30 abril 2011

Afinal, ainda há túnel na apagada e vil tristeza da Luz...

Como não pude acompanhar o Benfica-Porto da Taça, do histórico 20 de Abril, e muito menos as incidências posteriores e reacções pós-jogo, não sabia que o Antero Henrique tinha sido expulso, presumo que já no final da partida e quase aposto que no túnel ou seus meandros daquela apagada e vil tristeza que evoca sempre o antro dos lampiões.



Leio que http://www.maisfutebol.iol.pt/fcporto/fc-porto-antero-henrique-sapunaru-benfica-taca-de-portugal-maisfutebol/1249887-1304.html o Antero leva 15 dias de castigo, porque a FPF gosta de dar o exemplo e castiga sempre mais do que a LPFP. Que o diga Adriaanse, uma vez suspenso 15 dias porque num Naval-Porto, da Taça, gritou "não é falta" e o inevitável Bruno Caixão escreveu no relatório e o técnico portista levou mais castigo do que, depois, Paulo Bento a vociferar contra o árbitro ladrão num qualquer derby do recreativo contra o desportivo em que levou apenas 9 ou 11 dias, algo assim.


Bem, o Antero expulso pelo Xistra já é uma medalha para o dirigente portista.

Agora, merecer 15 dias, isto depois dos 11 dias que o energúmeno Jorhe Jesus levou por dar um soco num jogador contrário com a parcimónia do jogador de bridge da CD da Liga que dizem ser portista, é obra e decerto o Antero merece uma estátua. Porque levar 15 dias por algo ocorrido no túnel da apagada e vil tristeza da Luz tem que se lhe diga. Ou o Antero andou ao soco, como o apóstolo da casa do fair-play da treta e dos jogos da Playstation, ou não andou como como aquilo é tudo às escondidas e é onde se safam melhor, a medida é redondinha. É que lá de se meter com o Xistrema é como pegar-se com os stuarts.

Partantos, o Caientrão a cuspir, como o Petit, na cara do árbitro, e o Caiviola a sacar mais um penálti manhoso é que podem "dialogar" com árbitros assim. Um hábito da casa 'no pasa nada'.

29 abril 2011

Quando um imbecil árbitro português há um ano travou o Bonfim de Falcao




Falcao, Falcao, Falcao, Falcao. Não é inédito, mas tem quase 50 anos o feito de marcar quatro golos nas meias-finais das eurotaças para um jogador num só jogo. Falcao, como Manfredini nos 6-0 ao Hibernian escocês no desempate das semifinais da antiga Taça das Cidades com Feira, entra na História do futebol europeu e já é o melhor marcador de sempre, com 16 golos (Manfredini fez 12 em 62-63) contando um ao Genk na pré-eliminatória, numa época nas provas da UEFA.


Só dá Falcao. Só dava há um ano.


A 25 de Abril de 2010, no Bonfim que este domingo o FC Porto visita para tentar manter a veia ganhadora em Setúbal que já tem uma dúzia de anos de vitórias consecutivas, Falcao marcou 2 no 5-2 final dos portistas.


Ficou para a celebridade esse jogo porque um imbecil árbitro português, felizmente retirado da actividade por moto próprio no fim da época, lhe mostrou um amarelo num lance em que o colombiano do FC Porto foi carregado em falta e foi punido por uma reacção que não chegou a acontecer. O amarelo impedia-o de defrontar o Benfica na jornada seguinte, estando ainda em compita com Cardozo para o título de melhor marcador do campeonato.


Quase a chorar por tal injustiça, Falcao ainda marcou um golo nos descontos, ficando a um de Cardozo na lista de marcadores mas seguro de ter um jogo a menos para poder melhorar a sua marca.


Agora que, de forma extraordinária e com golos fantásticos, Falcao está na "berra", é bom não esquecer o que se faz no futebol de forma a prejudicar o espectáculo.


Isto para além dos quatro golos mal anulados ao colombiano durante o campeonato, sem esquecer, também, os quatro penáltis falhados na competição...


Há mais marés que marinheiros, há mar e mar há ir e voltar e tantas tropelias ao FC Porto ao longo da época passada tiveram uma resposta enorme nesta campanha inolvidável da melhor equipa de sempre do futebol português.


Em hora de alegrias, convém não esquecer algumas tristezas e injustiças, mais uns tristes que nunca perceberam do que é que "isto" se tratava.


Vida real com Falcao ideal feito bombardeiro-Klinsmann

em espanhol o título deve ler-se DE PUTA MADRE!






... e quanto não sabemos como o FC Porto nos pode surpreender, eis que de uma batalha naval de duas armadas notáveis um superbombardeiro ocupa os ares e o Dragão muda de nome para Falcao - já com 20 golos o melhor marcador portista na Europa, superando os 19 de Jardel e Gomes.



Quatro golos do colombiano a arrasar o "Submarino Amarelo" que quase deitou o couraçado portista ao fundo a confirmar a valia técnica que lhe é reconhecida - ainda que com um golo, pareceu-me, em fora-de-jogo sobre o intervalo da melhor equipa em campo até essa altura.





Quatro golos para a história de uma semifinal que nunca se supôs tão desequilibrada, com o Villarreal a marcar o seu primeiro golo nesta fase da competição (depois de 2004 e 2006) mas a sofrer mais do que um que ditou as eliminações, respectivamente, ante Valência e Arsenal, na UEFA e na Champions.





Quatro golos que fazem lembrar a goleada à Lazio em 2003, quanto os italianos também marcaram primeiro pelo "Piolho" Lopez, a caminho da conquista de Sevilha.





Quatro golos, um deles de penálti que o próprio Falcao "cavou" ao g.r. contrário, para desamarrar a equipa de vez, demasiado insegura e com muita folga a meio-campo como se não bastasse a inferioridade 3-4 no sector. Dois golos maravilhosos de cabeça. Um de pé esquerdo a emendar jogada de ruptura de Hulk num contra-ataque fulminante em que foi Falcao a lançar Hulk da linha de meio campo e surgir a finalizar numa jogada de compêndio. De permeio, mas não menos importante, um grande passe de Sapunaru para Guarín fugir pela direita e marcar, de cabeça, à segunda.





Quatro golos, e depois de três antes ao Spartak, numa semifinal é obra e porventura inédito num jogo só! Chegar a 15 no total da competição, sem contar um na pré-eliminatória de acesso, é igualar o recorde do alemão Jurgen Klinsmann em 1996, quando levou o Bayern à vitória na Taça UEFA (final a duas mãos com o Bordéus), cilindrando de caminho o Benfica com 4+2 golos do loiro "panzer" germânico.





E, na vida real que é este sonho permanente do FC Porto de volta à competição que ganhou na última vez que a disputou, se os adeptos portistas teriam de ficar surpreendidos foi, além do 5-1 contundente, a primeira vez que viram um jogador do FC Porto em casa própria fazer um poker de golos na Europa. Antes, só Gomes nos 9-0 ao Rabat Ajax, em jogo realizado em Vila do Conde, e Madjer, nos 8-1 ao Portadown na Irlanda do Norte, lograram esse registo. Também Pena, nos 8-0 ao Barry Town, acabei de descobrir agora no arquivo, mas numa pré-eliminatória.





Foi Falcao o bombardeiro não inesperado mas armado de poder de fogo que é também a chama do Dragão que leva já 34 golos a caminho do recorde absoluto numa prova europeia.





E, do início ao fim, ficamos sempre boquiabertos sobre qual a maior ou a próxima surpresa que esta equipa magistral é capaz de nos reservar. Metida numa redoma no Inverno, aproveitando o que amealhou antes como a formiga e sem pôr-se a cantar como a cigarra, a equipa de André Villas-Boas subjugou o adversário, com os mesmos 52 jogos oficiais na temporada, com poder físico impressionante que a tornou num rolo compressor à falta de pilhas, a não ser de nervos em franja, dos espanhóis destroçados fisicamente na 2ª parte e abatidos animicamente até para a 2ª mão.





Os 5-1 não são um recorde em meias-finais europeias. Mas podem vir a ser um recorde no total dos dois jogos se se repetir Moscovo.





É com estes resultados, além de exibições imperiais, como tenho dito, com o afinamento da máquina para o retorno da prova europeia em finais de Fevereiro, que o nome do FC Porto é respeitado e temido na Europa.





Dublin é já ali, com paragem técnica nos arredores de Valência como se fosse Sevilha, e é o FC Porto a justificar uma final portuguesa que infundadas suspeitas de não ser desejada (como se Sevilha-Espanyol em Glasgow-2007 fosse mais facilmente admitida pela UEFA e a Escócia organizadora) são apenas a anedota a marcar a recta final de uma campanha muito séria com Bonfim à vista, pois importa também manter a invencibilidade domingo na Liga portuguesa.





Parabéns, grande, imperial FC Porto, Armada Invencível com um bombardeiro superior.

28 abril 2011

Mourinho anuncia que o mito está perto do fim

Tenho tanto para dizer, reservado para os próximos dias, sobre o Madrid-Barça que precisava de um jornal inteiro para escrever o que acho sobre o tema, as equipas, os protagonistas, os interlocutores e os "interpretadores" e o futebol amiúde reduzido a pontapés nos adversários já depois, ou em consequência disso, de restringido aos resultados.


Como não o tenho, e hoje há um duelo entre as melhores equipas da Liga Europa aqui e ali apodadas de Barça 1 e Barça 2, independentemente de qual delas é o protótipo menor do mais genial e sensacional "team" da História do futebol que é o FC Barcelona de Pep Guardiola, mais tarde direi o que acho, em vários apontamentos, da coisa.


Para já, e dispensando também para depois o enfoque único em CR7, digo que Mourinho apressou a sua queda de ídolo e tem em aberto a possibilidade de ele mesmo decretar o fim do mito que o seu nome, currículo e qualidades extraordinários criaram.


UM Real Madrid cobarde, temendo o adversário no seu próprio e mítico Bernabéu, só pode ser obra de um treinador obcecado com a imagem e que, para a preservar, joga os mind games contra o árbitro depois do jogo, juá que a falhada nomeação de um qualquer Benquerença lhe diminuiu as hipóteses de fazer, em casa, o jogo que quer, o jogo que gosta e o jogo que é o antijogo dos tempos modernos. Há um ano, com um miserável Inter defendido a outrance por um medíocre árbitro português, disse o que achava sobre o tema e não são os resultados nem os títulos que me alteram as opiniões.


Mourinho, que sabe há muito ter o Barcelona entre a sua eternidade como melhor treinador de sempre e o objectivo real de entrar para a História pelos melhores motivos e mais títulos conquistados na sua incrível e notável carreira que nunca desconsiderei, poder estar a caminho de estilhaçar o seu próprio mito.


Para já, obrigado a recuperar 0-2 na casa do adversário e perante o qual não adiante fazer mind games nem ser bazófias e quezilento tuga sem critério nem modéstia, Mourinho está condenado duas coisas:

- fazer o melhor jogo da História do futebol para ganhar 3-0 ou 3-1 no Camp Nou, jogando para ganhar porque as circunstâncias não lhe permitem mais especular com o resultado e esperar o erro do adversário para o qual deixou conduzir a sua carreira fantástica agora reduzida ao patamar da credibilidade mínima do qual mais custa sair; mas arriscando-se a levar Cinzazero outra vez!

- ou ir a Barcelona, onde não lhe perdoam as imbecilidades da sua arrogância espúria em que continua a perder pontos na imagem e cavalheirismo perante um Guardiola que lhe ganha também fora do campo, jogar para entreter e ser julgado pelos adeptos do Real Madrid que já contemporizaram em casa com um medíocre conjunto que se sujeitou a ser bobo da corte do melhor futebol do mundo!


Montando a sua equipa para ser saco de pancada, encostada às cordas a deixar o Barça fazer o que quer e que faz como ninguém, arriscando apenas com o caceteiro Pepe a mostrar os pitons que muitos confundem ser carácter e forma de jogar, a Mourinho não escapou o pormenor de a Champions não ser a Taça do Rei com um árbitro do regime a permitir-lhe toda a violência gratuita que os vários Arbeloa, Sergio Ramos e Rodrigo foram permitidos no sábado. Mas já era tarde demais, para salvar o salvável em campo, a não ser vitimizar-se no final.


Uma pobre ideia do ser português, à imagem do Primeiro-Sinistro de Portugal que depois de enterrar o País bem no fundo tem direito a tempo de antena quando devia estar atrás das grades pelas malfeitorias causadas ao colectivo.


EM Barcelona joga-se mesmo o futuro de Mourinho em Madrid, e o futuro deste no futebol enquanto grande treinador depende da atitude e do carácter que revelar. Num clube imenso como o Real ou noutro qualquer, à excepção do M. United, onde terá de haver-se com a melhor equipa de futebol de sempre - que é, há anos, a obsessão de Mourinho a quem um triunfo especulativo como aquele com o Inter vale tanto como arruinar a carreira de um árbitro como fez com o sueco Anders Frisk.


Do Porto-Villarreal espero um desafio à altura da cultura de jogo das equipas, sem subterfígios e com bom futebol mesmo e não aquele que os palonços da RTP apelidaram o de ontem, mesmo quando uma equipa era cobarde e outra fazia gato-sapato de um pretenso grande que se entregou à ignomínia das humilhações caseiras sem ser capaz sequer de lutar.


André Villas-Boas, em consonância, merecerá o tratamento devido em toda esta conjuntura e no global de uma temporada com muito para dizer o que os comentadores encartados e encomendados não sabem ou não dizem porque são cobardes e se medem apenas pela cobardia que vêem nos outros sem a denunciarem.


Este é mais um post sem imagem, porque estou fora e porque não vejo alguma merecedora de aqui estar.

26 abril 2011

Villarreal e Rossi

Tinha intenção de falar do Villarreal e de Rossi, por motivos distintos ainda que unidos no obstáculo que separa o FC Porto da final da Liga Europa em Dublin. Ao ver Anderson de novo pelo M. United, esta noite, a entrar na 2ª parte com o Schalke e o 0-2 feito, era motivo para invocar o tema. O Jogo, porém, dedicou uma badana de uma página numa extensa reportagem em Vila-Real (Espanha) a apresentar o adversário dos portistas na partida de amanhã.


Rossi, de facto, foi muito falado, e muito mais do que Piqué, como potencial reforço do FC Porto, quando o M. United levou Anderson por 30,5 milhões e a porta aberta para um jogador reforçar o FC Porto. O Jogo evoca o tema, mas não esclarece se, à falta do tal reforço, vieram mais uns milhões em compensação. Não creio, pelo que fiquei sem perceber se o negócio por causa de Anderson efectivamente chegou ao fim...


O italiano nascido na América já em 2006-07 mostrava ser um prodígio em Old Trafford. Porém, tal como Piqué, não encaixou nos planos de Ferguson. Rossi acabou no Villarreal e Piqué no Barcelona.


Quem viu o jogo de domingo Sevilha-Villarreal percebeu que, melhor ainda do que a primeira equipa eliminada pelo FC Porto nos despiques directos da Liga Europa, este novo adversário tem uma qualidade superior. Perdeu o jogo (3-2) mas quando Rossi entrou, com 2-0 estabelecido cedo na partida, o jogo mudou, Rossi brilhou, o Sevilha tremeu, houve 2-1 e 3-1, depois 3-2 por Rossi, uma bola dele num poste e um festival de futebol em meia hora alucinante. O pé esquerdo macio do italo-americano que emergiu no Parma é um prodígio no conforto da bola, acariciando-a mais do que repelindo-a ou deixando-a ao acaso. Nem precisa de chutar forte, nem de tomar lanço, toca a bola com primor, tal e qual Anderson que era suposto substituir no Dragão.


O Villarreal, mesmo descansando um ou outro jogador, mostrou uma qualidade de toque e entendimento colectivo que o Sevilha não teve com o FC Porto e nem teve neste jogo da Liga espanhola injustamente ganho pelos andaluzes. A equipa gosta de ter a bola porque tem executantes que a tocam de primeira e seduzem pelo passe certo, curto ou longo, sem deixar de esticar o jogo com homens velozes nas alas e bons dianteiros, como Nilmar ex-colega de Walter no Inter de PA ou Ruben que já jogou com Falcao no River Plate de BA, que seguram a bola e suportam a chegada de mais gente da linha média muito agressiva na chegada à área.


Confirma-se que esta é não só a final antecipada da Liga Europa, com as melhores equipas e as mais concretizadoras (29-23 golos cada) e os dois goleadores da prova (Falcao, 11-Rossi, 10), sendo o adversário mais difícil e com valor acrescentado aos anteriores eliminados como Sevilha e CSKA Moscovo, que curiosamente se defrontaram na época passada nesta prova (passaram os russos) e foram sucessivamente subjugados pelo FC Porto em Fevereiro e Março.


O capitão Cazorla bate muito bem os livres, de pé direito, e os centrais, com Marchena em destaque, atacam forte nas bolas paradas ofensivas, mas são mais lentos na reacção defensiva, algo a explorar por Falcao, cabendo a Fernando vigiar as incursões de Rossi como autêntico 10 da equipa que joga de amarelo.


Os antecedentes históricos têm algo de relativo nestas apreciações, sendo que o FC Porto passou sempre as meias-finais a duas mãos, desde que a 25 de Abril de 1984 venceu o Aberdeen com 1-0 de Vermelhinho depois do golo solitário de Gomes nas Antas. O Villarreal perdeu duas semifinais europeias sem marcar golos (Valência em 2004 na UEFA) e Arsenal (2006 na Champions), mesmo com um penálti desperdiçado por Riquelme aos 88' que negou a ida a prolongamento com os ingleses e bastou em ambas um golo alheio para impedir a ascensão do chamado "Submarino Amarelo" ao topo dos jogos históricos das eurotaças.


Um golo só que bastou, por Derlei na Corunha, para carimbar a passagem à última final portista de 2004 em Gelsenkirchen.


Os antecedentes históricos podem ser relativos, mas marcam presença incontornável.


O FC Porto está perto de poder repetir uma façanha extraordinária, como em 2003, se chegar à final de Dublin como sucedeu sempre que jogou em casa a 1ª mão das semifinais, como em 1984 (Aberdeen), 1987 (Dínamo Kiev), 2003 (Lazio) e 2004 (D. Corunha).


Mourinho, de siempre - O Jogo destaca bem, hoje, a quantidade de equipas e de intérpretes individuais portugueses nas eurotaças. Mourinho, incontornável, é figura de proa no sempre escaldante Madrid-Barça, de amanhã. O discurso contundente e estratégico está-lhe no sangue. Depois de dias a fio a verberar-se a violência dos jogadores do Real Madrid nos últimos clássicos da Liga e da Copa, com Pepe em destaque, e com a "picardia" néscia saída de Portugal de que Pedro Proença apitaria no Bernabéu, com ironia de Guardiola a lembrar o odiado Benquerença que liquidou o Barça em S. Siro na época passada, Mourinho conseguiu desviar a conversa do jogo duro e até violento dos seus jogadores para uma sábia, mas arriscada e justificada, decisão arbitral que negou a Villa um golo no sábado por fora-de-jogo de centímetros. A lamentável arbitragem de Undiano Mallenco, a permitir uma violência inaudita contra Messi e Cª, tornou-se benfazeja e adequada a Mourinho para amenizar o discurso arbitrário face à nomeação do duro Wolfgang Stark que é pouco dado a contemplações quando os jogadores passam das marcas. Mourinho é especial também neste dom de virar os mind games a seu favor. O Madrid-Barça é que nunca deixará de ser apaixonante dentro do campo, tal como apimentado antes do jogo.

25 abril 2011

FC Porto volta a bater o recorde de jogos oficiais: 57 numa época*

* com Dublin no horizonte onde pode atingir os 58 jogos em 2010-2011




FC Porto e Villarreal jogam 5ª feira o seu 52º jogo oficial da época, sendo que os espanhóis já levam 33 jornadas de campeonato, contra 27 dos portistas num máximo possível de 30.

E se chegar, como todos esperamos, a final de Dublin, o recorde de jogos oficiais numa época para uma equipa portuguesa atingirá os 58 jogos, um número que só as grandes equipas da Europa podem alcançar e graças aos seus mais extensos campeonatos nacionais, como em Espanha, Inglaterra ou Alemanha.

Ao garantir a presença no Jamor para tentar manter a Taça de Portugal em sua posse pelo 3º ano seguido, o que será um recorde do clube, o FC Porto já assegurou superar o recorde dos 56 jogos oficiais de 2000 e 2001 com Fernando Santos ao comando, na altura com 34 jornadas de campeonato e longos percursos europeus quer na Taça UEFA (2001) quer na Champions (2000) em que chegou em ambas aos 1/4 final. Os 56 jogos do FC Porto só foram igualados pelo Sporting em 2008 devido a um longo percurso europeu e ao facto de ter atingido as finais da Taça de Portugal e da Taça da Liga.


O FC Porto de Mourinho, com André Villas-Boas como mero observador de jogos, atingiu as 55 e as 53 presenças em jogos oficiais respectivamente nas conquistas da Taça UEFA (2003) e da Champions (2004). A actual equipa comendada por AVB também já superou este registo.


É um facto assinalável, até em termos europeus porque durante muitos anos se percebeu que as equipas portuguesas não tinham estofo físico para épocas tão desgastantes. Se, porventura, disputavam muitos jogos, caíam uma série de troféus pelo caminho e raramente se conseguia mais de um título em disputa. O FC Porto de Fernando Santos, note-se, perdeu o hexacampeonato em 2000 ao fazer mais 13 jogos oficiais do que o Sporting de Inácio que foi eliminado à primeira na Taça UEFA (Viking), para se vingar na final com repetição da Taça de Portugal no Jamor. Mas Mourinho soube gerir esforços e expectactivas, conquistando em 2003 a tripla Campeonato-Taça-UEFA e em 2004 a dupla Campeonato-Champions, perdendo apenas a Taça de Portugal mas ganhando ainda a Supertaça (ante o Leiria).


E é tão assinalável que, como se comprova com os números idênticos ao actual Villarreal que visita o Dragão na 5ª feira, o FC Porto ombreia com os melhores da Europa, pois raras são as equipas que superam os 55 jogos oficiais numa época, algo só ao nível de Barça, Madrid e M. United.


Na época passada, os três grandes portugueses estiveram muito igualados. FC Porto (51), Benfica (51) e Sporting (52) prolongaram uma época atípica para os níveis habituais dos competidores lisboetas que só raramente chegam a este tipo de números. O Sporting este ano não chegará aos 50 jogos e o Benfica, com 51, vai atingir (considerando as três jornadas em falta no campeonato) 56 jogos com o duplo embate com o Sp. Braga (57 no máximo se chegar a Dublin) e beneficiando da repescagem na UEFA, mas claramente em défice físico que já na época passada tornou agonizante o final de campanha para os encarnados e desta vez é mais notório como se comprovou com uma periclitante forma na Taça da Liga em cuja final acabou a "pedir a hora" e a mandar bolas para a bancada.

Veja-se, agora, em que níveis físicos estão FC Porto e Benfica e perceba-se que é preciso estofo para aguentar tal pedalada, compreendendo-se melhor o alargamento pontual desmesurado e já pornográfico (19 pontos) na tabela do campeonato e com hipóteses de se agravar.


Como dizia o maldito Bela Gutmann, o Benfica não tinha cu para duas cadeiras (considerando, há 50 anos, apenas o campeonato e a Taça dos Campeões), como não tem agora.


As épocas mais desgastantes do FC Porto foram as seguintes (pela ordem de jogos no CN, TP, Supertaça a que em 2004 se juntou a Supertaça europeia no Mónaco e a Taça Intercontinental no Japão, e UEFA's), atingindo sempre pelo menos os 1/4 final das eurotaças (com asterisco as respectivas provas conquistadas):


2000 34 6* 2* 14 56
2001 34 7* 3* 12 56
2002 34 4 1* 16 55


2003 34* 6 - 13* 53

2004 34* 6 1+1 13* 55

De momento, os jogos oficiais do FC Porto são 27 (faltam 3) do campeonato, 6 (falta a final) na Taça de Portugal, 1 da Supertaça, 3 na Taça da Liga claramente desvalorizada e 14 (mais os 2 com o Villarreal) na Taça UEFA, com o Jamor completará 57 e com Dublin 58. Tivesse o FC Porto chegado à final da Taça da Liga e alcançaria 60 jogos oficiais, algo muito raro mesmo.

Por isto, entre outros predicados que a Europa conhece melhor do que certos tristes opinadeiros encartados cá da parvónia, o FC Porto eleva o seu estandarte a nível internacional e é reconhecidamente a melhor equipa portuguesa, em palmarés, e a que mais facilmente qualquer adepto estrangeiro identificará como equipa do mais alto nível.

Também por isto, André Villas-Boas, equipa técnica e jogadores, presidente Pinto da Costa e SAD, o FC Porto está de parabéns e se torna grandioso a justificar o indelével trilho de conquistas inolvidáveis dos últimos 30 anos.

Há 20 anos, por exemplo, o Benfica de Eriksson somou 51 jogos, mas o campeonato teve 38 jornadas e a Europa acabou com dupla derrota 0-1 com a Roma logo à primeira na Taça UEFA.

O mundo e o futebol português mudaram muito com a hegemonia do FC Porto que os números comprovam de forma exemplar e sem a mínima contestação, apesar de muito desconhecimento e ignorância de tanta gente mal identificada com o que é sério, competitivo e ganhador no futebol em Portugal e ao longo de décadas, ao contrário de proezas ocaisonais de outros rivais de menor categoria e inferior reconhecimento internacional.

23 abril 2011

Terramoto FC Porto replicado em Lisboa




O vendaval do futebol portista marcará a época 2010-2011 como uma das mais brilhantes de sempre, na forma e no conteúdo, nos êxitos e na presença ao mais alto nível e com títulos já conquistados e outros em aberto. Nos próximos dias abordarei a temática sob outro prisma, pois agora, em tempo pascoal e sem rival à altura nem de longe, a sacudidela foi tremendamente violenta.



Para quem chega de fora, ouvir falar de novo em crise do Benfica e contestação a Jesus, com o envergonhado Vieira a dizer mais umas banalidades que só reproduzem o que foi dito em Dezembro, é recorrente num tempo em que, há dois meses, pareciam dizer que comeriam este mundo e o outro, alinhando vitórias atrás de vitórias entre as quais a do Dragão.



Mas para quem chega de fora, já se sabia do mau tempo e da vitória da reviravolta portista no jogo da Taça na Luz. Só não sabia como foi profundamente sentido o golpe: do presidente ao adepto, todos admitem que doeu e foi sem vaselina. Hoje mesmo ouvi mais falar do abalo telúrico sofrido na 4ª feira do que a perspectiva de festa por uma prova amorfa em que o Benfica periclitante sofreu perante um Paços remediado de pobrezinho sem ambição nem engenho.



E, aqui, entra uma piada que tem umas semanas mas preparava a que, a sério, se converteu no terramoto FC Porto capaz de apagar a Luz de outra maneira:


A notícia que me chegara rezeva assim:



"Um forte abalo de 1.2 na escala (corrigida) de Hulk e Falcao, seguido de apagão e tsunami, foi sentido ontem, 3 de Abril, em Lisboa com o epicentro num pré-fabricado de um bairro degradado.
As autoridades apontam para 6 milhões de desaparecidos em menos de 4 minutos. A protecção civil previa uma réplica para breve… a 20 de Abril! E de facto aconteceu, ainda com mais intensidade: 1.3 - porém sem apagão e tsunami, já não havia era possibilidade de mais vítimas..."

21 abril 2011

Pepe continua a pontapear tudo o que mexe e fico a pensar se os caceteiros da Luz merecem tal epíteto...

Bom, vi agora um breve resumo, na net, da GRANDE VITÓRIA no palco já costumeiro para celebrar, com muita, média ou pouca luz, com muito, médio ou pouco cariz competitivo do "nosso adversário que vem atrás creio que a 19 pontos"...




Já li por aí que o árbitro foi a porcaria do costume, o que também não estranhamos e até entranhamos logo nas nomeações. E que, com os cabeçudos já incapazes de encontrarem uma adequada porta de saída, de facto reduzida para tão enchido orgulho pleno de gozo como gozava o Caientrão, aquilo acabou quase à pancada, com as agressões já habituais.




Confesso que nem no resumo vi nem li por aí as mossas dos cotovelos do Cardozo ou o seu temperamento para o pontapé gratuito que, vá lá, lhe rendeu um penálti por favor, mais um que é da casa... Nem as cacetadas do porteiro espanhol que Javi do meio-campo. Do pouco que vira na net, aos soluços, na 1ª parte, muito mergulho do Caiesar Peixoto e do Cairlos Martins.




Como pude assistir quase in loco ao Madrid-Barça, fez-me confusão ver ali um gajo de cabelo rapado à porrada em tudo o que mexia. Pepe, aquele que pontapeia tudo o que se mover, ou nem isso desde que esteja no chão ou até a meia altura, nem devia ter acabado a 1ª parte da final da Taça do Rei. O Undiano Mallenco foi o árbitro porreiro para os de Madrid capazes, só por isso, de acabar com 11 e resistirem à 2ª parte do Barça, graças ao Casillas.




Como nas finais nem sempre ganha o melhor, apesar da boa 1ª parte dos merengues, o Mourinho lá repetiu a lição do cacete neles, a começar pelo Messi que o Pepe espezinhou com todos os pitons, tal e qual como fizera com o Inter nos jogos a eliminar e depois de banho de bola na fase de grupos.




Não sei se seguiram o jogo de Valência com o clássico da Luz no ponto de rebuçado, mas parecia que andava ali o Xistra a poupar o Cardozo e o Luisão feito pelo lateral que Mourinho meteu a central, Sérgio Ramos, entrando Arbeloa para a direita.

Bem, actualuizando, leio agora que alguém do Maisfutebol não viu o jogo e achou Pepe brilhante. Fantástica desinformação. Antes de cabecear ao poste, já nem devia estar em campo. E ainda não tinha posto os pés em cima do tornozelo do Messi, apesar de tê-lo derrubado uma mão-cheia de vezes em 30 minutos...


Qual o objectivo? Pôr Pepe a trinco, que já tinha até ensaiado num dos últimos jogos.


Pepe a trinco, imagine-se a desfaçatez, mas não só, Cristiano Ronaldo a ponta-de-lança.


Se fosse Carlos Queiroz era maluco e não percebia nada disto, de certeza no Maisfutebol que é mais um título a cair na esteira do pimba e da imbecilidade. É como aquele profeta que dizem ter inventado o Coentrão a defesa-esquerdo quando já o tinha sido nas selecções jovens.


Entretanto, para os que se indignaram por benfiquistas celebrarem no Porto o apuramento europeu, hoje mesmo, em plena Plaça Catalunya, no centro de Barcelona e à entrada da Rambla, lá andava despreocupado um corajoso moço com a camisola do Madrid...

Por isso mesmo se celebra a Semana Santa.

E ainda não acabou. Tenho fé em mais um milagre no fim-de-semana...

20 abril 2011

FC Porto Glorigozo!!!

Não consegui ver, apenas a espaços na 1ª parte, mas decerto foi lindo e o FC Porto mostrou toda a sua categoria paera eliminar o Benfica com 3-1 na Luz depois de 0-2 no Dragão. Golos de Moutinho, Hulk e Falcao em 11 minutos valeram a reviravolta histórica e a confirmação de que o FC Porto é MUUUUUUUUIIIIIIIIIIIIIIIIIIIITO superior ao Benfica, algo de que nunca duvidei e julguei a equipa ser capaz de uma das mais extraordinárias proezas da sua história.


Por causa disto, não consegui ver em condições o Barça-Madrid que foi para prolongamento com um futebol também claramente superior dos catalães e um Madrid, como o Benfica, no jogo de espera que diz da falta de qualidade e do estatuto das equipas que se fazem pequenas diante de opositores de outro calibre.


O penálti do costume contra o FC Porto na Luz não evitou o apuramento nem amenizou outro banho de bola. Tinha a convicção de que o Benfica jogaria borrado de medo e do pouco que vi da 1ª parte mais acreditei de que o FC Porto ganharia.



Se tinham sido Cincazero no Dragão, aos 2-1 da Luz no campeonato faltavam mais 3 na Taça.


Lindooooooo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


Agora sobra, para as tv's e jornais em Lisboa, que possam abrir noticiários com a vitória do Ral Madrid...


Assim se confirma um velho ditado latino que diz que o primeiro milho é dos pardais:


Primum milhum Pardalorum est.


O FC Porto chegou ali, veni, vidi, vici e saiu em glória. Merece uma recepção como na conquista do título a 3 de Abril e eu confiei que em Abril vitórias mil.


É seguramente o melhor FC Porto de sempre, pela qualidade do seu jogo e as vitórias insofismáveis.


Cabe agora a alguns digerirem isto tudo no seu intestino Delgado com Bolhas a explodirem de vergonha e Rascords a embrulharem peixe. E os pasquins de caserna amanhã não terão dúvidas em partirem para outro objectivo e mais um projecto grandioso do clube que queria ser o melhor do mundo em 2011.


Glorigozo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

VIVA O FC POOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOORRRRRRRRRRRRRRRTTTTTTTTTOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

19 abril 2011

Sinto-me um verdadeiro dragon khan...

Tive uma forte aventura, hoje, e um palpite de que o FC Porto fará amanhã o jogo extraordinário necessário para eliminar o Benfica na Taça de Portugal. Como a generalidade dos jogos tem comprovado, não há pai prò Porto e nos confrontos directos tem sido muito superior ao Benfica.




Os dois golos na Luz para o campeonato serão necessários amanhã, para reverter o 0-2 que não vi da 1ª mão das meias-finais. Como o Porto deu 5-0 no Dragão, sem espinhas, faltam só mais três, que foram poupados do campeonato na última visita ao antro dos mafiosos no início do mês e que selou a conquista do 25º título nacional para o FC Porto.




Mesmo com um árbitro contra, como foi para o campeonato em Lisboa, o FC Porto pode fazer dois golos de novo na Luz. O Benfica entrará com medo da força dos campeões nacionais. E o FC Poto pode fazer história na competição ao dar a volta à desvantagem.




Acredito, sem ver, que as capas dos pasquins têm exaltado as 15 vitórias consecutivas do Porto na Liga; decerto deliraram com o 3-2 ao Sporting dando a volta ao marcador; estão exultantes com a qualidade de Falcao, sem par na Liga portuguesa, que vi agora em maus resumos da net a fazer uma elevação extraordinária no 1-1 portista frente aos leões - confesso, até eu fiquei pasmado, pensei ver o McCarthy fazer aquilo ao M. United e ao Chelsea com golos impressionantes de cabeça no Dragão; os pasquins só têm páginas e loas ao FC Porto, 36 jogos sem perder no campeonato, 7 vitórias em 7 jogos fora na Liga Europa e a dar ânimo para a final antecipada duma competição que tem por acaso uma semifinal doméstica inédita mas irrelevante para o futebol europeu entre os 2º e 3º classificados da lusa Liga da treta.




Como tudo se conjuga a seu favor, pois o FC Porto passará à final do Jamor, que espero seguir na net ao mesmo tempo do triunfo do Barça sobre o Real Madrid na Taça do Rei cuja final se realiza ao mesmo tempo em Valência.


nota 1: ao pôr agora a leitura em dia, leio que Xistra é o árbitro indicado para a Luz em mais uma manobra de Pinto da Costa para forçar a presença de um tipo claramente conotado com o FC Porto e com um rol enorme de favores aos portistas como sentenciará algum ideólogo da Bolha...

nota 2: com Binya sempre à cacetada, como imagem de marca própria e alusiva à sua passagem trauliteira pelo Benfica, agora reclama 20ME aos encornados numa autênica entrada (no mínimo) de pé em riste como aquela que lhe valeu o recorde de 5 jogos de suspensão na UEFA...

noita 3: o catedrático da PSP de Lisboa, que trata precisamente a "claque que vem lá do Norte", lamenta que os prevaricadores detidos no Benfica-Porto do campeonato voltem a jogo amanhã, identificando, agora, a má lei que liberta os relapsos e a boa Imprensa que, lá pela terrinha deles, os iliba de responsabilidades e não dá notícias da coisa que é a "impunidade", dito pelo superintendente que parece mais um condenado ao ostracismo corporativo e que para o ano, como outros antes dele, não estará por aí a coordenar acções de segurança nas imediações do antro de bandidos rodeado de barracas de couratos e cerveja de má qualidade... é para aprender a não se meter com quem sabe organizar pancada, esperas, cacetadas e distribuição de droga no domícilio ilibados por um juiz da Relação de Lisboa, porque os do Porto são todos mafiosos que deixam em liberdade Pinto da Costa...


É este o País que eu conheço, distinto de qualquer outro e com marcas visíveis da sua identidade.

17 abril 2011

Falcao abate quem "rapinou" o FC Porto com empates

Depois de abrir o marcador no 2-0 com o V. Guimarães Falcao fez dois golos no excitante 3-2 frente ao Sporting, as duas equipas que tiraram pontos ao FC Porto nesta Liga e que mereceram do goleador colombiano uma resposta à altura também do regresso ao seu normal após um período de lesões que fizeram duvidar se o artilheiro chegaria ao nível que dele se espera.


E Falcao agora já é ameaça a Hulk na lista dos marcadores, com um guia de estilo de "matador" que até inspirou o "desaparecido" Walter, que o substituiu na partida, a marcar também para fazer jus à fama de Bigorna.


E vão 36 jogos seguidos sem perder no campeonato e as 15 vitórias consecutivas, desde o empate em Alvalade, que eram recorde de António Oliveira em 96-97 e que tinham então principiado com um triunfo por 1-0 em Alvalade. Números que atestam a superioridade impressionante da equipa em que AVB continua a gerir efectivos e esforços, poupando agora Fernando e Otamendi para o jogo da Taça na Luz.


Isto é tudo muito bonito e até parece que vi o jogo, mas este é o segundo clássico que perdi em dois dias, depois do Madrid-Barça de ontem. Espero desforrar-me na 4ª feira ver os duelos da Taça em Portugal e Espanha.


Não consegui, desta vez, aceder ao jogo pela net. Tentei, já em desespero, seguir a 2ª parte pelo Maisfutebol mas fiquei sempre confuso sobre certos lances porque imagino que o servilo será feito a ver o jogo pela tv e quem o faz não tem a noção do que vê e duvido que veja repetições apesar do atraso e o desfasamento temporal até inserir uma jogada... Uma experiência inédita mas que não repetirei...


Ocasionalmente visionando a net e a bluegosfera, dou conta de andarem por aí muito exaltados com a tv dos bimbos e o que os bimbos aí dizem para os bimbos da mesma espécie. Dá-me vontade de rir, apesar de o assunto ser eventualmente sério, face ao que o FC Porto tem feito esta época.


Ainda agora vi na UEFA que o 10-3 ao Spartak foi a maior goleada de sempre registada nos 1/4 da Taça UEFA/Liga Europa, independentemente do que os pasquins possam ter trazido na 1ª página que, aliás, nem cuidei de ver mas imagino...


Temos, portanto, uma época sempre em cheio, já não sei quantos jogos seguidos sempre a ganhar desde a derrota na Taça de Portugal que espero ver revertida amplamente na Luz e motivos para imensa felicidade que bimbo algum poderá afectar, penso eu de que...


Faltam três jornadas para terminar invictos o campeonato e três objectivos na linha de mira.


Partantos, tamos munta fortes e isto não é a Playstation.

14 abril 2011

Silêncio, está a jogar o Festival Clube do Porto

Foram mais 5 e em Moscovo ninguém poderá gabar-se disso. O FC Porto deu festival de bola, Hulk e Falcao voltaram a marcar, o Cebola marcou num canto e deu assistência para o colombiano noutro canto, atá parece fácil e nem se estranhou o piso: afinal, o FC Porto já conhecia o sintético e fez um bom treino no Luzhniki, esmagando de novo o Spartak.


Vi o jogo na net, ainda que sem som, através de um canal árabe que não descortinei qual mas decerto em língua inglesa. Porquê? Porque o convidado a comentar o jogo era nem mais nem menos que Frank de Boer, o treinador do Ajax que levou 0-1 e 0-3 do mesmo Spartak na ronda anterior da Liga Europa.


E como o futebol dispensa som, prescinde de palavreado e é entedível de qualquer maneira, os gráficos inseridos na transmissão foram espectaculares e deixam, como se bastasse algo para isso, envergonhadas as transmissões de futebol em Portugal. Momentos do jogo passados a pente fino com diagramas tácticos, imagens paradas para ver o posicionamento colectivo, as acções individuais no concerto do futebol total que foi o festival dado pelos dragões.


Assim se cimentam imagens perenes na Europa do futebol e se marca uma imagem indelével que faz as equipas serem respeitadas e os clubes perpetuados além-fronteiras. A Rússia, já farta de levar com o vitorioso FC Porto que não poupa ninguém naquelas bandas, acaba por sofrer o síndroma do Festival Clube do Porto para o qual se pede silêncio quando se vê jogar a equipa de Villas-Boas.


Se dantes, com a Guerra Fria, se temia como os soviéticos comiam criancinhas ao pequeno-almoço, agora o FC Porto devora os russos até ao lanche.

Que gosto dá ver jogar o FC Porto. E já perdi as contas às vitórias consecutivas que aí vão, sendo que na Europa, fora de casa, é cada tiro, cada melro. E o dragão canta afinado como nunca.

12 abril 2011

O mundo virtual nos 50 anos da subida do Gagarin

De cada vez que passo a fronteira, mesmo para pertinho, fico longe de Portugal o suficiente para nem me importar se chove se faz sol, para não dizer pior. Mal importa saber o que se passa, pois normalmente é só tristezas e más figuras.


Por acaso, ouvi agora num canal internacional que os tipos do FMI já chegaram a Lisboa.


E, entretanto, alertado por algumas notícias dadas em comentários aí no blog, fui ver as capas dos pasquins e parece irreal o que vai por aí.


Dcerto o PM e o Partido Sócrates continuam a deitar as culpas na Oposição por causa do FMI e do desgraçado destino que o xuxialismo traçou para Portugal. Nem imagino o que terá sido o congresso da peixeirada em Matosinhos, aberto em boa hora no dia em que fui embora...


Agora, nem sabia que o benfas tinha perdido, mas pelas capas dos pasquins continua a ser o mais melhor grande do mundo. Imagino que tenha ganho algo mais do que ganhou a Maria no meio do centeio, pelos elogios e títulos bonbásticos que li aí.


Acho que fazem bem em manter o rumo. Pertinho do precipício, falta dar o passo em frente? Eu julguei que já tinha sido dado. O Partido do desgoverno e o clube da mafia desportiva continuam iguais a si próprios.


Parabéns aos primos.


Fazem jus ao imaginário que ainda se evoca, ouvi hoje, pelos 50 anos da subida de Gagarin ao espaço, o primeiro homem posto em órbita pela URSS que a fez ganhar a corrida aos EUA.


Foi uma vitória de Pirro como se sabe e a ironia é que Gagarin não demorou a falecer num cidente... de viação.


Acho que para epitáfio, também de Portugal, o PS e o Benfica continuam irmanados no quanto pior melhor. E serão lembrados por muitos anos. A Imprensa de sarjeta nunca o negará, pois tem aí as páginas para a posteridade.

10 abril 2011

FC Porto continua a ganhar à Liga

Não vi o Portimonense-Porto (2-3), mas deve ter sido bonito: vi agora a evolução do resultado e os marcadores, Hulk, Falcao e até Maicon continuam a facturar, marcando golos em campo para suplantar a pouca vergonha que, nos gabinetes, continua a ser esta Liga, na esteira da porcaria da anterior gestão do tasqueiro abarracado mas do qual o novo perfil do gestor de ocasião não se distingue, pois aquilo continua sem rei nem roque como se viu pelo patético castigo ao treinador-energúmeno e a nota ao árbitro mafioso com o correspondente avaliador.


O FC Porto continua a marcar pontos à Liga, de quem receberá o troféu de campeão no domingo. Receber ou não, não é questão, o campeão continua a senda vitoriosa que, de repente, encheu tanto o orgulho portista que já ninguém se lembra do último deslize.


Ainda bem que, entretanto, pude ficar à margem do lado de fora do País que, presumo, voltou a fazer festa com o partido albanês a culpar os outros do seu fracasso criminoso e as capas dos pasquins a exultar com os pequenos triunfos dos clubes lisbonenses.


Continuem assim, ragazzi, que as palmas portistas ser-vos-ão devidas.

08 abril 2011

É tão ladrão (Duarte Gomes) quem rouba como o que fica à porta (Fernando Mateus)

Finalmente, o treinador-energúmeno levou 11 dias de suspensão: http://www.abola.pt/nnh/ver.aspx?id=256833 O que não desmerece a alusão feita aí em baixo ao tema e como tenho vindo a repisar há semanas: estavam à espera de passar o clássico para ditar uma sentença que até peca por defeito, vamos ver se ainda tem uma adenda ao sururu do prevaricador com o Marítimo, depois de ter agredido Luiz Alberto do Nacional.

Mas esta gentinha reles, ordinária e palonça que julga que os outros são burros como eles, não faz as coisas ao acaso:

"Tendo em conta que a deliberação tem a data de dia 8, tal significa que o castigo terminará a 19, pelo que no dia seguinte Jesus já poderá orientar o Benfica no jogo da segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal. Recorde-se que os encarnados venceram o primeiro duelo, no Dragão, por 2-0" - in Record.


Eu tinha começado há pouco este texto a propósito de outra coisa bem mais grave ainda:

o árbitro do Benfica-Porto, como era de esperar, teve nota elevadíssima: 4 em 5.





e promete expor o filme com os imensos e iniludíveis errosde Duarte Gomes, uma acção da qual já sentia saudades como se não o pudesse fazer ou tivesse vergonha de cair na tentação que outros seguem por tudo e por nada.

Contudo, além da estranheza da nota, ficamos inquietos, porque a generalidade, para não dizer a totalidade, das anotações de rádio e Imprensa foi negativa. Partantos, como tem sido hábito e hábil na vida nacional desta porcaria chamada Portugal, alguém está a mentir. Como há muitos de um lado e um ou outro do outro lado, percebe-se quem marcha desalinhado na parada. À vista de toda a gente.

Eu uso o ditado popular em cima, mas não sei se hei-de rir ou chorar. Até porque, a respeito dos sucessos portugueses na Europa do futebol, à falta de algo mais dado pelo País, ouvi na rádio o novo taberneiro da Liga, essa tasca mal frequentada, regozijar-se e pedir que FIFA e UEFA actuem melhor nuns parâmetros não sei quais que aquele discurso era de circunstância e vazio e balofo como tem sido, de resto, a actuação de Fernando Gomes, para quem se deve usar outro ditado popular: olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço. A Liga tem sido exposta ao ridículo.


A CD só agora, depois do clássico, entrou meio e tempo para punir Jorge Jesus, o treinador cretino e violento, malcriado e insolente, reincidente em actos deploráveis à vista de todos. Não anunciou o castigo após a reunião de 3ª feira passada, mas deixa-o de forma a que o cretino possa voltar ao activo precisamente quando receber o FC Porto para a Taça.


Não há sumaríssimos para os vários Javi Garcia e César Peixoto, que deviam ter sido expulsos tal como Aimar e Airton, no clássico mas o observador Fernando Mateus não viu nada. Antes não ver do que adulterar relatórios, como já sucedeu a um na Luz... A CA do Vi-te ó Pereira é o que se tem visto: manda para a jarra árbitros que prejudicam, alegadamente, o Benfica e protege árbitros que beneficiam descaradamente o Benfica. Como resumi há dias, precisamente dedicando o post e o nome ao observador do árbitro do clássico, que estão a tempo de ler aí em baixo, ajudar o Benfica é arbitragem à portuguesa, prejudicar o Benfica é jarra de certeza. Chegamos ao ponto, crucial, da descoberta da verdade: no futebol cai a máscara como se desligam luzes no estádio e se incentiva à violência; no desgoverno do País, fomos de vitória em vitória até à derrota final que este par de bandarilheiros parolos usou para entreter o País. Estão todos bons uns para os outros: aos pares, a descerem aos infernos, infelizmente a levarem milhões ao fundo com eles, que deviam estar presos. Ai Islândia, Islândia, que podes ter vulcões mas mostras mais dignidade, no teu isolamento geográfico, do que muitas Nações que se julgam povoadas de crânios e, pior, de gente bem-intencionada.

07 abril 2011

Falcao a voar sobre os centrais agora trouxe Viena ao Dragão

(actualizado: 9h e 12.30h, 8/4/2011)
O FC Porto nunca tinha ganho por tantos nem marcara mais de três golos em jogos dos 1/4 da Europa, conseguindo só uma vez 3-2 com os então soviéticos do Shakhtyor Donetsk em 1983-84, no caminho para a final de Basileia na Taça das Taças. Em fase tão adiantada das eurotaças, só o 4-1 à Lazio numa semifinal precisamente no ano da conquista da Taça UEFA em 2003, andara perto deste brilharete. Conseguiu, ainda, o resultado mais desnivelado das equipas portuguesas. Contudo, sabe-se lá por que critérios, sendo os editoriais tão bizarros como os das arbitragens, as televisões passaram esta manhã o jogo do Benfica em primeiro lugar. Não são sintomas, apenas, mas doença crónica com dezenas de anos num despautério que é a imagem do País real e actual. Mais: José Relvas, 64 anos, reformado, de S. Maria da Feira, fez esse reparo esta manhã na "Opinião Pública" dedicada à Liga Europa, na SICN, rejeitando a explicação da jornalista de a SIC ter transmitido o Benfica e por isso abrir com o jogo da Luz, pois o mesmo foi observado por este comentador nos restantes canais.


Da noite memorável de Viena, sob neve, ao hat-trick do Dragão, Falcao aí vai com 11 golos na Liga Europa ajudando a destroçar o Spartak (5-1) que foi incómodo na 1ª parte. Creio, contudo, que a UEFA não conta os golos nas pré-eliminatórias como o play-off jogado com o Genk e no qual o colombiano abriu a contagem na Bélgica, pelo que fica a par do italiano Rossi (ambos com 10) do provável futuro rival Villarreal.

Um primeiro golo de uma beleza plástica notável, em voo a cruzamento largo e espectacular de Álvaro, um segundo a desviar com o pé um cruzamento de Rodriguez também da esquerda, um terceiro a marcar de cabeça de novo em cruzamento da esquerda.

Os moscovitas, muito empertigados e assumindo o jogo na 1ª parte em que o campeão nacional parecia ainda atordoado com o feito alcançado no domingo passado e às apalpadelas na partida como ainda "cegos" pela escuridão da Luz, acabaram goleados e muito perto dos Cincazero com que despachámos os vermelhos a 7 de Novembro. O Spartak já levou 5-0 em Liverpool na Champions e nada fazia prever que saísse vergastado do Dragão, embora o FC Porto tenha ficado a dever a si próprio mais uns quatro ou cinco golos numa 2ª parte de altíssimo nível.

Quatro golos de desvantagem não é para qualquer equipa anular, mesmo no sintético que os dragões já conhecem em Moscovo. Porém, o FC Porto tem em jogo algo de fundamental para cimentarem mais o seu prestígio com a aura de ter ganho sempre fora de casa e a última vez precisamente no Luzhniki refundado após a sepultura da URSS e o velho nome de Lenine do palco dos Jogos Olímpicos de 1980.

Para quem venceu sempre fora de casa, menos do que isso já seria um amargo de boca, ainda que compreensível face ao desgaste da equipa que também se sentiu na 1ª parte esta noite. Perder por quatro não cabe na cabeça de ninguém, mas esta ronda europeia trouxe resultados desnivelados como não se previa. Nem o do Benfica ao PSV (4-1) e muito menos do Villarreal ao Twente (5-1).

Porto-Villarreal parece cada vez mais o cenário da final antecipada.

O Braga, com sorte no golo em Kiev, fez 1-1 que lhe abre boas perspectivas para a outra semifinal.

Os russos, o ruivo e o "ruço" (*) ignorante

Vêm aí os russos, outra vez, acabadinhos de despachar o Ajax com 3-0 em Amesterdão e 1-0 em casa no sintético do Luzhniki que o FC Porto conheceu também na ronda anterior onde venceu o CSKA por 1-0 e depois 3-1 no Dragão. O Spartak é uma equipa de respeito, além de renome ainda que só para consumo interno, mas creio não ser superior ao CSKA que o FC Porto deixou para trás pela terceira vez na Europa e sem perder qualquer jogo.


Mas, ao contrário das eliminatórias anteriores, incluindo e para começar a do Sevilha, desta vez o FC Porto não apanha nem o adversário mais difícil entre as equipas portuguesas ainda em compita, nem um candidato à final de Dublin. O que, obviamente, não quer dizer nada mais para além da avaliação teórica, ainda que fundada em resultados práticos e conhecimento real das equipas, que o campo comprovará ou não mas amiúde contraria e causa a surpresa. Veremos, por fim, se a euforia justificada do título já ficou para prosseguir mais tarde e voltamos a ter os pés assentes na relva e a cabeça no lugar para actuar cerebralmente como a equipa de André Villas-Boas vem fazendo de uma forma magistral e que nos enche de orgulho e satisfação plena.


Pesando tudo, o FC Porto é mais favorito desta vez, valendo o que vale pensar isso e da mesma forma que Villas-Boas o acha, submetendo tudo à aprovação do jogo mas com expectativa de ver a nossa equipa progredir para, previsivelmente, defrontar o Villarreal (defronta o Twente) que é outro dos candidatos, desde o início, à final.


O Sp. Braga defronta os "quase russos" que são os vizinhos destes da Ucrânia, com o Dínamo de Kiev de novo sólido com Yuri Semin de volta ao clube e à tradição de jogo implementada por Lobanovskyi e que tanto trabalho deu, na Champions e vencendo no Dragão, ao FC Porto há três anos. Com a equipa de Domingos no melhor momento da época, pode ser cruel uma eliminação já com história feita pelo alcance dos quartos-de-final, mas antevejo que o Braga passará um mau bocado apesar da sua capacidade defensiva posta à prova em Liverpool de uma forma muito denunciada e "monocórdica".


Já os louros holandeses do PSV visitam a Luz com a técnica e o conhecimento dos "electricistas" da Philips. Ao contrário de muitos vaticínios na altura do sorteio, não acho que o PSV seja o adversário mais fácil.


Primeiro, porque é uma equipa que gosta de dominar o jogo, ter bola e mostrar eficácia, misturando a célebre "técnica da força". Segundo, porque o Benfica deste momento não "assusta" ninguém, se é que alguma vez o fez.


E voltando ao momento do sorteio, concordo por isso com Jesus quando contrariou a tendência de optimismo que se pegou por aquelas bandas. O que Jesus, um louro de cabeço branco qual "ruço" como se chama a alguns burros, não pode dizer, por ser mentira mas estar no sangue daquela gente, é que o PSV tem o melhor palmarés entre os adversários das equipas portuguesas.


Quis, assim, justificar a razão de ter um opositor difícil, mas se isso também fosse medido pelo palmarés o Benfica superaria os holandeses, o que não acredito vá acontecer. Ora, com gente falsa e ignorante, nada como comparar o palmarés de cada equipa:


PSV - 1 Taça dos Campeões (1988), 1 Taça UEFA (1978), 21 campeonatos, 8 Taças da Holanda


Dínamo Kiev - 2 Taça das Taças (1975 e 86), 1 Supertaça (1975), 13 campeonatos URSS e 13 da Ucrânia, 9 Taças da URSS e 9 da Ucrânia.


É incomparável, não é? Mesmo na Europa, em que tem mais troféus, o Dínamo iguala o PSV em presenças nas semifinais: 3 na Champions, 2 na Taça das Taças e 1 na UEFA. Tal e qual. Até pode ser que, em vez do derby português Braga-Benfica a seguir, tenhamos um Dínamo-PSV entre equipas que venceram as finais para as quais se qualificaram!


Já agora, por curiosidade, o opositor do FC Porto com palmarés só a nível doméstico:

Spartak Moscovo - 12 campeonatos da URSS e 9 da Rússia, 10 Taças da URSS e 3 da Rússia.


O "ruço" não acerta uma.


(*) O nome "burro" veio do latim burrus, que quer dizer vermelho. Acredita-se que foi daí que surgiu a crença de que burros são pouco inteligentes, pois, antigamente, os dicionários tinham capas vermelhas, dando a ideia de que os burros eram sedentos de saber. Outra história diz que numa moeda antiga tinha a imagem de um rei com uma cabeça enorme que não era esperto, que se associou com a cabeça resistente do burro. Porém, também pode ter surgido da lenda grega do rei Midas, que foi tolo ao ponto de contradizer a irrevogável palavra do deus Apolo, que foi castigado pelo deus, recebendo orelhas de burro - na wikipedia

Fernando Mateus

O "apagão", como previ, ocupou as meninges dos bem-intencionados horas infindas. Não se falou de outra coisa, como o banho de bola do Porto e o banho de merda do árbitro.


Não se dissecaram nos fóruns, nem eu que já nem dou para o peditório, tantos lances em prejuízo do FC Porto, mas bastou-me resumir a actuação do diabo Duarte Gomes em simples aritmética de adicionar e subtrair: um penálti para cada equipa e foi falso o do Benfica e verdadeiro o do FC Porto; uma expulsão em cada equipa e foi injusta a do portista Otamendi e justa a do caceteiro marreta Cardozo.


Houve relatórios e notas negativas? Não sei, os pasquins não se informaram, ou não quiseram ser informados ou, ainda, nenhuma agência de comunicação passou a informação quiçá por ser irrelevante.


Passei o dia de ontem fora e só à noite ouvi na rádio os árbitros da próxima jornada. Como não ouvi nenhuma chamada para a jarra de Duarte Gomes, nomeado para o Trofense-Aves sem poder ser considerada uma "despromoção", parece que esteve tudo bem na arbitragem da Luz. É por isso que este palhaço que dirige a arbitragem nunca terá credibilidade.
Patetas como Duarte Gomes a estragar jogos há aos montes e o Vi-te ó Pereira só compõe o ramalhete mas sem beliscar os "amigos".


E quem é "amigo"?


Quem não prejudicar o Benfica.


Porque se prejudicam o Benfica, é jarra de certeza.


Se beneficiarem o Benfica, é a arbitragem à portuguesa.


No domingo, na Trofa, o inenarrável árbitro do Benfica-Porto terá como observador Joel Paixão. Não sei quem é, mas desta vez fui ver ao site da Liga as nomeações e os seus avaliadores.


Já sabem, partanto, quem é o gajo do título?


Entrou para a história. Dos marretas. A Imprensa do regime cala-se que nem ratos. O esgoto corre a céu aberto.


nota: obviamente só agora li sobre o comunicado do FC Porto a malhar na "oposição"; comprova que com o Chico Marques, e a intenção assumida do clube de não mais deixar os vermelhos passarem a propaganda vergonhosa do costume, a comunicação do nosso clube é viril e frontal; e esclarece o que para mim era só mais um episódio marginal tão irrelevante quanto tóxico que para mim vale zero porque não vejo os preliminares do jogo e não sabia da entrada das criancinhas equipas assim e assado. Mas ao contar como foi, o FC Porto volta a ganhar ao Benfica na verdade. Desportiva e Moral. Com todo o direito de lhes chamar mentirosos.

05 abril 2011

Haverá uma vantagem mínima de 20 pontos como em 2008 (título festejado faz hoje três anos)?

Sim, o céu já era azul (Radio Macau, 1987, ano de Viena)

mas há ainda muito mais aqui para ganhar debaixo do Sol



Faz hoje três anos que o FC Porto conquistou o título, o TRI, com 6-0 diante do E. Amadora, isto na semana em que pairava a ameaça de retirar 6 pontos ao FC Porto por um Pífio Final depois desmascarado no TAS de Lausana.

É não só bom recordar os grandes momentos como dar o mérito a quem o teve e o FC Porto somou mais 20 pontos do que o 2º (Sporting), 22 que o 3º (V. Guimarães) e 23 que o 4º (Benfica).

Um tributo a Jesualdo Ferreira, muitas vezes mal amado por alguns adeptos apesar de, na época seguinte, ainda ganhar a dobradinha, ficando como outro homem do TETRA e quatro anos consecutivos a passar a fase de grupos da Liga dos Campeões, em duas delas até aos 1/4 final.

Será boa altura para imaginar com quantos pontos terminará a presente época o FC Porto com vantagem sobre o 2º classificado (Benfica a 16 pontos), 3º (Braga, a 31) e 4º (Sporting, a 32).

Eu acredito que chegará aos 20 pontos de avanço também. Os lampiões vão "encostar" na Naval já a seguir, favorecendo o ex- Mozer, e ainda empatarão outro jogo qualquer. Para derrotas basta o que há. Ainda que as capas a "despachar" o Roberto possam ir a influenciar mais qualquer coisita...

20 valores, portanto. Nota máxima.


Nota do costume (adenda): nós a pensar que os números falam mais por si do que os túneis e os mergulhos silenciados e menosprezados da época passada para destacar-se desta feita um campeão sem mácula, mas há sempre cretinos e vinténs por todo o lado neste País de merda com gente a condizer e, o Rui agora no Expresso (porquê? nem sabia...) lá vem em prantos rotular, desta vez, o campeonato da violência http://aeiou.expresso.pt/rui-santos-e-a-vergonha-do-apagao-da-luz=f641824

apesar de o título querer dizer outra coisa... São as mensagens gratas ao arcanjo Gabriel: ó António, António...

Os cavalheiros de Lisboa, há... 72 anos



«Tinha ido no ano anterior às Amoreiras e jurei que nunca mais. Fui insultado, cuspido e tive de correr a fugir das pedras. E eles ganharam, imagine se perdiam... Nunca mais fui ver um jogo a Lisboa»

Aqui,


a memória do sócio nº 1 do FC Porto que se lembra da vitória de 1940 nas Amoreiras. Para Henrique Dias, foi só um ano tarde de mais.


Day-after ou a vidinha de volta ao normal

A ironia é lixada, tinha de ser Hulk, até correndo a abraçar Sapunaru, a desforrar-se do medíocre troglodita campeão dos túneis.

Agora quer a Liga Europa. O problema é que o Javi caceteiro Garcia também. Vamos lá a ver se chegam a vias de facto na final, ou nem isso porque cheira-me que os "electricistas" holandeses vão apagar a Luz outra vez na 5ª feira. E se Hulk quer BINGO, estes continuam na linha do costume.

Não saem disto, os panfletos de caserna.

Um dia depois da consagração de uma das melhoras equipas de sempre na Liga portuguesa, com o FC Porto em vias de fazer mesmo o tal campeonato sem derrotas e ganhando os dois jogos na época ao Benfica, quem é que teria destaque nas capas?


Um coxo e um frangueiro dizem bem da filosofia de capoeira destes títulos mergulhados, também eles, nas trevas a que se deixaram levar, entre as figuras do ceguinho e o pobre de muletas.


Do "apagão" nem luz, porque o arcanjo Gabriel mandou tocar outra música e passar o folclore de sempre. Vão ecoar as suas palavras, a passar ao bola ao "António, António" que parecia ser surdo por não mudar a conversa na conferência de Imprensa do crucificado Jesus. Eco tal como perdurará a negritude da maioria dos adeptos detidos ou aos pulos a atirar tudo a João Moutinho na marcação do primeiro canto do desafio ali na curva de uma das claques ilegais do Benfica pródiga em lançar fumos e veri-lights e a vergonha que reforça a contribuição para diminuir o que dizem ser um clube com grandeza mas que se apouca em cada acção de propaganda barata, violência doméstica e menoridade institucional ao nível mais rasteirinho.

04 abril 2011

Vale o mesmo que um cachaço no amigo Zé Ramalho

Enquanto estão preocupados com uma multa mais ou menos irrelevante,










que equivale, no máximo, aos 2500 euros pelo cachaço do diabo de Gaia ao Zé Ramalho que logo o fez ver uma bola sacada por Bruno Alves na linha de baliza portista no 1-1 de 2008


ninguém se preocupa quantos jogos pode dar a patada de Cardozo a Belluschi e se a cacetada do Javi Garcia, que é um santo em pleno Jacobeo e vai em perigrinação a Santiago de Compostela, justificará sumaríssimo até por ser reincidente, como toda a equipa desde a Supertaça, de novo com o César Peixoto sempre a dar-lhe como em Aveiro e o Jara a fazer corar de vergonha nos dotes teatrais o Caimar, o Caiviola e o Caientrão que todos, benza-os dios, têm um cardápio de respeito nos mergulhos.


Pois muito menos querem saber se será amanhã que o treinador-energúmeno, que nem de electricidade percebe nem saberá mudar uma lâmpada, será finalmente castigado pela CD da Liga do dr. Gomes que queria fazer muito melhor que o tasqueiro que o antecedeu.


E, partantos, isto é como o bingo, depois de uma linha vem outra e até fazer o quino ca gente tem mais que fazer e somos os mais grandes maiores só ligeiramente incapazes de fazer um cãomunicado a mostrar o fair-play da treta e as regras do domínio da Playstation e do nosso director-desportivo no Player Manager.

Preferiu os ayatollahs do Irão aos talibãs de Lisboa



Este é outro homem que admirarei sempre. Pode Lisboa, ou parte dela, e o País palonço e ignóbil, rasca e ingrato para quem lhe deu dois títulos mundiais e lapidou uma motivação geracional virada para o alto profissionalismo e o sucesso nos aerópagos da bola, não gostarem dele, o que aquela sondagem, bacoca e mentirosa, alegadamente reflectiria e sobra a qual escrevi em devido tempo a denunciar esse fora do Jogo.

Foi graças a ele, não só que Cristiano Ronaldo cresceu, que o Manchester United derrubou o mito Mourinho no Chelsea. Depois dos dois títulos do Special One, Queiroz percebeu que rumo tomar, e deu as directrizes de reforço do plantel e abordagem aos jogos que Alex Ferguson adoptou para reconquistar o título e... levar os diabos vermelhos ao ceptro europeu numa final, helàs, contra o Chelsea já órfão de Mourinho e com o israelita Grant a salvar o salvável não fosse Terry atirar ao poste no desempate por penáltis que deixou CR7 a chorar, em Moscovo...

Mas o povo é burro, servido por comentadeiros trogloditas impossíveis de descrever, autênticos serventes de pedreiro contra as palavras e as ideias e intoxicadores encartados saídos dos fundos das minas de exploração de desonestidade intelectual.




"Lisboa não consegue compreender (...) a cultura de vitória do Porto".


cu-cu: parece que o regime lisbonense tem também uma mujahedinne destinada a mártir (Sahir) , num tentáculo do polvo com fundo vermelho na infografia em cima que publiquei na devida altura.


... e amanhã volta tudo ao normal dos "planos infalíveis", os craques que não enganam e "discursos motivadores" dos panfletos de caserna

Prontos, como era expectável, lá chegou o dia - e que dia! - em que, com ou sem luz, as capas seriam assim. A contagem decrescente, a penalizar os descrentes, iniciei-a há um mês, sem que o Rui Prantos antevisse onde o FC Porto seria campeão.








Assim, a coisa vai, até ao ano porque para o ano há mais. Do mesmo. Como ligo pouco a estas coisas e nem me dou ao trabalho de ver os pasquins panfletários, amiúde nem as capas, só agora percebi o que vai aí a seguir.


Eu acho, como o outro, que bom era 5-0. E que deveríamos todos tremer de medo.


Receio bem que um dia alguém consiga ainda fazer muito, mas muito pior do que isto.


Ah, percebi agora que, além do "desportivo", o "recreativo" já tem grandes planos e não tarda mais um brasúca a pensar em grande. O futebol português, que depois do original e do Filipe Vieira conseguiu forjar ainda um "Vale e Azevedo de 3ª categoria", está aqui. Tudinho, foda-se!

TV i... a patada do Javi (o do soco no Alan...) foi "imprudente"

Eu não via a RTP, em particular os noticiários do regime, e vou deixar de ver a TVI. As moscas são diferentes, mas houve uma transferência de mau cheiro e pode ser coincidência com a chegada do Zé Alberto e da Judite, mas a informação institucional tem os seus limites e uma grave (de)formação profissional: não informa puto!
E longe de mim ficar refém das reportagens a partir das 17.30h ou da porta do estádio, das mega-operações informativas e elefantes dourados das queridas televisões cá da paróquia, fico-me ou pelos jogos de futebol ou pelos telejornais que me mereçam, e são poucos, a atenção.


Se a TVI perdeu muito com o saneamento político da Manuela Moura Guedes, o caminho e opções presentes vão ainda no pior sentido.


Ontem, pasmei ao ver a abertura do noticiário da TVI ao almoço com... política. Eu sei que a situação do País é uma merda e que a culpa é do PS(D): e servem requentado o que serviram ao jantar da véspera. Partantos, logo a abrir o Primeiro-Sinistro, choramingão como o Rui Prantos e o Vieira que não o deixam ganhar no campo...


Aos 15' de telejornal, o futebol, o Benfica-Porto.


Para piorar, um velho do tempo da outra senhora a que chamam comentador com memória, não sabe que o FC Porto já ganhou um título na visita ao Benfica. É que isto, queiram ou não, não passa só com boa educação e salamaleques, barba feita e gravata aprumada. Não, futebol e informação é muito mais do que isso.


Por exemplo, já depois de duas horas a escrever os posts abaixo, pelas 3 da manhã ponho-me a ver, pela primeira vez, as imagens da festa nos canais de recurso das tv's generalistas.


Ligo a TVI e passa um resumo alargado do jogo que já apanho a meio.


Só para dizer que chamaram à patada do Javi Garcia - aquele moço alto e espanhol, que não o g.r., que não faz mal a uma mosca e foi expulso em Braga porque não deu um soco em Alan apesar de todos terem visto que deu um soco em Alan - uma "imprudência".


Acho que o Zé Alberto Carvalho e a Judite, idos do Monte da Virgem com a pedagogia do poder instalado, têm uma entrada directiva que não podia ser mais assertiva.


Já mudei de canal, até porque a MMG em breve reaparecerá na SIC. A questão do Rui Prantos não existe: não lhe ligo um caralho!

O "toninho" Tadeia espera que o Benfica descubra o responsável do apagão: saia mais uma "investigação implacável"!


Há tipos que não imaginam a cara de idiotas com que ficam a dizer as inanidades que se ouvem, vendo-os, na tv. O tolinho Tadeia, hoje de manhã na RTP, com todo o direito de preferir circo e palhaços, espera que o Benfica encontre responsáveis para o apagão. Mais: não acredita que "a ordem viesse de cima, da Direcção".

O mesmo é dizer que os "stuartes" dos túneis foram ordem dos rufias do padre Américo e que Khadafi tem um plano hplano para a resolução da situação líbia"9...

Esta gente não se enxerga.

O Rui Prantos, por exemplo, não adivinhava a 7 de Março onde o FC Porto poderia sagrar-se campeão.


Ele há cada um!

O gajo que falava na "claque do clube lá do Norte", o resultado da violência favorável aos da casa e o palonço da "investigação implacável"

O (ex)ministro, o graduado da PSP dito super do intendente, a violência do costume e o teatro chinês do Portugal Rasca.



E "MAI dire mai" (nunca dirás nunca), seguir-se-á mais uma "investigação implacável" do palonço (ainda que ex)ministro da coisa.

Visto de fora por quem sabe: a "javardice própria de incivilizados"

Actualizado (ainda escrevo às 2.30h): o FC Porto http://www.fcporto.pt/Noticias/Futebol/noticiafutebol_futmascara_030411_60319.asp diz bem que "podiam ter apagado as luzes duas horas mais cedo e sempre evitavam um banho de bola". É esta a comunicação que esperamos do nosso clube, pronta e frontal sem temer guerras ou recear ser politicamente incorrecto.


Como subinho em comentário in su sitio, há quem troque disjuntores de luz com o do motor de rega, próprio dos especialistas em coisa nenhuma no que se tornou "referência" identitária cá na parvónia.
João Gonçalves dedicou ao "episódio" umas breves linhas. Com a sua verve de escrita e visão global, a mesma que nos delicia a falar do Portugalório rasca e com toda a fineza tuga à flora da pele.

Não só o delineou na forma habitualmente magistral, tão cínico quanto belo, como aqui


Um blog e um autor que aqui sempre referenciei e reverenciei.


E, de momento, dispensa-me de falar no caso. Passo a bola a quem sabe, mesmo que amanhã os moralistas de ocasião gastem horas infindas a falar do que menos importa. Afinal, nunca se fala do que é importante e dá-se tempo de antena e tema para assunto a quem não presta.


adenda: solidariedade em marcha, para quem precisa, aqui http://aventar.eu/2011/04/03/vamos-todos-ajudar-o-benfica/

ainda que me pareça mais um caso de necedade do que de necessidade.

Adivinhem lá (dos favores regimentais de um filho da puta típico à portuguesa)...

Segundo jogo em Lisboa, mais um jogador do FC Porto expulso por falta que não cometeu.


Depois de Maicon em Alvalade, com o artista Liedson, agora Otamendi na Luz com o caceteiro Cardozo.


Este triste fica na história do 25º título do FC Porto.


Num jogo em que a vitória valia o título, Duarte Gomes marcou um penálti para cada lado e expulsou um jogador de cada equipa.


Joga-se um Benfica-Porto.


Adivinhem lá, nas situações semelhantes, quem o artista favoreceu.


Um penálti inexistente, com o teatral Jara, versus um penálti inapelável (e certo o amarelo a Roberto).


Uma expulsão inventada, com dois amarelos a Otamendi ("presente" no penálti) por faltas que não cometeu, versus uma expulsão por patada, do animal Cardozo que afinal vale mais do que os cotovelos...


Quem é que o árbitro tinha de prejudicar?


NOTA HISTÓRICA: Duarte Gomes é "conhecido", dos seus pelos no peito, das peitaças de valentão, do livre arbítrio quanto toca a foder o Porto.

Não preciso, nunca, dos arquivos quando rebusco coisas da jaez das que fez na noite passada.

Sporting-Porto de 2006, risco de ultrapassagem na recta final do campeonato, com mais três jornadas para o fim. Jorginho acaba por marcar, num jogo de controlo absoluto do FC Porto. Sá Pinto expulso por insultar um auxiliar de Duarte Gomes. Mas o Sporting, vencido no campo, não acaba em inferioridade numérica. Duarte Gomes, himself, vai expulsar Bosingwa por uma falta que não cometeu e... numa dividida nas costas do próprio árbitro. Não vi, mas expulso-te porque sou um filho da puta de um árbitro.

O FC Porto ganhou, seria campeão em Penafiel com uma jornada por fazer ainda, iniciava o caminho, então com Adriaanse, do TETRA.

O árbitro, infame, ainda cá anda. É um exemplo do que há dias citei do homem da bravata tuga sempre do lado do meio mundo que anda a foder a outra metade. O já indeclinável desígnio do filho da puta à portuguesa.