30 novembro 2014

Jornalismo sempre, sempre ao lado... da questão

Há 40 anos estava ao lado da "Revolução" e ainda nos divertiremos, em 2015, a lembrar os 40 anos do PREC que começou por arruinar Portugal. Hoje, o Jornalismo de novo conveniente continua a dar um ar da sua presença tão inútil quanto inefável.
 
Não sei a que respeito, mas de repente, sem som, apanhei umas coisas num telejornal da treta ao almoço em que uma chusma de pés de microfone falavam com Pinto da Costa.
 
Perguntas sobre Jackson (a que propósito? e mais eventuais transferências (já nem sei que outros nomes assopravam, não ouvia quase nada) eram colocadas em catadupa, parecia que o FC Porto tinha sido eliminado da Europa, não tinha incorporado nas contas do 1º trimestre as vendas de Mangala e Fernando com lucro de mais de 13ME e estava em risco de bancarrota numa época desportiva a todos os títulos questionável.
 
Sobre o campeonato, a carreira portista, o andor da carruagem, as arbitragens, a RTP filtrou tudo, não se ouviu mesmo nada mas admito que nada tivesse sido questionado.
 
Pinto da Costa perdeu tanto a sua ironia, sem porventura puxar do assunto, quanto a capacidade de ler e ter memória sobre os acontecimentos, numa altura em que vendeu a imagem do FC Porto em Angola, o que é curial e necessário na conjuntura actual, mas escusava de alfinetar indirectamente a Presidência de Portugal, por um suposto almoço em sonho com Cavaco que por acaso ele mesmo, PdC, sabe-se lá porquê, ergueu a estatuto de Dragão de Ouro, para porventura enaltecer uma presidência angolana que tem a fama que tem e aliás bem pior do a que do preso preventivo nº 44 em Évora que ele se admirou de ter sido detido quando aterrava em Portugal.
 
Acho que uns, periodistas pacóvios, e outro, presidente sem nada para transmitir, estão bem reciprocamente.

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