Arouca ganha no Dragão o que faz mexer a "estrutura" beliscada na sua harmonia de fidelidade canina são os sarilhos das tricas que as brasileiras desbocadas podem causar.
De vergonha em vergonha até à capitulação final. Os outros 31 anos de vitórias, proclamados por quem ganhou 50 troféus no período mas que pode perder 50 trofeus em 5 anos apenas, estão a tornar-se no regresso aos tempos de seca de títulos quando se perdia em casa com Académica ou U. Tomar. Vocês, tão antigos como eu, sabem do que estou a falar.
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