As empresas de sondagens são os jornais do regime com as tv’s venerandas ao serviço. O PS como o Benfica, derrotado mas num mundo distante da vida real. E mais uma escorregadela de Pinto da Costa com um candidato autárquico…
Este resultado eleitoral em Portugal, pode parecer esquisito, só confirma que o único vencedor por cá é o FC Porto. Curiosamente, um adepto confesso do FC Porto é a nova figura emergente mas consolidada da cena política: Paulo Rangel. Paralelamente, o presidente Pinto da Costa incorreu no erro político de apoiar, como fizera em 2005 com Francisco Assis, o candidato autárquico socialista na Invicta. Elisa Ferreira pode ser portista, mas para já é mais uma portuense com os pés num sítio e a cabeça noutro, o que na história político-desportiva do clube foi contraproducente ainda que permitindo a substituição de Américo de Sá, submisso ao poder instituído em Lisboa e servo do CDS pelo qual era deputado na AR, pelo próprio Pinto da Costa.
COLAGEM CONTRAPRODUCENTE. Esta colagem do FC Porto a um opositor a Rui Rio tem dois efeitos contrários ao que presumivelmente se desejaria: primeiro, dá-se importância ao presidente da Câmara que mais ostracizou o clube emblema da cidade mas nunca fazendo nada de relevante por ela apesar de se renovar no cargo; depois está comprovado que, além do fraco cabeça-de-lista socialista proposto agora, o povo não vai em cantigas nem o FC Porto é o partido concorrente que os seus adeptos subscrevem no boletim de voto autárquico.
PRESIDENTES GANHAM EM LISBOA. Tem-se feito separação da política com o futebol no Porto, ao contrário do sucedido em Lisboa. Curiosamente, o maior derrotado tem sido e será sempre o edil portuense, pois nem Rui Rio ganha pelo seu carisma nem consegue atapetar a sua ida para Lisboa… Na capital, continuam a ganhar os presidentes de câmara e os presidentes do Benfica e do Sporting, com mais terrenos, negócios imobiliários, urbanizações e sem vislumbre de a Maria Morgado intervir, tão preocupada anda com a corrupção, mais o seu SS, na província.
Rui Rio tem ganho por falta de comparência de um opositor credível, neste caso a mostrar o desprezo que o PS tem pelo Porto e que, provavelmente, dará com a sequência desta derrota eleitoral no 1º round, uma derrota autárquica e nas legislativas com todo um País farto da tribo socialista e do ambiente fétido de corrupção quando era suposto as instituições de supervisão e de investigação a combaterem; uma onda de suspeição a crescer como tsunami imparável que ironicamente não atinge as suspeitas off-shores…
FC PORTO NACIONAL, NÃO LOCAL. O FC Porto, portanto, comprovadamente não influencia (ainda bem) o poder político municipal, conquanto se torna na força política/desportiva mais estável a nível nacional, como se não fosse a indústria mais rentável e “exportável” de Portugal. Ganhando de Norte a Sul mais adeptos e cada vez mais jovens para um salto de reconhecimento notável a realçar dentro de mais uma geração nascida sob tantos e tantos títulos, o FC Porto ganha porque tem lutado e mostrado no campo que o valor do trabalho e da seriedade dão crédito e melhores auspícios para o futuro.
MUDA-SE DE PARTIDO, NÃO DE CLUBE. É claro e intuído que pode mudar-se de mulher, de máquina de lavar e de partido, mas não de clube, ainda que comecem a verificar-se interessantes transferências de preferências vermelhuscas para as cores portistas. O País, esse, voltou a votar em protesto, longe de fidelizar-se a partidos e em contra-ciclo com a verdade oficial da Imprensa do regime.
DE DERROTA EM DERROTA, COMO O BENFICA. Tal como cada derrota, dentro e fora do campo, do Benfica, partindo para nova era auspiciosa e promessas de conquistas e sonhos de grandiloquência, acabámos de assistir a uma estrondosa derrota do PS amenizada com vaticínio de triunfo em Outubro. Campanhas de Imprensa pró Benfica (e/ou Sporting), agências de intoxicação e detergentes que lavam mais branco em Lisboa transformam as mais sonantes catástrofes em promissores amanhãs que cantam. Estes últimos tempos sobejaram em exemplos da mistificação contínua de que em Lisboa é que se manda e sabe fazer as coisas.
PORREIRO, PÁ. A reconstrução de uma equipa derrotada como a do Sporting passa até pela mais abjecta colagem da Imprensa “porreiro, pá” a um candidato da continuidade ou situacionismo ao qual se cola também um promitente opositor: a este, como é da praxe, um cachaço pode chamá-lo à razão e lá está ele a saltar vitorioso como se um encontrão pela escada abaixo impedisse o salto para cima. Temos, portanto, o plebiscito a Bettencourt (89%), como antes o Vieira (91%) no outro lado a circular…
LAGARTIXAS. Este caso de cobardia corajosa, própria de políticos e por inerência de advogados do diabo que a enxameiam, é personificado por Dias Ferreira, que dá as suas bacoradas num decrépito programa da bola na SIC. Outro lagarto, invertebrado e rastejante, também debita sobre bola, mas na RTP-N, ainda que em política compareça na outra tv do regime, lá por Carnaxide.
“CONTRATAÇÃO” À BENFICA. Só aquele bronco socialista da Eurosondagem, o Rui Oliveira e Costa agora à pega, poderia avançar com uma “contratação” para o PS – vitória eleitoral nas legislativas – mais sonante do que qualquer prodígio de que mal se ouviu falar para o Benfica. Golpes de publicidade não faltam, na política como na bola, mesmo quando a sua há muito desacreditada empresa de sondagens dá tiros nos pés e, tal como os clubes da capital, sonha poder andar, como Cristo, sobre as águas… para não dizer nas nuvens. Não só inverteu, de forma caricata, a tendência de empate técnico PS-PSD das últimas semanas com uma última sondagem de 36% para o PS, afundando a sua já duvidosa credibilidade, como tem insistido que os adeptos do Sporting ainda superam os do FC Porto no País, quando todas as indicações de marketing indiciam o oposto. Ironicamente, ser a primeira empresa do ramo a anunciar com clareza a vitória do PSD não a inibiu de prenunciar o êxito socialista em Outubro. Só podia ser na SIC que, com a RTP, tem servido o regime e caído em desgraça (mas o Balsemão já safou o seu dinheirinho do BPP…).
TVI E MST EM CONTRA-CICLO. É pela falta de oposição que a TVI vence nas audiências, mais do que Rui Rio no Porto. E volta a vencer nas margens eleitorais, indubitavelmente, decerto sabendo com quem lida. O jornalismo interventivo e não de sarjeta e frete também reforçou o seu crédito, apesar de opiniões díspares mas não fundamentadas. As análises nas tv’s, domingo à noite, eram muito como o ângulo de visão das derrotas do Benfica, ainda que no futebol este seja perdedor e na política estávamos a falar de um Governo com maioria absoluta patético até na derrota.
Num País de futebol, até tolo pela bola, nunca dissociei a política do resto e esta usa o jargão futeboleiro para chegar às massas.
O País está a mudar no futebol, e no Desporto em geral, e felizmente também na política, ainda que seja mais difícil quebrar a bipolarização histórica do que impedir os títulos multidisciplinares do FC Porto. Pode haver sondagens, votos televisivos a 0,60 euros+IVA, paineleiros, intoxicadores, pareceres encomendados ao Fretes do Amaral e diatribes do filho aos Domingos. Mas o veredicto do campo é como o dos votos.
Infelizmente, as leituras da situação, na política e no futebol, não vão no mesmo sentido. Li, por exemplo, de um adepto portista num blog de política (AAA no Insurgente), que os 21% da Esquerda pura e dura são resquícios do Estado Novo, o que é uma falsidade histórica em contraponto ao benfiquismo em declínio que se associa ao tempo do antigo regime. E, como ninguém é perfeito e os paineleiros têm hormonais e naturais predilecções, até Miguel Sousa Tavares aposta em que o PS ganha as legislativas…
PS/CRISE; BENFICA/ÁRBITROS. Entretanto, em directo, vimos o PM a pedir aos jornalistas “organizem-se”. Estes, a imitarem os abencerragens da Imprensa prazenteira e desportiva, submissos e tolerantes, não opuseram ao optimismo socretino para Outubro a ideia de que a preconizada maioria nas próximas legislativas nem por sombras… E enquanto o lema de discutir a Europa na campanha das eleições para Estrasburgo foi mais ou menos declamado pelo PS, Sócrates tem o avô cantigas a quem serve de muleta para entronizar e a cáfila de ministros na primeira linha mas nenhum outro deputado ao Parlamento Europeu, outra coisa despercebida aos entendidos.
Este Portugal Pindérico que chega também às revistas de sociedade é-nos servido continuamente, com mais patranhas atribuídas à crise e a desculpa, benfiquista, de que os árbitros prejudicaram e todos os Governos perderam (mas não em Itália, França, Alemanha, Áustria, Holanda). Na Suécia ganha o Partido dos Piratas (um deputado eleito) e na Finlândia os “True Finns” passam de 0,5% para 10% em 4 anos, aqueles países vergonhosos onde teimam em não falar de ingovernabilidade nem em necessárias maiorias absolutas, de resto com horrorosos níveis de cidadania, educação, civismo, literacia: nível de vida.
FC PORTO COM PS NO PORTO. E enquanto o PS, o Governo e o Benfica (aquela piada dos 16 pontos à custa das arbitragens pérfidas não serve nem para salvar o lugar do Quique…) se desligam do mundo real, temos o presidente do FC Porto de novo colado a um candidato socialista à Câmara para facilitar a vitória de Rui Rio – com sorriso mais amarelo que a descolorida líder do partido – que já perdeu a noção de tão cedo mudar-se para Lisboa… Se o lema de não envolver o clube em questões partidárias já tinha sido desrespeitado há 4 anos, esta insustentável leveza de Elisa Ferreira devia desaconselhar tamanha reincidência que só deita o nome do FC Porto a perder.
APITO DOURADO COM PS. O FC Porto tem provado bastar-se a si próprio. E em relação ao PS – que mais afrontou as instituições do regime democrático ao controlar a Comunicação Social, inventar a ERC censora, intimidar cidadãos e jornalistas com processos, apascentar a fraca vigilância supervisora da Banca e da Bolsa (aqui com o regabofe dos papéis maltrapilhos do Benfica!), atacar a Justiça e querer instrumentalizar forças e ordens sociais e profissionais – o Apito Dourado sob a alçada suspeita do Ministério Público e da PGR que perseguiram o clube e o seu presidente deviam merecer outro tipo de comportamento e distanciamento em relação a tão maquiavélica força partidária e instrumentalizadora.
Têm sido anos de deriva totalitária do País para um Chavismo e ideologia de sentido único com o correlativo poder perseguidor com campanhas negras sobre cidadãos e classes profissionais. Anos aos quais associei o esvaziamento da Casa Pia com o enchimento do Apito Dourado, para distrair do afundanço social e económico sob o signo do powerpoint no embuste do Choque Tecnológico, do pérfido sistema das agências de comunicação (ainda por explicar a fuga da LPM do FC Porto com receio de perder clientes em Lisboa…) que controlam as agendas dos média e do exibicionismo alarve de uma superioridade e arrogância no show-off mediático e controleiros de opinião que se partilha até à Câncio, perdão, cama!
À beira disto, a penhora da retrete dos árbitros nas Antas decretada pelo Catroga ou o favorecimento da Manuela Ferreira Leite nos assuntos fiscais do Benfica foram fait-divers pontuais que, no último caso, valeram mais para a eleição de Vilarinho na Luz do que foram úteis ao PSD sujeito a essa chantagem emocional do clube do regime.
O FC Porto, em todo o contexto nacional nestas tricas político-desportivas, não devia permitir pontes dúbias para passar o seu (rio) Rubicão.
Este resultado eleitoral em Portugal, pode parecer esquisito, só confirma que o único vencedor por cá é o FC Porto. Curiosamente, um adepto confesso do FC Porto é a nova figura emergente mas consolidada da cena política: Paulo Rangel. Paralelamente, o presidente Pinto da Costa incorreu no erro político de apoiar, como fizera em 2005 com Francisco Assis, o candidato autárquico socialista na Invicta. Elisa Ferreira pode ser portista, mas para já é mais uma portuense com os pés num sítio e a cabeça noutro, o que na história político-desportiva do clube foi contraproducente ainda que permitindo a substituição de Américo de Sá, submisso ao poder instituído em Lisboa e servo do CDS pelo qual era deputado na AR, pelo próprio Pinto da Costa.
COLAGEM CONTRAPRODUCENTE. Esta colagem do FC Porto a um opositor a Rui Rio tem dois efeitos contrários ao que presumivelmente se desejaria: primeiro, dá-se importância ao presidente da Câmara que mais ostracizou o clube emblema da cidade mas nunca fazendo nada de relevante por ela apesar de se renovar no cargo; depois está comprovado que, além do fraco cabeça-de-lista socialista proposto agora, o povo não vai em cantigas nem o FC Porto é o partido concorrente que os seus adeptos subscrevem no boletim de voto autárquico.
PRESIDENTES GANHAM EM LISBOA. Tem-se feito separação da política com o futebol no Porto, ao contrário do sucedido em Lisboa. Curiosamente, o maior derrotado tem sido e será sempre o edil portuense, pois nem Rui Rio ganha pelo seu carisma nem consegue atapetar a sua ida para Lisboa… Na capital, continuam a ganhar os presidentes de câmara e os presidentes do Benfica e do Sporting, com mais terrenos, negócios imobiliários, urbanizações e sem vislumbre de a Maria Morgado intervir, tão preocupada anda com a corrupção, mais o seu SS, na província.
Rui Rio tem ganho por falta de comparência de um opositor credível, neste caso a mostrar o desprezo que o PS tem pelo Porto e que, provavelmente, dará com a sequência desta derrota eleitoral no 1º round, uma derrota autárquica e nas legislativas com todo um País farto da tribo socialista e do ambiente fétido de corrupção quando era suposto as instituições de supervisão e de investigação a combaterem; uma onda de suspeição a crescer como tsunami imparável que ironicamente não atinge as suspeitas off-shores…
FC PORTO NACIONAL, NÃO LOCAL. O FC Porto, portanto, comprovadamente não influencia (ainda bem) o poder político municipal, conquanto se torna na força política/desportiva mais estável a nível nacional, como se não fosse a indústria mais rentável e “exportável” de Portugal. Ganhando de Norte a Sul mais adeptos e cada vez mais jovens para um salto de reconhecimento notável a realçar dentro de mais uma geração nascida sob tantos e tantos títulos, o FC Porto ganha porque tem lutado e mostrado no campo que o valor do trabalho e da seriedade dão crédito e melhores auspícios para o futuro.
MUDA-SE DE PARTIDO, NÃO DE CLUBE. É claro e intuído que pode mudar-se de mulher, de máquina de lavar e de partido, mas não de clube, ainda que comecem a verificar-se interessantes transferências de preferências vermelhuscas para as cores portistas. O País, esse, voltou a votar em protesto, longe de fidelizar-se a partidos e em contra-ciclo com a verdade oficial da Imprensa do regime.
DE DERROTA EM DERROTA, COMO O BENFICA. Tal como cada derrota, dentro e fora do campo, do Benfica, partindo para nova era auspiciosa e promessas de conquistas e sonhos de grandiloquência, acabámos de assistir a uma estrondosa derrota do PS amenizada com vaticínio de triunfo em Outubro. Campanhas de Imprensa pró Benfica (e/ou Sporting), agências de intoxicação e detergentes que lavam mais branco em Lisboa transformam as mais sonantes catástrofes em promissores amanhãs que cantam. Estes últimos tempos sobejaram em exemplos da mistificação contínua de que em Lisboa é que se manda e sabe fazer as coisas.
PORREIRO, PÁ. A reconstrução de uma equipa derrotada como a do Sporting passa até pela mais abjecta colagem da Imprensa “porreiro, pá” a um candidato da continuidade ou situacionismo ao qual se cola também um promitente opositor: a este, como é da praxe, um cachaço pode chamá-lo à razão e lá está ele a saltar vitorioso como se um encontrão pela escada abaixo impedisse o salto para cima. Temos, portanto, o plebiscito a Bettencourt (89%), como antes o Vieira (91%) no outro lado a circular…
LAGARTIXAS. Este caso de cobardia corajosa, própria de políticos e por inerência de advogados do diabo que a enxameiam, é personificado por Dias Ferreira, que dá as suas bacoradas num decrépito programa da bola na SIC. Outro lagarto, invertebrado e rastejante, também debita sobre bola, mas na RTP-N, ainda que em política compareça na outra tv do regime, lá por Carnaxide.
“CONTRATAÇÃO” À BENFICA. Só aquele bronco socialista da Eurosondagem, o Rui Oliveira e Costa agora à pega, poderia avançar com uma “contratação” para o PS – vitória eleitoral nas legislativas – mais sonante do que qualquer prodígio de que mal se ouviu falar para o Benfica. Golpes de publicidade não faltam, na política como na bola, mesmo quando a sua há muito desacreditada empresa de sondagens dá tiros nos pés e, tal como os clubes da capital, sonha poder andar, como Cristo, sobre as águas… para não dizer nas nuvens. Não só inverteu, de forma caricata, a tendência de empate técnico PS-PSD das últimas semanas com uma última sondagem de 36% para o PS, afundando a sua já duvidosa credibilidade, como tem insistido que os adeptos do Sporting ainda superam os do FC Porto no País, quando todas as indicações de marketing indiciam o oposto. Ironicamente, ser a primeira empresa do ramo a anunciar com clareza a vitória do PSD não a inibiu de prenunciar o êxito socialista em Outubro. Só podia ser na SIC que, com a RTP, tem servido o regime e caído em desgraça (mas o Balsemão já safou o seu dinheirinho do BPP…).
TVI E MST EM CONTRA-CICLO. É pela falta de oposição que a TVI vence nas audiências, mais do que Rui Rio no Porto. E volta a vencer nas margens eleitorais, indubitavelmente, decerto sabendo com quem lida. O jornalismo interventivo e não de sarjeta e frete também reforçou o seu crédito, apesar de opiniões díspares mas não fundamentadas. As análises nas tv’s, domingo à noite, eram muito como o ângulo de visão das derrotas do Benfica, ainda que no futebol este seja perdedor e na política estávamos a falar de um Governo com maioria absoluta patético até na derrota.
Num País de futebol, até tolo pela bola, nunca dissociei a política do resto e esta usa o jargão futeboleiro para chegar às massas.
O País está a mudar no futebol, e no Desporto em geral, e felizmente também na política, ainda que seja mais difícil quebrar a bipolarização histórica do que impedir os títulos multidisciplinares do FC Porto. Pode haver sondagens, votos televisivos a 0,60 euros+IVA, paineleiros, intoxicadores, pareceres encomendados ao Fretes do Amaral e diatribes do filho aos Domingos. Mas o veredicto do campo é como o dos votos.
Infelizmente, as leituras da situação, na política e no futebol, não vão no mesmo sentido. Li, por exemplo, de um adepto portista num blog de política (AAA no Insurgente), que os 21% da Esquerda pura e dura são resquícios do Estado Novo, o que é uma falsidade histórica em contraponto ao benfiquismo em declínio que se associa ao tempo do antigo regime. E, como ninguém é perfeito e os paineleiros têm hormonais e naturais predilecções, até Miguel Sousa Tavares aposta em que o PS ganha as legislativas…
PS/CRISE; BENFICA/ÁRBITROS. Entretanto, em directo, vimos o PM a pedir aos jornalistas “organizem-se”. Estes, a imitarem os abencerragens da Imprensa prazenteira e desportiva, submissos e tolerantes, não opuseram ao optimismo socretino para Outubro a ideia de que a preconizada maioria nas próximas legislativas nem por sombras… E enquanto o lema de discutir a Europa na campanha das eleições para Estrasburgo foi mais ou menos declamado pelo PS, Sócrates tem o avô cantigas a quem serve de muleta para entronizar e a cáfila de ministros na primeira linha mas nenhum outro deputado ao Parlamento Europeu, outra coisa despercebida aos entendidos.
Este Portugal Pindérico que chega também às revistas de sociedade é-nos servido continuamente, com mais patranhas atribuídas à crise e a desculpa, benfiquista, de que os árbitros prejudicaram e todos os Governos perderam (mas não em Itália, França, Alemanha, Áustria, Holanda). Na Suécia ganha o Partido dos Piratas (um deputado eleito) e na Finlândia os “True Finns” passam de 0,5% para 10% em 4 anos, aqueles países vergonhosos onde teimam em não falar de ingovernabilidade nem em necessárias maiorias absolutas, de resto com horrorosos níveis de cidadania, educação, civismo, literacia: nível de vida.
FC PORTO COM PS NO PORTO. E enquanto o PS, o Governo e o Benfica (aquela piada dos 16 pontos à custa das arbitragens pérfidas não serve nem para salvar o lugar do Quique…) se desligam do mundo real, temos o presidente do FC Porto de novo colado a um candidato socialista à Câmara para facilitar a vitória de Rui Rio – com sorriso mais amarelo que a descolorida líder do partido – que já perdeu a noção de tão cedo mudar-se para Lisboa… Se o lema de não envolver o clube em questões partidárias já tinha sido desrespeitado há 4 anos, esta insustentável leveza de Elisa Ferreira devia desaconselhar tamanha reincidência que só deita o nome do FC Porto a perder.
APITO DOURADO COM PS. O FC Porto tem provado bastar-se a si próprio. E em relação ao PS – que mais afrontou as instituições do regime democrático ao controlar a Comunicação Social, inventar a ERC censora, intimidar cidadãos e jornalistas com processos, apascentar a fraca vigilância supervisora da Banca e da Bolsa (aqui com o regabofe dos papéis maltrapilhos do Benfica!), atacar a Justiça e querer instrumentalizar forças e ordens sociais e profissionais – o Apito Dourado sob a alçada suspeita do Ministério Público e da PGR que perseguiram o clube e o seu presidente deviam merecer outro tipo de comportamento e distanciamento em relação a tão maquiavélica força partidária e instrumentalizadora.
Têm sido anos de deriva totalitária do País para um Chavismo e ideologia de sentido único com o correlativo poder perseguidor com campanhas negras sobre cidadãos e classes profissionais. Anos aos quais associei o esvaziamento da Casa Pia com o enchimento do Apito Dourado, para distrair do afundanço social e económico sob o signo do powerpoint no embuste do Choque Tecnológico, do pérfido sistema das agências de comunicação (ainda por explicar a fuga da LPM do FC Porto com receio de perder clientes em Lisboa…) que controlam as agendas dos média e do exibicionismo alarve de uma superioridade e arrogância no show-off mediático e controleiros de opinião que se partilha até à Câncio, perdão, cama!
À beira disto, a penhora da retrete dos árbitros nas Antas decretada pelo Catroga ou o favorecimento da Manuela Ferreira Leite nos assuntos fiscais do Benfica foram fait-divers pontuais que, no último caso, valeram mais para a eleição de Vilarinho na Luz do que foram úteis ao PSD sujeito a essa chantagem emocional do clube do regime.
O FC Porto, em todo o contexto nacional nestas tricas político-desportivas, não devia permitir pontes dúbias para passar o seu (rio) Rubicão.
p.s. - Eleições houve no Sporting com aquela marca democrática de uns terem 5, 10, 15 ou 20 votos... Vai suceder o mesmo no Benfica, com os mesmos privilégios da monarquia leonina para este antro da democracia futeboleira da Luz. Mas no Benfica do povo e, dizem, da democracia, fazem-se golpes palacianos em que o presidente derruba-se a si próprio. É claro que a Imprensa do regime não vai dizer o que disse da mesma estratégia de Alberto João Jardim há menos de um ano na Madeira...
Bettencourt recebeu 89% dos votos, Vieira acaba de pedir, pela voz do inevitável Vilavinho, "clareza" e estabilidade para justificar eleições por quem, no último prebliscito, recebeu 91%! Neste circo, o palhaço do treinador tem ainda uns actos para cumprir, mas também aqui a Imprensa do regime já anda a dizer que, afinal, os jornalistas sabiam tudo e tinham razão. O problema é que nem o Benfica é grande ao regatear o milhão de indemnização ao Braga, nem escapa à mediocre planificação da próxima época com presidente e treinador no fio da navalha - isto para não lembrar como o circo andará para trás se outro presidente for eleito com um treinador eventualmente já escolhido.
O glorigozo permanente com data eleitoral escolhida a preceito, um ano depois do golpe dos cinco advogados do CJ da FPF... Em Lisboa anda tudo aos círculos, aos circos, à nora. Quem puxa tudo isto?...
Bettencourt recebeu 89% dos votos, Vieira acaba de pedir, pela voz do inevitável Vilavinho, "clareza" e estabilidade para justificar eleições por quem, no último prebliscito, recebeu 91%! Neste circo, o palhaço do treinador tem ainda uns actos para cumprir, mas também aqui a Imprensa do regime já anda a dizer que, afinal, os jornalistas sabiam tudo e tinham razão. O problema é que nem o Benfica é grande ao regatear o milhão de indemnização ao Braga, nem escapa à mediocre planificação da próxima época com presidente e treinador no fio da navalha - isto para não lembrar como o circo andará para trás se outro presidente for eleito com um treinador eventualmente já escolhido.
O glorigozo permanente com data eleitoral escolhida a preceito, um ano depois do golpe dos cinco advogados do CJ da FPF... Em Lisboa anda tudo aos círculos, aos circos, à nora. Quem puxa tudo isto?...
Eu gosto muito de ler o Freteiro de direita Zezinho Luís.
ResponderEliminarMas o mais gosto de ler ´esta parte:
"Um País farto da tribo socialista e do ambiente fétido de corrupção quando era suposto as instituições de supervisão e de investigação a combaterem; uma onda de suspeição a crescer como tsunami imparável que ironicamente não atinge as suspeitas off-shores…"
Num blog portista, depois dos cafés com leites, das prostitutas que ninguem sabe quem pagou e das consultas sentimentais do Pinto da Costa ao Augusto Duarte tem a sua piada falar em corrupção ou suspeição.
Mas o Zezinho Luis é um anjinho, que só vê essas coisas na tribo socialista.
Eu acho que te devias dedicar à politica. Tens uma piadona do caraças.
Zé Luís, na minha modesta opinião o PSD e esse grande político emergente que pelos vistos nos háde tirar da corrupção e desta miséria total (Rangel) ganhou ... por falta de comparência dos Portugueses às urnas, tal qual rui rio tem ganho (segundo você) por falta de comparência. Mais de metade dos Portugueses com direito a voto não compareceram. Não se reveem, não se deram à maçada e ca.aram pro paleio dos políticos de meia tigela deste país, aliás por toda a europa isso aconteceu. Estas eleições valem o que valem, como todas as outras mas estas ainda valem menos, pois os europeus não decidem nada sobre todas as decisões que nos atingem a todos, mas já serve para eleger um bando de previlegiados a sentarem o cu durante 4 anos lá nas europas. Até os tais que teem agora 21% e que sempre foram anti-europa estão agora eufóricos por isso, à custa da europa e anti-europa mas agarrados ao tacho que é muito bom. Com todo o gosto sou dos 70% e aproveitei para fazer alguma coisa útil por mim no Domingo passado, em vez de contribuir para fazer alguma coisa só por eles.
ResponderEliminarZé Luís, não misture alhos com bugalhos. Deixe a política de lado e fale só do nosso clube, que você sabe fazê-lo bem. Não sei qual a sua tendência política, nem me interessa, mas se quer falar de política escolha outro blogue e não este. A este blogue vêm pessoas de todas as tendências, o que é salutar, mas acima de tudo portistas como eu e você. VIVA O F.C.PORTO
ResponderEliminarempre me pareceu mal a politica andar de braço dado com o futebol. Não faz sentido culpar o ps ou o psd por aquilo que luis filipe vieira e seus muchachos tentaram fazer ao Porto.
ResponderEliminarO Porto tem de ter gente de todos os partidos e de foras deles, um clube abrangente e nacional.
Discordo completamente do tom e do conteúdo da sua opinião o que até é raro.
Olhe que o PS também tem gente válida e que gosta de trabalhar, como aliás todos os partidos.
Quanto a Rui Rio eu mais depressa votava num saco de batatas com a camisa do psd do que nele, mas também acho mal que o Porto se cole a um candidato autárquico seja de que partido for.
Zé Luís, que tal fazeres uma declaração de intenções?
ResponderEliminarEssa da colagem do F.C.Porto à Elisa Ferreira é de bradar aos céus.
Foi uma presença discreta de Pinto da Costa que é amigo de Elisa Ferreira, muito antes dela ser candidata.
Normalmente, dou-te nota positiva nos teus posts, este, francamente, meu caro Zé, é uma confusão...
Um abraço
Admitir que apoiando alguém, o FCPorto só o prejudica, não me parece que tenha muito fundamento a não ser que se acredite que a população do Porto é anti-Portista...Mas se calhar é verdade, porque eu vi muitos Portistas apoiarem Rui Rio mesmo sabendo que este, tem um ódio de estimação ao Clube. Contradições que estão sempre presentes onde existem pessoas...Estas eleições primaram pelo abstencionismo, quem ganhou foi o grande Partido da Abstenção com 62%!...Mas servem de indicador e eu tenho várias leituras possíveis...O PSD ganhou ao PS e o BE conquistou a terceira posição ao PC...Toda a direita somou 1.568.000 votos. A esquerda 1.756.000!...Na direita incluí o PPD/PSD, CDS/PP, MPT, PPM, etc...Na esquerda o PS, BE, PCP, UDP, MRPP, UEOS...A esquerda ganhou à direita, mais uma vez!
ResponderEliminarComo vêm as leituras são múltiplas...
Rui Rio ganha no Porto porque tem um discurso Populista e tem na mão a maior parte do tecido empresarial da Cidade -na sua maioria pequenos Comerciantes- que no fundo movimenta e influencia as consciências e manipula os resultados...Enquanto esta situação de privilégio não se alterar, os resultados tendem a eternizar-se...Rui Sá tem também um papel primordial neste emaranhado político, o papel híbrido deste político, tem favorecido sempre as candidaturas do PSD, porquê, que responda o PCP!...
Não tenho contra as conjecturas do Zé Luís, todos somos senhores de avançar com as mais dissonantes hipóteses e a dele, embora um pouco rebuscada por complicada e plena de emboscadas e alçapões não é de desprezar...Creio que foi mais a candidata do PS que se colou ao FCPorto que o contrário e a presença dela na Baixa da Cidade, na noite da conquista do Tetra, foi perfeitamente elucidativa quanto a isso...Claro que no campo oposto, esteva o Rio que desaguava noutros sítios, enquanto a Cidade festejava esses momentos...A cidade do Porto tem um coração terrível, capaz do melhor e do pior e é preciso perceber que é dificílimo compreender este coração e esta alma...
ResponderEliminarCreio que o meireles captou bem o alcance e a amplitude das minhas considerações, obviamente sujeitas a contraditório sem necessidade de comissários políticos muito menos dos rojões minhotos...
ResponderEliminarVila Pouca, não preciso fazer declaração de intenções, porque já as fiz há muito aqui, não sou de direita nem de esquerda, não tenho partido. Mas não me venhas dizer que a presença de Pinto da Costa foi discreta... Foi tão discreta que eu só dei conta da apresentação da candidata PS no Porto porque o presidente do FC Porto estava lá, caso contrário nem me lembraria disso.
O que não quer dizer que:
1) o cidadão Pinto da Costa não possa e não deva associar-se a um candidato, obviamente.
2) mas hoje não é um cidadão qualquer e já tivemos a experiência de 2005 em que deixou-se colar pelo Frncisco Assis (quefoi ao Dragão propositadamente)
3) essa colagem, não institucional do clube mas efectiva da parte do didadão PdC, é incontornável até pelo diferendo político com Rui Rio e isso devia ser o bastante para evitar-se a associação de ideias.
Mas esta é apenas uma pequena observação que faço, despretensiosamente, no rescaldo de umas eleições que devem sempre despertar um alerta constante e consciente de todos nós.
Alguns rojões com jeito para a parolice não abarca todo o entorno que marca um período de agitação política num período tão sensível como vive o País. Eu quis tocar nas campanhas de Imprensa e nas malfadadas empresas de sondagem para as pessoas se habituarem a vê-las e lê-las e não serem intoxicadas imbecilmente, sem capacidade crítica e percepção do que se passa à volta.
ResponderEliminarEu falei mais de futebol e comunicação do que de política, sem deixar de referir o gozo de ver o truculento PS perder de forma que a Imprensa/sondagens do regime não alvitrava. Confesso que nem acreditava na vitória do PSD - para a qual não contribuí, mas fui votar! - a quematribuo culpas graves e sérias, partilhadas com o PS, no funil em que colocaram Portugal e isso devia ser preocupação de todos e não mero exercício de saber quem é mais culpado (o que se torna deletério após 13 anos de domínio socialista, à excepção de um curto reinado do PSD).
Toquei nalguns pontos comuns à política e ao futebol pela via da comunicação, intoxicação, manipulação das massas em que certos rojões são embebidos como no pingue que se solta dor redenho.Para esses o meu desprezo absoluto, fazem-me lembrar precisamente os benfiquistas acéfalos que estão prontos a votar o Vieira outra vez e ainda bem para o FC Porto.
A questão das eleições dos clubes - aqueles clubes democráticos de Lisboa que tem votantes com mais capacidade eleitoral do que outros - é ridícula no século XXI e não se ouve, neste período eleitoralista que vivem ou vão viver, algo que mude isso. É inacreditável.
A sondagem que dá a vitória especulativa ao PS nas legislativas é digna de anunciar um reforço tipo Maradona para o Benfica, mas ou nem levam isto a sério ou são incapazes de perceber para esboçarem um sorriso trocista.
É um golpe de intoxicação publicitária que supera qualquer artimanha a que os Benfica já nos habituou.
A anunciada vitória do PS é do jeito do Benfica campeão de Verão ou de Inverno antes de terminar a 1ª volta. É tudo, tudo, um cenário ridículo e absurdo que pelo non-sense e falta de sentido de realidade e objectividade tanto dá para rir às gargalhadas como para nos perguntarmo-nos como é possível, hoje em dia,v ermos isto... Estarão a brincar, ou continuam a brincar connosco, com a inteligência das pessoas?
Se fizesse a leitura política da derrota estrondosa do PS, ao contrário do que menosprezam por aqui, não negligenciava a questão da absteñção ou de que são europeias, bah, não interessam. Mas em 2004 o PSD começou por perder as europeias, depois as autárquicas à excepção de Porto e Lisboa e, por fim, levou com a maioria socialista... Teria, portanto, outra seriedade intelectual.
Isto de perder as europeias é como perder a Supertaça? Não interessa?...
Mas esse não é o ponto, para mim, que procurei diluir em tudo o resto.
Mas neste contexto político de previsível viragem - e se não encarar-se uma possível vitória nas legislativas para o PSD, no mínimo a aspiração sócratina de maioria absoluta está totalmente posta de parte para grande desânimo do pequeno líder... - a imagem de Pinto da Costa com Elisa Ferreira, para mais uma candidata de duas faces e que decerto já a penaliza logo à partida (eu jamais votaria em alguém com esta atitude de se não fico aqui vou para ali que até se ganha mais na Europa...), torna-se mais embaraçosa e aí preocupa-me que, no final do dia, se aponte que o FC Porto é "menor" do que o presidente da Câmara, aliás como já se apontou em 2005 se bem se lembram.
Mas esse é apenas um pequeno reparo entre outros grandes reparos que tento fazer neste caldinho "cultural" que vai entrar em ebulição de agora em diante.
Quem entender, tudo bem; quem não o conseguiu, sempre pode deixar a sua opinião, ao menos fundamentada e não por mero sarcasmo ou simplesmente por não associar 2+2.
Primeiro uma declaração:
ResponderEliminarTenho 33 anos sou republicano, socialista(dos verdadeiros) e laico...muito laico. Sou Portista muito Portista.
Creio que o autor deste post cometeu o mesmo erro que o PCosta, misturou dois mundos. As nossas opiniões politicas são irrelevantes, aqui, creio eu, só está em causa o nosso portismo.
Exemplo:
O Paulo Rangel é Portista, ainda bem para ele...mas também é a mesma pessoa que numa aula de ciência politica na Universidade Católica em 1993 apelidou alguns capitães de Abril que iriam participar numa conferência nessa universidade, de "TRAIDORES".
Portanto sou perfeitamente capaz de abraçar o Rangel depois de um golo de HULK no Dragão, mas deu-me vontade de lhe dar um soco naquele miserável focinho durante aquela aula (essa vontade é recorrente).
Da mesma forma estou politicamente mais próximo
do Medeiros Ferreira ou de Miguel Portas do que um Rui Moreira ou um Guilherme Aguiar (esse muito longe). O meu "eu" portista é portista e só portista.
P.S. É por isso que "adoro" odiar o Silvio Cervan - O tipo é de direita, beto fozeiro e benfiquista!!!!! Só lhe falta o 666 tatuado na cabeça!
Cumprimentos
Já agora só uma correcção, o PS não ganhou as autárquiicas de 2004, o status quo manteve-se favoravél ao PSD e até o PCP ganhou 2 Municipios aos socialistas (Peniche e Marinha Grande, salvo erro).
ResponderEliminarCuriosamente també concordo que o PS vai ganhar as legislativas, muitos dos votos do bloco vão regressar ao PS bem como alguns votos brancos e alguma abstenção.
Lá estou eu a falar de politica, a culpa é do zé luis que abriu a caixa de pandora...
Quanto aos orgulhosos abstencionistas...não se preocupem n´s cotinuaremos a votar e decidir por vocês, eu compreendo isto de votar é muito complicado e cansativo, porquê faze-lo.
Ao longo da História da humanidade, afinal de contas só morreram algumas centenas de milhar de pessoas para termos hoje essa oportunidade.
Cumprimentos Portistas
"favorável" desculpem a gralha
ResponderEliminarMas, André, deliberadamente, isto hoje não foi para falar do FC Porto. E no que eu escrevo mando eu, nunca mandaram em mim, penso pela minha cabeça, aceito opiniões de todos os quadrantes desde que fundamentadas. Esteja à vontade.
ResponderEliminarAliás, eu já passei a fase de não me ralar para votar. Precisamente para ter e por ter alguma coisa a dizer.
"O dr. Santos Silva, o inevitável dr. Santos Silva, o ministro S. S. da propaganda, regressou imediatamente com o seu melhor estilo caceteiro-sociológico, a fazer lembrar a saudosa militância no MES. Segundo este distinto membro da direcção do PS e do governo de Portugal, as eleições europeias são "eleições de segunda ordem". Então o "seu" Tratado de Lisboa também será de "segunda ordem"? O pedido de adesão à então Comunidade, pela mão de Soares e de Medeiros Ferreira, também terá sido um gesto de "segunda ordem"?".
ResponderEliminarAh, estão verdes, não prestam...
Típico de benfiquistas. Típico do portugûês comum, vulgar. Mas este é da clique que nos governa e infernizou a vida que nunca vi tão controlada desde 1975. Não sei se entendem ou se apercebem do que tem sucedido neste amordaçar e condicionar a opinião que tem vigorado no Portugal actual. E olhem que já há dois anos me revolto contra isto. Olha, até são homens do Porto, este SS de meia tijela e o Martins da bancada parlamentar. A estes ganhei-lhes nojo, sinceramente.
Este lado da sociedade, do que interessa a Portugal, levo muito a sério. Não o escondo.
ResponderEliminarJá quanto ao glorigozo que se volta a abrir em todo o esplendor, com a campanha eleitoral no Benfica, é um supremo deleite.
Acabei de ver na TVI24 um esclarecedor ponto de situação da... situação. Todos julgam saber o que está mal no Benfica, mas ninguém acerta com a fórmula mágica.
É giro ouvir Toni, o do 6º lugar e a primeira ausência europeia em mais de 40 anos... E o João Manha, que fala muito mas não aponta nomes nem bois. Uma vez mais, Vieira passou incólume, Rui é o maestro e a vitória está garantida. Auscultarm a populaça e lá vão todos votar no Vieira. Tamos safos. Se pudesse tamb
em contribuía para o manter lá. E espero que o Salvador não seja desmancha-prazeres e trave a onda do Jesus mãos largas que prescinde da sua fatia da indemnização.
Era o que faltava o Salvador do Bom Jesus impedir os milagres do mestre das tácticas que ficou atrás de Manuel Machado... O Inferno precisa de queimar mais umas alminhas.
A Imprensa quer é confirmar o pré-anúncio do Jesus. A oposição que se lixe, perde 9-1, o Vieira continua e os dicionários vão esgotar naquelas bandas. O Jesus junto com o Gabriel papagaio vai ser do melhor.
Estes sim, dão-me para rir.
André, não sei se me quis tocar -creio que não- mas acredite, eu não sou um orgulhoso abstencionista, fui votar, aliás sempre fui votar, mas não posso ignorar esse facto, na sala onde estive a votar, no momento, estava eu e os três membros da mesa...Faço questão de votar porque como você, eu sei dar valor a essa condição de cidadão eleitor, comecei a votar depois dos meus 23 anos, em 1975, Abril de 1975, dia 25, primeiro dia de eleições livres em Portugal após 48 anos de forte Ditadura...Às vezes fico na dúvida, mas vou sempre, nem que chovam picaretas e mais, sei que nunca vou ganhar...Mas vou, faço questão de me fazer representar!
ResponderEliminarPor isso acredito que aqueles que me permitiram isto, merecem todo o meu crédito, posso estar ao lado de uma minoria, mas posso escolher e isso para mim é o mais importante.
ResponderEliminarApós conhecimento dos resultados eleitorais, fiquei definitivamente esclarecido: O Povo é passivo (comido á mais de trinta anos e o governo é activo (come o povo á mais de trinta anos). Só os carneiristas seguidistas “sem capacidade crítica e percepção do que se passa à volta” não entendem o alcance desta analogia tripartida “Politica – futebol – controlo das massas” até porque encaram com naturalidade que o Governador Civil de Lisboa de nome “Lampreia” tenha sido presidente do glorigozo entre 1949 e 1951 (exercendo os cargos simultaneamente)
ResponderEliminarPromíscuo? – Não, apenas conjuntural, na linha do “porreiro pá”).
Excelente artigo Sr. Zé Luís.
FC BARCELONA
ResponderEliminarLa zaga del Barça toma cuerpo: Bruno Alves y Filipe
El acuerdo con Bruno Alves está próximo: el Porto pide 25 millones y el Barça ofrece 22
No MD, ontem à tarde.
Das leituras políticas:
ResponderEliminar"No final da 1ª parte: Portugal 1 - Lisboa 0
Portugal 1 - Lisboa 0, é outra maneira de interpretar os resultados de ontem.
Prova-se que o PS governa para lisboetas
PS ganhou nos distritos de Lisboa e Portalegre. A CDU ganhou em Évora, Setubal e Beja. No Norte, Centro, Algarve, Madeira e Açores o PSD venceu. Fonte: http://sic.aeiou.pt/online/noticias/portugal2009/resultados
Basicamente, o Portugal que vive da economia de bens e serviços transaccionáveis votou no PSD. Assim, não percebo porque é que o PSD não se transforma decidamente num partido regionalista, defensor das regiões fora de Lisboa e sua economia. Não percebo porque MFLeite não corta definitivamente as amarras que mantém com os lobbis lisboetas. Por isso, neste momento recomendo que não se vote nem PSD nem PS em Outubro.
Jornalista do PS vai presidir à AMTransportes do Porto
Isabel Oneto vai presidir à Autoridade Metropolitana de Transportes do Porto - Jornalista de profissão, Isabel Oneto é licenciada em direito e tem o mestrado em ciências jurídico-criminais pela Faculdade de Direito da Universidade do Porto. Antes de ocupar o cargo de governadora civil, Isabel Oneto foi vereadora pelo PS na Câmara do Porto.
Como é licenciada em Direito, será que vai conseguir interpretar os estudos de tarifários ou estatísticas de utilização de transportes ? "
por José Silva, Norteamos.
Podia trazer aqui milhentos exemplos. Mas basta alguns, porque para bom entendedor meia palavra basta...
O que eu queria dizer com a questão das leituras possíveis, é que cada um de nós faz aquela que mais lhe convém, é difícil encontrar alguém que se coloque numa posição o tão distante possível, que lhe permita olhar o todo com a maior isenção admissível...Acabamos por encontrar uma reposta que não fira muito o nosso ego, daí que nos dias seguintes às eleições, escutarmos sempre estes discursos justificativos...Ninguém perde, de alguma forma todos ganham, nem que seja alguma experiência...
ResponderEliminarCaro meireles, a minha critica àabstenção não lhe era dirigida. Aliás concordo na íntegra com os seus comentários.
ResponderEliminarDirigia-me a um comentário do caro Silvestre.
Tudo bem André...
ResponderEliminarForça Zé Luis,continue a escrever que eu gosto de ler!
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