06 março 2015

Do centralismo ibérico ao real extremismo republicano


Já em 2012 boicotou, alegando obras. Fizeram-se e a final foi em Valência. Agora torcem o nariz de novo a o Barça poder erguer um troféu no seu palco.

Não sei porquê, mas o sanguessuga do centralismo, enraizado na Ibéria, é também capaz de mandar os concidadãos dar a volta ao bilhar grande e ir para outra parte. Quer dizer, sendo Castela o cimento centralizador, coincidindo mesmo com a posição geográfica fulcral no País das Regiões, consegue-se negar o direito à independência de quem o deseje e manter afastados os clubes do país como não desejados. Ainda bem que é iniciativa privada que manda, mesmo que o símbolo real, além do nome, indique a comunhão nacional sob a Coroa e o exemplo.

O Wahhabismo, na Arábia Saudita, já não conseguiria impedir o acesso à capital, Riade, às equipas de outras províncias, ou negar a ida a Meca a qualquer muçulmano. Fale-se de extremismos.
 

Em Lisboa fazem melhor, como sempre: é aqui e mais nada. Jamor para sempre, a um jogo por ano. O Estado paga o Elefante Branco e depois falta nalgum lado. Deve ser por isso a preocupação da falta de uns 5 ou 6 mil euros na Segurança Social?...

A propósito da Espanha, em Portugal não é muito diferente o panorama televisivo de merda: tudo vermelho, na política e no futebol. A Ibéria é um todo que se podia aproveitar melhor.

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