29 junho 2009

«Notáveis Azuis» - Rui Barros

Qual será o portista que poderá esquecer o génio de Rui Barros? As arrancadas, os dribles, os lances puros de classe, ingredientes que formaram o dia-a-dia de um atleta que em campo - e fora dele - respirou humildade e profissionalismo.

Nortenho de gema, Rui Barros nasceu em Lordelo, e foi aí mesmo que pela primeira vez competiu, no clube da sua zona. Como jovem, passou ainda pelo Rebordosa e Paços de Ferreira, até ser contratado pelo FC Porto e rapidamente conquistar o seu primeiro título: o de campeão de juniores. A qualidade técnica e a genialidade do então jovem começaram a transbordar do seu futebol, e a sua baixa estatura começava a tornar-se um enorme trunfo perante os seus oponentes. Depois de passar alguns anos emprestado a outros clubes nacionais, Rui Barros consolidou definitivamente o seu lugar no plantel sénior do FC Porto, na temporada de 1987/88 - diz-se até que no início dessa temporada esteve perto de ser dispensado. O timing acabou por ser fundamental, já que Rui se juntava a um lote de eternos vencedores - na ressaca da conquista da Taça dos Campeões Europeus de Viena. O espírito ganhador e a experiência dos seus colegas permitiu tirar o melhor do seu futebol, e foi de forma activa que participou em outras duas conquistas, a Taça Intercontinental e a Supertaça Europeia, frente ao Ajax. Na Holanda, o golo foi da sua autoria. Foi também campeão nacional, e assumiu-se definitivamente como titular no onze portista.

Titular no Porto e opção frequente na Selecção Nacional, a cobiça de grandes equipas europeias foi vista de forma natural. A magia do futebol, aliada à sua baixa estatura despertou a curiosidade da vecchia signora, que desta forma assinou o internacional português. O contrato era de dois anos, e Rui Barros cumpriu-o de forma brilhante, sendo ainda hoje recordado pelos italianos como um jogador genial e um enorme profissional. Em 95 jogos, fez 19 golos e conquistou uma Taça de Itália e uma Taça UEFA. No defeso da temporada 90/91 mudou-se para o Mónaco de Arsène Wenger, fazendo com George Weah uma das mais ferozes duplas ofensivas da Europa. Venceu a Taça de França e foi finalista da Taça dos Vencedores das Taças em 1992, que acabaria por perder frente ao Werder Bremen. Três anos volvidos, transferiu-se para o Marselha, jogando ao lado de Paulo Futre.

Na temporada de 94/95 terminou o seu ciclo no exterior, e voltou ao seu clube do coração para 5 temporadas de grande qualidade, ajudando o clube a sagrar-se penta-campeão, vencendo também 2 Taças de Portugal e 3 Supertaças. Rápido, imprevisível, Rui era um avançado que dava enorme profundidade à equipa, pelas várias funções que simultaneamente cumpria em campo. Além de um criativo, era também um bom rematador, finalizando com a mesma qualidade com que se desmarcava ou servia para outro marcar. Era esse mesmo o trunfo de Rui Barros: a disponibilidade, o trabalho de equipa, e um coração em tudo oposto à sua altura.

Como profissional dedicado, o pequeno atleta terminou a sua carreira e com naturalidade se manteve no clube do coração, tendo ainda a possibilidade para conquistar uma Supertaça como treinador interino. Actualmente, desempenha funções de treinador-adjunto, ajudando o clube a manter a mística que ele próprio transportou.

Assim é Rui Barros. Um pequeno grande campeão.

23 comentários:

  1. Rui Zamith diz:
    "Portuense de gema, Rui Barros nasceu em Lordelo".
    Lordelo, Paredes e não Lordelo do Ouro, essa sim, uma freguesia da cidade do Porto.
    É só para corrigir, pois concordo com tudo o restante do texto.
    Um abraço

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  2. A Formiga Atómica, verdadeiro quebra cabeças, tá muito bem Zé Luís, concordo em absoluto foi com jogadores desta fibra que vincámos ao longo dos últimos 30 anos a hegemonia no futebol Português. Era um regalo vê-lo a ziguezaguear entre os adversários e a fazer assistências de classe. Obrigado ao Rui Barros e ainda bem que se mantém ali tão perto da equipa principal.

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  3. Olhar para o Rui Barros remete-me para Lucho, figura que é um emigrante, emigrante de "luxo", mas emigrante com Pátria e que veio até nós para dar um rumo mais consistente à sua vida...O natural é que ele regresse como Rui regressou e termine a sua carreira no seu lugar de partida...Não vale a pena carpir mágoas, os jogadores têm um horizonte de actividade curto, aos vinte e oito anos fazem as suas contas finais...E há sempre a ameaça de uma lesão, dramático...Se não for este ano, será daqui por dois ou três...Que nos fique a sensação de amargura até nem é mau, é sinal de que ele cumpriu.

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  4. Gostaria muito que o Lucho e o Lisandro ficassem, como teria gostado que o Rui Barros tivesse ficado em 1988, mas não pode ser, não temos -para já- envergadura para sermos apenas adquirentes...

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  5. zepelin, desculpa o erro - nortenho de gema, digo antes!

    um abraço

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  6. O primeiro jogo que o vi fazer nas Antas, foi contra o Belenenses treinado pelo Marinho Peres 6-0 ou 7-0 já não tenho a certeza, com Madjer a reeditar o calcanhar de Viena!
    Não era muito técnico, mas tinha uma rapidez estonteante.
    Com facilidade, deixava para trás qualquer defesa...E tinha uma garra difícil de igualar, sempre em movimento, nos tornozelos dos defesas adversários...Esteve em três grandes momentos do Clube, Taça Intercontinental em Tóquio, na Supertaça Europeia a duas mãos com o Ajax e na primeira série de cinco Campeonatos seguidos...No primeiro Campeonato conquistado creio que obtivemos a maior diferença alguma vez conseguida para o segundo classificado, 15 pontos o que daria qualquer coisa como uns actuais 21/22 pontos!...

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  7. Que GRANDE jogador!

    Guardarei para sempre a imagem da garra do Rui Barros quando, num jogo com o Rosenborg na CL, se pendurou literalmente num adversário até que este caísse!

    Abraço a todos!

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  8. Silvestre, o "profile" é do Rui Zamith e quanto a mim só tenho a dizer, com prioriedade, que dos jogadores que tive a felicidade de conhecer, Rui Barros é uma jóia de pessoa, o mais "normal" e humilde possível, algo que destoa no que é a "normalidade" de um jogador de futebol que carrega em si grande parte dos defeitos do homem português: inculto, invejoso, mal formado, com o rei na barriga.

    Se me pedissem, desde há muito, para destacar um jogador que eu conhecesse diria logo, sempre e quase em exclusivo Rui Barros.

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  9. Boa oportunidade Rui Zamith, a coincidencia engraçada de um jogador que muitas vezes jogou com o numero 8 que veio... do Marselha para o Porto, na sua ultima tranferencia.

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  10. Estive a ver o "prolongamento" na TVI24 e revi nele em directo as declarações do Fernando Mendes...Acho que estava certo nas minhas leituras...Foi uma forma de fazer sair da toca alguns finórios...Os tais jornalistas de sarjeta, que gostam muito de saber dos segredos dos meandros do Futebol e ao mesmo tempo se mostram "ofendidos" quando se fala deles sem ser por seu intermédio...Provocação simples!
    E o Benfica não sai muito bem desta história...

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  11. Mas mantenho a opinião, que alguma coisa se perde neste tipo de denúncias...Especialmente fica no ar a suspeita, pronta a ser assestada sobre quem passe, ao gosto de quem quiser fazer cair a lama...E isso não é louvável.

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  12. meireles, sobre o doping não há novidades!

    Quanto ao descobrir as estórias por detrás do que FM disse, aí é que a coisa fia mais fino. Vou esperar por amanhã para ver o que a CS diz...

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  13. FC Porto ou Inter de Milão no Troféu Gamper: festa/apresentação do Barça a 19 de Agosto (4ª feira, depois da 1ª jornada).

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  14. O Barça deve querer apresentar Bruno Alves frente ao FC Porto...

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  15. Ja que alguém tocou no assunto LUCHO GONZALEZ, permitam-me que vos transmita a ira que me vai na alma.
    Acho verdadeiramente INACREDITÁVEL que Lucho deixe o FCPorto para ir para o Marselha. Acho inacreditável e absolutamente irreal.
    Um jogador que atingiu o estatuto que Lucho atingiu na nossa equipa, não sai para uma mera agremiação desportiva do sul de França que tem meia dúzia de trocos para gastar!
    Um jogador do estatuto de Lucho sai para melhor, para muito melhor ou para regressar a terrinha!
    Se se efectivar a transferência, será um golpe muito rude na extrema consideração que tenho por El Comandante.

    Quanto ao Rui Barros, palavras para que? Um génio, um grande homem, um verdadeiro Dragão.

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  16. Algo me diz que o Lucho ainda vai parar a inglaterra...

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  17. Pinto da Costa recusou uma proposta de 20 milhões de euros para vender Bruno Alves ao AC Milan. Adriano Galliani, director-geral do clube italiano, conversou recentemente com o presidente do FC Porto - os dois mantêm uma boa relação pessoal apesar do "caso" Cissokho - a dar-lhe conta do interesse na contratação do internacional português.

    OJOGO


    Eu, se fosse Pinto da Costa, mandava este Galliani para a boa putinha que o pariu!

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  18. Pois Zé Luís, peço desculpa é do Rui Zamith mas tá bem dito acerca do grande Rui Barros, é realmente de uma humildade que não se vê por aí. Já que o Miguel Canada falou do assunto Lucho, eu também estou decepcionado, pois o Marselha por mais dinheiro que lhe ofereça, não me parece clube para a categoria do Lucho. É nisto que os jogadores de futebol me desiludem, o Lucho segundo parece "papa" no FCP 150000por mês. Será que isto é pouco ?, será que vale a pena ir para Marselha, um clube diferente, que não ganha nada, numa língua diferente ?. Mas enfim o vil metal tolda o raciocínio das pessoas e se calhar ele vai mesmo para lá.

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  19. mst na bola:

    O tudo ou nada

    1 Luís Filipe Viera vai então ser reconduzido presidente do Benfica esta sexta-feira, tendo previamente garantida a vitória com uma manobra eleitoral ao estilo Hugo Chávez. Afastados os opositores que o poderiam assustar com o golpe palaciano da antecipação das eleições, devidamente denunciados como oportunistas ou testas-de -ferro dos Filipes de Espanha os que se atreveram a contestar publicamente a propaganda pessoal montada ao seu serviço, Vieira vai assim tranquilamente para um terceiro mandato, em que, todavia, o benefício da dúvida junto dos sócios há muito se esgotou.
    Seis treinadores em sete anos, alguns 40 jogadores contratados, 25 milhões investidos no plantel no ano passado e, contas feitas, apenas um título de campeão (e sem convencer ninguém), um quarto lugar e um terceiro nas duas últimas épocas, dois anos consecutivos fora da Champions. O presidente do Benfica sabe bem que, se voltar a falhar este ano, o clima se lhe tornará tão insuportável, que talvez se tornem inevitáveis novas eleições antecipadas, mas então contra a sua vontade. Por isso, ele declarou já que não lhe venham falar do aumento do défice, que o deixem gastar dinheiro à vontade — ou então, não lhe exijam títulos. Já vai em 16 milhões de contratações esta época e ameaça não ficar por aí, ao mesmo tempo que promete não vender ninguém (esta, uma promessa fácil de cumprir, porque, na verdade, não vejo ninguém ali, nem o Luisão, que desperte o interesse de um clube disposto a pagar dinheiro que se veja pelas vedetas sobejantes dos 50 milhões investidos no ano passado: eu, pessoalmente, não quereria, para o plantel do FC Porto, um só dos que constituiem o do Benfica. Um só).

    Quer isto dizer que apenas uma de duas hipóteses se colocam a médio prazo para o presidente do Benfica: ou se sagra campeão este ano, garantindo também o acesso à Champions, e, nesse caso, o aumento do défice será facilmente esquecido e perdoado por uma massa associativa sedenta de títulos a sério; ou falha uma vez mais o campeonato e estará sentado à frente de uma SAD vencida e arruinada.

    Quer isto dizer, também, que prevejo uma época de conflitos sem fim, com um clima de cortar à faca — de que já foi eloquente exemplo o jogo com o Sporting para decidir o título dos juniores. Para agravar as coisas, Vieira, Rui Costa e o Benfica apostam tudo em Jorge Jesus, que é um treinador de conflito fácil e verbo incontinente. Neste capítulo, ele entrou à Mourinho, copiando o discurso do Grande Zé, quando ele chegou ao FC Porto e declarou «para o ano somos campeões». Lembro-me bem que, na altura, caíram os guardiões da «verdade desportiva» em cima de Mourinho, achando até suspeito que ele anunciasse a vitória por antecipação. Mas o mesmo dito pelo treinador do Benfica é aceitável e até mais do que recomendável. Acontece, porém, um pequeno detalhe: não é Mourinho quem quer, e Jorge Jesus não é. Pode ser que vença logo no ano de estreia, mas não vão ser favas contadas, como foi para Mourinho triunfar no FC Porto e em três anos colocá-lo no topo da Europa.

    Adivinho, pois, um Benfica crescentemente impaciente, para dentro e para fora, a protestar contra tudo e todos quando as coisas não lhe correrem de feição e convencido, como de costume, que lhe basta alinhar vedetas como Aimar ou Saviola ou outras tidas como tais, para que o mundo lhe caia aos pés e todos se disponham a prestar-lhe vassalagem. Desde que Fernando Martins deixou de ser presidente do Benfica e o Benfica deixou de ganhar, que a cultura de vitória (que antes decorria naturalmente de uma supremacia visível) passou a assentar numa espécie de «direito natural» à vitória, como se os outros não existissem, não competissem e não tivessem também o direito de vencer. E, nesse aspecto, mais milhão menos milhão investido, mais mandato presidencial e mais propaganda pessoal feita, não vejo que nada se tenha susbstancialmente alterado agora.


    (continua)

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  20. A ver vamos. Mas aposto que o campeonato que aí vem — a menos que, surpreendentemente, o FC Porto desabe, o Sporting se mostre excepcionalmente limitado e o Benfica comece a vencer e a convencer logo de entrada — vai ter momentos irrespiráveis pela pressão benfiquista em vencer a qualquer preço.

    2 Fernando Mendes — o único futebolista português que jogou nos cinco clubes campeões nacionais — esteve à beira de lançar uma granada em pleno coração do futebol português. «Jogo Sujo» — o livro que ele agora lançou, em parceria com o jornalista Luís Aguillar — era para ser uma denúncia documentada, com nomes e datas, do universo escondido do doping no futebol profissional. Mas, afinal e segundo ele confessou ao «Expresso» recuou, a conselho do seu advogado. Manteve as denúncias, mas escondeu os nomes dos clubes, dos médicos, dos treinadores, dos responsáveis daquilo que ele define como «histórias que merecem ser contadas».

    Mesmo assim, quando fala das experiência de doping num clube que «tinha um líder carismático e uma grande equipa» — e depois de excluir das suspeitas Benfica, Sporting e FC Porto — toda a gente, como ele aliás diz, sabe de que clube está a falar. Então, vou eu dizer o nome que ele não se atreveu a dizer, o nome para que apontam todas as suspeitas levantadas no seu livro: está a falar do Boavista. Do Boavista que foi campeão nacional, na virada deste século.

    Não é surpresa para ninguém, aliás. Quem estivesse atento ao futebol, via claramente coisas muito estranhas naquele Boavista, e à boca grande comentava-se isso no meio e alguma imprensa deu conta, timidamente, de inquéritos policiais que desaguavam em massagistas e farmácias cujos nomes faziam parte do mesmo enredo. Mas nunca se passou daqui — das suspeitas não confirmadas, das revelações em off-the record, das conversas nas tribunas presidenciais dos estádios. Ou seja, tudo acabou como de costume: em suspeitas.

    E houve duas razões para que acabasse assim. Por um lado, porque havia um consenso politicamente correcto (e que eu próprio subscrevia) de que o «histórico» Boavista — que, no tempo de Pedroto, estivera à beira de ganhar um campeonato ao Benfica — já merecia a honra de ser campeão nacional. Por outro lado, porque, nesse ano em que finalmente o foi, o Boavista só teve um rival na corrida e até ao fim: o FC Porto. Muito cedo, nessa época, Benfica e Sporting ficaram arredados da luta pelo título e esta ficou restringida aos dois maiores clubes da cidade do Porto. Tivessem as coisas sido diferentes, tivesse um dos grandes de Lisboa disputado o campeonato até ao fim contra o Boavista, e certamente que o penoso silêncio que cobriu as suspeitas de que todos falavam ter-se-ia tornado numa gritaria ensurdecedora. Mas, não, tal como as coisas aconteceram a nível de resultados, houve um consenso em considerar aquele campeonato uma luta de compadres do Porto e um desejo assumido de que o Boavista evitasse mais um título para os azuis-e-brancos. O Boavista acabaria por se sagrar campeão com um ponto de avanço sobre o FC Porto — graças, em medida decisiva, ao jogo do Bessa, onde Vítor Pereira teve a mais infeliz actuação da sua carreira e ofereceu a vitória de bandeja aos do Bessa. O único consolo do FC Porto foi acabar o campeonato a dar 4-0 ao novo campeão, no Estádio das Antas. Quanto à substância da história, um manto de silêncio politicamente correcto desceu sobre o assunto. Até hoje.

    Talvez, em coerência com a sua actuação de há um ano atrás em relação ao FC Porto, o CD da Liga devesse chamar Fernando Mendes a depor e esclarecer o que nunca foi esclarecido. Por uma questão de justiça histórica. Para que, das duas uma: ou as suspeitas fiquem enterradas de vez, ou sejam confirmadas em factos e deles se extraiam as consequências devidas. Eu sei que seria esperar demais, mas sugerir não ofende.

    Miguel Sousa Tavares n' A Bola.

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  21. Era engraçado...

    Cissokho à l'Inter ? - 08:26

    Aly Cissokho pourrait bien débarquer à Milan, mais pas dans le club que l'on croyait. Son transfert à l'AC Milan ayant été mis en suspens suite à un problème de dentition détecté lors de la visite médicale, l'Inter songerait profiter de la situation pour enrôler le latéral gauche français du FC Porto, selon les informations de L'Equipe. L'arrivée de l'ancien Gueugnonnais permettrait à José Mourinho de décaler Davide Santon dans le couloir droit à la place de Maicon, courtisé par Chelsea et le Real Madrid.

    in lequipe.fr

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  22. Fiquei decepcionado com mais esta crónica do MST, aliás a exemplo da semana passada (só li o início). Será que não bastam os jornais, a TV a rádio a falar do benfica ? será que dos únicos cantos desse jornal onde se poderia falar do nosso clube, temos de gramar (mesmo que seja uma crítica) com mais benfica ?. Já repararam o frenesim que ia ontem nos programas desportivos (se é que se podem chamar assim). Já não bastava tudo o que sejam notícias de desporto só falarem dos vermelhos, ainda temos de aturar portistas a falarem deles também. Recuso-me a ler essa e outras crónicas. Venho cá para falar e ouvir sobre o Futebol Clube do Porto, Tetracampeão de facto e não virtual, campeão em Maio e não em Julho e Agosto. Ou será que não tem outra argumentação o sr. tavares ? há muito por falar do FCP, do passado, do presente e do futuro.

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  23. Mas se MST falar do FC Porto para criticar a SAD, muitos preferirão que continue a falar do benfica.

    Parece-me claro que o Lucho sairá. Se calhar, nem terá sido o próprio Lucho a forçar a saída. Analisando o seu discurso na sua última entrevista, aliado ao facto de ter comprado uma casa no Porto, penso que terá pensado em continuar no FC Porto mais uns anos. Acho que é a SAD quem quer que o Lucho saia porque precisa de realizar dinheiro - embora me pareça que não estejam tão esganados como noutros anos - e o Lucho já tem 28 anos. Em termos financeiros, percebe-se que, por cada ano que passe, o valor do seu passe será desvalorizado. A SAD só tinha duas opções:
    - Ou mantém o jogador mais uns anos e assume a perda financeira de quase todo o investimento feito no Lucho;
    - Ou vende o jogador pela melhor oferta, seja de quem for;

    Acho que decidiram pela segunda opção.

    O próximo a sair, forçamente, será o Bruno Alves, principalmente, devido à sua idade: 27 anos. Já existe um substituto no planel. Não será necessário ir ao mercado.

    A questão do Lisandro é complicada. Tem 26 anos. Poderia sair. Mas com as saídas do Lucho e Bruno Alves, já não será necessário vender. Até que porque não tem já um substituto no plantel. Seria necessário ir ao mercado. O problema maior reside nos dois anos de contrato que falta cumprir. Não vendendo este ano, sem renovação do contrato, a SAD perderá grande poder negocial no fim da próxima época se o quiser vender. Não sei se agora o Lisandro quererá renovar o contrato. A SAD não o quis fazer antes. Percebe-se agora que a SAD geriu mal essa questão. Já o deveria ter feito antes. Agora está nas mãos do Lisandro que, querendo, se tornará no jogador mais bem pago do plantel. Não querendo, complicará a vida à SAD numa futura venda.

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