14 fevereiro 2014

Nos grandes clubes a Comunicação nunca deixa ninguém satisfeito e presidentes não se eternizam

Agora é Toni Freixa a deixar de comunicar pelo Barcelona. Ainda há menos de dois anos o clube catalão mudou de director de Comunicação, descontente com o trabalho feito e a invisibilidade que afectava o clube. Nos clubes grandes estes pormenores não são descurados. Nem no tocante a treinadores. Nem na presidência sequer.
Quando removem este galheteiro completo do Dragão?
 
Freixa, curiosamente, há dias comentou no Twitter que o 2-0 do Barça à Real para a Taça valeu pelo resultado, não pela exibição. Teve de retractar-se. Talvez esta saída seja consequência disso, mas o mal-estar existia. Entretanto, a afluência ao Camp Nou vem descendo acentuadamente. Não é a melhor forma de entusiasmar, mas vemos exemplos aterradores à nossa volta.
 
Eu continuo sem ver melhor exemplo do que o Barça em muitos domínios. Porque há, de facto, coisas a melhorar e por ali não descansam nem poupam os eleitos às suas responsabilidades. Deve ter sido por isso que, depois de quase 24 anos de Nuñez, o Barça começou mesmo a ganhar à sua dimensão.
 
Um presidente longevo - veja-se Lendoiro no Deportivo - arrasta sempre o clube para baixo, sem perceber que o pico da sua actividade já passou e nada mais tem a dar, muito menos a orientar as coisas para o futuro.
 
Vai passar a semana e a última oportunidade de Pinto da Costa mudar de treinador para estimular a hipótese, arredia, de ganhar o campeonato, já nem digo competições menores, e sob o risco altíssimo de ser trucidado pelo Benfica em três competições e sempre no Dragão.
 
Há gente que não sabe sair de cena. Pinto da Costa esgota o seu tempo com o treinador medíocre que "inventou", do nada, enquanto outros que eram mais falados para o FC Porto dão cartas, como Leonardo Jardim (se inventou na Luz, inventou uma vez só) e Marco Silva.

No FC Porto, voltando à vaca fria, temos a idiossincrática Comunicação do FC Porto e o inenarrável não-evento do Torto Canal para o comprovar por palavras, imagens, actos e omissões.

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