Arsenal 4-0 FCPorto
Van Persie 31' e 48', Adebayor 40' e 71'(gp)Equipa: Helton, Sapunaru, Rolando, B. Alves, Benitez, Fernando, R. Meireles (Hulk 64'), T. Costa, Guarin, Lisandro e C. Rodriguez (Candeias 79')
“Apenas perdemos 3 pontos”. Foram estas as palavras de um técnico medíocre, pequenino, e que nem no momento da humilhação foi capaz de transmitir alguma dignidade a um clube tão grande como o Porto. Foram 90 minutos de desespero, de uma equipa que se resumiu ao esforço de dois ou três atletas, e que numa única palavra foi “engolida” por um Arsenal que se exibiu de forma imperial.
Esta foi definitivamente uma partida atípica. Um jogo de 8 ou 80. E o Porto até poderia ter feito história no Emirates Stadium, quando em menos de 30 minutos teve três oportunidades claras de golo. É isso aliás que distingue os muito bons dos vencedores, e o Porto poderá queixar-se até da sorte em alguns dos lances, mas o que é facto é que em alta competição três oportunidades são mais do que suficientes para concretizar. Incontestável. Como diz o ditado, “quem não marca sofre”, e foram apenas precisos 4 minutos para que o Arsenal inaugurasse o marcador, isto depois de uma bola salva em cima da linha por Clichy, a remate à queima-roupa do inevitável Lisandro - dos poucos que lutou nesta partida inglória.
Contudo, este jogo não começou no punhado de oportunidades desperdiçadas, mas sim no onze escalado por Jesualdo, e na filosofia de jogo traçada pelo treinador portista. Quanta pequenez de mentalidade! Para não fugir do habitual, Jesualdo Ferreira demonstrou ao adversário que este poderia pegar no jogo e controlá-lo ao seu bom estilo - haverá pior do que Arsenal neste aspecto? - ao colocar em campo uma equipa retraída e desprovida de magia. Lucho ficava no banco, Guarin, Meireles e Fernando eram 3 médios de características defensivas, e até Tomás Costa (um médio de maior propensão defensiva) era colocado como falso extremo direito, numa posição que apesar de ingrata para o alvi-celeste o permitiu fazer uma excelente exibição - o melhor portista em campo, juntamente com Lisandro Lopez. Outro erro - evidente desde início, e que a equipa técnica portista nunca foi capaz de resolver - foi o lado esquerdo defensivo da sua defesa, onde Benitez não só foi mal acompanhado, como nunca deu conta do recado. O argentino terá feito uma das piores exibições individuais de que tenho memória em provas europeias, em partidas do FC Porto, e não me refugio na possível falta de adaptação ao clube e ao futebol português, pois foram 90 minutos de uma inoperância gritante. Perante Walcott ou Van Persie não foi sequer capaz de recorrer à falta (?!), pois limitava-se a recuar perante o adversário até este aumentar a velocidade e o ultrapassar para depois fazer frente a uma defensiva em apuro.
Depois do primeiro golo, a equipa desmoronou-se, e o segundo apareceu 10 minutos mais tarde, num cabeceamento fantástico de Adebayor a cruzamento de Van Persie. Não me canso de referir que, na noite de ontem, poucas ou nenhuma equipa sairia do Arsenal com um resultado positivo, mas a realidade é que o brio e a dignidade são ainda um aspecto fundamental numa prova desportiva, e foi algo que poucos elementos portistas tiveram em mente na partida de hoje. Foi fácil perder para a maioria deles, e depois de uma derrota copiosa viajarão para casa com o pensamento já no dia seguinte, no próximo jogo, quiçá no volumoso ordenado que auferem. Insuficiente, contudo, algo que apenas significará a perda da tal mística que o dragão tanto cultivou nos últimos 20, 30 anos. A tal mística que será fundamental em qualquer conquista europeia - independentemente da qualidade individual de cada atleta, independentemente do orçamento milionário que esteja disponível ano após ano. A segunda parte trouxe um Porto ainda mais enterrado no seu próprio drama (seria possível pior?), uma equipa a roçar o amador em termos estruturais. Aquele que momentaneamente ligasse o televisor por esta altura, diria certamente que se tratava de uma partida da Taça onde a diferença entre as duas formações é de tal forma distinta que nem os duas filosofias de jogo se encaixam, resultando em oportunidades de golo flagrantes, e muitos, muitos golos. Recordam-se do 4×0 em Manchester, a contar para a edição 96-97 da Champions League? Pois bem, esta noite conseguiu atingir patamares ainda mais negros. Mais escuro do que preto, se é que isso é possível.
Qual o futuro? A meu ver, este será apenas mais um episódio negativo (a juntar a tantos dissabores europeus que Jesualdo fez questão de nos presentear em momentos cruciais) que a administraçao portista tentará dissolver internamente, sem males maiores para o seu plantel. A questão está, contudo, na marca psicológica que uma partida deste nível poderá representar para toda uma nação azul-e-branca, e a consequente repercussão (mesmo que invisível) que isso trará ao clube, aos jogadores, à massa adepta, à imprensa nacional. Foram certamente os 90 minutos mais tristes dos últimos anos para o FC Porto, um Porto que conseguiu juntar o mau resultado a um conformismo preocupante na hora de perder. E este sim, mais do que qualquer lance ou decisão técnica em particular, deverá ser o ponto de discussão deste Porto actual.
Artigo também publicado em www.jogodearea.com
Esta foi definitivamente uma partida atípica. Um jogo de 8 ou 80. E o Porto até poderia ter feito história no Emirates Stadium, quando em menos de 30 minutos teve três oportunidades claras de golo. É isso aliás que distingue os muito bons dos vencedores, e o Porto poderá queixar-se até da sorte em alguns dos lances, mas o que é facto é que em alta competição três oportunidades são mais do que suficientes para concretizar. Incontestável. Como diz o ditado, “quem não marca sofre”, e foram apenas precisos 4 minutos para que o Arsenal inaugurasse o marcador, isto depois de uma bola salva em cima da linha por Clichy, a remate à queima-roupa do inevitável Lisandro - dos poucos que lutou nesta partida inglória.
Contudo, este jogo não começou no punhado de oportunidades desperdiçadas, mas sim no onze escalado por Jesualdo, e na filosofia de jogo traçada pelo treinador portista. Quanta pequenez de mentalidade! Para não fugir do habitual, Jesualdo Ferreira demonstrou ao adversário que este poderia pegar no jogo e controlá-lo ao seu bom estilo - haverá pior do que Arsenal neste aspecto? - ao colocar em campo uma equipa retraída e desprovida de magia. Lucho ficava no banco, Guarin, Meireles e Fernando eram 3 médios de características defensivas, e até Tomás Costa (um médio de maior propensão defensiva) era colocado como falso extremo direito, numa posição que apesar de ingrata para o alvi-celeste o permitiu fazer uma excelente exibição - o melhor portista em campo, juntamente com Lisandro Lopez. Outro erro - evidente desde início, e que a equipa técnica portista nunca foi capaz de resolver - foi o lado esquerdo defensivo da sua defesa, onde Benitez não só foi mal acompanhado, como nunca deu conta do recado. O argentino terá feito uma das piores exibições individuais de que tenho memória em provas europeias, em partidas do FC Porto, e não me refugio na possível falta de adaptação ao clube e ao futebol português, pois foram 90 minutos de uma inoperância gritante. Perante Walcott ou Van Persie não foi sequer capaz de recorrer à falta (?!), pois limitava-se a recuar perante o adversário até este aumentar a velocidade e o ultrapassar para depois fazer frente a uma defensiva em apuro.
Depois do primeiro golo, a equipa desmoronou-se, e o segundo apareceu 10 minutos mais tarde, num cabeceamento fantástico de Adebayor a cruzamento de Van Persie. Não me canso de referir que, na noite de ontem, poucas ou nenhuma equipa sairia do Arsenal com um resultado positivo, mas a realidade é que o brio e a dignidade são ainda um aspecto fundamental numa prova desportiva, e foi algo que poucos elementos portistas tiveram em mente na partida de hoje. Foi fácil perder para a maioria deles, e depois de uma derrota copiosa viajarão para casa com o pensamento já no dia seguinte, no próximo jogo, quiçá no volumoso ordenado que auferem. Insuficiente, contudo, algo que apenas significará a perda da tal mística que o dragão tanto cultivou nos últimos 20, 30 anos. A tal mística que será fundamental em qualquer conquista europeia - independentemente da qualidade individual de cada atleta, independentemente do orçamento milionário que esteja disponível ano após ano. A segunda parte trouxe um Porto ainda mais enterrado no seu próprio drama (seria possível pior?), uma equipa a roçar o amador em termos estruturais. Aquele que momentaneamente ligasse o televisor por esta altura, diria certamente que se tratava de uma partida da Taça onde a diferença entre as duas formações é de tal forma distinta que nem os duas filosofias de jogo se encaixam, resultando em oportunidades de golo flagrantes, e muitos, muitos golos. Recordam-se do 4×0 em Manchester, a contar para a edição 96-97 da Champions League? Pois bem, esta noite conseguiu atingir patamares ainda mais negros. Mais escuro do que preto, se é que isso é possível.
Qual o futuro? A meu ver, este será apenas mais um episódio negativo (a juntar a tantos dissabores europeus que Jesualdo fez questão de nos presentear em momentos cruciais) que a administraçao portista tentará dissolver internamente, sem males maiores para o seu plantel. A questão está, contudo, na marca psicológica que uma partida deste nível poderá representar para toda uma nação azul-e-branca, e a consequente repercussão (mesmo que invisível) que isso trará ao clube, aos jogadores, à massa adepta, à imprensa nacional. Foram certamente os 90 minutos mais tristes dos últimos anos para o FC Porto, um Porto que conseguiu juntar o mau resultado a um conformismo preocupante na hora de perder. E este sim, mais do que qualquer lance ou decisão técnica em particular, deverá ser o ponto de discussão deste Porto actual.
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o mst escreveu ontem antes do jogo o seguinte:
ResponderEliminar"Logo à noite, no Emirates, frente a um Arsenal ferido pelo Hull City, espero o milagre, mas temo o inevitável. É quase certo que Jesualdo não vai fugir à regra dos treinadores portugueses quando se vêem perante jogos de dificuldade máxima: vai «inovar», reforçando o meio-campo ou a capacidade defensiva e desguarnecendo o ataque — dá quase sempre mau resultado, mas eles não resistem a tentar de novo. A imprensa inglesa já deu o mote contrário, revelando quem mais temem: é o Hulk (por acaso, o jogador mais caro de sempre do FC Porto, a par de Lucho). Mas Jesualdo também já mostrou que só confia no Hulk em desespero de ataque — até lá prefere o Mariano ou o Farías ou o Tomás Costa. Queira Deus que me engane, mas temo um FC Porto «de contenção», de «esperar para ver» e depois de «correr atrás do prejuízo»."
não era realmente necessario ser adivinho para se perceber o que iria acontecer. mas ainda foi pior que o que se esperava. VERGONHOSO é a unica palavra que encontro para defenir o jogo do fcporto de ontem.
Continuem a chamar mestre ao pior treinador dos uiltimos anos no porto...jazus e eu que pensei que era o octavio...continuem a chamar-lhe de mestre q ele gosta!!
ResponderEliminarQue outra equipa com os objectivos mínimos, joga na CHAMPIONS, só em contra-ataque? Infelizmente, só conheço o meu FCP. Onde a posse de bola é importantíssima (ontem viu-se isso), não temos jogadores para segurar a bola, levar a bola controlada junto ao pé, não conseguimos fazer um único ataque apoiado.
ResponderEliminarMiserável treinador, que dispensa um crake como o IBSON!!!
Jesualdo, quer queiram quer não, foi o 2º grande erro do Pinto da Costa. Mestre?
Não tem capacidade para treinador principal, ontem jogaram 7 novos jogadores no 11 inicial, no Benfica-Sporting, jogaram também 7 novos jogadores (nos Gayvotas), numa estrutura “fendilhada” e perdedora da época passada, a diferença é abismal. Não tem mentalidade para ser treinador do FCP, isso denotasse, não só nas dispensas, não só nas suas contratações (compra jogadores, como se ainda tivesse a treinar o Alverca), não consegue montar uma equipa ganhadora (inventa jogo após jogo), e mais que isso, as suas palavras, denotam a sua classe medíocre : “O histórico do FCP não é positivo” (1ªs palavras na conferencia de imprensa antes de defrontar o Arsenal); “Perdemos apenas três pontos”; “sobre o lucho, ao contrário do que pensam, a perder 2-0, foi útil utilizá-lo para ganhar ritmo sem pressão”
Continuem a defender o Jesualdo, porque realmente ele não tem culpa nenhuma.. (sou eu que tenho, se calhar..).
Pedir a cabeça do Jesualdo, a 3 dias da deslocação a alvalade é a melhor atitude a ter?
ResponderEliminarComeçar a chachada do "eu quero o treinador X", enquanto o Rui Barros orienta a equipa?
"Jesualdo para a rua já"??
É isso que queremos nesta fase tão importante das competições em que estamos envolvidos?
Ontem foi mau demais mas temos de manter a calma. Concordo que o Jesualdo está a ficar sem margem para erro, mas sou da opinião que esta não é a altura para chicotadas.
Isso é o que os nossos rivais querem.
Vergonhoso. Nunca me senti tão mal a ver um jogo do FCP. E o pior é que não vejo as coisas a melhorar.
ResponderEliminarAlgumas ideias:
ResponderEliminarHUMILHANTE
Ver a equipa técnica do Arsenal gargalhar com as fintas do Carlos Vela a toda a defesa portista, pensando certamente "Granda baile... coitadinhos" foi o momento mais humilhante que já vivi enquanto adepto do FCP. E isso não posso perdoar.
Jesualdo não tem capacidade para ser treinador de um FCP internacional. Está esgotado o balão de oxigénio que pudesse ter e, se perder em Alvalade, deve ser despedido e venha quem possa pegar na equipa e ainda ganhar o campeonato e a Taça, e fazer o melhor possível na Champions.
O FCP é, de facto, uma equipa em reconstrução, mas qualquer equipa do FCP tem de dignificar a camisola e o clube, e não se pode apresentar da forma como se apresentou, seja em que parte do mundo for. E isto tem de ser explicado aos jogadores, mas eles também têm de sentir que é essa a filosofia do treinador.
Jesualdo tem, pelo menos, uma explicação a dar:
Se Lucho estava condicionado fisicamente, porque é que entrou com um resultado de 2-0 difícil de dar a volta? Não foi arriscar não poder contar com ele para o jogo do Sporting?
Se Lucho, afinal, não estava condicionado - e parece que não estava - como é possível justificar o facto de o ter deixado no banco? Estratégia? Táctica? Só se for harakiri.
As declaraçoes de Jesualdo e o noticia que se seguiu no site do FCP sao inacreditáveis, surreais...
ResponderEliminarNO SITE DO FCP, ESTE TEXTO EMERGE DO LIMBO. ORA LEIAM E VEJAM LÁ SE OS TEXTOS INSTITUCIONAIS NÃO SÃO DE MORRER A RIR.
ResponderEliminarVIVA O GABINETE DE COMUNICAÇÃO!
Arsenal-F.C. Porto, 4-0
Jogar, ameaçar e… sofrer
A trave, Almunia e um defesa, em cima da fatalidade. Obstáculos finais para três desenhos fabulosos que mereciam golo, oportunidades precoces que dariam ao Dragão uma vantagem firme e espalhariam o pânico num estádio surpreendido pela cirurgia atacante do F.C. Porto. A transição e o perfume mereciam melhor sorte, justificavam abraços e festejos. A interrupção abrupta de uma chama não faz sentido. A injustiça deixará para sempre uma mácula neste desafio.
Ainda antes das explicações para o infortúnio, importa recordar que o F.C. Porto subiu ao relvado do Emirates Stadium com sete novos jogadores, cinco deles a cumprir o segundo jogo na UEFA Champions League e um em estreia absoluta na montra continental. O Tricampeão está diferente, está a construir uma nova máquina e faz das provas de fogo um processo de crescimento fundamental.
Esta terça-feira, num ambiente adverso, num palco encharcado e condicionado pelo registo em solo inglês, a equipa de Jesualdo Ferreira impôs-se durante meia hora, silenciou os adeptos da casa e colocou o Arsenal em sentido, exigindo saltos, gritos e rectificações assustadas a Arsène Wenger. Um golo, que podia ser a triplicar, ofereceria novos contornos ao desafio, obrigando os ingleses a apostar no risco. Rodriguez, que cabeceou ao ferro, e Lisandro, que disparou para o voo de Almunia e acertou em Clichy na fronteira da euforia, mereciam mais.
Os deuses de Highbury, todavia, quiseram que uma jogada no limite do fora de jogo redundasse no golo de Van Persie, lançando o Arsenal para um desenlace feliz em todos os aspectos. Adebayor marcou pouco depois, com o apoio da trave, Van Persie repetiu a festa no primeiro ensejo da etapa complementar e, novamente, o togolês, de grande penalidade, fechou a contagem.
O azar azul e branco dava agora lugar ao jackpot vermelho, com todas as tentativas a serem empurradas pelo sopro da fortuna. O futuro registará um encontro desequilibrado entre Arsenal e F.C. Porto. Quem esteve em Londres, porém, fica com outra sensação. O Dragão podia ter escrito outra história.
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EU SUBLINHO ESTE FINAL:
"O futuro registará um encontro desequilibrado entre Arsenal e F.C. Porto. Quem esteve em Londres, porém, fica com outra sensação."
O QUÊ???
O que impressiona mesmo é o Porto ter feito apenas meia dúzia de faltas durante o jogo todo e ter 42% da posse de bola. Que falta de agressividade.
ResponderEliminarPor outro lado quando se pretende jogar para o empate convém ter jogadores que saibam trocar bem a bola e segurá-la. Também não é mau ter um jogador de futebol a lateral esquerdo.
O ataque não esteve mal. Tivemos 3 ocasiões claras de golo até ao minuto 30. O problema a partir daí foi o chamado estofo. Olhava para o campo e não via mais que 2 ou 3 jogadores a tentar lutar contra a maré. Quando se desiste do jogo ao minuto 30 existe uma grande probabilidade de se ser massacrado. Sofremos 4 golos e por muito que custe tivemos sorte. Podiam ter sido bem mais.
Não adianta estar a fragilizar o treinador nesta altura. O homem foi bicampeão nacional. Tiraram-lhe 3 dos 6 melhores jogadores da equipa. Deram-lhe uma leva de sul-americanos na maioria inexperientes. Esta equipa neste jogo era um desastre á espera de acontecer, correu tudo mal e o desastre aconteceu. Fomos humilhados de uma forma que já não estamos habituados. O nosso prestígio europeu foi abalado.
No entanto temos que seguir em frente, o objectivo prioritário é o "nosso" campeonato. Ficou provado que esta equipa não dá para mais. O que dói é o dinheiro gasto nestes jogadorzecos.
Independentemente dos sucessos passados do Professor, que os deve também à boa gestão do clube, o Jesualdo neste momento mostra erros graves na gestão da equipa, na determinação da sua estratégia, na correcção dos males.
ResponderEliminarO passado não é desculpa para não exigir a sua demissão imediata (talvez não imediata mas breve) mesmo às portas de ir a Alvalade.
www.estadiodragao.com
Faço minhas as palavras quer do Rui Moreira (ontem no trio de ataque) quer do Miguel Sousa Tavares (na Bola, horas antes do jogo).
ResponderEliminarEste é o pior Porto desde o Octávio Machado, ainda pior que o da era Del Neri/Fernandez/Couceiro. Ao menos nesse ano via-se que ali faltava disciplina e rigor táctico. Porém a qualidade estava lá toda com jogadores como Meireles, Pepe, Quaresma, Diego, McCarthy ou Luís Fabiano.Este Porto vive do Bruno Alves, Lisandro, Raul, Rodriguez e Lucho, depois há dois senhores do balneário, que ainda podem ajudar, chamados Nuno e Pedro Emanuel. Há uma incógnita chamada Pelé que não percebo porque é que ninguém fala directamente no assunto, nem mesmo o Rui Moreira que na "equipa tipo" do FCP destaca sempre o problema do número 6, esquecendo-se que temos uma das maiores promessas do futebol mundial para aquele lugar. Outra interrogação chama-se Tarik. Onde andará ele? Não joga por causa do ramadão? Mas o ano passado não deixou de jogar por causa disso. Não vejo nem a comunicação social nem os próprios adeptos centrados nestas discussões que são quanto a mim fulcrais. Estes dois jogadores no onze inicial trariam possivelmente outro FCP. Ainda neste plantel temos 3 jogadores com bastante margem de progressão chamados Hulk (que não vale o que custou, a menos que se revele o novo Jardel), Rolando e Fernando. O plantel todo expremido é basicamente isto.
Falando agora das nuilidades. Nelson Benitez: a maior de todas. Guarin: quanto a mim é uma desilusão, esperava muito mais. Farias: idem, depois do ano passado sempre pensei que seria útil, mas agora está à margem. Mariano Gonzalez: espero que os seus dias estejam contados e mais não digo. Sapunaru: longe, muito longe de fazer esquecer o Bosingwa, é o novo Seitaridis. Helton: Há muito tempo que devia ter perdido a titularidade. Lino: um bom profissional sem dúvida, mas não tem qualidade para o FCP goste-se ou não. Bolatti e Stepanov: destes dois confesso ter tido muitas esperanças para este ano, mas estão a revelar-se autênticos fracassos.
Uma vergonha em Londres, podia ser o titulo de um livro qualquer, mas infelizmente não. É a dura realidade do nosso clube, que vende por €20/30 M., e depois compra a saldo jogadores(Guarin, Benitez, etc...) suplentes de equipas inferiores. É caso para perguntar onde param os milhoes.
ResponderEliminarApesar de concordar com quem critica o Jesualdo, prefiro criticar as caldeiradas da SAD. E já agora O que é feito do Pélé? O tal que foi avaliado pelo Inter em €6 M., pudera!!! Não os posso criticar... Ahhh já sei, parece que veio para o Porto conhecer os encantos da noite... Tudo isto é triste, tudo isto é o que se passa no nosso PORTO...
Agora o treinador.
ResponderEliminarÉ absolutamente ridículo que o queiram comparar ao Octávio, como já aqui alguém fez. Um treinador que em duas épocas completas venceu dois campeonatos e que ajudou a salvar financeiramente o clube depois do desastre europeu protagonizado por Adriaanse, não tem, nem pode ter, o mais pequeno elo de ligação com aquele indivíduo.
Devo também chamar a atenção para uma coisa que julgo não ter sido aqui devidamente enaltecida. O Jesualdo fez, na semana do jogo com o Paços, críticas severas, justas e acertadas à arbitragem. O problema é que depois ficou a falar sozinho porque enquanto as víboras do costume destilavam o veneno no professor, a nossa direcção, para não variar, escutou muda e "reagiu" calada. Jesualdo falou em prol da equipa, do clube e ninguém o apoiou. Queira-se ou não foi isto que se passou.
Em termos de jogadores, teve de levar com as cargas e descargas de jogadores que foram feitas ao longo destes últimos anos. Como já aqui escrevi, desde 2005/2006 que o FCP não compra jogadores de classe, excepção feita ao Rodriguez. Alguns dizem que não quis o Ibson este ano. Será que foi assim? Ou será pelo facto do Ibson ser jogador do Jorge Mendes? Com este empresário as "nossas" relações são de luas. Durante um período todos os jogadores que chegam têm de ser dele, mas tempos depois incompatibilizam-se e andamos nisto, é do 80 para o 8.
Claro que isto não o iliba nalgumas coisas. O caso do Helton que já devia ter sio substituído pelo Nuno ou pelo Ventura há algum tempo. O facto de, e apesar das dificuldades reconhecidas, não ter encontrado uma "equipa tipo". Por inventar invariavelmente em determinados jogos, contra o SCP nomeadamente. Finalmente, pelas declarações ridículas a seguir ao jogo com o Arsenal.
Existe solução para isto? Acho que existe se houver tomates para tomar determinadas atitudes do ponto de vista desportivo.
ResponderEliminar1- Um pedido de desculpas imediata aos associados e a todos os portugueses que estiveram connosco pelo vexame suportado.
2- A contratação do Vukcevic.
3- O empréstimo do Tiago com direito de opção no final da época.
4-A contratação do João Pereira.
5- A contratação de um lateral esquerdo de top. Quem? Não sei, peçam ao Jorge Mendes que não nos damos mal quase de certeza.
6- A inclusão do Adriano no plantel principal.
7- A colocação do Nuno na baliza até Janeiro e depois das duas uma: ou se aposta de uma vez por todas no Ventura, ou sempre podem ir buscar o Beto do Leixões.
8- A dispensa de alguns jogadores: Benitez, Farias, Mariano, Bolatti, Guarin-se possível- e Stepanov.
Dirá a direcção que para isto é preciso dinheiro. Eu digo: Não há dinheiro? Arranjem-no, não sei como, é um problema vosso, criaram um problema agora resolvam. O Benfica, na época passada, gastou 30milhões numa equipa fraca, qualificou-se apenas para a Taça UEFA e este ano voltou a investir forte.
Lucho González, em declarações à RTP e Sport Tv, no fim da pesada derrota do F.C. Porto diante do Arsenal (0-4), em Londres, no jogo da segunda jornada do Grupo G da Liga dos Campeões:
ResponderEliminar«Há que levantar a cabeça e continuar a trabalhar. Vamos conversar com o treinador, ver o que fizemos de mal e tentar corrigir os erros para os próximos jogos. Quando entrei ao intervalo a equipa ainda acreditava, mas sofrer um golo no arranque do segundo tempo abalou toda a gente. Tínhamos um adversário difícil pela frente, por isso o melhor é esquecer este jogo e levantar a cabeça. Em cada jogo temos que deixar a melhor imagem e tentar ganhá-lo. Temos de levantar a cabeça e pensar nos próximos jogos. Domingo temos um clássico muito importante. A vingança será contra o Sporting».
Hoje entrou na segunda parte, Jesualdo pode contar consigo para Alvalade?
«Claro que sim, comigo e com todos»
in MAISFUTEBOL
Cedo demais para cortarmos a corda. É a minha opinião.
Pois eu digo-vos... vi um grande jogo entre o Arsenal e... seria o Alpendurada? Os dragões sandinenses?
ResponderEliminarSem qualquer demérito para estes dois clubes que são grandes clubes!
Deplorável! E o mister do Arsenal, que nem professor é, ri-se de tamanha comédia!
Sr. Jesualdo faça um favor a toda a gente e... com o seu olho de águia, com a sua manha de treinador bi-campeão, que sabe mais de futebol que um miúdo de 10 anos... vá mas é treinar um clube que realmente sirva a sua enorme ambição e o seu ego campeão, o desportivo do cazaquistão! Com sorte leva com uma bomba e ganha algum juízo!
Compreendo perfeitamente as críticas ao Jesualdo pois ele realmente foi muito "pequenino" neste jogo (desde as palavras na antevisão do jogo até às palavras pós-jogo).
ResponderEliminarAgora, apesar de tudo isto, não nos podemos esquecer que este homem tem, tal como já foi mencionado noutros comentários, dado a cara pelo clube nos últimos 2 anos sem qualquer protecção na rectaguarda. É verdade que isso por si só não lhe garante o lugar de treinador do FCP mas fê-lo ganhar o respeito dos portistas que gostam realmente do clube.
Volto a mencionar que o Jesualdo esteve muito mal e não sei se terá pulso para este FCP, mas, aconteça o que acontecer, ele merece o nosso respeito! Acho que no fundo todos sabemos quem são os verdadeiros responsáveis pela miséria desta equipa...e eles continuam a passear-se de fatinho pelo Dragão e só dão a cara quando o FCP ganha o campeonato. Esta SAD mete-me nojo!!!
Antes de mais devo dizer que não me apetecia abordar este tema, mas alguns comentários por aqui, e não só, a isso me obrigam, até porque acho que me vou rir um bocado.
ResponderEliminarGostava muito honestamente que aqueles que querem ver o Jesualdo pelas costas a todo o custo avançassem com os nomes do seu sucessor. Quando falo em "nomes" falo em técnicos plausíveis, não em pessoas como Rui Barros, Domingos e Jorge Costa. Foram grandessíssimos jogadores, são grandes portistas e têm carreiras promissoras à frente, mas ainda não estão preparados para assumir uma responsabilidade tão grande, ou querem um Chalana à moda do Porto?
Quando fiz a mesmíssima pergunta há uns tempos atrás, houve alguns que avançaram com o nome de Jorge Jesus, desmanchando-se em elogios ao treinador do Braga. Aposto que agora a sua opinião é ligeiramente diferente. O que nos coloca perante uma questão óbvia: o futuro treinador do Porto, a confirmar-se a saída do JF num futuro próximo, terá de ser quase fatalmente um estrangeiro. Mancini e Rijkaard estão livres e desimpedidos e são de classe mundial, mas também auferem ordenados muito altos, condizentes com o seu valor, claro.
Portanto muita calma e nada de precipitações, até porque é por demais evidente que um treinador que em duas épocas foi duas vezes campeão, não é, em princípio, o principal culpado de um eventual falhanço à terceira época de trabalho. Poderia sê-lo se a equipa fosse a mesma, mas não é, infelizmente não é.
O portista com dois neurónios sabe que nesta altura, a pior coisa a fazer é retirar o apoio ao Jesualdo.
ResponderEliminarE não é preciso dizer mais nada. Não sou eu que vou explicar o óbvio.
(A SAD...a maioria não quis ver...não quer ver...sim, o óbvio.)
Assumam-se, contestatários que estão sempre a torcer por um desaire para poderem vir insultar toda a gente do actual "statu quo", passe a redundância. Peguem lá no Rui Moreira e no MST ou em quem quiserem e submetam-se a votos nas próximas eleições do clube. Já chega de tanta contestação sem consequências. São muitos, unam-se, organizem-se, avancem para a direcção do clube, tenham coragem. Pagava para ver esta gente contestatária, que dispara insultos (não são críticas, são insultos) em todas as direcções, a dirigir o clube/SAD.
ResponderEliminarPS E não venham dizer mentiras. Não foram 90 minutos de desespero nem de vergonha. O Porto da 1ª parte não envergonhou ninguém. Não marcou golos por azar e mérito do adversário e sofreu 2 golos em 2 falhas de concentração mas jogou bem e podia ter ido para o intervalo na frente do marcador. Na 2ª parte, aí sim, houve um total descontrolo emocional e foram 45 minutos de desespero. Mas 45 não é 90, é metade de 90, se não sabem distinguir 90 de 45, voltem para o ensino básico.
O FCP da 1ª parte fartou-se de chutar bolas para a frente em desespero.
ResponderEliminarNão me lixes, Luís.
Cumprimentos
A verdade e que a SAD nao tem dinheiro para mais investimentos. E se forem para fora dos Campeoes, pior. A nao ser que venda um dos 2 ou 3 jogadores com mercado.
ResponderEliminarPenso que o futuro esta negro...
Da SAD esperaria:
ResponderEliminarHélton
P.Ferreira na transf. de Bosingwa. Joga nas duas alas a par de Fucile.
B.Alves
Stepanov (custou 4M, ninguém presta contas??)
Defesa esquerdo?? O Antunes esteve à mão de semear. Não entendo.
P.Assunção. Só tinha de receber ao nivel do que pagam Lucho, Rodriguez (que escandalo), e aquilo que Lisandro também quer receber. E só tem de receber! São jogadores que merecem ser recompensados.
Lucho
Pedro Mendes (outro escandalo. Como é possivel terem despachado um jogador daquela qualidade por tuta e meia no regresso do Bostiga)
Diego (compramos por 7M. Vendemos por 7M. Estava na cara que era jogador de 30M.)
Lisandro
Luís Fabiano (que foi dos negócios mais interessantes que o Mendes nos deu. A SAD deixou o jogador cair.)
Fazem 11.
Ainda sobram Meireles, Ibson, Tarik, e o resto do camião em que ainda se aproveitam alguns jogadores desde que devidamente aproveitados.
Sobra também espaço para a entrada de jogadores da formação. Mas isso já sabemos que é milagre.
O luis escreveu:
ResponderEliminarAssumam-se, contestatários que estão sempre a torcer por um desaire para poderem vir insultar toda a gente do actual "statu quo", passe a redundância. Peguem lá no Rui Moreira e no MST ou em quem quiserem e submetam-se a votos nas próximas eleições do clube. Já chega de tanta contestação sem consequências. São muitos, unam-se, organizem-se, avancem para a direcção do clube, tenham coragem. Pagava para ver esta gente contestatária, que dispara insultos (não são críticas, são insultos) em todas as direcções, a dirigir o clube/SAD.
Pois fique a saber, meu caro senhor, que da mesma forma que você tem o topete de achar que quem critica quer um desaire, tambem quem critica tem o direito de achar que você não quer que se critique para que haja mais desares, percebeu?
Acha que foi tudo bom? Parabens, entao. Aliste-se no site do clube para lá escrever cronicas. Agora não venha embirrar com quem é exgente, com quem não se conforma como você se conforma quando a equipa leva um banho de bola,com quem como eu quer que o FC Porto seja sempre o melhor. E essas são as minhas unicas ambições.
"Um treinador que em duas épocas completas venceu dois campeonatos e que ajudou a salvar financeiramente o clube depois do desastre europeu protagonizado por Adriaanse, não tem, nem pode ter, o mais pequeno elo de ligação com aquele indivíduo."
ResponderEliminarby duarte pernes
desastre europeu causado pelo Co!!?!? ser eliminado nos 8ºs pelo Inter é pior que ser eliminado por uma equipazeca alemã!?!
e mais vales mil domingos ou jprge costas do que Jesualdos! e querer joao pereira no plantel nao é de portista.. é passar de cavala para burro na lateral
Ele há cada "portista"! São tão "portistas" que nem as campanhas do Porto nos últimos anos na CL conhecem! E eu a pensar que o "Co" tinha ficado pela fase de grupos, com 5 miseráveis pontos e que tinha cometido o feito inigualável de perder em casa por 2/3 com o "gigante" Artmédia depois de estar a ganhar por 2/0. Afinal não. Afinal o homem foi eliminado pelo Inter nos 8ºs. E eu convencido de que tinha sido o Couceiro. Com estes "portistas" dos 4 costados, sempre prontos a deitar abaixo e coerentemente pouco ou nada sabendo do que o Porto tem feito, está-se sempre a aprender.
ResponderEliminarRui Moreira escreveu:
ResponderEliminar"Pois fique a saber, meu caro senhor, que da mesma forma que você tem o topete de achar que quem critica quer um desaire, tambem quem critica tem o direito de achar que você não quer que se critique para que haja mais desares, percebeu?"
Pois fique a saber, meu caro senhor doutor, que as críticas em tom furioso e com insultos à mistura que se ouvem por aqui e os assobios e vaias que lhes correspondem no estádio, só levam a mais desaires, podem mesmo ajudar muito a que se caia num ciclo vicioso de desaires. As críticas podem ser feitas de forma contida e racional, não é preciso berrar e insultar para criticar. Já há gente a mais a querer deitar abaixo a equipa do Porto e os seus jogadores, jogo após jogo, não é preciso os adeptos do Porto juntarem-se a essa gente, eles já são demais (e ainda por cima, os poucos que supostamente representam o Porto nas televisões, pouco o defendem, parecendo mesmo que sentem vergonha do seu portismo). O que eu quero é os adeptos no estádio a incentivarem os jogadores em vez de os estarem a assobiar e a vaiar o tempo todo. Ou acha normal que os adeptos se ponham a assobiar uma equipa que está a ganhar e a jogar bem só porque entretanto a equipa adversária equilibrou o jogo e o Porto já não está a jogar tão bem? Não, o normal é nesses momentos os adeptos apoiarem ainda mais para darem ânimo suplementar aos jogadores e não o contrário. Os adeptos do Fenerbahce que estiveram no Dragão estavam incrédulos com o comportamento dos adeptos portistas. Conforme disse aqui um portista, um deles manifestou-lhe o seu espanto pelo que estava a presenciar e confessou-lhe que na Turquia aplaudem e apoiam os jogadores até ao último apito do árbitro, mesmo que a sua equipa esteja a perder, para "dar sorte", ou seja, para sentirem que fizeram tudo o que estava ao seu alcance para o sucesso da equipa e nada que contribuisse para o seu insucesso. Isto é que é de gente que gosta verdadeiramente do clube e que põe os interesses do clube acima das suas frustrações do momento.
Como já tinha aqui afirmado perdi bastante da confiança que tinha no nosso treinador, agora exigir de imediato a sua demissão não passa de um benfiquismo inaceitável no nosso clube. O Jesualdo já tinha avisado que trata-se de uma equipa em construção e há que dar tempo, nunca será demais recordar que o nosso clube para além de ser um alvo abater neste país luta com armas desiguais na Europa do futebol – parece que até a Roménia já tem mais capacidade no mercado que nós. Há que aceitar realidades e não esquecer as inúmeras criticas que ouvi (eu incluído) do Bosigwa, Bruno Alves, Lisandro, Pepe, Tarik, etc, etc. que se tivessem consequências estariam agora emprestados ao Leixões ou Académica, e apoiar a equipa em Alvalade. Se perdermos paciência temos ainda muito tempo para recuperar. A realidade do desporto é mesmo esta: perde-se e ganha-se oxalá o nosso Porto ganhe mais vezes. Eu sei que para mim dói muito pois tenho orgulho em ser tripeiro e vergonha em se Português e lamento muito as criticas dignas de tertúlias alcoolizadas no Piolho do RM e MST, de facto não há nada como o futebol para descermos todos um pouco à terra.
ResponderEliminarConcordo inteiramente com o Duarte Pernes. Não basta tirar o Jesualdo do cargo, é também necessário apontar soluções - algo que francamente não me parece existir.. ou vamos buscar o Domingos ou o Rui Barros?!). É também necessário reconhecer a tranquilidade que o Jesualdo trouxe ao nosso clube num momento extremamente importante. Foram 2 campeonatos bem ganhos, e essencialmente temos que o reconhecer.
ResponderEliminarDito isto, o Porto não poderá definitivamente manter o Jesualdo no clube por muito mais tempo, pelo menos como técnico principal. Isto porque, numa clube exigente e com sede de vitórias europeias, o Jesualdo Ferreira apenas poderia ocupar um cargo de "técnico de transiçao" (como o fez, e bem), e nunca como um técnico que possa ficar no clube uma vida inteira, se necessário - como um Wenger, um Ferguson, técnicos ganhadores por natureza. A falta de ambição e estofo europeu do homem é gritante, e não creio que o nosso Pinto da Costa não tenha ainda entendido isso mesmo. O Porto é actualmente uma equipa medrosa quando joga fora de casa, e quando o adversário é um colosso europeu a coisa resulta quase sempre em humilhação. Quando pensamos que há 3 anos atrás éramos os actuais Campeões Europeus, sinceramente sinto uma enorme amargura.
Pedem-se decisões, embora saibamos que a administração portista actualmente prefere manter o silêncio e uma tranquilidade (ou devemos chamar-se apatia, passividade?) que não são de todo normais. E a imagem do Benitez a ser "comido" vezes e vezes sem conta não me sai da cabeça...
Um abraço.
Como esperava (e antevi...) o azedume que por aqui vai é mais do mesmo, da mesma gente.
ResponderEliminarAcrescento mais uma:
"A contratação do João Pereira".
Sobre o jogo que eu vi:
- o 2-0 ao intervalo, com um bocadinho de fortuna (náo sorte, mas um arzinho a empurrar as coisas bem feitas nas flagrantes oportunidades que desperdiçámos, muito mais do que as do Arsenal, na 1ª aprte), faria do jogo uma história bem diferente.
- Helton (que volta aqui a ser atacado e não percebi onde esteve mal, sem qualquer lance comprometedor) praticamente fez uma defesa, a remate de van Persie. Almunia fez igual, a tiro de Lisandro.
- Rodriguez cabeceou em mergulho a bola raspou a barra para fora; Adebayor cabeceou mal, contra o solo, mas a bola caprichosamente fez um arco para fugir de Helton e inviabilizar que Benitez cortasse sobre o risco).
- A 1ª meia hora foi do FC Porto, a táctica foi a da Luz, o estádio tinha gritos mas era de desespero dos adeptos locais e de incentivo dos muitos dragões nas bancadas.
Isto é indesmentível, do jogo.
Da equipa: mais uma vez erros individuais comprometedores, Benitez mal a defender e para isso acho que Fucile chega e faz melhor, mas não para atacar: como era para defender, tal como na Luz, no início justificava-se o Fucile. Falta de atenção na desmarcação de Adebayor no 1-0, mas também Bruno Alves esteve mal na cobertura.
- o pior é que sofrer um golo deita a equipa abaixo moralmente. A equipa não reage. E a forma feliz do 2-0 mais acentuou a queda. Há um problema mental para reagir às adversidades, mas lembremo-nos que só com o Leixões, quase a fechar o campeonato, a equipa deu a volta a um marcador na última época...
- quando assim é, ressaltam as debilidades, ingenuidades de vários novatos. Daí uma 2ª parte muito má, contra um adversário muito bom que, então sim, justificou a goleada.
- mas perder por 2 ou por 4 é igual na fase de grupos; o FC Porto acabou em 2º na ronda de jogos, o apuramento não está em causa e teria sempre de ser jogado com o D. Kiev. Venhma de lá os dois jogos. Então poderemos perspectivar a questão do apuramento.
- neste contexto, a entrada de Lucho também a entendi para dar ritmo. O jogo estava perdido, o adversário foi mais feliz e é superior, já se sabia (eu sabia-o). Mais uma infantilidade no 3-0 e com Bruno Alves e Benitex de novo enrolados no lance. Para deitar sal nas feridas, um penálti ridículo a agravar o socre.
- ainda ao intervalo: saiu Fernando que achei que esteve bem. Presumo que Jesualdo voltou a pensar em... Alvalade. Aliás, por Guarín estar a jogar tão apagado e passar para trinco, entendi que só mesmo para dar minutos de competição a um não titular.
- O jogo importante é no domingo. Este era um jogo de calendário e nessa perspectiva, com o 2º lugar no grupo, foi um mal menor. Daí a poupança de Lucho, tal como a de Lino, mesmo Feranando, depois Lisandro a sair mais cedo, e até porventura Fucile (no banco) para Alvalade.
Eu percebo as críticas, também já as esperava, mas o roçar o desespero é tão ridículo e injustificado, nesta fase, que dá dó ler o que por aqui vai. Acabou por ser tudo mau, aceito, mas num contexto muito particular. E com nada decidido.
Mas foi mau pelo resultado? Bem, com Bosingwa, Br. Alves, Pepe, P. Assunção, Lucho, Quaresma, Postiga e até Anderson (entrou ainda Lisandro) o FC Porto perdeu 2-0 há dois anos e acho que jogou bem pior, não criou uma oportunidade des golo. Globalmente, por comparação, foi bem pior, até porque tinha saído de 0-0 em casa com o CSKA: dois jogos, 1 ponto, zero golos marcados. E completamente apagado nesse jogo.
Não vale a pena pedir para porem a mão na consciência. Todo o vómito que por aqui vai é de frustrados que acham terem mais exigência do que outros mas só vistas curtas e até pouco entendimento do jogo. Nada que me surpreenda.
Gosto é, como sempre, de deixar clara a minha posição. E estou à vontade porque estive no Emirates, gostei da 1ª parte com a pena de o 2-0 não ter sido a nosso favor e era com todo o mérito. Aceito o resultado, até poderia ter sido agravado, sabia da superioridade do Arsenal que é um regalo ver jogar. Mas antevia o contexto do jogo, percebi o onze de Jesualdo e não vi o mundo cair nem um bocadinho. A não ser a falta de lucidez que por aqui vai e que não ajuda nada à sanidade mental em geral - o risco maior para o mundo é mesmo esse.
Em conclusão: eu vi as deficiências, mas não todas as que aqui se enumeram. Não tiro é nenhuma das conclusões, à excepção creio que do luís que viu o jogo globalmente como eu vi. Mas vamos para a frente que atrás vem gente.
p.s. - uma vez aflorei aqui a teoria da Rebelião das Massas, de Ortega y Gasset. Como os adeptos do FC Porto não são diferentes dos outros, há mundos que podem mesmo acabar... pequeninos.
Caro Zé Luis,
ResponderEliminarConcordo com a tua leitura pacificadora. E é igualmente verdade que um pouquinho mais de sorte, a coisa teria sido muito distinta (a comparação entre os lances de Rodriguez e Adebayor está interessante), eu contudo prefiro olhar para a qualidade dos intervenientes e menos para o factor sorte. Já que estamos a falar deste lance, basta ver que o Rodriguez tinha bem mais capacidades de, à partida, fazer golo do que Adebayor, já que se tratava de uma jogada de contra-ataque e o Uruguaio estava sozinho frente a Almunia. Foi francamente um mau cabeceamento, numa jogada que a suceder para o Arsenal teria 95% de probabilidade de ser concluída com sucesso. Julgo que a minha leitura está clara.
Quando ao tal estado de desespero, também não diria tanto. Mas que fomos esmagados, humilhados, de forma perfeitamente inaceitável, é indesmentível. Eu estava lá, e melhor do que ninguém senti a frustração de acompanhar a equipa a ser humilhado. Sou habitualmente um pacificador por natureza, mas concordo quando leio que o estatuto deste Porto na Europa vai-se perdendo aos poucos. Na era Mourinho "sofreu" um enorme boom, mas actualmente, época após época, estamos a perder esse carisma. Duas goleadas frente a equipas inglesas, em duas temporadas, é muito, mas muito grave para um clube que se quer assumir a nível Europeu. É tão simples quanto isto.
Abraço
Continuo a não entender essa obrigatoriedade da ambição europeia. Não que com isto ache que nos devemos limitar à insignificância doméstica. O que está em causa é o modo como poderemos competir de igual para igual com colossos financeiros. A via da formação depende da capacidade do clube encontrar talentos e lançá-los na equipa – ora o que me parece é que toda a gente conhece a formula mas neste campo os miúdos fora de série não aparecem só porque os procuramos (reparem que mesmo a nível de selecções o país atravessa claramente uma crise qualitativa), já a exploração do mercado sul americano, que o clube parece estar a seguir, necessita evidentemente de uma fase de adaptação dos jogadores à realidade Europeia que muitos sapientes sócios não estão para tolerar – eu também assisti aos insistente assobios ao Fabiano e ao Diego que tão bem se adaptaram cá para depois render noutro lado, por ultimo a intervenção no mercado Europeu puro e duro só me parece exequível pela táctica de comprar o que está desvalorizado para tentar revalorizar – coisa que a “instituição” está a fazer e que nós já fizermos, aqui os riscos serão que os jogadores já têm mais idade e os salários são mais altos e a Autarquia não nos ajuda.
ResponderEliminarrui zamith, eu também lá estive.
ResponderEliminarE não mascarei, nem sou pacificador - fiz uma leitura diferente, mais realista, menos apaixonada e, sim, sei muito bem que o normal é o porto actual perder por 4 com o arsenal actual - as deficiências, anotei as debilidades.
Só que contextualizei. E a diferença para o mau cabeceamento do Rodriguez para o bom (?) cabemceamento do Adebayor é uma noção de contabilidade própria do futebol: penálti que entra é sempre bem marcado, quando sabemos não ser assim.
Diz isso, normalmente, quem recorre aos clichés e eu abomino os clichés. Se os usar, faço a nota de recurso.
Não vale a pena ir por clichés, nem clisteres ou clips. As coisas são como são, o 4-0 vai ficar no registo, as oportunidades não, o penálti também não, o cabeceamento que deu na trave e saiu e o outro deu e entrou também não entrará mais no registo.
Limitei-me a fazer uma leitura diferente, fora os sarcamos e muito menos as imbecilidades que estas discussões trazem à tona: o treinador x, o reforço y, o adjunto z.
Pode não vir a ter influência no domingo, mas a gestão de Jesualdo - e ninguém, ninguém mesmo se esforçou para perceber, pelo que li nos comentários de ontem e de hoje, as razões das trocas de jogadores - foi bem feita. Se dará resultados é outra coisa a ver domingo. Mas será sempre um jogo diferente, com envolvência e relatividade quanto à sua importância desportiva no momento actual.
Eu poderia dar algumas pérolas a uns quantos imbecis que nste e noutros blogs, mesmo alguns que são apontados como referência, tenho lido nesta manhã.
Vê lá que poderia lembrar-se do que Trapattoni fez quando viu tudo perdido num Benfica-CSKA Moscovo...
Ou de que um 4-0 não mancha o currículo de ninguém: mesmo o Barça numa final com o Milan ou o mesmo Milan a levá-los do Corunha que saiu para jogar com o FC Porto, mas o Milan lá acabou campeão de novo três anos depois, isto depois do Barça também ter sido campeão.
Mas é muita areia para certos arrastões que por aqui andam.
Se lessem mais, percebessem mais, raciocinassem (já era pedir demais...), alguns até poderiam chegar longe.
Assim, esses ficam no mesmo sítio, a lamentar-se... Aliás, já é uma referência neste blog (se perceberem o trocadilho já deram um passo à frente em termos de abertura de espírito).
Zé Luis, também não concordo com toda esse ódio acumulado que parece que salta à tona em situações como esta. Contudo, o pessoal é livre de deixar a sua opinião, e já me habituei a apenas dar atenção aos comentários dignos desse nome - nem falo apenas do Portistas, mas de qualquer espaço de opinião.
ResponderEliminarE, sem querer bater na mesma tecla (mas a discussão é assim mesmo..hehe), o Adebayor teve uma impulsão inacreditável no lance do golo, sobrepondo-se a toda a defensiva contrária e cabeceando para a baliza. Depois sim, poderá ter tido alguma sorte no golo, mas só o facto de ter conseguido fazer o que fez é simplesmente fantástico. Aliás, durante todo o jogo foi possível atestar a classe deste avançado, quer na forma como joga de costas para a baliza, quer até no seu incrível jogo de equipa - aquela temporização que faz para depois servir o Van Persie é soberba também.
Resumindo, insisto que o Arsenal fez um jogo monumental, contudo acho que temos todo o direito de "crucificar" as opções do treinador, e a prestação de alguns atletas, pela forma decisiva como contribuíram para este resultado. Ou vais-me dizer que com um lateral esquerdo de qualidade o sobressalto teria sido o mesmo? Foram erros primários, foi quase anedótico assistir ao massacre do lado direito, durante 90 minutos. E isso sim, cria uma atmosfera de humilhação, algo que por exemplo não foi tão evidente na partida com o Liverpool (talvez porque demos uma boa réplica, e até marcamos um golito). Foi definitivamente uma noite demasiadamente negra, a meu ver.
Eu concordo que a exibição da equipa, na segunda parte, foi muito má e que os jogadores entregaram o jogo e tiveram uma atitude derrotada, muito pouco digna de um clube com os pergaminhos do Porto. E, acredito, alguém os fará perceber isso. Agora, que por causa de um jogo mau, se entre em depressão e se comece já a prever um futuro catastrófico e a pedir a cabeça do treinador, é tão ou mais derrotista do que a atitude dos jogadores do Porto, em Londres. Já bastam aqueles adeptos portugueses dos pés à cabeça (excepto naquela parte que gira a entreter a razão e que fica algures entre a Segunda Circular e o coração) e que acham que um jogo mau hipoteca todo o prestígio do futebol português arrecadou nas últimas décadas, quiçá desde sempre. Conformismo é este fatalismo. O que se pede é capacidade de resposta a um momento negativo. É analisar o presente, o que falhou e tem de ser mudado, mas com os olhos no futuro, percebendo que já no Domingo, vamos estar a lutar pela liderança de um campeonato que nos pertence há 3 anos consecutivos. E que daqui a 3 semanas vamos receber o D. Kiev, para lutar por um lugar de acesso à fase seguinte da Liga dos Campeões, lugar esse que, apesar desta derrota, continua a pertencer-nos. Agora, acho que devemos ter noção de que o Porto é e será sempre um outsider, na luta por um título europeu. E foi nessa condição que conseguiu conquistá-lo duas vezes, com algumas goleadas como a de Londres, pelo meio.
ResponderEliminarFinalmente observo alguém (ZÉ Luis) que tenha visto o mesmo jogo que eu.
ResponderEliminarEssencialmente até ao descalabro que se seguiu ao 3x0.
os lances do Rodrigues e do adebayor são um bom exemplo, num a bola bateu na trave e saiu noutro entrou. é futebol !
Recordo na 1º parte parte um pontapé de canto em que só se ouvia a claque, que estava no lado oposto, a cantar e a puxar pela equipa.
Só se conseguia fazer ouvir porque os adeptos do Arsenal estavam calados. Porque seria ?
Isto não apaga a vergonha após o 3x0 mas também não nos devemos esquecer da primeira 1/2 hora de jogo
Uma coisa é certa jesualdo para o ano não vai começar a epoca, talvez chegue depois um camacho ou um Fernandez e todos fiquem felizes, é uma questão muito Portuguesa, passou-se o mesmo com fernando santos no Benfica e infelizmente os adeptos do Porto neste particular são iguais.
ResponderEliminarO arsenal é uma equipa que na equipa inicial apresentava em relação á epoca passada 1 ou 2 jogadores novos, e uma das equipas colectivamente mais fortes da Europa, dos novos nasri custou cerca de 20M de Euros.
O porto perdeu 3 jogadores fundamentais e entrou com mais de meia equipa nova e privado do seu melhor jogador, ainda assim com um bocado de sorte poderia ter feito algo de interessante.
Penso que temos todos que perceber que no inicio de epoca as nossas hipoteses jogando em londres eram poucas, resta passar o grupo e mantermonos na frente do campeonato, e na segunda metade da epoca com uma equipa mais rotinada e com os mais adaptados teremos seguramente uma equipa para disputar os oitavos de final.
rui zamith, o passe longo, como no futebol inglês sabem fazer e se não levam feita a matéria aprendem rapidamente, também foi muito bom, creio que do Clichy, o Adebayor dominou uma bola difícil de forma espectacular mas o Adebayor é o Adebayor que só não se percebe como não saltou do Arsenal, é tipo Henry que só vai sair no fim da carreira (mas já está arrependido de ter saído para o Barça).
ResponderEliminarA qualidade dos jogadores do Arsenal é fantástica, caso contrário não seria a equipa do futebol mais bonito em Inglaterra, aliás em todo o Reino Unido. ´
É uma homenagem, e bem justa, que se lhes faz, sem favor.
Mas olha o que o Mourinho disse ainda há um ano do Arsenal de Wenger: joga bonito mas~não ganha títulos. Pois é...
Sobre outras considerações, insisto, nem vale a pena falar. Até porque a generalidade das opiniões - que são obviamente aceitáveis, não está isso em causa, mas há gente que tem de saber que deve conhecer um pouco mais antes de falar porque se fala sem saber mais vale estar calado - resulta da simples observação de desconhecimentos vários, quando não descamba para a imbecilidade que foi um fartazana por aqui, é uma constatação que faço.
Se tu estiveste no Emirates sabes que o estádio estava nervoso e até à meia hora praticamente só se ouviu a claque portista. Eu não estive nesse sector, tive os ingleses por toda a minha volta e sei bem como se sentiram incomodados nas cadeiras.
Importante é o jogo de Alvalade, para o qual Jesualdo escolherá os melhores até porque ao Sporting, que tem tido muita sortinha contra o FC Porto, não se pode dar avanços.
O mal maior da equipa, além de Lisandro falhar golos atrás de golos, é cair redonda quando sofre um golo. Mas tudo vai do carácter dos jogadores e obviamente a maioria dos que são hoje titulares nunca lutou por coisas grandes como é exigido no FC Porto. Daí a todos ficarem tolhidos é um passo em falso que permita um golo contrário. Esse é o grande problema. Se as coisas saírem bem, se o Porto marcar, se o Lucílio não meter o nojo habitual, domingo faremos um bom jogo.
O Sporting joga só naquele registo, monocórdico, não sai dali e só dá aquilo. A coisa não pega e eles enervam-se, os adeptos também assobiam. Só que, em casa, com o Lucílio e sob a habitual impunidade, os leões vão entrar a rasgar, logo todas as cautelas de início serão poucas.
Compreendo e concordo com tudo o que dizes. Infelizmente, meia hora é pouco tempo, aliás o futebol ensinou-nos que 5 ou 10 minutos são suficientes para que um jogo se vire do avesso (lembram-se do Artmedia nas Antas). Acho bem que nos lembremos da primeira meia-hora - aliás, fui o primeiro a vincar isso mesmo no meu artigo - contudo acho que o restante foi mau demais para ser verdade. É apenas isso que pretendo frisar. Não é admissível ser humilhado desta forma, e pior, no final ver toda a equipa e treinador aceitar a derrota como algo normal. Não, de todo não aceito.
ResponderEliminarTrata-se de uma partida de futebol, e como sempre veremos comentários a defender a sua tese, contudo nada me tira da cabeça que só não levamos 6 ou 7 golos porque basicamente tivemos SORTE. Poderia MUITO facilmente ter sido uma noite de records no norte de Londres. É bom e inteligente pacificar toda a situação, mas ninguém me tira da cabeça: foi a pior humilhação a que assisti como portista. Prefiro ser goleado pelo Belenenses do que pelo Arsenal, por tudo aquilo que uma partida europeia significa. Foi triste, miserável, e não podemos conformar-nos com o resultado.
Tenho dito.
R
pois é Luis..tens razao..my bad! lol
ResponderEliminarmas ate calhou bem.so mostra que ate o Couceiro conseguiu fazer tanto como o jesualdo..e se o pessoal acha o couceiro uma merda tem que achar o mesmo do jesualdo! a unica diferença entre um e outro, é que o ultimo tem um plantel muito melhor que o 1º..e nem assim fez melhor..
sem contar com o campeonato..pq em 04/05 todos sabemos o que se passou e mesmo assim lutou-se ate a ultima.
Agora, umas horas depois do jogo de Londres, queria apenas escrever algumas coisas:
ResponderEliminar1. O Futebol tem uma componente muito forte que se chama sorte e foi uma coisa que não tivemos na 1ª meia hora... e o Lisandro ainda não a teve esta época.
2. A táctica foi, na minha opinião, a melhor possível (sou defensor do 4-4-2, em jogos deste nível, fora de casa). Na Luz resultou em pleno e antes da expulsão ou quebra física do Benfas, só não acabamos com o jogo porque o Lisandro não foi ainda à bruxa e o nosso guarda redes esteve infeliz.... ou há táctica que resista ao falhanço do ponta de lança ou má intervenção do keeper?
3. O treinador não está isento... mas já não está isento há muito tempo, porque é ele que escolhe os jogadores que iniciam as épocas e jogam... e sabemos todos que há jogadores noutros clubes a jogarem muito bem (o Postiga, ontem, fez uma grande exibição)
4. O mais preocupante para mim não é o resultado, mas sim a falta de motivação e arte para virar resultados. Quero lembrar que quando fomos Campeões Europeus em 2004, tínhamos um ponto ao fim de 2 jornadas e o 2º jogo foi perdido em casa, com um certo baile, de um tal Real Madrid.... Portanto vamos ver o que se passa a seguir. Pois, a seguir é que importante: o Sporting fora de casa, não sei o que pode acontecer se sofrermos um golo antes de marcarmos..
5. Parece-me que há jogadores que não têm nível para jogar no FC Porto.
Um abraço a todos. FCP sempre
Parabens Zé Luis, felizmente há sempre alguém neste Blog capaz de pensar com a cabeça, caso caso contrário nem valia a pena visitá-lo, quanto mais participar nele. Com boa parte dos portistas que por cá passam, nem precisamos de benfiquistas.
ResponderEliminarRelativamente ao jogo, para além do que já foi dito, pelo Zé Luis, com o qual estou de acordo, gostaria apenas de lembrar, que apesar de tudo, uma partida de futebol ainda se chama um jogo, e isso pressupõe alguma dose de aleatoriedade, ou seja de sorte ou azar. Se a excelente jogada do Porto logo no inicio, concluida com remate à barra e um dos dois remates do Lisandro dão em golo, o jogo seria de certeza completamente diferente. Veja-se o modo como o Sporting marcou os dois golos contra o Basileia e digam lá, se a sorte ou o azar, não tem ainda alguma importância no desenrolar de um jogo de futebol.
Deixemos o Arsenal e olhemos em frente. O que interessa agora é o Sporting. O que me preocupa é saber se temos o Lucho em condições de jogar ou não. Mais uma vez, como desde há três anos a esta parte, ficou claramente demonstrado que existe um Porto com Lucho e outro sem Lucho.
Da partida do Sporting de ontem até à forma como o Arsenal "brincou" connosco em plena grande área portista, vai uma grande, enorme, extraordinária distância. Achar que a partida de terça se reduziu a mera sorte, é estar a querer criar uma ilusão. Poderíamos até ter marcado 2 golos nos primeiros 30 minutos - algo que seria marcante - mas a forma como a equipa se encolheu e se reduziu ao Arsenal, nem o Aalborg frente ao Manchester demonstrou tanta permissividade, tanto amadorismo.
ResponderEliminarNaturalmente que agora deveremos apontar baterias ao próximo jogo, mas minimizar este incidente é um erro, e os próprios jogadores sentirão melhor do que ninguém que foram ridicularizados e humilhados de uma forma inacreditável.
rui, volto a lembrar-te que não deixei de apontar as deficiências que todos notámos na generalidade. Acho é um despautério o exagero a que se recorre para se justificar a má impressão global, que não quis esconder nem atenuar verdadeiramente.
ResponderEliminarE os exageros acontecem até quando dizes que nem o Aalborg se portou assim: porra?, viste o marmelo a oferecer o 2º golo do M.U.? Aquilo chama-se o quê?
Já sei que podíamos ter levado 7 ou 8 e aí sim, a expressão do marcador seria aterradora. Agora levar 4 nem é novidade no FC Porto com equipas inglesas.
Sobre os números e o que valem, tanto podemos recuar muito como ir à 1ª jornada.
Se recuarmos ao último 4-0, em Manchester, é bom lembrar que o FC Porto de Oliveira ganhara, com sortinha à mistura, todos os jogos menos um (Milan em casa, depois do 3-2 em S. Siro) na fase de grupos. Alguém fazia prever uma débacle daquelas?
Se formos ao que as equipas produzem ou não e se reflete no resultado, então as comparações são impossíveis.
O Barça-Sporting da 1ª jornada ficou 3-1. Nada de especial do Barça, mas ganhou como e quando quis. Mas o Sporting é que não alinhavou uma só jogada de perigo. E só perdeu 3-1 com um Barça em refundação e sem forçar.
Lembro um Benfica-Barcelona que podia ter acabado em 2-10, tantas e tão inacreditáveis foram as oportunidades desperdiçadas pelo Barça na Luz. E o Benfica "ganhou" 0-0 e ficou a pedir um penálti? Alguém aludiu ao banho de bola do futuro campeão europeu? Foram oportunidades em maior número e até mais escandalosas que o Barça teve então, em comparação com o Arsenal.
O Arsenal desperdiçou inúmeras ocasiões em Kiev e só não perdeu porque, incrivelmente, empatou com um golo em fora de jogo no último minuto.
O FC Porto perdeu 4-1 em Anfield e até ao 2-1, por ninguém travar uma jogada em falta ainda na linha de meio-campo, pareceu-me impossível ver o Porto perder aquele jogo. Se tivesse empatado - e o Lisandro até falhou o 2-1 isolado, antes do intervalo, e com Mariano ao lado, dois contra Reina, para passar a bola e dar golo não teria havido a chuva de crítias que o resultado originou.
Os resultados enganam tanto ou mais do que as exibições. Este podia ter sido elevado ao dobro, como ao intervalo podia ter sido invertido.
O que a equipa revelou depois em inabilidade e falta de mentalidade obriga a ir mais fundo, ao peso/alargamento excessivo da remodelação da equipa que já sabemos ter no mínimo 50% de novos jogadores esta época.
Até lá vamos assistindo a tiros para o ar e aos colunistas/cartoonistas do Rascord a desfazerem a equipa do FC Porto, uma catrefada de ressabiados a darem largas à sua azia recalcada que até levaram ao afastamento do Rui gelatinoso Santos em mais um saneamento à moda da Luz que ilumina aquela casa de maltrapilhos bafientos...
São tão vesgos como os que, sabe-se lá porquê, e mais uma vez este jogo não lhes deu razão para tal, insistem em tirar o Helton da baliza. Não há pachorra quando metem tudo no mesmo saco - é só cegueira?
Vamos ver no domingo. Haverá ocasiao e tempo para se falar mais do que a equipa pode ou não fazer. A alegada humilhação só atrapalha quem se sentir manietado por ela, incapaz de sair dessa...
Queria lembrar, como complemento ao que alguns já disseram, que na época 2003/04 o Porto começou muito mal a CL, deixando-se empatar com o Partizan depois de ter estado a ganhar e deixando-se golear em casa pelo Real Madrid por 3/1 depois de ter estado a ganhar por 1/0, com uma exibição muito fraca em termos defensivos. E no entanto ainda veio a ser campeão europeu nessa época como toda a gente sabe. A equipa tem de ser apoiada, tem de sentir que foi perdoada, até porque em condições normais, com os jogadores normais (Lucho, Fernando, Meireles, Tarik, Fucile), vale muito mais que a sombra de equipa que se viu na 2ª parte do jogo. Já bastam as adversidades arbitrais que os jogadores do Porto têm que suportar estóicamente, a nível interno, jogo após jogo.
ResponderEliminarPS Rui Zamith, não concordo quando dizes acerca de Jesualdo "A falta de ambição e estofo europeu do homem é gritante". Eu também preferia que o Porto tivesse um treinador mais jovem e com mais fibra, mas o que é facto, basta analisar as estatísticas, é que o Porto de Jesualdo, fora, e na liga dos campeões em particular, é dos mais fortes de sempre. Contra vitórias e pontos não há argumentos. O Porto ganhou fora ao CSKA (vencedor da UEFA em título e que tinha ganho poucas semanas antes ao Arsenal) por 2/0 com excelente exibição. Quase goleou fora o Hamburgo por 3/1 com mais uma excelente exibição. Ganhou fora a uma equipa turca (Besiktas) pela primeira vez na história do FCP. Empatou fora com o Marselha num jogo em que foi muito melhor e em que merecia ter ganho folgadamente. Será que isto é falta de estofo europeu? Não me parece. A derrota com o Schalke foi um acidente, num dia em que a equipa entrou a dormir, particularmente o Fucile. Perder com os grandes colossos do futebol europeu, ingleses ou outros, nos respectivos estádios, é uma coisa normal que até aos próprios colossos acontece quando jogam na casa dos outros colossos. E tirando este jogo com o Arsenal e o primeiro de Jesualdo na CL com o mesmo Arsenal, o Porto discutiu o resultado até ao fim, nos outros jogos que disputou fora contra colossos europeus: No jogo com o Chelsea, perdeu com um frango do Helton e o Chelsea marcou o golo da vitória aos 80 minutos. No jogo com o Liverpool, de resultado muito enganador construído com 2 erros grosseiros do árbitro, o Porto estava empatado a 12 minutos do fim do jogo e quando muito teria perdido pela diferença mínima não fossem os 2 erros arbitrais. Não se pode estar agora a dizer que Jesualdo é o pior do mundo só porque aconteceu uma derrota com exibição humilhante na 2ª parte. A Roma ainda recentemente levou 7 ou 8 a zero em Old Trafford e não deixou por isso de ser uma grande equipa e o seu treinador um bom treinador. Há dias assim, em que estas coisas acontecem, e as pessoas compreendem isso, não são tão lineares nos seus julgamentos como poderemos pensar. Tal como eu e a generalidade dos adeptos portistas não achamos que a Roma é uma péssima equipa porque levou 7 ou 8 do Manchester e perdeu agora em casa com uma humilde equipa romena, também a generalidade dos adeptos europeus não ficaram a achar que o Porto não vale nada só porque perdeu por 4/0 com o Arsenal e fez uma fraca exibição. Os outros adeptos são pessoas como nós, são seres pensantes e não nos caíram os parentes na lama por termos perdido como perdemos com o Arsenal. Foi apenas um dia mau na vida do Porto. Todos temos dias maus e o porto não é excepção. O importante agora, é ultrapassar um Lucílio posto de encomenda no próximo jogo do Porto para deitar abaixo o mais que puder. O Porto foi roubado nos 2 jogos fora anteriores do campeonato mas neste vai ser pior, pior que Lucílio Baptista não há, nem mesmo o Bruno Paixão.
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ResponderEliminarFredy a diferença do Couceiro para o Jesualdo foi que o segundo já leva dois campeonatos e com o Couceiro não ganhamos nada, levamos 4 em casa e não foi do Arsenal, foi do Nacional da Madeira. Além de que o Couceiro orientou a equipa nos oitavos com o Inter, mas quem passou a fase de grupos foi o Victor Fernandez.
ResponderEliminarComo quase sempre, concordo com quase tudo o que o Zé Luís escreveu. Não podemos deixar-nos levar por emoções que nos toldam a razão e o que conta é o que aí vem.
ResponderEliminarSou adepto do F.C. do Porto, sou sócio do F.C. do Porto e sou detentor de um Dragon Seat.
ResponderEliminarQuando o meu clube pede por 4-0, seja com que clube for, tenho o direito de dizer que me sinto humilhado.
E tenho o direito de dizer/escrever que não concordo com certas coisas que se passam no meu clube, desde a direcção aos jogadores a passar pela equipa técnica.
Começemos pela direcção: não compreendo como é que desde a época de 2003/2004 tem entrado milhões atrás de milhões com a venda de jogadores e com as sucessivas campanhas na liga dos campeões e o clube/SAD continue com o défice que tem, que se continue a contratar jogadores atrás de jogadores e não se aposte na nossa formação e em jogadores do mercado interno (foi assim que ganhamos a liga dos campeões – com um misto de jogadores formados nas nossas camadas jovens e com contratações feitas na sua maioria a clubes Portugueses), não estou com isto a dizer que não possa haver contratações falhadas, o que acho é que devemos ter um maior e melhor critério de compra.
“Mas esta direcção é a mais ganhadora de todas no mundo” – não ponho em causa isso, mas isso não me impede de achar uma boa direcção não é só aquela que ganha campeonatos, mas sim uma que zele pela sua instituição no seu todo, na parte financeira, na parte da imagem, no seu presente e principalmente que salvaguarde o seu futuro.
Mas isso deve fazer de mim um contestatário, que estou sempre a torcer por um desaire para podere vir insultar toda a gente do actual "statu quo". Se calhar tenho de ligar ao Sr. Rui Moreira (alguém me arranja o número) e para o MST (masi uma vez alguém me arranja o número) para fazer uma lista e concorrer ás próximas eleições. Ah, e se não o fizer isso faz de mim não um contestatário mas sim um cobarde.
Falemos agora da equipa técnica: o Professor Jesualdo Ferreira é um caso tipico de uma pessoa que até tem qualidade mas que quando chega a um lugar tão alto como el chegou, no dia em que se tornou trinador do F.C. do Porto, se borra todo. Ou seja, ele é um bom treinador mas é em equipas de baixa/média qualidade.
Só sabe estruturar uma equipa para jogar com um bloco baixo e em transições rápidas.
Quando a equipa do Porto tem de segurar a bola, queimar tempo, desgastar o adversário não é minimamente capaz de o fazer o mesmo se passa se jogamos contra equipas que defendem com todos e mais alguns, a equipa não consegue fazer circulação de bola e arranjar espaços para penetrar na defesa contrária, antes pelo contrário parecem umas baratas tontas sem saberem muito bem o que fazer.
“A culpa não é dele é dos jogadores que lhe dão” – ai o caso ainda é pior, porque faz dele pior treinador do que aquilo que eu acho que ele é. Pois um treinador do F.C. do Porto tem de ser responsável a toda a linha na compra e na dispensa dos jogadores.
“Ele é o unico que defende o clube” – ele defende-se é a ele e ao lugar dele ao vir dar a cara pelo clube. E quando a equipa faz um mau resultado a culpa é sempre dos outros, dos jogadores, dos árbitros ou até mesmo dos adeptos.
Só um aparte, com estas duas afirmações as pessoas que as fazem que na maioria das vezes são os que dizem que esta direcção é incólume, não se apercebem que a estão a atacar e muito.
“Mas ele é bi-campeão” – digam-me qual é equipa do mundo que nos ultimos anos foi campeão do seu pais a jogar em 3x4x3, sem ser o Porto de Co Adriansen. Como disse o Mário Wilson aqui á uns anos atrás – “Qualquer treinador que treine o Benfica arrisca-se a ser campeão”, agora eu digo - qualquer treinador que venha treinar o Porto arrisca-se a ser campeão, a ganhar a taça de Portugal a taça da Liga e até a fazer uma gracinha na liga dos campeões. Agora o Jesualdo perde ou empata constantemente os jogos decisivos que disputa, vejam o saldo dele nos confrontos entre os três grandes.
Agora o nosso adjunto, José Gomes, quem é o José Gomes, o que é que ele fez de bom até hoje que fez com que merece-se vir para o F.C. do Porto, pergunto eu e mais não digo.
Por fim os jogadores – o plantel do F.C. do Porto é constituido por bons jogadores não tenho duvida nenhuma disso, mas também tem alguns menos bons (simpático, ora digam lá) com qualqer plantel de qualquer equipa do mundo, mas se fazem uma exibição deplorável, merecem levar nas orelhas dos adeptos. Eu não sou dos que assobia (chamos-lhes uns nomes feios, de vez em quando) mas compreendo que em certas situações os adeptos/associados sintam-se envergonhados e mostrem o seu desagrado com isso. Segundo sei os jogaodres têm o seu ordenado em dia, só jogam os que estão aptos clinicamente, logo não têm razão para fazerem o que por vezes fazem dentro do campo e se o fazem ou é por que não querem jogar ou por incompetência.
Conclusão, se por pensar assim e expressa-lo publicamente faz de mim um arrastão que aqui ando ou um frustrado que acho ter mais exigência do que outros mas só vistas curtas e até pouco entendimento do jogo, por mim tudo bem.
SOU E SEREI PARA SEMPRE ADEPTO DO MELHOR CLUBE DO MUNDO – O FUTEBOL CLUBE DO PORTO.
SAUDAÇÕES PORTISTAS
Hugo, uma vénia ao teu comentário. Pões os pontos nos is.
ResponderEliminarRui Zamith, obrigado pelas tuas palavras.
ResponderEliminarMas penso que não servirão de nada pois no domingo se a coisa correr mal temos mais uma vez 50 cometários a destruir tudo e todos e se a coisa correr bem temos 20 a dizer que tudo é perfeito e impropérios de quem disser o contrário.
Nota que eu escrevi - 50 se correr mal e 20 se correr bem, pois para dizer mal o Português está sempre pronto.
Mas pessoas como nós, que nem 8 nem 80 cá estaremos mais uma vez e as vezes que forem necessárias a acalmar as mentes mais desassossegadas.
Vamos lá vêr se vou ter que fazer copy e paste do meu comentário pois penso que como escrevi tarde poucos o leram.