É aquele que ainda julga merecer alguma atenção do seu clube, falo dos associados que se deixam enganar e iludir por quem não lhes presta esclarecimento algum e de quem aguardam um sebastianismo serôdio.
São aqueles que há anos vêem o clube não reagir a insultos e baixaria, jogos de bastidores e questiúnculas intoxicativas travessias de informação.
Os que rasgam as vestes contra o que os me(r)dia dizem do clube, mas nunca ligaram a quem, individualmente, fez as denúncias que os meios do clube calaram.
Pois de meios, e jornalistas, se rodeou o clube mas os adeptos não têm resultados, desculpando alarvemente essa inoperância mas culpando ferozmente a máquina me(r)didática que absorvem entre a sofreguidão e a incompreensão.
Enquanto não voltarem a apontar os culpados internos, culpando os que dizem ser inimigos do clube mesmo que suas ex-glorias, as coisas não vão mudar por dentro e vão, eles, como órfãos, irritar-se com os de fora.
E, claro, vão despertando de jogos como o de amanhã com o Tondela, talvez angustiados com o 3o lugar mas sem admitirem estarem fartos de um estado de coisas de um estado#maior que daqui a dias vão reconduzir, pressentimento o desastre que se vislumbra há muito mas sem se revoltar a sério e de algum modo impugnar ou esvaziar eleições viciadas pelo hábito que adeptos também envergam, consignado a dinastia norte-coreana inabalável e na ruína iminente que se avizinha.
Mais um jogo irrelevante para um clube irrelevante que se deixou condicionar ao ostracizar osda cidade e hostilizaram jornalistas afectos ao clube.
Há muito denuncio isto, como dantes apertava com as manobras de bastidores. Mas este é o mês da recondução bovina de corpos gerentes desacreditados. Se estão debaixo de fogo me(r)didática, tendo-se rodeado de alguma fina-flor que lhes agrada nos meios informativos portuenses, pois só colhem o que semearam.
O Jogo dá destaque de capa a uma gp a favor do Benfica porque, nem passando o lance nos resumos (eu não vi), teve a unanimidade de um pretenso tribunal de sábios ex-arbitros cada qual com o seu cardápio pouco recomendável. Mas O Jogo vendeu pouco mais de 15 mil exemplares diários em 2015 porque os adeptos não compram um jornal que comummente se associa ao FC Porto.
O JN reforça uma direcção editorial no Porto com gente apparatchik do PS vinda de Lisboa, não bastando estar direccionado pelo "general prussiano" vindo de Castelo Branco com a bênção de Sócrates.
Um jornal que foi referência do Porto e Norte vendeu já menos de 47 mil exemplares diarios em 2015 e acaba de incorporar um lisboeta para vir defender a posição centralista da TAP, zurzindo Rui Moreira que parece ser o único baluarte defensor do Porto e do Norte que por décadas coube ao presidente do FC Porto mas este já nem a terreiro sai para defender o clube, quanto mais a cidade é a região.
E num pasquim que não vê atender telefonemas nos corredores do Dragão, apresta-se a fazer, como na República das bananas, a defesa do filho do presidente acossado, numa redacção hoje maioritariamente composta por benfiquistas, sim no Porto, que fazem tanta algazarra nos desaires portistas como no Monte onte da Virgem com a RTP Porto que alguns parolos querem manter por perto estando asfixiada pelo centralismo capitolino.
Quando será que param para pensar e deixar de apontar para onde não devem? Ah, preferem lamuriar-se, chorar baba e ranho, poupar a direcção que não dirige, mas para a qual, com decrescente confiança e súplicas inúteis a orelhas moucas, se voltam à espera do milagre por acontecer é do Godot odot por aparecer.
É claro que o princípio do fim vem no próximo ciclo que sufragarem, escusam culpar quem disso se aproveita e publicita. Não vêem porque não querem é teimam mais a negar a evidência quanto a aceitam e até temem se publicada pela imprensa lisbonense, como se os adeptos portuenses e o FC Porto não sejam responsáveis pela decadência do prelo portuense e o descalabro comunicacional a que o clube deu empurrão decisivo enquanto a sua panóplia comunicativa é pacóvia só para defender o regime instituído no clube.
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