Aquele surto de luz repentina que transforma um mero mortal num ser superior. De um forma limpa, objectiva, directa: como a maçã que caiu na cabeça de Newton e o despertou para a gravidade. Quase um truque de magia: atenção, meus senhores, muita atenção – podem ver, nada nas mangas, nada nas mãos – e nisto ouve-se um pufff e sai uma pomba branca do interior de uma nuvem de fumo.
Sim, faz parte da nossa dimensão humana (e portanto limitada) admirar aquilo que nos é inacessível, como o sucesso imediato e indolor. Mais grave é quando alguns incautos incorrem no erro de o querer para si, de o julgarem, efectivamente, possível. Não é. O sucesso é fruto de um caminho duro, de muitos erros, de muita luta, de muita insegurança, de muito (e porque não?) medo.
Não surge do nada, não é inconsequente e, acima de tudo, nunca é repentino. A não ser quando é um sucesso vazio, feito de êxitos tão ocos quanto momentâneos. O verdadeiro sucesso dá trabalho: muito. E os que pensam que o podem atingir sem ele são de uma inocência tão comovente quanto ingénua. Na verdade, a culpa até nem é deles, mas daquilo em que os fazem acreditar. Das histórias de sucessos imediatos que lhes contam, e em que eles acreditam, sem conseguir ler nas entrelinhas o pano de fundo do trabalho.
Deixem-me partir numa um breve incursão pela minha área para vos ilustrar as minhas palavras com um exemplo muito significativo.
Toda a gente já ouviu falar de Darwin, o autor daquela que é, na minha opinião, uma das mais belas teorias formuladas no âmbito das ciências biológicas. Grosso modo, também toda a gente conhece a história dele: embarcou num barco como naturalista, chegou às Galápagos, maravilhou-se com a diversidade dos tentilhões e das tartarugas gigantes num espaço tão pequeno e... pufff: tal qual maçã que lhe caiu sobre a cabeça, ali mesmo lhe surgiu a teoria da selecção natural. Ou assim reza a lenda, assim é contada a história.
A realidade é um pouco diferente. Darwin era, na verdadeira acepção da palavra, um falhado: incapaz de concluir o curso de medicina (na altura, julgava-se que a nata da sociedade eram os médicos, sendo que aqueles que não conseguiam ou não queriam sê-lo eram considerados seres inferiores... ainda bem que a sociedade evoluiu nesse aspecto), o pai empregou-o a bordo do Beagle como naturalista, provavelmente para se ver livre do traste durante 5 anos.
Quando entrou no barco Darwin era, assumidamente, um criacionista (que, por oposição aos evolucionistas, acreditava que todas as formas de vida eram imutáveis e haviam sido postas na terra tal qual se encontram na actualidade por uma entidade superior). A sua tarefa era fazer um diário de bordo em que descrevia todas as espécies que lhe eram desconhecidas.
Fê-lo, ao longo de 5 anos. É verdade que parou nas Galápagos, é verdade que apanhou alguns tentilhões (eram tão bonitos... e precisava de amostras para o diário) e é verdade que apanhou algumas tartarugas gigantes (sopa de tartaruga, naquela altura, era um pitéu para os marinheiros).
Quase 5 anos depois, quando desembarcou em Inglaterra, Darwin era, assumidamente, um criacionista. Foi preciso muito tempo, muita dedicação e muitas pestanas queimadas para juntar as peças do que tinha visto e formular a teoria da selecção natural. Não, temos pena mas não foi um rasgo de inteligência momentâneo, não lhe surgiu de repente enquanto caminhava pela ilha: surgiu-lhe aos poucos, debruçado na secretária, de olhar fixo nos seus inúmeros apontamentos.
O Postiga. Eu gosto dele, palavra que gosto. Admiro o seu porte quando entra em campo, o jeito levezinho de pegar na bola, a maneira felina e silenciosa como avança no terreno, a decisão na hora de rematar. Sigo a sua carreira há já algum tempo, e reconheço-lhe capacidades fabulosas: daí que me irrite tanto a sua teimosia em pura e simplesmente não jogar bem à bola.
Convenhamos: já não há paciência para o ver marcar um golo bonito e ficar o resto do jogo sentado na grande área adversária com o polegar esquerdo enfiado na boca à espera que passe a repetição do golo no ecran gigante. Quem me conhece há já algum tempo, e está habituado a ouvir as minhas opiniões, comenta: “mas tu admiravas tanto o rapaz...”. E admiro. Continuo a admirar. Mas não lhe consigo perdoar esta súbita altivez, este excesso de desdém em campo que já vai durando desde o início do ano. Vejo-o jogar e interrogo-me. Não lhe falta técnica, know-how, capacidade física. Muito pelo contrário: quando ele está para aí virado, tem um toque de bola que delicia qualquer adepto da modalidade. Trata o esférico com um jeitinho carinhoso, quase como se lhe fizesse festas, é capaz de se fundir com ele, como se ele não fosse mais do que um prolongamento do seu corpo que ele domina na perfeição.
Já o vi correr 90 minutos e rematar aos 91 como se tivesse acabado de entrar em campo. Se existe alguma entidade superior que abençoa uns seres com capacidades acrescidas em determinadas áreas, Postiga foi um dos sortudos iluminados. E no entanto... não chega.
Repito: não lhe falta técnica. Faltar-lhe-à, então, dedicação e capacidade de trabalho. E isso dá cabo de mim: aquele jeito mole de se passear pelo campo como quem já cumpriu a sua missão, aquele passar ao lado do jogo como se não fosse nada com ele... dá-me vontade de saltar para o meio do campo, agarrá-lo pelos colarinhos e gritar-lhe: “usa a enorme capacidade que tens!”.
Não obstante o meu mau-feitio, só há duas coisas neste mundo que eu não consigo de todo suportar: uma é o grão-de-bico; outra é ver um enorme talento ser desperdiçado por falta de dedicação e trabalho. Lembro-me sempre da admiração humanamente inata pelo sucesso imediato, o eterno confiar que a capacidade basta e o resto vem por si.
Lembro-me sempre da história de Darwin. Se eu não gostasse tanto do Postiga, se não admirasse tanto aquilo que ele teima em não querer mostrar, não me ralava nada. Assim ralo-me. E chateio-me. E irrito-me. É certo que é o melhor marcador da pré-temporada... da mesma forma que na época passada fez uma boa primeira volta. E desta vez, quanto tempo até ele se aconchegar no seu puf de estrela da bola e deixar os créditos por mãos alheias?
E então, ralada, chateada, irritada e acima de tudo cansada, é minha opinião que o Postiga deve sair do Porto, pelo menos um ano. Aprender a lição the hard way, já que parece que de outra forma não vai lá. (Outra maneira de ele aprender a lição era fecharem-no comigo numa sala durante 3 horas: um sermão bem trabalhado e duas ou três anestesias de contacto – vulgo estalos – bem aplicadas para vincar firmemente a minha posição, e o rapaz ia ao sítio. Não sendo possível, voto no empréstimo.)
Gostava muito de o ver voltar daqui a um ano, renovado e capaz de lutar pelo tal sucesso que não cai dos céus aos trambolhões. Gostava de o ver dar o melhor dele, em cada jogo, em cada minuto, independentemente de já ter marcado 7 golos e ter assistido outros tantos. Daqui a um ano. O rapaz precisa de arejar as ideias, precisa de morder a vida pelo lado errado e de sofrer o azedo. E depois, quando aprender que a luta constante é a única estrada que se pode percorrer, que volte. Fico à espera. Neste momento, olho para ele e vejo um enorme talento desperdiçado. E, não sei se já aqui o tinha dito, isso irrita-me como o caraças.
Curiosamente, no final da sua vida enquanto escrevia as suas memórias, Darwin quis acreditar ele próprio no seu sucesso imediato. Quis acreditar na história que contavam dele, quis esquecer anos de estudo e transmitir no seu livro essa versão relâmpago-de-inteligência. É. Todos admiramos o sucesso fácil, todos o queremos para nós. Mas ele não existe. Pura e simplesmente, não existe.
PS: quando lerem esta crónica, provavelmente já não estarei no Porto. Tal como o Zirtaev, parto para território hostil, onde espero repôr as baterias depois de um ano esgotante e festejar a conquista da Supertaça. Até ao meu regresso.
eu comecei a escrever um comentário extenso sobre o post. Sem saber bem porquê apaguei-o.Talvez por ter sido a Catarina a escrevê-lo,admito.
ResponderEliminarDeixo só uma nota para dizer que discordo totalmente com a Catarina!
Já aqui disse muito sobre Postiga,e é uma pessoa que cheguei a conhecer muito bem.
Aproveito para desejar também umas Boas Férias à Catarina.
Pois para mim, a Catarina acertou em cheio. Boas férias.
ResponderEliminarPara mim também acertou em cheio. Subscrevo por inteiro a opinião da Catarina. Também eu entendo que o Postiga simplesmente está encostado ao ordenado e a um pseudo status que não existe.
ResponderEliminarNão chega ter qualidade. Tem de se trabalhar (mais).
Boas férias.
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Aquele tratamento de choque durante três horas...Com direito a umas valentes bofetadas!?...Eu sinceramente, julgava-te menos "directa" nos métodos educacionais, mas sou levado a acreditar que tal como dizes ainda "admiras o Postiga", pois de outra forma, como conceber a ideia de te deixares fechar com ele durante tanto tempo, em espaços assim tão reservados! Uma coisa me parece certa, quando ele saísse desse "sítio abençoado", não creio que conseguisse depois de "tão maltratado", marcar de imediato qualquer golo, muito menos algum que o obrigasse a uma grande impulsão de rins! Outra coisa que não consigo perceber muito bem é essa súbita ideia de ires retemperar forças em pleno território inimigo, bem sei que eles só têm "caroço" -fama, garganta, merdança- e pouco mais e lá nos Allgarves aquilo não é propriamente território inimigo, mas mais território estrangeiro, uma espécie de Gibraltar Portuguesa sem direito a grandes elevações rochosas para ensombrar espíritos mais crédulos ou efabulatórios. Mas Sul é Sul e Norte é Norte!
ResponderEliminarNa semana passado saiu um artigo excelente no jornal OJogo, da autoria de José Manuel Ribeiro, sobre a situação de Postiga, artigo esse que fala de uma forma muito acertada a situação dele no FCP. Se não houver mais factos de destaque hoje, se calhar amanhã posso postá-lo.
ResponderEliminarPostiga é, como diz a Catarina, um grande jogador, o problema é que é grande quando quer, assim como houve um Capucho ou um Pedro Barbosa, existe um Postiga, o problema é que hoje em dia não estamos para sustentar, e bem, um jogador que é irregular.
Em ano de Europeu, Postiga vai querer jogar e se isso não acontecer o balneário pode ressentir-se disso, por isso, mais vale ou mandá-lo arejar um ano, ou então acabou a ligação. E, sim, um doa maiores erros de PC foi trocá-lo com Pedro Mendes, está bem que se descobriu Lucho, mas Pedro Mendes ainda fazia jeito no FCP.
Eu sim vou ver a Supertaça em território hóstil: Lisboa. Por motivos familiares viajarei para lá no dia do jogo e espero festejar lá, porque é sempre muitíssimo saboroso. E digo-vos tem dado sorte, porque quando ganhámos em Alvalade com o golo do Jorginho, eu estava lá. E quando no ano passado ganhámos no último minuto ao slb no Dragão também estava por lá. E asseguro-vos: é delicioso no dia seguite acordar para comprar o jornal, sair à rua e ver as gentes de lisboa com uma cara péssima. E pior ainda quando me desloco a um quiosque e peço o jornal "O Jogo"... olham-me de lado e eu aproveito sempre para fazer um sorriso provocante. FORÇA PORTO!
ResponderEliminarMagnifico post...
ResponderEliminarIndependentemente de se concordar ou não com a Catarina, há que admitir que esta jovem escreve muito bem (aposto que o mano lhe dá umas dicas.... eheheheh just kidding). Não me admirava nada que qualquer dia a convidassem para mais altos vôos na escrita. :-)
ResponderEliminarPS - Reparei agora que o Rascord está com destaque neste blog internacionalmente conhecido. :-)
Que nível :-)
Eu concordo com a Catarina disse sobre o Postiga. O talento está lá todo mas ele é (pelo menos ainda) mentalmente fraco e só joga quando quer.
ResponderEliminarLembro-me de uma vez ter lido no livro do Mourinho que ele deu um sermão forte ao Postiga e que após esse sermão ele começou a jogar com qualidade (na época que ganhámos a taça uefa). Ele com o Mourinho era outro e bastava ver isso na era do Mourinho.
Catarina, tens toda a razão! Eu tb voto no empréstimo, pk já vimos de antemão k boas pré-temporadas desse jogador ñ significa nd bons jogos ao longo do campeonato..e temx tb a LC em k pensar!
ResponderEliminarMas acredita k o k me irrita imenso no Postiga é vê-lo jogar na Selecção!! Parece outro!! Isso sim me enerva!!
Malta do Norte/Norte, ñ se esqeçam k há boas pessoas como eu =D cá plo Sul!! =P E é sp bom receber malta ai de cima, pk ñ nos sentimos tão sozinhos na luta diária que travamos! =)
Kuanto à Supertaça, eu vou lá xtar em Leiria!! Já ando c/1nervoso miúdo confesso!! E não ajuda nd levar c lagartos tds os dias de nariz empinado! :/ Mas tou c/mta fé na nossa equipa!!
Boas férias p a Catarina!! =)
Saudações Portistas!
Eu sei que há muito boas pessoas no Sul, especialmente raparigas bonitas como tu serás Prika...Mas no resto, no resto!?...Tou a brincar! Eu gosto do Sul, até porque se não houvesse Sul não podia haver Norte, certo? Depois há a questão da língua e da pronúncia...Nós dizemos PIO e o sul diz PIÚ...Nós pedimos Café ou Cimbalino, os do Sul pedem Bica! Se chegarmos a Coimbra já se notam diferenças, o calor começa a apertar e as árvores ficam mais raras e acastanhadas, a terra adquire um tom mais "avermelhado" fruto do sangue cristão derramado na sua demanda em prol da Cruz! E as águas ficam mais esparsas e os Rios menos profundos. Repara: eu sou do Norte e quando fui para a tropa mandaram-me para o Sul -raio de mania da uniformização- não para conhecer as terras de Leiria, mas para me castigarem. Finda a recruta: Lisboa! Mais tarde queriam mandar-me ainda mais para Sul: África! Eu sei que se continuasse sempre assim nessa escalada descendente, bem cedo estaria novamente no Porto, mas não creio que fosse essa a vontade dos cérebros que me escolherem o destino assim...Chateado com isso e com essa perspectiva de ir a banhos para terras de África, fiz o 16 de Março -não resultou- fiz o 25 de Abril as coisas mudaram e voltei para a minha cidade natal! O que é certo é que as mudanças, transformaram-se em novas mudanças e tudo parece ter ficado na mesma, com o senão de com o meu regresso mais adulto e chateado com tudo isso, ter-me vingado e transformado primeiro o Porto em Campeão Nacional, Campeão Europeu uns anos depois e finalmente conseguido atingir -sempre debaixo da minha orientação claro- o galarim Mundial...Os gajos lá debaixo -aqueles que gostam de decidir os nossos destinos- é que não acharam piada nenhuma e andam para aí a mover Rios e Montanhas para me conduzirem à miséria anterior. Mas eu também não sou parvo -eles gostam muito desta palavra, parvo e merdoso- nem estúpido e também estou a tratar das "vidinhas" deles por "Outro Lado" -como o "outro" ameaçou- mas através das novas tecnologias! Esperem pelos próximos episódios...Agora devo confessar, no que toca à "xixinha" quanto mais do Sul melhor, mais dengosa e morena...Mais apetitosa!
ResponderEliminarAliás este episódio com a TAP revela bem o cerne destas questões...Queres ir para o Porto? Tás fod....Se quiseres voo directo, tens de saltar de pára-quedas e aproveita, que estamos precisamente a sobrevoar o Olival e sempre tens um tapete a amortecer o contacto com a Mãe Terra! Não aceitas? Então vais para a Portela -Lisboa- e depois vens de lá a "butes" que é para não te armares em esperto e não andares para aí "feito" em grande da Europa! Toma e...Chamem a Polícia...Que o gajo embruteceu!
ResponderEliminarQuem pelos vistos estragou tudo, foi o Padre de Contumil que não está habituado a fazer de Pai Natal, está mais voltado para o Céu do que para a Terra e não aceitou a proposta de descer em Vila Nova armado em pára-quedista sazonal, inviabilizando o que estava a ser negociado nos altos hemisférios...Mais um a quem tenho de apresentar uma proposta de Sócio!
ResponderEliminarMais um excelente post da Catarina.
ResponderEliminarConcordo com quase tudo - e com o essecial da questão tratada. Apenas tenho dúvidas de que o empréstimo seja a solução.
Mourinho achava que Postiga não tinha instinto matador, e cedeu-o após a vitória na Uefa, indo buscar o Benni (um dos ponta-de-lança tecnicamente mais evoluídos de que me lembro, e com um apurado "killer-instinct"). Depois da saída de Mourinho, o FCP foi buscar Postiga, no pior negócio que me recordo (a saída do P. Mendes é um espinho que ficou para sempre cravado). Depois de uma época atípica do FCP, em que Postiga teve um desempenho medíocre, veio Adriaanse e, depois da primeira volta dispensou-o, tendo sido emprestado. Chegou a testá-lo a 10, para tentar remediar a sua falta de "killer instintc", mas não resultou. Dizia Adriaanse que Postiga não se aplicava nos treinos (nem nos jogos, parece-me). Aliás, na posição 10 os defeitos de que fala a Catarina tornam-se mais evidentes. A um 10 não basta ter bom toque de bola, tem de jogar para a equipa e, sobretudo, procurar a bola quando não a temos. No tempo do Mourinho, a nossa defesa começava em Deco. Anderson defendia mal a equipa perdia a bola. Mesmo com Adriaanse, a insistência em Jorginho no lugar 10 tinha a ver com esse facto.
Após a saída de Adriaanse, o FCP foi buscar novamente Postiga. Ainda fez uma excelente primeira volta, mas voltou a ser o mesmo de sempre. Pouco combativo, apático, um peso morto. Além de lutar pouco em campo, parece-me psicologicamente frágil. Quando está confiante consegue boas exibições, mas quando está um período sem marcar perde a auto-confiança. E temos os períodos como a 2ª volta do campeonato. E isto é falha de caracter, não se corrige. Por isso, por muita pena que tenha, é um jogador que nunca será de "top".
Tem sorte na Selecção, menos feliz no FC Porto, apesar de ter marcado na estreia mal entrou em campo com o Grasshoppers (2-2).
ResponderEliminarRemata bem, até trabalha mais do que lhe notava de início.
Mas parece um caso de amor que não dá em casamento. Ou a maçã cair-lhe na cabeça sem soltar-lhe o génio. Pessoa certa no local errado, há uma incompatibilidade parece que visceral com o FC Porto, onde não pode ser um eterno discutido em vez de um titular indiscutível.
Concordo com a Catarina, com os reparos que lhe foram feitos por Mourinho, mas não cai no goto e não é por má fé dos adeptos. Um desamor em casa própria, compensado com flirts na Selecção onde tem sido muito feliz e até foi ele quem salvou Scolari no Euro-2004. Para mal dos nossos dias...
meirelesportuense obrigada! =D
ResponderEliminarkuanto às diferenças tens td a razão, pk eu aki peço 1 bitoque e ai tenho que pedir bife no prato! =P Para Norte a paisagem é de facto mt + bonita!! =)
Kuanto à situação da TAP é algo inadmissível num serviço público pago plos nossos impostos!! Sobre este assunto gostei imenso de ler o editorial e o comentário do Maia em OJOGO. Passem por lá a ver!
Saudações Portistas!
Reparo agora que tenho o login a indicar apenas "Nuno". Sou o Nuno Nasoni, claro!
ResponderEliminarAbraço
Par fugir às críticas ácidas dos companheiros, lá vou eu tentar ser "politicamente correcto" e ordeiramente desejar umas boas férias à "Dona" Catarina que bem as merece depois de ter andado num lufa lufa, Norte/Norte e logo a seguir Norte/Norte..Para descansar nada como o Sul e dormir um bela "siesta", à sombra duma azinheira!...Um abraço. Tou safo?...
ResponderEliminarMeus amigos :
ResponderEliminarO confronto (norte / sul ) não tem razão de ser.
Hoje , as razões históricas dessas diferenças estão diluídas. É verdade que ainda existem algumas mentes retrógradas (a sul e a norte ) que não entenderam isso.
Infelizmente , haverá muita coisa ainda por fazer.
Mas , passar (para quem pode ) férias no Algarve é bom , sendo
falsa a ideia de ser território hostil. Isso já não existe.
O F.C.PORTO , por mérito próprio , é mundialmente reconhecido e respeitado.
Que importa que uns quantos ignorantes (derrotados da vida ) cegos pela inveja e ódio nos queiram mal ?
Discordo em absoluto com o teor deste post, já cansa ver críticas ao Postiga sem razão de ser. E falar em empréstimo deve ser para rir, um jogador como ele não se empresta. Não o querem, vendam-no! E deixem o rapaz em paz.
ResponderEliminarÉ verdade Prika, estive na Pontinha, ai bem perto do Estádio da Luz, no Regimento de Engenharia 2, o quartel mais esquisito que conheci em toda a minha vida, parecia uma verdadeira montanha russa estrutural. Desde a entrada até ao edifício de Comando era uma estreita via sempre a subir sem qualquer rail lateral para impedir uma queda e para cúmulo existiam a meio do percurso uns depósitos de gás, onde eu estava sempre a recear ver enfiar-se uma viatura em qualquer momento e uma vez um jipe caminhou mesmo direitinho para lá, só que ficou a uns escassos metros da rede de protecção!...Alguns dos edifícios de instrução e secretaria eram pavilhões pré-fabricados feitos em madeira, os outros os de construção mais tradicional eram de um mau gosto estarrecedor e parecíamos estar em pleno Bairro da Buraca. Havia um buraco enorme na vedação que era o caminho preferido pelos desenfiados por volta das 24 horas e muitas vezes entravam e deparavam cara com cara, com o Sargento de Piquete que estava ali a pescar à linha...Mas devo confessar que passei lá uns bons momentos e fiz muitos amigos, o Cascais, o Barreiros, o Caetano Armada, o João "Cabeça de Porco", o Toni, o Coina grande moina e bem calçado...Em frente ao quartel havia uma praça rectangular muito mal amanhada onde dava a volta o autocarro -creio que a carreira 24 ou 26- que ia para o Bairro do Padre Cruz vindo do Rossio, e nessa Praça existia um pequeno aglomerado de construções "pós modernas" onde pontificava um café que tinha precisamente esse nome: Bitoque! Vai um bitoque?
ResponderEliminar-Mas o que é isso de bitoque?...
Era um prego no prato, assim para o pequenito -bife, batata frita e ovo estrelado- e custava 16 escudos na época, mais uma Imperial -cá no Norte chamamos Fino- e um Café! A comida no quartel era a pior que possam imaginar, cheirava mal que nem queiram saber -cheirava a peixe por todo o lado- e eu só sujava o prato, dava a comida toda aos que se portavam como autênticos "lateiros" -vulgo comilões- e seguia dali para a saída e directo para o Bitoque -se tinha uns tostões no bolso- senão pão com manteiga e café com leite! ..Mas foi lá -nesse pré fabricado ligado ao Comando- e onde fiz a minha instrução que ficou instalado o quartel general do Movimento das Forças Armadas na noite de 24 para 25 de Abril de 1974! Sei bem que as moçoilas de Lisboa eram boas raparigas, mas olhavam de soslaio para nós -feijões verdes- e só uma boa dose de "letra muito bem ensaiada" é que resultava numa noite bem passada à descoberta das delícias alfacinhas!...
alando de coisas sérias... será que Postiga ainda sairá? Será que ainda chega mais alguém? FORÇA PORTO!
ResponderEliminarFoi feita justiça!...
ResponderEliminar«F.C. Porto: arquivado processo de inquérito a Rui Pedro, jovem já pode jogar
[ 2007/08/08 | 15:51 ] Sérgio Pereira
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F.C. Porto: controlo antidoping afasta Rui Pedro do Euro sub-19
Foram arquivados os processos de inquérito interpostos aos jovens Rui Pedro e Fábio, por um lado, e ao F.C. Porto, por outro, devido ao atraso na chegada dos dois jogadores a um controlo antidoping de um jogo do nacional de juniores com o Benfica. A decisão foi tomada na segunda-feira, em reunião do Conselho de Justiça, mas só será oficializada na sexta-feira, quando for publicado o comunicado das decisões.
Embora os fundamentos da decisão ainda não sejam conhecidos, o Conselho de Justiça não encontrou matéria de facto para provar a culpa dos jogadores no atraso ao controlo antidoping, pelo que foram ilibados. Isto significa que a partir de agora já podem voltar a competir oficialmente. Recorde-se que Rui Pedro foi promovido ao plantel principal, mas ainda não jogou por estar impedido de o fazer pelo referido processo de inquérito.»
«F.C. Porto: Jesualdo Ferreira não se cansa de exigir e puxa as orelhas a Bosingwa»
ResponderEliminarCuidado Professor, senão corremos o risco de termos mais um Orelhudo no Futebol Nacional!
Quanto a mim o Postiga neste momento não é o avançado que o FCP precisa!Não pedemos contar com um fulano que marca de quinze em quinze jogos,acho que o melhor era emprestá-lo,para ver se ficava ressabiado e se se aplicava mais no trabalho!Amigo Azul Dragão,não concordo consigo,o FCP é de facto e por mérito próprio reconhecido e respeitado em todo o mundo,excepto em Portugal!
ResponderEliminarAmigo condor :
ResponderEliminarJá ouvi muitas vezes dizerem que Portugal não está no mapa .
Mas não quero ir por aí ...
Tanto ódio contra o F.C.PORTO só revela que os seus inimigos lhe reconhecem superioridade.
Tanto desrespeito (e aqui o amigo condor tem razão )só revela que a muita gente falta isenção , seriedade e educação desportiva.
Realmente, depois de ler esta posta, o mínimo que se pode dizer é que a Catarina foi uma excelente contratação para este blog, excelente texto, só espero que o autor do blog e os convidados + antigos não fiquem com ciúmes dela.
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