Seguir as regras, dos amarelos às transferências… Os portugueses, os estrangeiros e os 6+5 que ameaçavam mas são impraticáveis
Miguel Lopes. Silvestre Varela. Orlando Sá. Portugueses. Foram os primeiros reforços anunciados pelo FC Porto para a próxima época. Para já, não se confirmou Beto. Felizmente, as idiotas hipóteses de Paulo Bento e Jorge Jesus ficaram com quem as bolçou (vómito dos bebés, para quem não saiba), em pueris exercícios de especulação. Discute-se se assim, se assado, se são bons, se vão falhar, se podem servir, se são para emprestar (os jogadores certos).
Ninguém notou: PORQUÊ? O traço comum da nacionalidade deve ter sido despiciendo.
Agora, de uma assentada, Maicon (brasileiro) e Álvaro Pereira (uruguaio). PORQUÊ estrangeiros?
Na primeira fase do mercado, desafiei alguém a notar a tendência. Prometi que falaria do tema. Estava agora para fazê-lo e vem a desfeita de uma dupla contratação de mais sul-americanos. Em que ficamos?
O futuro seria gizado em português ou ainda com o idioma de Cervantes em vez do nosso camoniano (e vernacular, já agora)?
Pode ser coincidência e algum locutor de rádio gritar, como o outro: “É do caralho, senhores ouvintes!”.
Os portugueses obedeciam ao respeito por uma futura regra a impor ao futebol: a regra dos 6+5, 6 jogadores nacionais e 5 que não pudessem jogar na selecção do país de acolhimento.
Fazia sentido o FC Porto virar-se para os portugueses.
Com Maicon e Pereira, parecia desrespeitar-se a regra que devia entrar em vigor na próxima época. Eis que, entretanto, a FIFA no seu Congresso nas Bahamas, deixa cair os 6+5. E o FC Porto (saberia disto?) ou está a par ou antecipa-se. E ganha.
Era a questão da gestão dos amarelos (Fucile no Restelo a fazer-se expulsar pelo expert Duarte Gomes…), agora o domínio dos meandros das transferências: além de bater o dinheiro certinho e ter confiança e credibilidade no mercado, há que saber os regulamentos.
Foi o episódio das batalhas jurídicas do Verão passado a que só as avestruzes disciplinares da Liga não tiraram a cabeça da areia.
Isto chama-se competência, competência ou competência?
p.s. – é claro que os toinos das tintas de Imprensa e zés dos pés-de-microfone nunca perceberão o que faz um campeão…
Miguel Lopes. Silvestre Varela. Orlando Sá. Portugueses. Foram os primeiros reforços anunciados pelo FC Porto para a próxima época. Para já, não se confirmou Beto. Felizmente, as idiotas hipóteses de Paulo Bento e Jorge Jesus ficaram com quem as bolçou (vómito dos bebés, para quem não saiba), em pueris exercícios de especulação. Discute-se se assim, se assado, se são bons, se vão falhar, se podem servir, se são para emprestar (os jogadores certos).
Ninguém notou: PORQUÊ? O traço comum da nacionalidade deve ter sido despiciendo.
Agora, de uma assentada, Maicon (brasileiro) e Álvaro Pereira (uruguaio). PORQUÊ estrangeiros?
Na primeira fase do mercado, desafiei alguém a notar a tendência. Prometi que falaria do tema. Estava agora para fazê-lo e vem a desfeita de uma dupla contratação de mais sul-americanos. Em que ficamos?
O futuro seria gizado em português ou ainda com o idioma de Cervantes em vez do nosso camoniano (e vernacular, já agora)?
Pode ser coincidência e algum locutor de rádio gritar, como o outro: “É do caralho, senhores ouvintes!”.
Os portugueses obedeciam ao respeito por uma futura regra a impor ao futebol: a regra dos 6+5, 6 jogadores nacionais e 5 que não pudessem jogar na selecção do país de acolhimento.
Fazia sentido o FC Porto virar-se para os portugueses.
Com Maicon e Pereira, parecia desrespeitar-se a regra que devia entrar em vigor na próxima época. Eis que, entretanto, a FIFA no seu Congresso nas Bahamas, deixa cair os 6+5. E o FC Porto (saberia disto?) ou está a par ou antecipa-se. E ganha.
Era a questão da gestão dos amarelos (Fucile no Restelo a fazer-se expulsar pelo expert Duarte Gomes…), agora o domínio dos meandros das transferências: além de bater o dinheiro certinho e ter confiança e credibilidade no mercado, há que saber os regulamentos.
Foi o episódio das batalhas jurídicas do Verão passado a que só as avestruzes disciplinares da Liga não tiraram a cabeça da areia.
Isto chama-se competência, competência ou competência?
p.s. – é claro que os toinos das tintas de Imprensa e zés dos pés-de-microfone nunca perceberão o que faz um campeão…
Zé Luís :
ResponderEliminarÉ como dizes - Competência !
O FCP tenta é virar-se para bons jogadores. Esta epoca a colheita foi melhor que a do ano anterior, esperemos que melhore na epoca que se aproxima ou que pelo menos seja tão boa como a deste ano.
ResponderEliminarEstou a gostar do volte-face Lisandro Lopez. Afinal parece que a SAD vai tentar mantê-lo.
ResponderEliminarAcho óptimo. Lisandro é do melhor que já por ali passou.
Contratações Portuguesas:
É lógico que ainda se acha muito fixe o conceito de ter uma data de Portugueses na equipa. O problema e que numa equipa como o FCPorto, onde a exigência em termos qualitativos é enorme, torna-se dificílimo encontrar em Portugal jogadores que possuam essa qualidade. Porquê? Não sei, mas é um facto.
No entanto, não acredito que não haja em Portugal um defesa esquerdo melhor que Benitez ou um médio de transição melhor do que Guarin mas... eles é que são os especialistas, lá saberão.
Na mouche Zé Luís, simples concreto e eficaz. COMPETÂNCIA, acima de tudo competência. Causa-me alguma ansiedade esta tendência sul americana, mais ainda por ver que temos levado com alguns cromos sem qualidade para a I Liga. Fico feliz por ver o FCP apostar no jogador Português por todas as razões e mais algumas e também acredito que temos em Portugal muito melhor que Tomás Costa, Guarin, Benitez, Marianos etc.
ResponderEliminarproponho uma pequena alteração no lema das camisolas do clube:
ResponderEliminar"Futebol Clube do Porto a vencer desde 25 de Outubro de 1147"
:)
Como quase sempre, brilhante Zé Luis. A palavra chave é como muito bem refere, COMPETÊNCIA.
ResponderEliminarTambém gostava de ver jogar mais portugueses e sobretudo mais atletas oriundos da formação do FCP, mas entre um português razoável e um estrangeiro bom, prefiro o estrangeiro.
Até sou capaz de admitir que em Portugal existam jogadores com a qualidade técnica idêntica ao Tomás Costa, Mariano, Guarin, etc. Mas falta-lhes a garra, a determinação, o profissionalismo destes. O mal de muito jogador português, é que depois de fazer duas ou três boas jogadas, já se julga uma vedeta, por isso compreendo perfeitamente a opção pelos sul americanos, em especial argentinos e uruguaios.
Pergunto, o que seria o Pelé no Porto, se tivesse metade da garra de um Lisandro ou de um Mariano?
Como se sabe o Toulouse está interessado em Paulo Machado que no Saint-Etienne fez uma epoca interessante sendo classificado pelo LÉquipe o 3ºjogador mais interessante do clube.Ora o Toulouse tem nos seus quadros o Gignac de 23 anos,avançado que marcou esta epoca 24 golos e penso ser um substituto ideal do Lisandro,caso este seja,e para mim,não devia ser vendido.Este Gignac poderia,eventualmente, fazer esquecer,Lisandro!Perguntem ao Paulo Machado.Só não sei qual o valor do passe,que é o que decide.
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