20 novembro 2007

Quem melhor defende o FCPorto na comunicação social?

Este período de paragem no campeonato, mais um, desta vez destinado a jogos de selecção, deixa-nos espaço para abordar assuntos que na maior parte das vezes não temos tempo para analisar, o que não quer dizer que sejam de somenos relevância.

Dada a importância que têm para a imagem do clube e a influência que têm na “construção” de opiniões, pela sua exposição mediática, uns mais que outros, como é evidente, desta vez debruço-me sobre os nossos representantes na comunicação social, seja ela escrita, falada ou televisionada. Estas opiniões que temos oportunidade de encontrar todas as semanas nos mais diversos órgãos de comunicação social, têm uma importância vital na vida de um clube, fazendo até por vezes, tal como já aconteceu, com que o clube reaja a alguns destes representantes. Aconteceu já até que as palavras de alguns comentadores influenciaram o próprio futebol em si, já que estes fazem pressão sobre alguns órgãos que tutelam o nosso campeonato, conseguindo assim alguns castigos que de outra forma não teriam acontecido. Por outro lado, e provavelmente o aspecto mais importante, as vozes destes nossos representantes são, na maior parte das vezes, a única voz pronta a defender o clube numa comunicação social empestada de adeptos anti-FCPorto, o que releva e de que maneira a importância destes “comentadores” para toda a massa adepta portista.

Existem nomes históricos que nunca esqueceremos como defensores na causa portista no meio em questão. Quem não se recorda da acérrima paixão com que Pôncio Monteiro defendia o clube e do seu famoso arquivo sobre as arbitragens? Mas o mítico comentador está noutras “andanças” e novos nomes surgiram. Qual é o portista que não conhece nomes como Miguel Sousa Tavares e a sua inteligente e incisiva escrita? Jorge Maia e a sua ironia? Rui Moreira e a sua cordialidade? José Guilherme Aguiar e os seus conhecimentos sobre os aspectos jurídicos do futebol? Miguel Guedes e a sua inteligência e paciência, não ficando nunca fora de si perante um “lagarto” completamente fanático no programa onde participa na Antena 1? E isto só para falar de alguns. Nomes que, na “praça pública” defendem o FCPorto, cada qual ao seu estilo, cada qual com a sua forma de demonstrar a paixão pelo clube, não deixando de serem os primeiros a criticá-lo quando necessário, demonstrando serem adeptos como nós, para o bem e para o mal, debitando a sua opinião, sujeitando-se também eles à crítica.

E o objectivo deste post é mesmo esse, sujeitar os nossos representantes à crítica, colocar os Portistas de Bancada a comentar, exactamente, os comentadores. E, para além de esperar as reacções da bancada sobre cada um deles, para ajudar ao debate, coloco uma nova pergunta na Opinião da Bancada esperando também a justificação sobre as escolhas. Fica então a questão:

Quem acham que melhor defende o FCPorto na comunicação social?

Alcides Freire
Escreve no jornal O Jogo
Álvaro Magalhães
Escreve no Jornal de Notícias
Guilherme Aguiar
Faz parte do painel do programa Dia Seguinte da SicN
Jorge Maia
Escreve no jornal O Jogo
Jorge Olímpio Bento
Escreve no jornal A Bola
José Fernando Rio
Faz parte do painel do programa A Bola é Redonda no PortoCanal
Manuel Serrão
Faz parte do painel do programa A Bola é Redonda no PortoCanal
Miguel Guedes
Faz parte do painel Novos Artistas da Bola na Antena 1
Miguel Sousa Tavares
Escreve no jornal A Bola
Rui Moreira
Faz parte do painel do programa Trio de Ataque na RtpN

19 comentários:

  1. Alguém me pode dizer quando é o programa do Miguel Guedes na Antena 1?

    Obrigado

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  2. Para mim, o comentador que mais gostei foi sem dúvida Pôncio Monteiro, realmente fantástico.
    Noutro registo, dava-me gozo o Manuel Serrão que irritava toda a gente, especialmente o farinha que escapou de apoplexias não sei como.Fazia-me rir às lágrimas.
    Lembro também o Pedro Baptista, que fazia excelentes crónicas no Jogo e na TV deu uma boa estalada ao dias ferreira e Francisco José Viegas mais cordato mas bom defensor da causa.
    Hoje, gosto muito do Jorge Maia, sempre com artigos muito pertinentes, do MST geralmente muito bem embora às vezes discorde de algumas opiniões, Rui Moreira, claro e só tenho pena que um homem com o valor de Guilherme Aguiar, com toda a sua experiência se deixe enredar nas teias daqueles dois trauliteiros e não consiga marcar bem as suas posições dando um murro na mesa e não permitindo que o não deixem falar, especialmente o lampião. Por causa disso até deixei de ver o programa. Que diferença quando era o Dr. Pôncio.
    A minha intenção de voto na lista referida no post foi para Rui Moreira embora tambem pudesse votar em MST ou Jorge Maia.

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  3. Eu votava sem qq dúvida no Dr. Pedro Baptista. Ele enchia-me as medidas, revia-me em quase tudo o q dizia (relativamente ao FCPorto).

    Mas como agora n escreve nem participa em nenhum programa acho q o Jorge Maia é o melhor defensor das nossas causas.

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  4. quando quer o miguel sousa tavares é o melhor sem duvidas. o meu voto foi para ele. aqui vai a cronica dele desta semana.
    O direito ao assobio

    Qual é a explicação para o facto de a equipa de Scolari não aparentar ter qualquer estratégia ou plano de jogo, nada ensaiado ou treinado, como se bastasse mandar lá para dentro onze grandes jogadores e esperar pelos resultados consequentes?

    1- Há umas semanas atrás, Ricardo Quaresma foi assobiado no Dragão, depois de insistir em várias jogadas individuais inconsequentes. A mim, aquilo pareceu-me injusto: não só porque o FC Porto deve muito, muitíssimo a Ricardo Quaresma (incluindo a sua recusa em ser vendido ao desbarato ao Atlético de Madrid, vai fazer um ano), mas também porque o individualismo, muitas vezes inconsequente, de Quaresma é o preço a pagar por tantas outras jogadas individuais que saem dos seus pés e que resolvem jogos em golpes de génio. Não se pode exigir a um desequilibrador nato que se abstenha disso e se remeta a um papel banal de «jogador de equipa». Faz-me lembrar quando há uns anos atrás, também no FC Porto, se criticava o Jardel porque ele não defendia. É claro que, por vezes há exageros e que podem ser evitados, mas o génio também é um exagero…Veja-se a jogada do Sektioui contra o Marselha: se tem sido desarmado durante aquele incrível slalom em que deixou para trás seis adversários, também se teria dito que fora um individualista. Mas, como a coisa resultou, escreveu-se antes que tinha sido uma jogada de génio.

    O ponto importante, todavia, é que, assobiado, o Ricardo Quaresma reagiu com toda a naturalidade: considerou legítimos os assobios e confessou até que estava a jogar menos do que o habitual, mas que iria melhorar. Diferente é a atitude de alguns jogadores da Selecção Nacional, depois de escutarem assobios durante a sua paupérrima prestação contra a Arménia. Para estes, assobiar a Selecção é quase uma atitude antipatriótica. Eu compreendo-os: foi esta mentalidade que Scolari conseguiu introduzir nos espíritos de todos. Quando joga a Selecção de Scolari, os portugueses têm que se abstrair de que estão perante um espectáculo e um jogo de futebol: trata-se, sim, de um momento de veneração patriótica, que não admite críticas nem objecções. O mesmo pode valer para outras coisas: quem não gostar dos livros do Saramago ou da arquitectura do Siza Vieira é um português indigno de o ser.

    E, à conta desta chantagem patriótica, vamos assistindo, conformados, a sucessivas exibições miseráveis da Selecção de Scolari. Há, pelo menos, meia dúzia de equipas na Liga portuguesa que jogam melhor futebol do que esta equipa de supervedetas e há meia dúzia de treinadores portugueses que seriam capazes de demonstrar muito melhor serviço do que o intocável seleccionador. É difícil, de facto, entender como é que tantos e tão talentosos jogadores são capazes de jogar tão mal durante tanto tempo. Por que é que o Ronaldo e o Nani rendem muito mais no Manchester United do que na Selecção de Scolari? Por que é que o Quaresma rende muito mais no FC Porto? E o Deco no Barcelona? E o Simão rendia muito mais no Benfica? Etc, etc. Haverá alguma espécie de epidemia colectiva que lhes tolhe o talento quando envergam a camisola da Selecção? Ou, como escreveu o Paulo Sousa e eu subscrevo, qual é a explicação para o facto de a equipa de Scolari não aparentar ter qualquer estratégia ou plano de jogo, nada ensaiado ou treinado, como se bastasse mandar lá para dentro onze grandes jogadores e esperar pelos resultados consequentes?

    Enfim, esperemos que amanhã, contra a Finlândia, este grupo triste de grandes jogadores, possa ao menos sacar o empate que lhe garante uma qualificação que seria um escândalo não se conseguir.


    2- Jesualdo Ferreira tem um problema entre mãos, após as tonitruantes declarações de Bosingwa. Um problema clássico: fingir que não ouviu e abrir uma possível brecha em termos de disciplina interna, ou mostrar-se inflexível, castigando o jogador e com isso prejudicando a equipa. A questão é ainda mais delicada porque qualquer dos dois intervenientes teve razão a um tempo, mas não a teve noutro.

    Jesualdo teve razão ao não querer individualizar culpas pelo modo como o FC Porto desperdiçou, nos cinco minutos finais, uma vitória mais do que tranquila na Amadora. Evitando destacar os dois culpados óbvios, ele quis preservar o espírito de união na equipa, tal como é seu dever. Mas, podia ter ficado por aí, podia ter dito que houvera falta de sorte ou de concentração nos minutos finais, erros que não se podem repetir, etc, essa linguagem cifrada que não atinge ninguém e todos entendem. Porém, ao responsabilizar toda a equipa pelo que aconteceu, ao remeter a responsabilidade para uma meia hora colectiva de relaxe (que não existiu, a equipa nunca se relaxou ao ponto de fazer perigar a vitória), ele foi atingir inocentes para poupar os culpados. E Bosingwa, um jogador com personalidade, acusou o toque e, legitimamente, não gostou. A verdade é que, como todos viram, aconteceu apenas que o Helton resolveu oferecer um golo repetindo um erro em que é recorrente, e o Stepanov resolveu oferecer um penalty, fazendo a equipa perder pontos pela quarta vez em cinco jogos seguidos. Mas José Bosingwa, quando confrontado com as declarações de Jesualdo, devia ter-se limitado a dizer «é a opinião do treinador», sem acrescentar «a minha não é essa». Ao fazê-lo, quebrou a tal solidariedade entre todos que é essencial numa equipa. Mas também chamou a atenção para uma questão a cuja responsabilida Jesualdo Ferreira não pode fugir: no futuro, o esforço de todos vai continuar a poder ser comprometido por erros habituais dos suspeitos do costume?

    3- Qualquer dia o Sporting não arranja um árbitro que lhe queira apitar os jogos. A menos que eles se disponibilizem para assinalar os dois ou três penalties que os sportinguistas reclamam em todos os jogos — para além de todos os que já assinalam e que, apesar dos protestos, fazem do Sporting o campeão destacado dos penalties a favor, no século XXI.

    Se agora, todos os jogos em que o Sporting reclama dos árbitros vão ter como consequência a penalização a posteriori dos árbitros — e sem que os outros clubes façam o mesmo e nomeadamente, quando é o Sporting o beneficiado —, vai ser difícil querer arbitrar um jogo do Sporting. Pela simples razão de que não há nenhum árbitro que não cometa pelo menos dois ou três erros durante um jogo. Mas, se só são escrutinados e passados à lupa os erros cometidos em desfavor do Sporting, e não também todos os outros erros e em todos os outros jogos, isso significa que se criou um regime de excepção, que prejudica uns e deixa passar os outros.

    4- Há um jovem jogador em Braga, chamado Bruno Silva, que estava apalavrado e ajuramentado para o Sporting e que parece que acabou desviado pelo Benfica «à má fila» e inscrito, contra sua vontade e a do pai — representante legal —, na Associação de Futebol de Lisboa. Inacreditável nesta história é que o miúdo tem oito anos (!) de idade e estava assente entre o Sporting e o pai do jogador que, aos onze anos, ele daria entrada na Academia de Alcochete. Mas agora, inscrito pelo Benfica e vivendo em Braga, ele, pura e simplesmente, já não pode competir como até aqui por uma equipa de Braga e também não pode competir pelo Benfica, porque mora a 350 quilómetros de distância!

    Eu confesso a minha estupefacção e a minha ignorância: não sabia que se podia inscrever jogadores com oito anos de idade; não sabia que a ganância chegava a tal ponto que se podia assentar com os pais levar-lhes o miúdo aos onze anos e pô-lo a viver a 370 quilómetros da família e dos amigos, traçando-lhe desde logo o destino e a profissão; e não sabia que os dois grandes «moralizadores» do futebol português se podiam envolver em disputas pouco dignas pelo futuro «passe» de um miúdo de oito anos, que, por agora, quer apenas que o deixem jogar futebol.

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  5. Dos nomes aqui "inscritos" vou, claramente para o Jorge Maia,talvez porque, conjuntamente com o Alcides Freire, sejam aqueles que acompanho mais atentamente.

    As suas crónicas são quase sempre acertadas, irónicas qb e não fogem à polémica, bons requisitos para um bom defensor do nosso clube.

    Ainda falta o Francisco José Viegas, mas aí já é diferente, já que a sua crónica é mais assente em pequenos tópicos sobre o FCP em particular e sobre o desporto em geral. Digamos que a sua crónica é a continuação do seu blogue.

    Dos nomes também tenho de destacar o José Olimpio Bento, isto porque das poucas vezes que li as suas crónicas, todas me pareceram interessantes, já agora em que dias é que ele escreve ?

    Sobre o MST, ora bem, eu gosto muito dos seus livros, gosto de o ouvir falar, mas quanto ás crónicas, sinceramente, já não tenho muita paciência para ele só o Quaresma é bom, o Lucho esse não, só joga bem na UEFA. Já não tenho paciência para o seu pessimismo, o seu azedume, só critica a equipa, critica todos, o Pitbull já é bom, o Stepanov já não presta, o Quaresma é que é o maior, nem um elogio, nem nada, já não tenho pachorra para isso.

    Dos nomes aqui indicados,os que participam em programas de TV/rádio estão em desvantagem porque não costumo perder tempo com eles, apesar do respeito pelas pessoas.

    Quando calha vejo o " Trio de Ataque" ( na semana passada vi, por exemplo, é se calhar o programa mais equilibrado da TV quanto a debates ) e aprecio muito a postura calma e conciliadora do Rui Moreira, do Miguel Guedes ouvi 2/3 vezes mas desisti por causa do Dr. Visconde Calimero que anda por lá. Se me enervo a ouvi-lo então para quê perco tempo da minha vida a ouvir aquilo ? Como não tenho tendências masoquistas não o oiço, nem sei a que dias dá . O mesmo se aplica ao programa " Dia Seguinte", e nem acho que o Guilherme Aguiar defenda o FCP, se calhar a função dele não é defender o FCP, mas si apresentar os seus pontos de vista.

    O programa da NTV, com todo o respeito pelos intervenientes, mas pelo que vi já assisti a peixaradas melhores.
    O Manuel Serrão está muito mal enquadrado ali, mas ali é um sitio ideal para as suas ironias e para destilar as suas piadas aos outros clubes, mais ou menos o que faço quando estou com os amigos no café.

    Do Pôncio Monteiro foi mesmo o melhor defensor do FCP, mas senti sempre que mandava muitos recados,principalmente da parte directiva, talvez pela amizade que o liga ao presidente.

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  6. Jerry o programa "Novos Artistas da Bola", em que participa o Miguel Guedes, vai para o ar todas as 2ª feiras depois das notícias das 19h00 na Antena 1.

    Qt ao tema em questão existem 3 nomes que se destacam na minha opinião, e são eles o Jorge Maia, o Miguel Guedes e o Rui Moreira.

    O Jorge Maia tem a vantagem (ou desvantagem) de ter de escrever quase todos os dias, mas o que é certo é que o faz com grande qualidade, acertando quase sempre na mouche. É excelente, aliás os leitores do blog devem notar o apreço que tenho pelo que escreve, dadas as vezes que publico textos seus. Tem apenas um único senão que é o facto de nunca criticar o clube. Acho que a critica saudável tb é necessária e ele nunca o faz. Dá-me a entender que de todos é o único que costuma mandar recados directamente do clube, supondo eu que terá alguma conexão com o mesmo. Mas isto é só uma suposição minha, que de qq forma não invalida a grande qualidade da sua escrita.

    No Miguel Guedes aprecia a sua calma, paciência e acerto nas ideias. No programa que participa é bem posto à prova e normalmente é-lhe dado muito pouco tempo para falar. Mesmo assim é acertivo e representa muito bem o FCPorto.

    Rui Moreira expõe bem as suas ideias, é independente qb, fala bem qd tem de falar e critica qd tem de criticar, umas vezes bem, outras vezes menos bem, é inteligente e começa tb ele a saber picar os colegas de painel, não deixando de ser muito cordial e aqui reside talvez o grande problema dele e, num programa do género, tem de se ser mais duro, não se pode dar o "flanco". Já na sua escrita nãda tenho a dizer já que tb costumo gostar.

    Um abraço.

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  7. Já agora falo dos outros.

    Se me perguntassem há um ano atrás elegeria o Miguel Sousa Tavares como o melhor, mas o que é certo é que, e tal como diz o Menphis, ele só critica pela negativa, sempre, sempre, sempre. Cai facilmente no exagero para qq lado, com muitas imprecisões até. Parece-me até que se está a tornar num adepto anti-porto disfarçado, tantas são as ideias tiradas desses adeptos. Não queria ser tão brusco, mas é o que penso e acho que nos últimos tempos só dá trunfos aos adversários.

    Jorge Olímpio Bento escreve muito bem e tem grandes texto, mas não tem tanta exposição e o seu último texto parece vir de alguém que não sabe o que se passou nos últimos tempo entre o FCPorto e o Socolari, tal é a forma como defende que os portistas recebam bem aquele pseudo-treinador.

    A Manuel Serrão acho-lhe muita graça, gosto da sua forma algo bruta de defender o clube, mas não creio que seja a melhor forma de o fazer, passando não poucas vezes uma má ideia sobre os adeptos portistas. Mas, ainda assim gosto.

    Sobre Alcides Freire, Alvaro Magalhães e José Fernando Rio, não tenho uma opinião formada, não conhecendo sequer o José Fernando Rio.

    Um abraço.

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  8. Tremenda, esta questão. Por partes:
    Gosto da ironia contundente de Jorge Maia, e foi nele que votei.Sem dúvida consegue conciliar uma brilhante escrita com a sagacidade e inteligência que lhe permite ridicularizar muitos dos estereotipos do futebol tuga. Contudo, não posso também deixar de referir as deliciosas prosas do escritor Alvaro Magalhães, no JN, caustico na defesa intransigente das cores azuis e brancas, e de Alcides Freire, outros dos cronistas do Jogo. MST, k já foi uma referência na defesa, muitas vezes solitária, do clube, tem vindo, na minha opinião, a dispersar-se nas suas análises, na ânsia de demonstrar que o seu pensamento é livre. As crónicas têm vindo a decair de qualidade, sentindo já saudade do articulista feroz e contundente, k atemorizava adversários. Este actual é uma pálida imagem.
    Reconheço algum valor a Miguel Guedes, provavelmente com a missão mais difícil de todos, k é aturar o intragável e intratável Eduardo Barroso. Aposto k o próprio Dalai Lama sentiria vontade de esmurrar o fundamentalista lagarto. Manuel Serrão, personagem simpática, é demasiado truculento, pois o seu estilo vem ao encontro do que os detractores acham que é o adepto portista: meio saloio, com argumentação algo serôdia, com um riso alarve. Rui Moreira tem vindo a ganhar visibilidade, mas continua a ser algo condescendente. Uma espécie de espadachim, sempre preocupado com os códigos de honra, esquecendo-se que nesta guerra da informação não se fazem prisioneiros.

    Abraço

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  9. O meu voto foi para Jorge Maia. O melhor , sem dúvida, e com alguma distância de todos os outros.

    Os piores são Rui Moreira e Guilherme Aguiar. Como são os piores por razões diferentes dou o destaque merecido aos 2.

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  10. Jorge Maia escreve mt bem e a sua ironia não é indiferente a ninguém muito menos a quem dela padece eheh o meu voto foi no entanto para Rui Moreira, admito que, apesar das muitas críticas a ele atribuídas, eu continua a gostar mt de o ver no trio de ataque, não esconde de nuinguém que é portista, defende bem as nossas cores e ao mesmo tempo mantém uma postura correcta, educada e que muito aprecio revelando um adepto portistas diferente de muitos que têm vindo a público defender o nosso porto (sem tirar mérito a esses também)!

    quanto ao pior, pelo menos dos que menos gosto, aponto o Guilherme Aguiar, este sim, bastante condescendente, sem estofo nem argumentos para fazer frente aos muito melhor preparados adetpos das equipas adversárias, além do que passa o programa todo a "engonhar" passo a palavra eheh

    no final de contas, dou a todos os meus parabéns e o meu muito obrigado por, melhor ou pior, defenderem as cores e honra do nosso clube, o que não é fácil nos dias de hoje!!

    FORÇA PORTO!!

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  11. Apesar do leque de "opinadores\comentaristas\painelistas" da causa\visão portista não ser abundante, dado o controlo mediático, pró-segunda circular e enfoque benfas, a sua generalidade é boa.

    Escolher o melhor pode ser mister difícil. Penso que a eficácia da sua mensagem acaba por ter a ver com a qualidade dos conteúdos\intervenções, com a exposição\abrangência do meio de comunicação social e, obviamente, com a notoriedade do interveniente.

    Nesse sentido, continuo admirador do Miguel Sousa Tavares, apesar de, naturalmente, nem sempre concordar com ele.

    Mas o meu voto também vai para o Jorge Maia, que me habituei a ler com muito agrado no "Jogo".

    Quanto ao Rui Moreira e ao Miguel Guedes, qualidade não lhes falta, embora a sua postura correcta e sociável seja "abafada" pelo "abuso" dos parceiros e, às vezes, dos próprios "moderadores".
    Penso que no caso do Miguel Guedes a "coisa" torna-se mais difícil, dada a presença desbragada do cronicamente doentio médico calimero. Mas por eles, o meu voto também seria bem entregue.

    Noutra onda, que sinceramente me faz rir e sentir bem, poderia votar no Manuel Serrão, portista valente, e que não deixa reposta por boca alheia.

    Dos restantes da lista, "conheço" uns melhor que outros, também guardo boa opinião, particularmente de José Olímpio Bento e da sua escrita. Um há, porém, que merece a minha nota negativa: Guilherme Aguiar (Zirtaev esqueceste este?!). Não percebo o que é que faz ali, tão mal preparado vai, não quero acreditar que se trata de outra coisa (ainda por cima, sempre tive boa opinião quanto às suas capacidades enquanto responsável na Liga). Além disso, deixa-se interromper constantemente, apaga fogos dos outros quando os da segunda circular se desentendem, dá tiros nos pés, é frequentemente apanhado pela realização (que não é nada inocente) em posturas\mímicas menos adequadas, etc., etc. Para bem da minha saúde, "desliguei-me" desse programa, mas continuo a lamentar que nele não esteja outro portista.

    Deixo uma nota de agrado também a duas figuras não constantes do painel de voto: ao Francisco José Viegas, que muito admiro, e ao grande Pôncio Monteiro que me fazia (e faz) sentir PORTISTA orgulhoso onde quer que ele "entrasse em campo", dada a sua firme e eficaz frontalidade, aliada a uma boa preparação para o "jogo dos comentários" com qualquer adversário. Que prazer ver\ouvir um dos nossos assim. Era reconfortante. Noutro registo, felizmente ainda vou tendo o prazer de o ouvir na rádio, esporadicamente, em breves comentários sobre assuntos relacionados com o FCPORTO.

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  12. Notícia muito importante que vem no JOGO de hoje e referente à modernização do Campo da Constituição! Tal como preconizava há uns tempos atrás -as minhas preces foram escutadas- vai arrancar a indispensável fase de obras para conseguir construir ali um espaço mais adaptado às novas realidades...Fico muito satisfeito!
    -Passaremos a ter o nosso "velho espaço" renovado e condigno e seremos os únicos a consegui-lo...
    Quanto ao tema do Post, voto em Rui Moreira por ser o que tem mais visibilidade, logo poder com isso ser o mais influente na opinião pública que o escuta semanalmente...Jorge Maia e Alcides Freire por esta ordem, são dois grandes defensores do Clube através dos seus excelentes artigos de opinião publicados no JOGO, mas fazem-no claro para um público mais restrito -na generalidade convictamente portista- sem grande necessidade de teorias de "evangelização"...Rui Moreira, Miguel Sousa Tavares, José Guilherme Aguiar são os que se encontram na situação de maior destaque -obviamente pela sua maior exposição- e nesta óptica Rui Moreira consegue defender melhor, em todos os aspectos a nossa posição, atendendo até a que o seu discurso -moderado e sempre muito educado- é bem mais abrangente por isso mesmo, que o dos dois restantes...Miguel Guedes estaria um pouco nessa rota, assim como Jorge Olímpio Bento mas não gozam -pelas razões já indicadas- da exposição notória de Rui Moreira e para mim este aspecto é predominante na minha apreciação...RUI MOREIRA!
    Para substituir José Guilherme Aguiar então sim ,seria necessário um tanque de guerra -tipo Manuel Serrão- mas mesmo assim, escolheria Sousa Tavares mais sério na argumentação! um abraço a todos.

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  13. Eu já não vejo esse programa (Dia Seguinte) que deve estar ao nível das Tardes da Júlia, se calhar estou a ser injusto para com a Júlia.

    Mas penso que o Gilherme Aguiar já deve ter "cagado" para aquilo. Ele não está lá para defender o Porto, ficou por ali porque o chequezito deve dar jeito..e parece que neste espírito nem se importa muito que façam dele o coitadito e que nem o deixem falar.
    Se ele quisesse defender o Porto preparava-se, dava um berro se fosse preciso ou então abandonava o programa e deixava os 3 tristes mouros a derramar inveja..para lampião e lagarto ver.

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  14. Dragão Lisboeta, de facto esqueci-me da apreciação ao Guilherme Aguiar. Nem o inclui nos favoritos, nem nos, digamos, menos favoritos. E se calhar até calha bem já que ele fica no meio destes dois grupos. Acho-o um bom defensor da causa portista, mas ao mesmo tempo o facto de ter quem tem ao lado estraga um pouco a sua forma de estar no programa e, como aqui disse o Henrique, chega a um ponto que parece que se está borrifar e... deixa andar. Mas já o vi a ter intervenções de grande portista e de grande defesa portista, não se deixando ultrapassar por aqueles a que chamo os "velhotes dos marretas2.

    Tenho tb um pedido de desculpas a fazer, relativamente ao facto de não ter colocado na lista o Francisco José Viegas. O certo que é que não me esqueci dele, mas julgava, não sei porque razão, que já não escreveria sobre o FCPorto em qq órgão de comunicação social. Fica aqui o meu pedido de desculpas aos Portistas de Bancada e ao próprio Francisco José Viegas.

    Um abraço.

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  15. Ver o Dia Seguinte ? Mas aquela hora há programa melhor do que ver os Sopranos ??? para mim não :)

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  16. Na mouche Zirtaev..
    Completamente de acordo com o que escreveste...
    O MST de facto so sabe criticar!
    Cump.

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  17. Jorge Maia é o melhor dum ponto de vista mais prosaico, da defesa do FCP no dia a dia, desmontando todas as sacanices que constantemente surgem, de uma forma incomparável, em ironia e acutilância, acertando sempre em cheio no alvo. Tem mais audiência do que se supõe, mesmo entre os inimigos do FCPorto, que embora o detestem, o lêem, muitos deles.
    Não sendo tão eficientes na defesa implacável e certeira do FCPorto, outros "advogados" do FCP, como Miguel Guedes, Rui Moreira e Francisco José Viegas, são no entanto muito importantes para a imagem pública do clube, pela sua moderação, educação, inteligência, nível cultural, dando excelente imagem a um clube, que muitos sectores da comunicação social (quase todos), tentam sistemáticamente colar a "emplastros". Manuel Serrão é indesmentívelmente portista mas é demasiado truculento para uma defesa eficiente do Porto. Guilherme Aguiar é uma total decepção. Não está para levar em cima com o marmanjo do Sporting e faz o mínimo a pensar no cheque. Mais valia ficar em casa a dormir um sono.

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  18. Eu votei no Rui Moreira, porque acho que defendendo bem o nosso clube, sabe ser comedido e ao mesmo tempo "picar" com sabedoria os "paineleiros" adversários. No entanto admiro muito a paciência e o saber estar do Miguel Guedes, e então aquela de no final do campeonato passado ter ido propositadamente a Lisboa, habitualmente está nos estúdios do Porto, festejar com champanhe a conquista do título, deixou o mouro e o lagarto com um sorriso amarelo.
    Quanto ao Guilherme Aguiar está ali a fazer de conta, pois não se esqueçam que eles são todos do mesmo partido (PSD), e ele e o Seara até fazem parte da nova direcção do mesmo. Para além disso, se já repararam, misturam muitas vezes o tratamento de "você" e "tu", logo há ali muita promiscuidade.
    Saudações PORTISTAS.

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  19. Em defesa do Manuel Serrão, devo dizer que acredito que se tem a postura truculenta e hílare que tem sido referida nalguns comentários, é sem dúvida porque será a atitude que mais o diverte.
    No entanto, é perfeitamente capaz de adoptar outro tipo de postura que se mostre estratégicamente mais adequada para a situação, público, ambiente. Vi-o n"A Revolta dos Pastéis de Nata", num ambiente completamente adverso, a debater com a execrável e prepotente Rita Blanco a regionalização. Com imensa calma e serenidade e a coragem de sempre, desfez completamente os argumentos pré-concebidos tão do gosto lisboeta, ridicularizando-a de mansinho e obrigando-a a recorrer permanentemente à solidariedade do público afecto para que o apupassem e abafassem!
    Admiro nele a coragem de nunca precisar de contemporizar nalgum aspecto, para ser tolerado. O que me parece que poderá ser um bocado o problema recente do MST, que está por demais imerso na sociedade lisboeta, e do Guilherme Aguiar, entre aqueles dois selvagens.

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