23 abril 2011

Terramoto FC Porto replicado em Lisboa




O vendaval do futebol portista marcará a época 2010-2011 como uma das mais brilhantes de sempre, na forma e no conteúdo, nos êxitos e na presença ao mais alto nível e com títulos já conquistados e outros em aberto. Nos próximos dias abordarei a temática sob outro prisma, pois agora, em tempo pascoal e sem rival à altura nem de longe, a sacudidela foi tremendamente violenta.



Para quem chega de fora, ouvir falar de novo em crise do Benfica e contestação a Jesus, com o envergonhado Vieira a dizer mais umas banalidades que só reproduzem o que foi dito em Dezembro, é recorrente num tempo em que, há dois meses, pareciam dizer que comeriam este mundo e o outro, alinhando vitórias atrás de vitórias entre as quais a do Dragão.



Mas para quem chega de fora, já se sabia do mau tempo e da vitória da reviravolta portista no jogo da Taça na Luz. Só não sabia como foi profundamente sentido o golpe: do presidente ao adepto, todos admitem que doeu e foi sem vaselina. Hoje mesmo ouvi mais falar do abalo telúrico sofrido na 4ª feira do que a perspectiva de festa por uma prova amorfa em que o Benfica periclitante sofreu perante um Paços remediado de pobrezinho sem ambição nem engenho.



E, aqui, entra uma piada que tem umas semanas mas preparava a que, a sério, se converteu no terramoto FC Porto capaz de apagar a Luz de outra maneira:


A notícia que me chegara rezeva assim:



"Um forte abalo de 1.2 na escala (corrigida) de Hulk e Falcao, seguido de apagão e tsunami, foi sentido ontem, 3 de Abril, em Lisboa com o epicentro num pré-fabricado de um bairro degradado.
As autoridades apontam para 6 milhões de desaparecidos em menos de 4 minutos. A protecção civil previa uma réplica para breve… a 20 de Abril! E de facto aconteceu, ainda com mais intensidade: 1.3 - porém sem apagão e tsunami, já não havia era possibilidade de mais vítimas..."

6 comentários:

  1. Repararam no "pormenor" da "devolução" ao Luisão da camisola que ele se propunha oferecer aos adeptos?...Demais.
    -Os adeptos deles sabem e sentem que esta vitória não sabe a nada...

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  2. Boa noite.
    Gostava de "ouvir" a v/ ideia sobre o (mau) jornalismo (neste caso, penso que foi o roscoffe!) e que reside no facto, de hoje, na sequência da vitória lamp na Taça da Treta, apresentarem os totais do futebol sénior/profissional e para lhes darem uma pequena almofada (2 de avanço), "creditam-lhes" a vitória na Taça Latina, na década de 50...
    ...já uma vez perguntei, se der na carola aos campeões de Portug, Espan, Fra e Itá, o vencedor pode chamar a si, o "Campeão Latino" e como tal, somar mais um título OFICIAL aoseu palmarés?
    É que tal "troféu" era isso mesmo: 4 campeões, 2 semi finais, 3º/4º, final... nem havia ainda a UEFA... que raio de "oficial" tem aquilo?
    Qual a v/ ideia?
    Cumps e mta força para o que falta da épca.

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  3. A Taça Latina era uma competição não oficial e sem carácter geral no sentido de abranger outros países. Disputada no pós-Guerra e sem organizador centralizado anes da instituição da UEFA em 1954, a Taça Latina valia tanto para os seus participantes quanto os duelos "estelares" a que se propuseram alguns clubes ingleses ante equipas soviéticas.

    O Wolverhampton, bicampeão inglês loogo a seguir à II GM, chegou a intitular-se melhor equipa do Mundo só porque venceu o Dínamo de Moscovo que, sabe-se lá porquê, era considerada a melhor equipa do mundo sem poder aferir-se tal estatuto e não ser o da excentricidade de tão desconhecido visitante.

    A Taça Latina, de resto, era uma competição secundarizada face à Mitropa Cup, a Taça da Europa Central que abrangia as equipas dos países que entre as guerras dominavam o futebol europeu quando chegava a disputa do Mundial: Áutria, Hungria, Itália e ali à volta, o futebol do Danúbio que as selecções desses países representavam com preponderância nos Mundiais e dos quais só aHungria manteve o estatuto de grande após a II GM e antes de a Itália, nos anos 70, assumir a maioridade competitiva já no âmbito das provas de clubes da UEFA e do próprio Europeu.

    Nada do que existia antes de 1954, a não ser o Mundial, valia alguma coisa como competição oficial.

    A "insistência" quanto à Taça Latina pode ser esgrimida tanto quanto as vitórias nos campeonatos regionais de Lisboa ou do Porto...

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  4. meireles, já tinha sucedido o mesmo a João Moutinho, e em Alvalade, pelo que em breve o Luisão será a maçã podre da cesta em questão...

    De qualquer maneira, o exagero dos adeptos e a exacerbação das vitórias com consequências nefastas nas derrotas dá nisto.

    Luisão diz que já prendeu a lição.

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  5. "Prendeu" a lição?...Afinal o Jesus sempre ensinou alguma coisa aos seus jogadores!

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  6. Alguns adversários gostam tanto do FCP que até se esquecem que estão a jogar contra ele e marcam golos na própria baliza.Ahahahah.

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