26 fevereiro 2014

O estertor da Liga e respectiva treta em Leiria

Como não há muito a dizer do FC Porto, nem novidades até amanhã Preocupações Fonseca ir à sua vida, e por falar em ciclos, triciclos, monociclos e ciclos-espertos, tivemos actividade na Liga de Clubes, onde o rato Pinto da Costa deixou de estar desaparecido nesse areópago que é todo o retrato do futebol tuga sem moral e sem estofo para além dos dos jogadores em campo pelos clubes e a selecção.

Enquanto, pela 3ª vez, de forma tão extra e mesmo ordinária, o poder instituído, e vê-se que com o nível democrático pródigo da Madeira e as suas extensões serôdias na liderança do organismo dito agregador dos clubes, bloqueia o movimento de destituição dessa abencerragem soprada do Atlântico com vento favorável do "colonialismo" lisbonense, a taça da treta lá foi marcada para Leiria.
 
A taça da treta, o esgoto do futebol ligueiro e manancial de todas as experiências regulamentares e arbítrio dos árbitros além de palco para truculências regimentais e arrufos de clubes perdedores, ficou com a sua final para Leiria, esse elefante branco do empreendedorismo à la Sócrates e do Euro de tantas alegrias e bandeiras nas janelas que se continuam a pagar alarvemente sob o silêncio dos que aplaudiram de pé a coisa.
 
 
De resto, Pinto da Costa, com o delfim Antero, fez por pisar palcos de onde se afastara com receios de o conotarem sempre com manigâncias do poder para os rivais aproveitarem a falta de comparência portista onde nunca deveria ter deixado os outros fazerem as coisas por outro lado. Resta saber se os saloios do Spórtém não protestarão por mais um atraso portista nas coisas da Liga. E o que o conclave de presidentes decidirá, sendo que os pequenos que elegeram o energúmeno pateta agora querem apeá-lo e não podem. Chama-se o futebol um "estado dentro do Estado", com leis e regras muito próprias e um presidente tipo ucraniano inamovível nem com manifestações diárias de contestação à sua espúria liderança da treta. Um monumento ao futebol tuga em pleno século XXI mas que uns quantos acham bem, aplaudem e dizem ser só invejas, cabalas e campanhas negras como se o Figueiredo desse frutos.

De novo, de forma extra e ordinária como tem sido, sem haver pitonisas com as verdades desportivas a acenar, a coisa deu em nada mas ainda deve haver algum jornaleiro a aplaudir a resiliência desse Figueiredo sem vergonha na cara e uma entourage à moda de Jardim y sus muchachos encartados no encobrimento (várias contas e orçamentos por apresentar, como será o buraco financeiro da Liga?) e entrincheirados como lapas e como lorpas que julgam os outros tansos.
 
O estertor do FC Porto, esse, segue amanhã em Leverkusen, Dortmund ou Munique, pois é verdade que "Deutschland über alles".

O presidente do FC Porto, pelo visto e lido, voltou a falar aos jogadores, já são "n" vezes e não parece dar resultado. Há presidentes que, de facto, são só figuras de corpo presente.

(actualizado)
Por falar em coisas e bichos da Madeira:
1) deputados lá e cá
2) os quase 40 anos do Salazar da Madeira
 

2 comentários:

  1. Boa noite Zé Luís,

    Engraçado assistir a como grande parte da imprensa trata este assunto de pinças...é que convém lembrar quem elegeu este comparsa para dirigente da liga. E sendo assim, anda tudo muito silencioso.

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  2. Claro que sim, mas a Imprensa não leio, não me interessa, não aprendo e não tenho a mania do Lao Tzu ou Chao Tzé que dizia que devemos saber e estudar o que faz o inimigo.
    O problema da Imprensa, vide a sua sobrevivência, é a falta de coerência. No caso, importa apoiar quem esteja contra o Porto. Só. Com ou sem razão. É a independência que acham que vêem, à imagem da sua, depauperada. Não a competência com que se deve julgar uma política, seja económica ou desportiva, até quanto a ética e moral.
    Não consigo perceber como pode algum fdp não ter um achaque por saber que o M. Fig. se mantém contra a vontade de todos, muitos dos quais o elegeram. E os ziguezagues que inventam para desconsiderar as moções para destituição do presidente.
    É inimaginável o que sucede agora, como seria inimaginável se tal comportamento se passasse com alguém que a Imprensa de Lisboa não suporte: por exemplo, do Porto, nem precisa de ser do FC Porto, lembro o Ad. Pinto ou o V. Carvalho.

    Mas isto traz sempe à colação o poder da Imprensa de Lx. e a Imprensa que definhou no Porto. Definhou e não tem futuro porque no Porto não fazem uma Imprensa forte e os nortenhos não compram, preferem saber das coisas pelos jornais de Lx.

    Conheço o meio, de vendedor e comprador, o suficiente para dizer que os portuenses e nortenhos têm o que merecem.

    A Imprensa também trata com pinças a porcaria que vai no FC Porto e a teimosia de PdC.

    É o que há. Aqui, e ali, vai-se quebrando o silêncio. Goste-se ou não.

    O FCP, como sempre denunciei, tem muitas culpas no cartório, seja na Liga seja na relação conflituosa com os jornais, perseguindo até jornalistas portistas. E sei do que falo!!!

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