Normalmente. Nem sempre acontece. Mas sucede-se amiúde. É isso que faz uma tendência. Outros chamam-lhe moda. Alguns... um vício. Com sentido pejorativo. Ou sem. É assim que se lêem as coisas no futebol cá dosparodiantes... de Lisboa. Ler e tresler. Esmiuçar ou... avacalhar. Há tantos porcos da bola quantas as inteligências enormes que decididamente não cabem num ecrã de televisão, numa boa imagem com a marca de Pinto da Costa.
O futebol português é pródigo em dar pérolas a porcos. E tantos grunhem por aí. Uma vara. Uma cáfila. Um bando. Nada se aproveita.
É o balanço do que pode ser o ano de 2010. Quando a verdade desportiva deixou de existir, subitamente, de uma época para outra. De Maio para Agosto.
Com Pinto da Costa a festejar 73 anos, hoje mesmo, eis uma dupla sequência do que se configura, como desde há quase 30 anos, como um líder em boa forma. Anuncia, pelo Natal, que Villas-Boas ficará mais do que dois anos no FC Porto. Antes do Ano Novo, sucede a renovação. Com brindes a novas... vitórias. Do prelúdio de uma guerra de palavras a um final em apoteose, picando o adversário.
Enquanto uns parolos, cheios de manhas, armam-se em descodificadores de mensagens, incapazes de apanharem o mensageiro e sacarem a mensagem das patinhas suaves de um ponbo-correio, a agonia da águia Vitória leva a ficar... mais depenada.
As entrevistas a O Jogo, de Pinto da Costa, ficam com algumas tiradas mordazes e uma ou outra revelação. A première de prenunciar a renovação do técnico, enquanto uns sebentos, untuosos e fedorentos, duvidam do seu futuro, e a marca da casa de João Moutinho, antes de parar a Alvalade, ter planado sobre as Antas: treinou com um irmão mas aceitava ficar se fossem os dois. Não foi dois em um. Foi um e, agora, Moutinho é como Villas-Boas: veio para ficar.
Esta estratégia, este savoir-faire, esta comunicação (que tantas vezes critico e creio que com justeza) é, como o técnico com sangue azul e um Moutinho de fibra de antes quebrar que torcer, à Porto. Saúdo o brilharete para um final de Ano Feliz, depois de tantos motivos para Boas Festas deixados no Natal.
Isto é como aquele vinho do Porto por aí badalado, de há 150 anos: incomparável. Parabéns ao presidente e ao FC Porto.
p.s. - li com atraso as entrevistas de Pinto da Costa; e a de António Oliveira a Record. Gostei muito desta última, provavelmetnte a do próximo presidente do FC Porto. Parece-me incontornável. E Oliveira, inteligentíssimo, refinou o seu estilo. Aguenta este Boronha e qualquer ronha deste mundo. Sabe muito e sabe dizê-lo. Nem precisa, agora, de ser patrão de Imprensa, nem comandar o "FMI do futebol".
Bom artigo, bom ano
ResponderEliminarVIVA O FUTEBOL CLUBE DO PORTO
Zé Luís :
ResponderEliminarBela análise .
Também li e gostei da entrevista ao Record deste grande senhor do futebol português.
Um abraço
O que eu retive de todas as novidades dadas em lavagem dos cestos, foi que o Porto tem um défice bem menor que o do Sporting -gestão tão enaltecida- e que o Benfica esmaga a concorrência com metade de toda a dívida Nacional, cerca de 400 Milhões, tanto como a dívida inicial do BPN!...É obra!
ResponderEliminarAinda por cima verificando que esta dívida cresceu 100% -200 Milhões-, só para poderem ganhar o Campeonato transacto!