"Uma palavra para definir a equipa: equilíbrio. O maior problema reside na posição em que os jogadores ficam após a recuperação e na dificuldade de cultivar uma «posse cínica» a ganhar. + A importância do herói discreto e o domínio da «zona pressing».
Em tese, distinguem-se quatro grandes momentos no jogo (ataque, defesa e respectivas transições) mas é nos segundos que medeiam entre eles, os chamados momentos de fronteira, que pode estar a chave.
Ou seja, definido o posicionamento em pressão dos jogadores em função do adversário, a questão reside em saber até que ponto fica depois condicionada a transição ofensiva. Isto porque, a estratégia até pode impedir o adversário de sair a jogar, mas também pode, depois, impedir a própria equipa de lançar o ataque, devido ao desposicionamento em que os jogadores encarregues de fazer esse pressing/recuperação ficaram.
O grande problema reside, portanto, na posição em que os jogadores ficam após a recuperação. Quanto menos se desviarem das suas posições naturais, mais eficaz será a transição ofensiva. A recuperação só faz sentido se resgatada a bola a equipa for capaz de dar-lhe uma dinâmica ofensiva de movimentos imediata.
Foi isso que o FC Porto não conseguiu no jogo da Supertaça. Quando Jesualdo fez Lisandro flectir em pressão sobre Veloso, travou, de facto, a saída de bola do Sporting, mas tal nuance desposicionou todo o ataque após recuperar a posse (Adriano aberto na ala, Lisandro no centro e Quaresma perdido entre zonas interiores e a faixa). Jogou para pressionar, em vez de pressionar para jogar.
No reencontro com Paulo Bento, duas semanas depois, Jesualdo sabia que, em 4x3x3, tinha de procurar que a dinâmica ofensiva não ficasse tão condicionada pela estratégia de recuperação.
Assim, a pressão sobre o pivot-defensivo do Sporting passou a ser feita, primeiro, pelo recuo do ponta-de-lança (Lisandro) e, depois, saltada essa primeira zona de pressão, pela subida de um médio interior (Raul Meireles) marcando à zona o jogador do Sporting que tentava então fazer a transição ofensiva.
Desta forma, após a recuperação, os jogadores permaneciam todos correctamente posicionados para lançar o ataque (Quaresma e Sektioui abertos nas faixas, Lisandro no centro e os médio de transição Lucho-Meireles subidos, dominando zonas interiores, com os laterais a apoiar conforme o lado em que caísse a bola).
O grande problema da equipa continua na incapacidade de, a ganhar, saber gerir a posse de bola, faze-la circular e, assim, poder controlar o jogo, dando-lhe um ritmo mais lento.
Jesualdo prefere um modelo de transições rápidas, mas há momentos, como na fase final dos jogos, em que a equipa necessita de maior cinismo táctico para esconder a bola. Contra o Sporting, repetiu-se o mesmo de Braga. Sem essa posse cínica, teve de suportar o pressing e os cruzamentos adversários, sofrendo, perto da área, para segurar a vantagem. Após dominar o jogo, há que saber controlá-lo.
O herói discreto
A forma como Jesualdo o abraçou quando saiu, explicando-lhe a substituição, diz muito da sua importância. Na equipa e no jogo. Raul Meireles faz parte de uma categoria de jogadores que, silenciosamente, colocam a máquina do onze em movimento. Eles são como a «caixa negra» da equipa onde fica gravada a estratégia treinada durante a semana e os segredos da vitória ou da derrota no jogo.
São os avançados que desequilibram, mas é no meio-campo que o conjunto encontra as referências de ordem que o mantêm preso ao jogo durante noventa minutos. Seja em que sistema táctico for, muito se fala do pressing como solução para as equipas dominarem os jogos.
Mas, entrando ambas com a mesma intenção, acabam por ficar as duas presas nesse choque. E a bola não chega aos artistas. Necessitam, então, de jogadores que a retirem dessa pressão. A equipa que os tiver, fica com uma grande vantagem em campo.
Reparem como isto sucede na maioria dos grandes jogos, seja em que campeonato for. Nos clássicos da Liga Portuguesa, também. O FC Porto-Sporting foi um bom exemplo. Geometricamente, um losango contra um triângulo. 4x4x2 contra 4x3x3. Pressão contra pressão. Quem era capaz de retirar a bola dessas zonas e colocá-la nos espaços perto ou dentro da área?
O FC Porto não tem um jogador que seja um verdadeiro cérebro, mas tem quem saiba acender as luzes da equipa nesses momentos. Colocados em zonas interiores, Lucho e Raul Meireles saltam essas zonas de forma mais natural.
Há poucas coisas mais duradouras no futebol do que marcar um golo importante. O feito de Meireles vai perdurar até ao fim do campeonato, mas os pilares que sustentem toda a sua carreira são outros. E muito bem.
Se após os 90 minutos, abrissem a «caixa negra» da equipa, as razões da derrota do Sporting não estariam só no atraso de Polga, mas sim na incapacidade de sair das zonas de pressão que amarram os grandes jogos, essencialmente tácticos.
O jogo antes das regras
Para se ser um bom árbitro existe uma condição fundamental: Mais do que as regras, conhecer o jogo. Para ser analista de arbitragem ou interpretar lances, também. Muito se discutiu o lance de Polga. Foi corte ou passe? Ou as duas coisas. É difícil, claro, adivinhar as verdadeiras intenções do jogador (e é neste ponto que mora o acerto ou não da decisão) mas, para melhor o fazer, mais do transcrever a lei, é necessário ter capacidade de entrar no jogo, na sua lógica de movimentos e saber interpretar as acções dos jogadores.
Quando Polga aborda o lance, com o controlo do espaço que lhe permite interceptar a bola, ele tem, de imediato, a percepção que pode fazer o corte sem ser de forma meramente destrutiva e, ao mesmo tempo, passar a bola para um companheiro, mesmo que estes estivessem no enfiamento da baliza. Sem eles, teria enviado a bola para a baliza e feito auto-golo.
Podem, portanto, ler as regras todas, que se não conhecerem o jogo em si, nunca conseguirão interpretar qualquer lance. Sejam passes, cortes, lances de penalty ou faltas a meio-campo."
Luís Freitas Lobo in Planteta do Futebol
Benificiência
O FCPorto realiza hoje na Póvoa do Lanhoso (distrito de Braga) um jogo de beneficência onde defronta o clube local, o SC Maria da Fonte, clube da II divisão série A.
O objectivo é angariar fundos para ajudar a AADVDB (Associação de Apoio ao Deficientes Visuais do Distrito de Braga), sendo a receita de bilheteira da partida revertida totalmente para essa instituição.
É também uma oportunidade para, quem poder, ver os novos reforços a actuarem, já que devem ser utilizados neste jogo, e serve também para os mesmos poderem competir um pouco mais a sério do que num simples treino.
Quem tiver oportunidade pode e deve ir a este jogo.
SC Maria da Fonte - FCPorto, 20H30, Campo dos Moinhos Novos
É uma abordagem demasiado filosófica esta de Luís Freitas Lobo. Entra quase no reino do alquimismo, mas no fundo dá-nos uma visão mais bonita e poética do que a visão mais correntemente enunciada do que é um jogo de Futebol. Acho extraordináriamente difícil explicar um jogo, onde se perde e onde se ganha um desafio de futebol, quem pode ou não pode desequilibrar, quem vai ser mais influente ou quem é necessário pôr em respeito dentro do esquema táctico do adversário. Sabemos quem são os melhores -pelo menos pensamos saber- quem serão os mais virtuosos e os que têm mais qualidade, damos-lhes mais atenção e preocupação e por vezes aqueles que estão aparentemente a passar ao lado do jogo, são os que vão acabar por resolver e obter o desfecho final. Esta é no fundo uma análise diferente, mais refinada e perfumada que aquelas que normalmente escutamos. Concordo com a análise que ele faz do lance do Polga, daquilo que o Central do Sporting terá imaginado e intentado quando fez o passe/corte que resultou no livre tão discutido. Parece-me exemplarmente certa, eu veria a situação da mesmíssima forma, até a enunciei aqui, portanto parece-me justa e imparcial essa visão do lance. E já agora adianto algo que tem sido muito aceite e que eu contesto: no lance do cruzamento do Bruno Alves a bola estará quando muito no limite da linha de fundo quando ele a pontapeia para o centro da área. Essa é a leitura que eu pude fazer das imagens disponibilizadas. Se conseguirmos utilizar os meios técnicos que já foram chamados a depor no lance do Victor Baía da época de 2005/2006 veremos quem tem afinal a razão do seu lado. Se até aqui eles não foram aplicados -seguindo os critérios normalmente utilizados pela ComunSocial- eu poderia afirmar com alguma segurança, que então na verdade o esférico não chegou a sair, daí este "silêncio" na facultação de imagens realmente demonstrativas. Tantas câmaras e nenhuma dá uma ideia exacta do que realmente se passou? É estranho não acham? Eu parto sempre do princípio de que se "eles" tivessem imagens inequívocas que a bola foi tirada já fora, já as tinham apresentado com pompa e circunstância. Como as que nos dão de oferta não são conclusivas -não o podem ser, devido ao ângulo em que foram colhidas- tenho de partir do princípio genérico de que as verdadeiramente esclarecedoras vão ficar para sempre no ficheiro das "imagens perdidas"...
ResponderEliminarLuís Freitas Lobo escreve bem, dá gosto ler os seus artigos porque é evidente a paixão com que os escreve, mas encontro naqueles dedicados ao FCPorto um rigor que me parece um pouco excessivo e que não encontro noutros que de alguma forma têm a ver com Benfica ou com Sporting, como se para o Porto o bom, o mais ou menos e o mau fossem diferentes do que são para os seus rivais. Provávelmente, também isto tem a ver com os tais patamares de exigência. Para o Porto, tem patamares de exigência superiores aos que tem para Sporting e Benfica, porque sabe que o Porto é melhor que os outros e para os outros, porque os sabe piores, é um pouco mais displicente. Ao fim e ao cabo é mais um pequeno sinal da grandeza do Porto.
ResponderEliminarÓptimo artigo do LFL, pois independentemente do seu "estilo" é destes senhores que precisamos no futebol. O mesmo posso dizer para o jornalista Carlos Daniel, que mantém sempre a sua coerência e profissionalismo. Parabéns aos dois!
ResponderEliminarEm relação ao Polga, já tudo se disse. Apenas acrescento que ele nunca abordou o assunto (que eu tenha conhecimento), o que será estranho não se "defender".
Por outro lado, o Polga poderia sempre deixar o Postiga seguir, pois tinha o Tonel e o G-R como oposição, e poderia também fazer falta (recordo que ainda não tinha amarelo). Portanto, é mais que claro que houve intencionalidade (ou se o "expert" do Dr. Oliveira e Costa quiser, deliberação) de fazer um corte... através de um passe.
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ResponderEliminarO LFL tem realmente paixão na escrita, mas por vezes exagera e aqui concordo um pouco com o que o Meireles diz. Não é necessário complicar tanto o futebol que é um jogo simples, alguma alquimia sim, mas não é necessária tanta.
ResponderEliminarDe resto dou razão a tudo o que o LFL diz, sobre o meio campo do FCPorto, sobre o pressing, sobre o Meireles que está um senhor jogador, etc. Não sei se é como o Luís afirma, se ele pormenoriza mais no que respeita ao FCPorto em relação aos outros. Não costumo ler o que escreve dos outros, mas existe um facto, os portistas, e modesta à parte, pensam mais no futebol em si e são mais exigentes no que a ele respeita em relação à sua equipa, os tais patamares de exigência diferentes, e o LFL deve saber disso, se calhar até é ele tb portista e por isso escalpeliza mais as situações sobre o FCPorto precisamente porque lhes dá mais atenção.
Em relação ao tão famoso lance, tb essa parte do texto dele é brilhante e acaba por dizer o que eu disse logo na altura. E na altura eu perguntava, quem poderá saber das reais intenções do Polga qd faz aquilo? Pergunta que ninguém fez em lado alguma, mesmo nos programas de televisão, e que é crucial. E o árbitro não pode adivinhar.
Existem coisas no futebol que estão para lá do que é escrito nas regras e o árbitro tem de saber sentir o jogo e ter o bom senso de saber o que fazer. Neste lance em concreto ter-se-á apercebido que o Polga não é tão idiota como querem os sportinguistas fazer dele agora e que terá tido a intenção deliberada de fazer um passe (que foi ao mesmo tempo um corte) para o seu colega de equipa. De resto são apenas os adeptos a procurar uma justificação, por mais idiota que seja, para uma derrota sem espinhas.
Um abraço.
Gostei muito do artigo, que dá ênfase ao que me parece ser um dos grandes desafios dostreinadores - a realização das transições de forma correcta e fluída.
ResponderEliminarConcordo, também, com a análise sobre a importância de R. Meireles neste início de época - estou em crer que Kaz não conseguirá roubar-lhe o lugar nos jogos mais próximos.
Sobre o lance de Polga, inteiramente de acordo. Um dos grandes problemas (entre outros...) dos "comentadores da bola" que vemos na televisão, é que percebe-se que nunca jogaram futebol. Durante vários anos, não perdia o jogo com os amigos, aos domingos - seja futebol de 11 ou de 5. Essa experiência ajuda a perceber que situações podem ser casuais ou intencionais. No caso concreto, ajuda a perceber que se pode perfeitamente (e até é mais a regra do que a excepção), fazer um "tackle" direccionando a bola. Verdadeiramente, até tenho dificuldades em perceber o porquê de tanta discussão. A bola vai na direcção de um defesa, que toma a opção de abrir as pernas e deixá-la para o guarda-redes. Pode alguém imaginar situação mais clara, no contexto de um "tackle"?
Acho que o Nuno coloca o dedo numa ferida importante ao pôr aqui a questão de que muitos comentadores "especializados" não devem ter nunca jogado a bola. Percebe-se isso: Ao fazerem os comentários denunciam a sua condição de "betinhos" que nunca puderam sair de casa para jogar a bola com os amigos, daí estarem completamente às escuras quando certas questões são evidentes para todos, menos para eles. Quando ouvíamos, em tempos recuados, certos relatos de algumas modalidades como ginástica, remo, natação, hipismo, vela percebíamos que quem nos estava a relatar os acontecimentos conhecia as regras dessas modalidades, era um verdadeiro especialista. Agora qualquer caramelo faz comentários na "RádioTVeDisco" e não percebe patavina do assunto.Não são todos assim é evidente, mas é notório que são muuuitos!...Daí ao chorrilho de asneiras, à troca de identidades -que até me fazem rir- vão ao ponto de conseguirem confundir o Bosingwa com Paulo Assunção ou com o Bruno Alves o que revela no mínimo uma falta de atenção chocante! São todos escurinhos, pronto. Quando a bola sofre um efeito perfeitamente natural ficam deslumbrados e acham que ali houve dedo de Zeus ou de Hera...Quem os contrata é que devia levar uns açoites -à boa maneira da Catarina,hi,hi,hi- por não saberem colocar os veros sabedores desta matéria, em vez de lá porem os amigos, ou os amigos dos amigos...Depois só saem asneiras em catadupa daquelas boquinhas larocas, que me convidam a pôr música clássica e "ver apenas" os desafios porque não aguento mais escutá-los. Daí àquela questão do Cruzamento do Bruno Alves vai um passo, ou há má fé ou ignorância e em nenhum dos casos é admissível que isso aconteça com um profissional. É evidente que nesse grupo eu não estou a colocar o LFLobo ou o Carlos Daniel, mas ali há muitos que deveriam figurar num "cantinho da saudade", ao lado do Alves dos Cantos que conseguia confundir o Eusébio com o Simões!?!?!...
ResponderEliminarSobre o canto do B. Alves, já ouvi os maiores disparates.
ResponderEliminarQuando vi o lance "ao vivo", não percebi nenhuma irregularidade. Na repetição, torna-se evidente que a bola ultrapassa completamente o risco (e, já aqui, há muitos disparates resultantes da ignorância generalizada de que a bola tem mesmo de o ultrapassar na totalidade) e, portanto, o golo é irregular.
No entanto, a bola ultrapassa por pouco o risco. Depois, verifico que o fiscal-de-linha está do outro lado do campo (acompanha o lado direito do ataque). Ou seja, bem mais de 30 m de distância. O árbitro encontra-se perto da entrada da área, sobre a esquerda do ataque do FCP. O que significa que, no momento do cruzamento, vê a bola na perpendicular da linha (um mau ângulo), e esta é tapada pelo corpo de B. Alves.
O lagarto do Trio d'Ataque criticou veementemente a colocação do árbitro. Diz que devia ter corrido para dentro da área, para perto da bola, e que não o fez porque estaria "cansado". Esse comentário resulta de uma ignorância - ou má-fé - do tamanho de uma casa. Num cruzamento, o árbitro deve estar colocado por detrás do local onde se passa a acção. A maior preocupação do árbitro não vai ser a de ver se a bola é cruzada, ou não, dentro das linhas. A sua atenção centra-se na "molhada" de jogadores, e se há falta defensiva ou atacante. Desse ponto de vista, a colocação do árbitro é a ideal. A pior coisa que um árbitro pode fazer é juntar-se à "molhada". Perde a visão de conjunto e corre sério risco de atrapalhar - influenciando a própria jogada.
Pois é Nuno a bola dá a "sensação" de ultrapassar completamente a linha, porquê: porque se observa -do ângulo que nos é oferecido- a bola para lá da linha de fundo, mas isso não quer dizer que ela esteja realmente para lá, pode apenas significar que está acima da linha, distante da linha mas na perpendicular, numa cota superior resultante de um ressalto, logo poderá perfeitamente estar sobre a linha e dar a ideia que está para lá dela...Era isso que eu queria dizer e a reforçar essa ideia, o facto do pé esquerdo do Bruno Alves estar precisamente nessa posição quando pontapeia. O pé de Bruno terá forçosamente de estar para lá da bola, para a poder cruzar para o interior da área, logo é legítimo questionar se o esférico estará para lá da linha, pode dar -naquele ângulo- essa sensação e na realidade não o estar...Só uma imagem tirada no enfiamento da linha de fundo, poderia retirar completamente as dúvidas e essas imagens ou não existem ou não são pura e simplesmente mostradas!De qualquer modo até dou de barato essa hipótese -estava fora- mas não acredito, dadas as circunstâncias actuais, que se o fiscal de linha tivesse essa ideia, deixasse passar a jogada. Sabendo que a "MJM"/Fiscalista estariam juntamente com o "Bagulho" a ver em casa em ecrã Plasma o jogo, não acredito! Muito sinceramente não acredito!
ResponderEliminarCaros amigos DRAGÕES!1º,em minha opinião o crusamento é feito para lá da linha final!aliás creio que posso dizer que tenho a certeza!Agora,o fiscal de linha não viu,o árbitro por estar mal colocado também não!Vamos pensar que errar é humano,como dizem os opinadores da tanga quando o erro beneficia a segunda circular!2º,O artigo de LFL,não li,mas pelo que vejo ainda se discute o lance do Polga no FCP X SCP!Haja pachorra,então os amigos não leram a opinião de Jorge Maia no "Jogo"? Não vamos dar mais corda a esses gajos,senão eles ainda se convencem mais de que a culpa foi do árbitro!
ResponderEliminarCaro Condor, tem toda a razão e o artigo do Jorge Maia está excelente e diz tudo. Perderam a vergonha por completo e fazem pressão a todo o momento e a toda a hora.
ResponderEliminarNo post fala do assunto mas por mera coincidência, foi o próprio LFL que colocou no mesmo texto. Eu já na altura disse isso mesmo e hoje voltei a dizer no comentário acima, são desculpas de mau pagador, apesar de agora achar que tb será estratégia para pressionar, o Benfica vai estando fraquinho, toca a tentar ajudar o Sporting. Enfim, o texto do Soren que coloquei em post a semana passada diz tudo.
Qt ao lance do BAlves, a bola poderá estar fora, mas se estiver será por muito pouco, tal como diz o Meireles o ângulo em que se vê a imagem engana muito. Mas o árbitro não poderia ver de onde está e o auxiliar idem. Um erro normal de quem é humano, como no famoso lance do benfica-FCPorto, no remate do Petit.
Um abraço.