Pode ser melhor ser o próprio a fazê-lo. Há equipas especializadas que detectam erros com dois meses de atraso, como no caso, flagrante, de Olhão.
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Não acho, no caso português, que o profissionalismo resolva a má arbitragem que temos. Pinto da Costa saiu da casca de silêncio a que habitualmente se remete. Casos como o de ontem repetem-se: em Olhão não houve declarações sobre a arbitragem e Vítor Pereira chegou ao flash-interview sem ideia - muito menos o apoio online que Jesus diz ter no Benfica, mesmo que seja para evidenciar a sua palermice a coberto de opinião formada impraticável no tipo do fair-play da treta - sobre dois penáltis negados ao FC Porto.
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Se fosse por dinheiro, uma equipa do fundo da tabela lutaria pelo título e o jogador mais banal seria tão concorrente de Messi como Cristiano Ronaldo a melhor jogador do mundo. O dinheiro pode pagar ou comprar competência, mas não melhora um profissional desonesto.
Seria fastidioso repetir a perseguição sistemática de Duarte Gomes, entre outros árbitros, ao FC Porto, até porque já foram escalpelizados muitos dos erros cometidos contra os dragões de há anos a esta parte. É até doentio perceber a razão de tantas asneiras que não podem acumular-se por coincidência. Só por má-fé. Se fosse possível revertê-la passando um cheque, seria a prova - quase diria de corrupção - de o dinheiro só aliviar a má consciência e não melhorar a visão ou a avaliação de muitos lances.
Como o profissionalismo da arbitragem não dá a independência pessoal a nenhum árbitro em Inglaterra, Alemanha ou Itália, a sede de dinheiro seguiria a escalada da ganância. No limite, um grande árbitro deveria, então, ganhar como um grande jogador.
Isso dos árbitros amadores é treta que já não pega. Para o que fazem, as más arbitragens que têm e a impunidade que os protege, os árbitros portugueses têm benesses financeiras que, ao contrário da opinião de Olegário Benquerença, pagam bem os insultos que recebem e os treinos em horário nocturno ou sacrifício da vida familiar.
A eventualidade de um sopapo num centro comercial, lembre-se Pedro Proença, por um consócio desavindo também não desapareceria com o profissionalismo.
E consoante subisse a parada por fora, a recaída tornar-se-ia evidente. Fica a alusão de Pinto da Costa à profissão de certos árbitros e interesses eventualmente incompatíveis, no caso ao funcionário bancário (creio que do BES) Duarte Gomes.
Isso dos árbitros amadores é treta que já não pega. Para o que fazem, as más arbitragens que têm e a impunidade que os protege, os árbitros portugueses têm benesses financeiras que, ao contrário da opinião de Olegário Benquerença, pagam bem os insultos que recebem e os treinos em horário nocturno ou sacrifício da vida familiar.
A eventualidade de um sopapo num centro comercial, lembre-se Pedro Proença, por um consócio desavindo também não desapareceria com o profissionalismo.
E consoante subisse a parada por fora, a recaída tornar-se-ia evidente. Fica a alusão de Pinto da Costa à profissão de certos árbitros e interesses eventualmente incompatíveis, no caso ao funcionário bancário (creio que do BES) Duarte Gomes.
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Mas Paulo Bento, o Paulo Bentoinha que espalhava merda por todo o lado, chegou a seleccionador nacional desancando a arbitragem enquantro treinador do Sporting. E Pedro Henriques - em quem Duarte Gomes parece inspirar-se como árbitro - chegou a comentador da arbitragem (O Jogo e TVI) em vez de obter a insígnia da FIFA para a qual nunca teve estatuto, como praticamente nenhum internacional o tem, e que preferiu retirar-se da actividade talvez zangado por não o terem em melhor conta. Já Vítor Pereira, que dá um concerto de apito desconcertante em nomeações, mesmo mal visto pelo sector, acaba de transitar da Liga para a FPF com o pelouro da arbitragem.
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Ao menos desta vez, ao contrário do sucedido no 0-0 de há três anos (21/12/2008, 12ª jornada), o motorista da equipa de Duarte Gomes não levou nas trombas no Dragão (um funcionário portista foi castigado pela Liga) e até o balde mar se livrou de mais um par de estalos como já lhe terá sucedido.
Boas
ResponderEliminaro Pedro Henrique abandonou a arbitragem num ano em que foi relegado para a segunda categoria. Foi no ano em ele anulou (bem) aos encornados contra o nacional, na luz, no último minuto por mão de miguel vítor (salvo erro) que daria os 3 pontos para os lados de benfica. Foi cruxificado e nunca mais teve hipoteses. Baixou de divisão e saiu pela porta pequena.
Este ano acho que vamos ter mais PC a falar em arbitragens e a entrar em polémicas. No último ano AVB entrava nessa luta e dava-se bem. Vitor Pereira parece-me pouco à vontade nesse campo, mas pode ser que melhore. Também já tinha perdido o publico do Dragão mas lentamente conquistando-o novamente.
Não é normal, no Dragão, o FCP estar a zeros a 10 minutos do fim e não ser assobiado. No sábado a bancada esteve com a equipa/treinador. Isso faz alguma diferença.
Abraços
Faz sempre, DD, faz sempre.
ResponderEliminarPode não dar a vitória no jogo, mas dá a cultura de clube em permanência. E ganha-se mais vezes assim. Às vezes sem a equipa dar tanto...