30 março 2010

Argumentário para um título (X)

Futebol falou mais alto em Munique e o Bayern deu a volta ao resultado depois de dominar o jogo que o M. United quis assumir de forma conservadora desde o golo de Rooney ao 1º minuto. Com uma intensidade elevadíssima e um jogo ordeiro e calmo do Bayern, sem perder a compostura nem se amedrontar quando as coisas não saiam bem, Ferguson pagou o calculismo apesar da dupla substituição de Berbatov e Valencia, depois de Giggs mandado para o campo, numa atitude que muitos identificariam com... Jesualdo Ferreira.
Mas que equipas poderiam ter jogadores destes no banco? Nos bávaros, foi preciso Klose e Gomez atirados às feras, com Olic a resolver nos descontos devidos e a abrir o apetite para mais um thriller em Old Trafford.

Findo o jogo, consegui ler uma passagem em rodapé no final da entrevista de Pinto da Costa, em que se queixou de a Liga ter atitudes diferentes com FC Porto e Benfica, dando a entender haver um benefício institucional ao clube do regime.
Que novidade! Isso venho a dizer desde a 1ª jornada, com o tratamento discricionário dos árbitros, e repetindo a cada fim-de-semana, mais as travessuras do "endiabrado" Bosta da Liga. Não acredito que a entrevista ao presidente do FC Porto se tenha resumido a essa queixinha. Mas ver acabar a coisa com a oferta de um livro desconhecido à entrevistadora diz bem do preciosismo do programa, a utilidade futura (quando muito do livro, que o presidente diz valer a pena mas eu nem fixei) e como o futebol erradamente nos remete para a literatura, quando não para a poesia.
nota (act. 22.30h): parece que não perdi mesmo nada:
de Pinto da Costa
e de Luís Filipe Vieira
Mas ainda bem que o segundo nunca terá relações com o FC Porto enquando o primeiro for presidente. Parece que ninguém sabia disso...

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