08 maio 2011

Falta agora arranjar um árbitro para derrotar o FC Porto

Mais uma arbitragem miserável, tónica de sempre no futebol português, conseguiu impedir o pleno de vitórias do FC Porto no Dragão. Um árbitro Cospe Machado que salivou a inventar faltas contra os campeões nacionais (Rolando e Souza, logo de início, fizeram desarmes limpos) e um auxiliar, Alfredo Braga já presente no empate em Guimarães, que impediu James de se isolar para poder ampliar o golo madrugador de Falcao (8') mas não viu um fora-de-jogo clamoroso de Pizzi para reduzir para 3-2 a meio da 2ª parte, um jogador que já tinha reduzido para 2-1 num deslize de Rolando em atraso deficiente para Beto ao mesmo tempo que uma escorregadela o impediu de colmatar o erro num lance controlado.




E mesmo em hora de festa é a isto que muitas vezes se resume o futebol português, com árbitros sem categoria, jogadores que abusam da cacetada e jogo físico mesmo sem nada em jogo para uns e outros.

Eu ainda posso condescender no despique físico em que Hulk reclamou penálti antes do 3-2, não há falta, mas quando vejo jogadas em que se marca falta ao FC Porto por carga de ombro evidente, questiono logo a honestidade do árbitro. Do outro lado, outro auxiliar também tirou um fora-de-jogo a Walter, que se isolava, sem razão. Um jogo que não trazia problemas encheu-se de demasiadas falhas dos árbitros, a porcaria do costume.

Ficou 3-3 (estupendo tiro de Pizzi que fez hat-trick) a interromper as 16 vitórias consecutivas dos portistas, o FC Porto não completou o ciclo de jogos em casa a ganhar - algo que a desatenta Imprensa não evocou na perspectiva do pleno de triunfos no Dragão -, quase arriscou perder João Moutinho para Dublin numa entrada assassina de Nélson Oliveira, benfiquista cedido aos pacenses, numa zona morta e jogada inócua junto à lateral e no sector defensivo portista - uma entrada em que também só falta dizer que não tocou no adversário ao jeito de Pepe...


E é melhor poupar mais uns jogadores, Falcao e Hulk de preferência, na última viagem ao Marítimo para a qual só falta arranjar um João "Pode vir o João" Ferreira, que há muito tempo não apita o FC Porto, a tentar ajudar a derrotar a invencível equipa de AVB.

Mesmo assim, é claro que nada poderia estragar a festa dos campeões, num jogo em que Falcao recebeu o troféu de Melhor de Abril, num mês de êxitos retumbantes do FC Porto, ao mesmo tempo que bisou para ascender ao 2º lugar dos marcadores (16), atrás de Hulk que também facturou (23).

6 comentários:

  1. Estou com uma amargo enorme no meu estômago, não é possível ver um golo que sai de um falhanço incrível do Rolando -parecia ter 65 anos-, outro de um fora de jogo de quilómetros e ainda ter que aturar com um empate nos últimos momentos do jogo...Eu estava à espera que o Paços viesse fazer aqui o que não se meteu em brios fazer na Final da Taça da Liga onde poderiam ganhar um troféu, mas enfim cada um luta pelo que quer e não pelo que realmente pode...A festa ficou estragada e lamento que tenha acontecido assim para tristeza de muitos e muitos Portistas especialmente os mais pequenitos...Mas o futebol é assim mesmo, por isso eu reafirmo, nunca se pode facilitar, hoje repetiram-se erros que já se houvera cometido em Villarreal...
    -Portanto rebate nesses sinos para o que ainda falta!!!

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  2. Espectáculo em quatro actos:

    1º ACTO - Festa vibrante com uma enchente a condizer. Entrega do troféu saudado calorosamente. Consagração aos Campeões nacionais de futebol Júnior e aos Tricampeões nacionais de andebol. Lindo!

    2º ACTO - Primeira parte do jogo em que o FC Porto caprichou em oferecer uma exibição com nota artística elevada, com momentos do mais belo recorte técnico, sob a batuta do genial Moutinho acompanhado dos matadores Falcao e Hulk.

    3ª ACTO - Segunda parte de desconcentração portista inexplicável, onde se acumularam erros fatais, sob a batuta de um trio de arbitragem no mínimo incompetente (para ser simpático) que influenciou decisivamente o resultado final. A lesão de Moutinho e o seu afastamento do jogo terá ajudado a tal desnorte.

    4º ACTO - Festa de consagração dos Campeões nacionais e de todo o «staff», num ambiente caloroso e entusiasta.

    O meu mais reconhecido obrigado a todos os que contribuíram para mais este êxito que me encheu de orgulho e vaidade de ser portista.

    Um abraço

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  3. Caros amigos meireles e pentacampeão,

    ao sobrevalorizar o essencial da festa de consagração, não podemos de nos sentirmos incomodados com a arbitragem, da mesma forma que as pessoas encheram o Dragão para se divertirem e comungarem do êxito dos grandes campeões 2011-12.

    Não se pode ir a um estádio, sem nada de maior a decidir, para a festa ser toldada por arrelias constantes de um medíocre árbitro e seus assistentes. Cai mal em toda a gente, estraga a festa pela irritação causada por vários erros de arbitragem quando não havia necessidade.

    É claro que, no fim, nada fica acima do gáudio de todos nós, mas se nós não ficamos embriagados peoo sucesso não deixa de ser estranho termos vontade de vomitar perante tanta incompetência, que acho ter passado disso, de tipos que continuam a conspurcar o futebol e a provocar azedume nas pessoas que mesmo num dia de consagração sentem esse desgosto e porventura vontade de tão cedo não voltar ao estádio (ainda bem que não há mais jogos em casa).

    Mas é o que há, mesmo quando o FC Porto ganha, e felizmente muitas vezes, eu não deixo de criticar as arbitragens, porque há coisas que passam das marcas razoáveis do erro humano e entram no domínio da má-fé.

    São estas as ocasiões em que fico mais "aziado".

    Sem deixar de reconhecer que, com 2-0 e 3-1 já a meio da 2ª parte, a equipa descomprimiu, o que temos de aceitar e já é hábito nestas dias de celebração. Mas sofrer um golo num fora-de-jogo primário que devia afastar em definitivo o Alfredo Braga do futebol, de tão básico é o lance e fácil de ver, depois levar com uma entrada despropositadamente violenta e ver um jogador em risco de ficar meses parado (felizmente não é essa a pespectiva) deixa qualquer um desgostoso.

    As substituições, já numa equipa meia mudada, com Belluschi a denotar falta de ritmo óbvio mas sempre com bons passes, e Mariano a despedir-se ainda sem ter encontrado também a sua forma, acabaram por desconjuntar a equipa de AVB que pareceu não ter superioridade numérica em campo muito por mérito do irrequietismo do Paços, que dá gosto ver jogar pela desinibição, teve mérito e acreditou mas safa-se no jogo com um golo validado de forma inadmissível.

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  4. Este Colina "wannabe" já nos tinha sonegado 2 penalties em Leiria. Ontem deu a nitida impressão de ter ido com o serviço encomendado (assim como a jovem promessa do 5lb). O legado de lucilio e paixão está vivo e vislumbra-se a continuação da dinastia.
    Depois do que vi ontem, acho que vai ser muito complicado acabar o campeonato sem derrotas.

    PS. Um golo precedido de jogada com duplo fora de jogo é coisa rara, senão inédita! Impressionante

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  5. Miguel87, lembras bem os dois penáltis sonegados em Leiria.

    E estás em cuidado para o jogo de sábado, como devem estar preocupados todos os que sentem isto como atentado à verdade desportiva mesmo que esteja já tudo decidido. É por isso que, mesmo ganhando, gosto de denunciar estas situações, pois se todos se calarem é que isto nunca será mudado.

    O coro de assobios do Dragão foi Cósmico, como alguém bem escreveu, e dis tudo sobre como um par de imbecis estraga uma noite de festa, ainda que temporariamente, retirando pontualmente às pessoas a vontade de voltar ao estádio, como digo e sinto.

    Agora, sobre o duplo fora-de-jogo, a verdade é que o primeiro jogador está em linha e na dúvida nem se deve marcar; mas é imperdoável que a besta do auxiliar Alfredo Braga não tenha visto o toque para a frente e para um colega plantado bem adiante da defesa portista.

    Já agora, é bom lembrar uma situação curiosa e algo na medida inversa desta: na época passada, uma besta de um auxiliar anulou o 1-0 ao FC Porto por Farías e estaam dois pacenses a pô-lo em jogo. No final, mesmo tendo de recuperar de 0-1, o FC Porto empatou 1-1 e todos criticaram a equipa por isto e aquilo.

    Desmonta-se também muitas vezes a ideia de os pequenos serem coitadinhos sempre prejudicados com os grandes e os dois jogos com o PF da época passada, a começar pelo do Xistra a expulsar Hulk logo na 1ª jornada na Mata Real, tiveram que contar e o FC Porto foi altamente prejudicado.

    É por isto que aqui estas coisas não passam impunes, mesmo que o resto da bancada não participe muito e dê voz à sua indignação.

    Mas é o que há, como sempre e sem surpresa minha.

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  6. Se é para fazer coro, junto a minha voz. Só não acho que seja produtivo.
    É claramente mais um arbitragem inteligente a inclinar o campo, mas são de uma forma tão natural que um gajo até pensa que é sem querer.

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