15 fevereiro 2008

A barreira dos Barreiros

Na primeira liga portuguesa existem, como é natural, para o FCPorto, tal como para os seus principais rivais, estádios onde os adversários são sempre um “osso duro de roer”. São equipas, quer estejam bem ou mal no campeonato, que representam sempre grandes dificuldades para os Dragões e os jogos da Madeira, mas principalmente os do Estádio dos Barreiros, são dos mais complicados de toda a época, não me recordando de qualquer jogo que o FCPorto lá tenha feito ao longo do tempo em que tenha vencido sem passar por grandes dificuldades, sendo que o equilíbrio, seja qual for o desfecho, é sempre a nota dominante e esta é talvez uma das maiores barreiras que os azuis e brancos têm de ultrapassar neste rumo ao tri.

O adversário desta noite, o Marítimo, ocupa o 5º lugar da liga, tem uma equipa com grandes ambições no campeonato e os lugares “Uefeiros” são o seu grande objectivo. Tem feito um campeonato muito regular e a tranquilidade de que goza por esta altura da época pode trazer ainda maiores dificuldades à equipa bi-campeã nacional, embora nos últimos jogos não se esteja a apresentar ao seu melhor nível.

A ausência de Bosingwa da convocatória por lesão é o maior ponto de destaque para este jogo no que respeita aos jogadores que viajaram para a Madeira. Essa ausência faz com que Fucile seja escolhido para fazer o lado direito da defesa, entrando para o lado oposto uma de duas opções, ou Marek Cech, normalmente usado quando Fucile não está disponível para o lugar, ou Lino que tem estado a um nível razoável quando tem sido chamado, como aconteceu no último jogo. Na minha opinião o jogo é demasiado complicado para arriscar Lino, que será melhor a atacar mas que a defender não será tão certo como Marek Cech e que deixado no mesmo corredor de Quaresma poderá fazer com que a ala esquerda esteja demasiado à mercê dos maritimistas. Já o regresso de Tarik da CAN, faz apenas com que o banco de suplentes tenha mais uma óptima opção para a frente de ataque, já que este, e com Farias em grande, não deverá ter oportunidade de ser titular. O resto da equipa deverá ser a habitual:

«Gosto muito da Madeira. Quanto ao senhor Pedro Henriques, não tenho nenhuma crítica a fazer nem nada a apontar. Só peço que nos marque uma grande penalidade, se ela existir. Estamos à 19ª jornada e parece que os jogadores do F.C. Porto são tratados de forma diferente» Estas são palavras de Jesualdo Ferreira aludindo a outras barreiras que têm aparecido ao longo deste caminho em busca do tri. Esperemos que tenham servido de alerta para que a única barreira no Estádio dos Barreiros seja apenas, e como deve ser, a equipa local.

Marítimo - FCPorto, 20H30, SportTv1

16 comentários:

  1. qt ao trio de arbitragem:

    PEDRO HENRIQUES é o mesmo do NACIONAL-FCP com penalty por assinalar contra o nacional

    E um dos assistentes, JOSÉ LIMA é o mesmo q assinalou o penalty contra o estrela a favor do slb por a bola ter batido na CABEÇA!!!

    Que passem despercebidos, é o meu desejo.

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  2. Recordo-me que na época em que o Octávio era o treinador, o FC Porto foi ao Maritimo ganhar por 3-1. De resto tem passado sempre por grandes dificuldades, mas se os jogadores portistas encararem o jogo de forma séria e com grande motivação, conseguem ganhar porque têm mais do que qualidade para isso.
    Quanto à equipa de arbitragem, assino por baixo aquilo que o lucho disse no comentario anterior. Que passem despercebidos.

    Abraço

    http://estrelas-do-fcp.blogspot.com/

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  3. Já nem me lembrava do nome desse José Lima... (medo, muito medo).

    Definitivamente querem fazer-nos a cama.

    Que o FC Porto entre muito forte e que marque um ou dois golos de rajada.


    Abraços

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  4. O jogo desta noite começou ontem com as declarações de Jesualdo Ferreira, justas, sobre Pedro Henriques, o Nacional-Porto, o penálti transformado em livre fora da área por derrube a Mariano e, claro, o facto de o FC Porto ter apenas 1 penálti marcado a seu favor - tal como em anos anteriores, a equipa mais atacante, a campeã repetidamente, a que marca mais golos, tem mais vitórias, pois essa equipa tem menos penáltis a seu favor assinalados do que os outros rivais de Lisboa, como aqui fomos dando conta.

    (segue)

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  5. Entretanto, o presidente do Marítimo, que foi prejudicado na Luz para o campeonato por Pedro Proença na 1ª volta e prejudicado no sábado em Alvalade para a Taça por Bruno Paixão, nada disse então e veio agora acusar o FC Porto e Jesualdo de pressionar o árbitro.
    Ora, quando o FC Porto tem muitos penáltis sonegados pelos árbitros (6 esta época só na Liga) e um troféu perdido à conta disso (Supertaça, por culpa de Bruno Paixão), chamando a atenção para o facto quando se vê marcarem penáltis em barda para os rivais que mais deles beneficiam, pois o FC Porto é acusado de pressionar os árbitros.

    (segue)

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  6. Depois o FC Porto aparece, descontando-se a Taça UEFA de 2003 e a Taça Intercontinental de 2004, mais as Supertaças nacionais que não contam para nada, como 1º no mundo com mais títulos, daqueles a que se dá mais valor intrínseco, a par do Bayern de Munique.
    É manchete de hoje do JN a desenvolvida a notícia na última página:
    F. C. Porto lidera ranking de desempenho desportivo


    Segundo um estudo efectuado pela empresa de consultadoria Deloitte, o F. C. Porto ocupa o primeiro lugar no ranking mundial de clubes com melhor desempenho desportivo na última década, em igualdade com os alemães do Bayern de Munique.

    Segundo os critérios adoptados pela Deloitte, que apenas têm em conta os campeonatos e taças nacionais, e os títulos de campeão continental (estão excluídas provas como as Supertaças nacionais e europeias, a Taça UEFA ou a Taça Intercontinental), os dragões conquistaram 13 troféus entre as temporadas de 1996/97 e de 2006/07 (sete campeonatos nacionais, cinco taças de Portugal e uma Liga dos Campeões). Fora destas contas estão aindas as vitórias do clube das Antas na Taça UEFA (2003) e na Taça Intercontinental (2004), para além das várias supertaças portuguesas conquistadas nos últimos anos

    O Bayern de Munique tem exactamente os mesmos números dos portistas (sete campeonatos, cinco taças da Alemanha e uma Liga dos Campeões), completando-se o "top-10" com o Boca Juniors, Celtic (ambos com dez troféus), Manchester United, Glasgow Rangers (ambos com nove), Ajax, PSV Eindhoven, River Plate (todos com oito), Arsenal e Real Madrid (ambos com sete títulos). Na lista dos 20 primeiros, da qual fazem parte emblemas como Barcelona, Milan, Lyon ou Chelsea, também está o Sporting, classificado no 15.º lugar, em igualdade com Corinthians, Cruzeiro, Inter, Juventus e Lázio.

    O clube de Alvalade ganhou, entre 1997 e 2007, dois campeonatos nacionais e duas taças de Portugal e é o outro representante português neste ranking dos 20 clubes com melhor "performance" desportiva, do qual não faz parte o Benfica, que nos últimos dez anos apenas foi campeão nacional em 2005, tendo também conquistado uma Taça de Portugal, em 2004.

    A Deloitte também elaborou um ranking sobre o desempenho dos clubes na Liga dos Campeões entre 1997 e 2007, que neste caso é liderado pelo Real Madrid, seguido pelo Milan e pelo Manchester United. O F. C. Porto surge na décima posição, em igualdade pontual com o Borússia de Dortmund. Nos 20 primeiros classificados desta lista da "Champions" não aparecem o Benfica e o Sporting.

    (segue)

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  7. Entretanto, o Record traz na última página um "Real colosso" à frente da lista dos 20 clubes mais ricos da Europa.
    O FC Porto não aparece e os seus 50 milhões de euros, aproximadamente, de orçamento são só metade dos 99 do Marselha que o FC Porto deixou para trás na Liga dos Campeões, tal como Tarik fez no seu slalom no Dragão.
    Mas isso parece não contar numa classificação em que o Benfica era apontado há um ano como 20º mais rico e caiu para 26º lugar. O seu lugar (20º) é agora do Werder Bremen que despachou o Braga.
    Mais comparações, é que o FC Porto ganhou o seu grupo da Liga dos Campeões, com os seus míseros 50 milhões de euros que muitos gozam serem o dobro do Benfica e o triplo do Sporting.
    Ora, o 2º no grupo do Porto foi o Liverpool que tem 4 vezes mais dinheiro: 199 milhões.
    Mas nada disto é destacado no Record que, em subtítulo, aproveitam o mesmo estudo da Deloitte dos mais ricos, põe o FC Porto em 10º lugar entre os clubes que conseguiram melhores prestações na Champions nos últimos 10 anos.
    Poia ser motivo de orgulho num diário desportivo nacional, mas a liderança de títulos que o JN destaca, a par do Bayern de Munique, nem é referenciada.

    (segue)

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  8. Depois temos casos cu...laterais, como o Bexiga da discórdia.
    Por exemplo, hoje no CM:
    Justiça: Declarações irritam magistrados
    Ricardo Bexiga admite ir hoje ao PGR fazer apelo

    Ricardo Bexiga ainda não formalizou o pedido ao procurador-geral da República para abrir um inquérito à investigação sobre as agressões de que foi alvo em 2005. Ao CM, Bexiga alegou que ainda não teve tempo mas garante que o vai fazer talvez ainda hoje. Por seu lado, os magistrados do Ministério Público do Porto também ainda não vieram publicamente defender a honra em resposta às acusações de Bexiga e provar que não houve fragilidades nem falta de diligências no processo de investigação às agressões ocorridas no parque de estacionamento da Alfândega do Porto, alegadamente a mando de Pinto da Costa.

    Essa comunicação pública está prometida há vários dias mas nunca aconteceu nem foi agendada. Ao que o CM apurou, poderá ocorrer ainda hoje, ao fim da tarde, que os magistrados do DIAP do Porto vão prestar esclarecimentos públicos, através de um comunicado ou de uma conferência de imprensa.

    O CM sabe que os procuradores estão a estudar minuciosamente os contornos da investigação para poderem dar resposta à indignação de Bexiga face ao arquivamento do processo. A argumentação poderá assentar no facto de, na fase de inquérito, o autarca nunca ter referido o alegado envolvimento de Pinto da Costa.

    O nome do presidente do FC Porto só entrou neste caso ao ser mencionado no livro de Carolina Salgado publicado em Novembro de 2006, quase dois anos após as agressões a Bexiga. Até então, o ex-vereador do PS na Câmara de Gondomar estava convencido de que tinha sido alvo de uma represália com motivações políticas.

    O processo deu uma reviravolta com a sua entrada no ‘Apito Dourado’, após Carolina Salgado escrever que foi o ex-companheiro quem lhe pediu que encomendasse a sova ao autarca.

    Outro argumento que os magistrados do DIAP do Porto poderão usar reside no facto de Bexiga não ter testemunhas das agressões. O vigilante do parque só percebeu que se passava alguma coisa quando o viu ensanguentado.

    EX-VEREADOR ESTRANHA SILÊNCIO

    Ricardo Bexiga diz que estranha a demora dos magistrados do DIAP do Porto em responder às acusações que fez sobre a investigação. “Então ficaram ofendidos com as minhas declarações e vieram logo pedir para defender a honra e agora os dias passam sem dizerem nada”, comentou. O advogado mantém todas as suas críticas à falta de empenho nas diligências sobre a agressão de que foi alvo e não poupa o procurador distrital Pinto Nogueira. “Não fez nada e agora vai dizer o quê?”, questiona Ricardo Bexiga.Justiça: Declarações irritam magistrados
    Ricardo Bexiga admite ir hoje ao PGR fazer apelo

    Ricardo Bexiga ainda não formalizou o pedido ao procurador-geral da República para abrir um inquérito à investigação sobre as agressões de que foi alvo em 2005. Ao CM, Bexiga alegou que ainda não teve tempo mas garante que o vai fazer talvez ainda hoje. Por seu lado, os magistrados do Ministério Público do Porto também ainda não vieram publicamente defender a honra em resposta às acusações de Bexiga e provar que não houve fragilidades nem falta de diligências no processo de investigação às agressões ocorridas no parque de estacionamento da Alfândega do Porto, alegadamente a mando de Pinto da Costa.

    Essa comunicação pública está prometida há vários dias mas nunca aconteceu nem foi agendada. Ao que o CM apurou, poderá ocorrer ainda hoje, ao fim da tarde, que os magistrados do DIAP do Porto vão prestar esclarecimentos públicos, através de um comunicado ou de uma conferência de imprensa.

    O CM sabe que os procuradores estão a estudar minuciosamente os contornos da investigação para poderem dar resposta à indignação de Bexiga face ao arquivamento do processo. A argumentação poderá assentar no facto de, na fase de inquérito, o autarca nunca ter referido o alegado envolvimento de Pinto da Costa.

    O nome do presidente do FC Porto só entrou neste caso ao ser mencionado no livro de Carolina Salgado publicado em Novembro de 2006, quase dois anos após as agressões a Bexiga. Até então, o ex-vereador do PS na Câmara de Gondomar estava convencido de que tinha sido alvo de uma represália com motivações políticas.

    O processo deu uma reviravolta com a sua entrada no ‘Apito Dourado’, após Carolina Salgado escrever que foi o ex-companheiro quem lhe pediu que encomendasse a sova ao autarca.

    Outro argumento que os magistrados do DIAP do Porto poderão usar reside no facto de Bexiga não ter testemunhas das agressões. O vigilante do parque só percebeu que se passava alguma coisa quando o viu ensanguentado.

    EX-VEREADOR ESTRANHA SILÊNCIO

    Ricardo Bexiga diz que estranha a demora dos magistrados do DIAP do Porto em responder às acusações que fez sobre a investigação. “Então ficaram ofendidos com as minhas declarações e vieram logo pedir para defender a honra e agora os dias passam sem dizerem nada”, comentou. O advogado mantém todas as suas críticas à falta de empenho nas diligências sobre a agressão de que foi alvo e não poupa o procurador distrital Pinto Nogueira. “Não fez nada e agora vai dizer o quê?”, questiona Ricardo Bexiga. Em Dezembro de 2006, Pinto Nogueira cumpriu um despacho do PGR em que foi decidido que o processo das agressões a Ricardo Bexiga passava para a alçada da equipa especial da procuradora-geral-adjunta Maria José Morgado. O processo acabou arquivado por falta de provas e alegada falta de diligências. Em Dezembro de 2006, Pinto Nogueira cumpriu um despacho do PGR em que foi decidido que o processo das agressões a Ricardo Bexiga passava para a alçada da equipa especial da procuradora-geral-adjunta Maria José Morgado. O processo acabou arquivado por falta de provas e alegada falta de diligências.

    Digo eu que o homem a quem o DIAP ou alguém responsável pela investigação não fez uma diligência sequer em 22 meses (manchete do CM de ontem), vem agora dizer:
    “Não fez nada e agora vai dizer o quê?”


    Bexiga que, passados estes dias de intoxicação bexiguenta, também ainda não foi ao PGR.

    (segue)

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  9. Só que há coisas fodidas, sem poupar nas palavras, e o JN de hoje traz:
    Bexiga demorou três meses a contar confissão de Carolina


    Nuno Miguel Maia

    Ricardo Bexiga demorou três meses a contar aos responsáveis do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do Ministério Público (MP) a confissão que Carolina Salgado lhe fez sobre os alegados bastidores da agressão de que foi alvo, a 25 de Janeiro de 2005. O encontro do ex-vereador do PS-Gondomar e actual administrador da CP com a ex-namorada de Pinto da Costa aconteceu em Setembro de 2006, mas a participação às autoridades apenas foi efectuada em Dezembro, após a publicação do livro "Eu, Carolina".

    Carolina contou a Bexiga que terá sido Pinto da Costa, em alegado conluio com Valentim Loureiro - o rival na Câmara de Gondomar - quem tomou a iniciativa de ordenar a agressão, que seria organizada por ela própria e o líder da claque dos SuperDragões, Fernando Madureira, através da contratação de dois indivíduos, que lhe fizeram uma espera no parque da Alfândega, no Porto.

    Antes de ir pessoalmente prestar depoimento (mas bastante depois da reunião com Carolina), Ricardo Bexiga ainda enviou ao MP cópia de um artigo do jornal "Sol", em que já era relatada a confissão do episódio da agressão.

    Não assumir acusação

    De acordo com informações recolhidas pelo JN, Ricardo Bexiga não foi de imediato contar ao DIAP do Porto o que ouviu de Carolina - que não conhecia -, para não correr riscos de ser alvo de queixa por crime de denúncia caluniosa por parte dos visados. Daí ter esperado a publicação do livro, para que fosse a ex-namorada de Pinto da Costa a assumir a autoria da denúncia.

    Por outro lado, o militante do PS sempre argumentou que a agressão de que foi vítima teve a ver com a sua intervenção política e cívica.

    Certo é, porém, que das pessoas mencionadas por Carolina Salgado no interrogatório como arguida no caso, a equipa do MP responsável pelo inquérito optou por não inquirir duas. O advogado Lourenço Pinto - a quem Carolina se terá dirigido para desabafar no dia seguinte ao crime - e Valentim Loureiro, autarca de Gondomar e inimigo político de Bexiga.

    À equipa de Morgado, Carolina, recorde-se, referiu que "ouviu o presidente do FCP dizer ao Major, em telefonema efectuado por este 'é preciso limpar o gajo' (referindo-se a Ricardo Bexiga)". Segundo a mesma versão, seguiu-se depois a procura de operacionais para executar a agressão, que teria o objectivo de liquidar o socialista.

    O JN soube que causou estranheza em pessoas próximas do processo o facto de, mesmo após o depoimento de Carolina, Valentim Loureiro não ter sido abordado pelas autoridades, nem sequer na qualidade de testemunha.

    Confissão sem provas

    Com Pinto da Costa, Carolina Salgado e o líder da claque dos SuperDragões constituídos arguidos, a equipa de Maria José Morgado decidiu arquivar o caso, não obstante a confissão de Carolina.

    Glória Alves, a procuradora do caso, entendeu não poder acusar os três suspeitos por não ter mais "nenhuns elementos" a corroborar a versão da denunciante-arguida. E, ao considerar o depoimento como meio de prova, previu que Carolina pode usar o "direito ao silêncio" no julgamento, além de, como arguida, ter o direito de não dizer a verdade.

    No despacho final, é transmitida a mensagem de que não houve trabalho de recolha de "indícios no local, designadamente impressões digitais e a realização de buscas passíveis de identificar os autores materiais e encontrar a arma utilizada na agressão". Todavia, esta observação foi desmentida pelo sindicado da PSP, que garantiu terem sido cumpridos os procedimentos exigíveis - mas não foram encontrados quaisquer vestígios.

    Ricardo Bexiga viria a queixar-se de que o seu processo teria estado "dois anos na gaveta", numa crítica implícita ao DIAP do Porto. Os procuradores deste departamento irão responder a esta crítica na próxima semana, após consultar o processo.

    A verdade, pelo visto, é como o azeite.

    Mas isto terá seguimento noutro lado qualquer onde haja decência para pôr estes fdp todos no seu devido lugar.

    Por isto, siga...

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  10. Moral da história:
    eu que pensava, ao vê-lo firme e hirto na tv a lamuriar-se de ter levado nos cornos, que se mudou para Lisboa para seguir advocacia, afinal foi nomeado pelo Governo do seu partido PS, desde Janeiro, para vogal da administração da CP a ganhar bem mais do que auferia enquanto putativo advogado.

    E como entendido em Leis, Bexiga não denunciou a Carolina que lhe foi contar ser ela a mandante da agressão. Não: o advogado sabia que ia denunciar alguém por testemunho de outrém. Esperou que a confissão de Carolina passasse a livro, porque nem uma reportagem do Sol serviu, para lamentar a sua sorte de agredido sem haver arguidos, nem a dita cuja.
    Puta de vida.

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  11. Porra Zé Luís!

    (aplausos)

    Por essas e por outras é que eu estou à rasca com a viagem à Madeira.



    Abraços!

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  12. Quê, Miguel?
    Depois das barreiras aos adeptos portistas em Alverca, também já não podem apanhar aviões por aí?

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  13. Meus caros ... se aprendermos com os erros e tivermos atitude venceremos pela certa. Nem o árbitro poderá fazer nada.
    Mas é difícil e vai obrigar a um jogo complicado. No entanto estou confiante.
    Hoje mais uns compensans pela notícia do JN, claro que para a des comunicação social não é nada e parabéns Zé Luís por todos os teus comentários sempre muito pertinentes. Só temos a agradecer.

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  14. Dou os parabéns ao Zé Luís.Reportagem completa, não falta nada!Mas, já viste Zé Luís qual é a estratégia?Primeiro os processos do F.C.Porto-Estrela e B.Mar-F.C.Porto,que tinham sido arquivados, foram reabertos e passou a haver acusação.Atestado de menoridade para não dizer outra coisa sobre os magistrados que tinham arquivado.Primeiro estigma.Depois no caso Bexiga, arquivaram, mas, não deixaram de dizer, que o trabalho não foi bem feito.Segundo estigma.Pergunto: isto não é uma forma de condicionar, quem tem por exemplo, de julgar os casos acima referidos e que estão em fase de instrução?Já viste o que vão dizer dos juízes que têm de analisar os casos, se eles derem razão a Pinto da Costa? A justiça tem de ser feita sem pressões e de forma tranquila, desta forma corre-se o risco de se tomarem as decisões que agradam à maioria e evitar estigmas.
    Um abraço

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  15. Desculpem a insistência:
    Boicotemos a compra do Jornal O Jogo, porque cada vez mais esses 'vendidos'alinham com os sulistas afectados, que são a maioria.
    Viva o Porto!

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  16. Tou fora de Portugal, com 8 horas a menos, a acompanhar o jogo pelo site da Bolha e dizem que o Porto 'beneficiou de um penalti nao assinalado pelo arbitro. O que é que se passou?
    E os amarelos foram bem dados?

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