07 julho 2011

Papel higiénico imprestável e guardanapo vomitado

Cada vez mais um palco de farsas e indignas comédias, o mundo da informação espacial desportiva em Portugal revela-nos o fundo em que, quotidianamente, bate o podre coração de certos jagunços da palavra.
Seja pela pantomina deste em baixo, incapaz de fazer simples conta de merceeiro e retirar da cláusula decandata as parcelas de agente envolvido, fundo de investimento e propina a clube-escola. O suficiente para retirar um terço do montante sonante, previsto mas irReal. A que se deve juntar, entretanto, no que os contabilistas oficiais de tão "bom negócio" cola a propaganda fácil e ridícula e o microfone ajustadamente venerando, o pagamento por um jogador contratado no clube espanhol. Enfim, mais do mesmo, a porcaria de sempre, o dia-a-dia do engano permanente, profissionalizado, organizado e sem-vergonha, sem decência, sem pudor. Nada.
 E, entretanto, se falamos de papel higiénico imprestável, o dia passado propiciou outra lição para o pobre e imoral futebol de trazer por casa: a falta de transparência a que se deve servir o pobre indígena madeirense querido a suscitar a ira do povão da bola pelo valor, idiológico e idiota, de saber o significado de um guardanapo.
O tipo, repelente só de figura e com historial de favores e sabujice na Madeira de todo o controlo de bicho insular proclamando a independência, que queria vender um jogador que não era dele, bramindo uma oferta de terceiros em que lhe caberia 20% a subtrair ao clube vendedor por direito, leva mais uma lição de transparência a que há 30 anos não está habituado por entre a frondosa vegetação da bela ilha de tão feios figurantes.

Ainda bem que, por muitos defeitos que tenha o futebol brasileiro, a transparência ainda é possível entre a gritaria da rádio, os montes de jogos e as milhares de transferências anuais de lá para cá.
E o Atlético Mineiro cava fundo para expor toda a verdade na questão-Kléber:
"O Atlético Mineiro anunciou ontem que recebeu 2,4 milhões de euros pela transferência de Kléber para o FC Porto, explicando ainda os motivos porque recusaram a proposta do Sporting. "Conforme oferta recebida no último final de semana, o Atlético Mineiro negociou os 50% dos direitos económicos que detinha do atacante Kléber e transferiu-o para o FC Porto por 2,4 milhões de euros, valor que receberá em sua totalidade. Anteriormente, o clube havia recebido uma proposta de 2,53 milhões de euros, do Sporting. A proposta foi recusada, uma vez que, conforme contrato de empréstimo, o Marítimo teria, à época, direito a 20% desse valor. Receberíamos, então, 2,024 milhões de euros", podia ler-se numa nota de esclarecimento publicada ontem no site oficial da formação brasileira. Foi ainda acrescentado que, para além de "uma condição financeira mais favorável" para o clube, o Atlético de Mineiro "respeitou a vontade do jogador", que manifestou "interesse em se transferir para o FC Porto" e que "nunca recebeu qualquer contacto do Sporting". Os restantes 50 por cento do passe de Kléber estavam divididos pela Traffic (30%) e pelos empresário do avançado (20%). in O Jogo (destaques meus)

Portanto, entre guardanapos e farrapos, um Bokassa menor da Madeira que quis vender o que não era dele, pretendia ainda agrilhoar um jogador, que não lhe pertencia, ao seu interesse pessoal de sacar um quinto do valor em causa, prejudicando o verdadeiro detentor do direito económico. Não sei se a exploração do areal marítimo dos ilhéus renderá tanto quanto seria possível num "cambalacho" destes; mas pelo interesse do bicho da Madeira é bem capaz de ser tão tentador ao ponto de apontar pecados a outros, que seriam ingénuos e desculpáveis, face a tanto pecaminoso e cumulativo acto de usura, proxenetismo e peculato de uso - trazido à tona na proverbial mistura com o venial pecado da vaidade de se pavonear na Imprensa do "contenente" e o incontido terrorismo verbal em folheto de propaganda adequado. sic transit gloria mundi


À parte: o dia passado ainda confirmou o que muitas notícias revelavam http://www.jn.pt/PaginaInicial/Desporto/Interior.aspx?content_id=1898958 sobre a violência nos jogos de miudos perpretada pelos progenitores dos mesmos. E porque não recuperar as histórias de miúdos agredidos em Lisboa e arredores, onde espacialmente se concentram esses casos?

3 comentários:

  1. Boas

    nada bate os meios oficiais do 5LB, como a BenficaTV e o Jornal O Benfica.

    Neste último o sr. Pragal Colaço relaciona a descida de divisão do River Plate com as compras que o FCP fez aos Milinários (Pizzi em 200, Lucho em 2005 e Falcão em 2009).

    "É altura dos adeptos do river descobrirem para onde foi todo esse dinheiro das transferências que a Porto SAD pagou ! "

    Muito bom mesmo. Glorigozo no seu melhor

    Abraços

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  2. ahahah

    Amigo Zé Luis

    lissabona está a "ixtrebuxár"

    a parolagem precisa disto.

    eheheh

    "o jesus explica melhor ali na pranchinha"

    Abraço

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  3. Coentrão a preço de Falcão!!
    Não há paciência para este tipo de notícias, até dá pena, conseguem vender um jogador depois de tanto insistirem e implorarem para que o comprassem e fazem logo a festa!!

    Força Porto!!

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