28 outubro 2008

Que final para um filme já visto?

Jesualdo perdeu convicções a desestabilizar a defesa, agora foi o trinco. Hulk no ataque com Lisandro não suscitou cuidados no arranjo global da organização de jogo e estranha a “crise de confiança instalada de um momento para o outro”.. Agora pode cair como Fernandez a quem ajudou a tombar (pelo Braga) ou sair campeão como Fernando Santos ou Adriaanse

1998-99, 5ª jornada (ou 6ª, cito de memória), Porto-Boavista, 0-2
2005-06, 5ª jornada (ou 6ª, cito de memória), Porto-Benfica, 0-2
2008-09, 6ª jornada, Porto-Leixões, 2-3

Nas duas primeiras épocas, batido “sem espinhas” nestes jogos, o FC Porto perdeu a liderança mas acabou campeão. As circunstâncias eram diferentes, mas o momento actual faz lembrar a época de sobressaltos mais recente.

O que sucedeu? Os treinadores receberam o conforto público e notório da SAD. Mas da última vez, tal como agora, fazia-se a reorganização de uma equipa, com um treinador novo, Adriaanse.

Da primeira vez, Fernando Santos levou o FC Porto ao penta. Mas, pelo caminho, ainda foi afastado da Taça pelo Torreense, foi contestadíssimo, mas saiu das Antas com Reinaldo e Pinto da Costa, nessa tarde de Carnaval de 1999. Tinha, porém, uma equipa fortíssima, os Capucho, Drulovic, Jardel. Mas só estabilizou em Janeiro, com a chegada de Vítor Baía.

Adriaanse estreava-se no Dragão após uma época muito conturbada e com três treinadores, no pós-título europeu. O Benfica venceu no Porto ao fim de 14 anos e o treinador apresentara nesse jogo uma equipa sem um trinco reconhecidamente seguro e manca à direita, pois Quaresma só entrou na 2ª parte (cito de memória). Acabou a 1ª volta à frente, mesmo após uma desastrada campanha na Champions por inabilidade táctica inadmissível ante equipas rudimentares como o Rangers. Foi campeão e venceu a Taça, mesmo depois de atacado por adeptos após um empate em Vila do Conde onde os jogadores, como Diego, mostraram que por eles a equipa não chegaria a lado algum, tal como no ano anterior com o empalidecido Fernandez (desconto o avençado del Neri) e Couceiro, um produto de marketing.

Após três títulos seguidos, qual deles o mais justo e incontestável pelas lideranças a fio, um do holandês “ganda maluco” mas que pôs a equipa a jogar à bola, e dois de Jesualdo, este tem de refazer a equipa que perdeu três jogadores fundamentais, sendo um deles, o mágico Quaresma, invectivado pelos adeptos. O aviso ficara: no final da época deixariam de assobiá-lo.

Declarações infelizes de presidente e treinador
O FC Porto, contudo, não mudou só três jogadores, retocou meia equipa. Não podia pedir-se espectáculo, mas uma base segura para crescer. Como não se faz uma casa pelo telhado, a defesa tem de dar garantias, se não a atacar, pelo menos a dar tranquilidade à equipa. Um calendário difícil e arbitragens adversas como de costume não impedem a ascensão, firme, à liderança.

Estranhamente, começa a duvidar-se que Helton inspire confiança nos colegas à sua frente. Mas o FC Porto só sofre um meio golo (Luz) e um penálti (Alvalade), aqui já com Nuno. É líder, foi sempre superior aos adversários e, a despeito de uma goleada com o Arsenal onde com uma montanha de craques perdera com clareza (ainda que por expressão menor, 2-0) dois anos antes, ganhara o primeiro jogo da Champions em casa (3-1 sob assobios) desde o tempo de Fernando Santos…

Por dois anos apontou-se a Jesualdo que nunca mudava a táctica. Este ano alternou dois sistemas, mas ainda o acham conservador. Depois de atingir a liderança duas declarações infelizes marcam a actualidade da equipa.

O presidente diz que a liderança é normal, não aquece nem arrefece. Não entusiasma, não inventiva, esvazia o esforço feito em circunstâncias difíceis.

O treinador comenta, primeiro, que a posição que foi de Paulo Assunção – aquele que Adriaanse, após aquela derrota caseira, meteu na equipa a seguir e com resultados imediatos na estabilização defensiva – é fundamental, estrutural numa equipa. Mas o jogador que mais parece capaz no lugar, em quem mais tinha insistido, Fernando, tira-o ao intervalo no Arsenal, com o Dínamo de Kiev e deixa-o no banco frente ao Leixões.

Depois, Jesualdo vem comentar que se estivesse na bancada também assobiaria. Outro belo método de espicaçar a equipa: joguem mal que levam o tratamento da massa assobiativa.

Que Jesualdo diga ser o assobio institucionalizado no futebol em Portugal, entra pelos ouvidos dentro.

Agora, que ele unir-se-ia ao concerto de assobio, só porque os outros assobiam, dá pena.

Infelizmente, Pinto da Costa desvalorizou a norma de o FC Porto ser líder. E Jesualdo quis desdramatizar uma situação normal em Portugal, de facto, mas fê-lo da pior maneira: associar-se ao assobio, porque é generalizado, não pode servir de argumento.

Parece que assistimos a um concurso de asneira no FC Porto, ultimamente.

As convicções de Jesualdo…
Jesualdo exponenciou alguns erros. Nuno não tem reflexos para andar na vaga de fundo que o promoveu a titular. Como se, por haver dois guarda-redes do mesmo nível, seja possível jogarem alternadamente. Uma equipa cresce com a coluna vertebral que vai da baliza ao avançado-centro, em pilares sucessivos que passam pelos centrais, trinco e eventualmente um nº 10.

Fernando apareceu no banco, Tomás Costa foi um desastre a trinco. A forma atarantada como o FC Porto sofreu o 2-0, com o argentino a ser o primeiro a permitir o jogo de pingue-pongue em frente à área, com a bola a sobrevoar depois Meireles, Bruno Alves e com Lino desatento a fechar e Rolando a deixar Braga em jogo, mostrou como o caos tomara conta da estrutura defensiva. No canto (1-0) ninguém atacou a bola ao primeiro poste, ela ainda foi ao chão antes de chegar a Braga com Lino apanhado de surpresa. Nestes lances, a reacção é feita no primeiro momento, depois ninguém adivinha o que se seguirá. A estrutura defensiva sofreu uma derrocada a pé fixo, sem jogada de bola corrida nem os adversários precisaram de se mover e desmarcar, foi um “meiínho” pelo ar que meteu dó para quem assistiu.

Mas já se andava a dizer que, com Fernando, as transições ofensivas eram lentas. Como se fossem muito rápidas com Paulo Assunção e estamos a falar de três épocas após amadurecer no posto, no seguimento de três empréstimos quase como incógnito. Mas insistem em comparações inadmissíveis e Fernando foi, depois de Helton, o segundo a ser queimado na perda de estribeiras do treinador.

Percebia-se que Hulk, apesar de defeitos da sua deficiente formação, mexia na equipa quando entrava. Jesualdo fez a última concessão aos adeptos: sem processo defensivo consolidado, com súbita mudança na baliza que não mostrou, como se antecipara, um melhor entendimento de Nuno com os centrais. Com a posição estruturante de trinco de novo em bolandas porque achavam que Fernando libertava tarde a bola, a arrumação ofensiva com Hulk obriga a desequilibrar a equipa na largura do ataque, que aparece coxo do lado direito com o Leixões. Tarik, surpreendentemente, estava fora dos convocados.

No meio deste turbilhão em que o técnico se deixou envolver, abdicando dos seus princípios e fragilizando as posições-chave na retaguarda, jogadores como Meireles e Lucho parecem perdidos em campo, correm em aflição numa equipa insegura no passe e permissiva ao contra-ataque. A defesa continua muito recuada e se uma menor velocidade de reacção de Pedro Emanuel impediria aventureirismos, a titularidade de Rolando não supriu essa lacuna de um vão imenso da defesa ao ataque com o meio-campo a trabalhar sem rede, receoso a atacar e pouco eficiente a defender. Rolando andou a dormir em qualquer dos três golos, embora não fosse o único, mas no terceiro nem oposição fez a Braga que surgiu sozinho após ressaltos com o central encolhido, depois de lhe permitir o 2-0 ao colocá-lo em jogo.

Afectado pelo compromisso com um sistema preferencial (4x3x3), Jesualdo varia mas chega a um impasse em que, como agora, não se percebe se a equipa vai em 4x4x2 ou 4x3x3, pela ineficácia de Rodriguez e um sub-rendimento só menos evidente no Benfica por estar ali rodeado de uma mediocridade atroz. Agora veio fazer parte do problema e nunca é solução, não desenrasca sozinho uma jogada, nem com a bola no pé nem lançado em profundidade.

Com um calendário difícil na época passada, Jesualdo apostou na estabilidade e obteve oito vitórias seguidas de entrada e uma invencibilidade só quebrada à 13ª jornada (no Nacional) e com autorização do pobre Pedro Henriques… O técnico não admitiu concessões, traçou um rumo, escolheu os navegadores e os aguadeiros, foi tudo sofrido mas planeado, de forma inabalável, privilegiando a segurança mas vencendo sem mácula.

… e os papéis perdidos
Jesualdo, agora, perdeu os papéis, baralhou tudo e com uma equipa animicamente destroçada depois de chegar à liderança aos solavancos mas com mérito, tem um trabalho a dobrar. Ao contrário dos antecessores citados, tem de refazer uma equipa com menos valores do que teve Fernando Santos, Fernandez e Adriaanse. Este ajudou a valorizar aqueles que eram olhados com desconfiança, de Pepe e Bruno Alves a Quaresma e Meireles. Jesualdo tem metade deles e um monte de problemas.

Só Fernandez foi substituído por uma derrota caseira (Braga, de Jesualdo, em Janeiro de 2005) já na 2ª volta. Fernando Santos e Adriaanse tiveram tempo de recompor-se, o primeiro com jogadores de calibre internacional, o segundo com uma reviravolta invulgar na forma e na substância do jogo já após a derrota da Amadora no virar do campeonato, mas duplamente premiado no final, apesar do sobressalto de Vila do Conde em plena fase de transição que acelerou a sua convicção de mudar sem olhar a nomes (Baía foi relegado para o banco e Jorge Costa já nem aí tinha refúgio, repartindo para o estrangeiro).

Quando Jesualdo estranha a “crise de confiança instalada de um momento para o outro”, sendo a equipa líder da Liga, não pode ser alheio ao problema e vir apelar a convicções, como fez, quando atraiçoa os princípios que foram seus em dois títulos consecutivos.

Resta saber, antes de mostrar ser capaz, se a SAD virá demonstrar-lhe apoio que no final de sábado não se pressentiu…

36 comentários:

  1. da mesma forma que as pessoas atribuem o merito de Quaresma a Adrianse, esquecem-se que Bruno Alves e Lisandro, por exemplo, são mérito de Jesualdo...

    Eu acho que a esta equipa faz falta o Pedro Emanuel, creio que Nuno só enttrou na equipa devida à evidente falta de um lider em campo, mas não resultou...
    Rolando não é uma mais valia, bem pelo contrário na minha opinião.
    Faz falta o capitão.

    Não pode faltar o Fernando ou se calhar Pele. Por muito lentas que sejam as transições, é nesse posição que reside a diferença entre uma solidez defensiva e uma equipa destroçada.

    Tenho defendido ao máximo o treinador... Mas confesso que perdi a paciência este sábado com o que vi no dragao.
    Mas deixo um desafio. Convido alguém a dar uma sugestão realista e segura de um treinador que seja capaz de fazer melhor neste momento. Acho que os dedos de uma mão devem ser demais para contar quantos...

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  2. Eu penso que é no meio campo que reside a força de uma equipa. Pois os jogadores que actuam nessa zona do campo é que pautam os ritmos de jogo e a eficácia defensiva e ofensiva. O problema do Porto este ano está na minha modesta opinião no seu meio campo.

    A saida de Paulo Assunção foi dramática ele é que permitia a Raul Meireles e a Lucho terem uma dinamica ofensiva enorme que fazia com que o Porto apanha-se as outra equipas em contrapé e muitas vezes em superioridade numérica.
    E estes dois além de ajudarem o ataque rápidamente desmutiplicavam-se para a defesa pois tinham lá a ancora a fazer o 1º tampão dando lhes tempo para fazer essa mesma recuperação

    O Fernando, não é o Paulo Assunção nem tem de ser, mas na minha opinião pode ser tão bom ou melhor que ele desde que se aposte nele e se lhe dê tempo para se afirmar.

    A prejudicar o Fernando (e principalmente o Porto)está a nitida falta de forma do Lucho que ao não estar em forma emperra a máquina toda (ele é o único jogador de top mundial no plantel), o Raul é um lutador mas sozinho não chega para as encomendas.

    Nas faixas também temos problemas, seja na defesa ou no ataque.

    Na defesa Sapunaru é um defesa direito e não um lateral ou seja pouco se aventura no ataque a não ser nas bolas paradas, no lado esquerdo não temos ninguém, Benitez não é sequer jogador de futebol, Lino disfarça a atacar mas é uma nódoa a defender e Fucile esta época tal como Lucho ainda não achou a forma ideal.

    No ataque Rodriguez não é jogador de linha, Tarik igual a Lucho e a Fucile, Mariano González não sei o que é ao certo e Candeias um jovem da formação que em meio ver está a ser queimado ao ser lançado quando os jogos estão a acabar e já não se joga ou então com a equipa a perder logo a jogar sobre brasas onde não se pode falhar nada, e é só. No entanto dispensámos Alan, Vieirinha, Diogo Valente, Bruno Gama, não digo que são grandes jogadores no entanto seriam alternativas para o treinador por em práctica o 4x3x3 que tanto gosta.

    Mas eu volto ao meio campo pois em ano que até compramos jogadores para lá, tais como Guarin, Tomás Costa e Pelé não percebo porque não se dá descanso a Lucho, porque se recua Raul Meireles depois de termos Fernando, Pelé, já para não falar de Bollati, ou ainda pior porque é que o treinador a miude inverte o triangulo pondo o Raul e o Tomás Costa a jogarem lado a lado prejudicando-se um ao outro. Eu até acho que eles deviam jogar lado a lado mas à frente do Fernando ou do Pelé e não atrás do Lucho

    Quanto ao Hélton vs Nuno, o Hélton é melhor que o Nuno mas o Nuno não é mau Guarda Redes e não sinto a defesa mais nervosa com ele do que com o Hélton com uma vantagem para o Nuno é que ele é uma voz de comando para os outros jogadores.

    Por fim uma palavra para o Lisandro, é urgente que se lhe renove o contrato pois se alguém merece ser aumentado é ele, até hoje um profissional exemplar e não quero que lhe aconteça o mesmo que ao Paulo Assunção (se vá embora por não lhe pagarem o que merece).

    SAUDAÇÕES PORTISTAS

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  4. Na minha opinião acho que uma das "chaves" da solução do problema está mesmo na primeira fase do post. Para mim, parece-me, e falo como adepto que vê por fora por isso posso estar errado, penso que Jesualdo deve ser um treinador com poucas convicções, ou seja deve ir por aquilo que lhe dizem para fazer.

    Penso que ele não saberá "isolar-se" do ambiente e da pressão em colocar este ou aquele jogador, pressão essa que poderá vir dos adeptos, mas até de conversas e da leitura de jornais que são sempre os primeiros a fazerem e desfazerem as equipas com os "teóricos". E isso, claro, é mau.É por isso que admirava Adriaanse, afastou quem tinha de afastar, era doido, mas tinha convicções, certas ou erradas isso já é motivo para debate e cada um terá opinião. Como é possível que nem uma semana antes de ir para uma convenção explicar que o Fernando é importante na equipa ( o que só isso só motiva-o a trabalhar mais) e depois coloca-o no banco. Isto sem falar na ausência do Tarik.E depois parece-me que não estará bem coadjuvado.
    De resto, penso que isto irá melhorar, só pode, no entanto penso que nestes próximos jogos é necessário ganhar, as exibições até podem ser más, porque o primeiro passo para a consolidação de uma equipa são as vitórias, o resto vem por acréscimo.

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  5. "A saida de Paulo Assunção foi dramática ele é que permitia a Raul Meireles e a Lucho terem uma dinamica ofensiva enorme".

    Pois, hugo, e a instabilidade agora criada na posição não dá liberdade ao Meireles como ele tinha.

    De resto, só em jogos sob pressão defensiva se vê o alegado duplo pivot defensivo. Com o Leixões o Meireles jogou sempre à frente, isto em teoria, mas a bola saía tão mal de trás que ele tinha de ficar mais recuado, e isso faz partir a equipa e obriga a trabalho redobrado.

    Por isso há gente que corre, corre, corre para nada.

    "o treinador por em práctica o 4x3x3 que tanto gosta".

    Pois, mas os teóricos achavam que ele devia mudar. Eu também, mas pontualmente, na Europa, nunca mudar por mudar.

    E não sei se no sábado era para jogar em 4x4x2 ou 4x3x3. Uma confusão e isso não ajuda.

    Aliás, o 4x3x3 teórico de sábado fez-me lembrar o Porto-Benfica com Adriaanse, precisamente com Lucho na posição em que agora jogou mas sem abrir jogo no flanco. Depois é que entrou Quaresma, muito tarde.

    Não vou na crítica fácil ao Jesualdo de não perceber nada e ser incapaz. Ele foi bicampeão com total mérito e em circunstâncias muito difíceis e esse crédito é inalienável. Não é o ~unico vencedor, mas tem a sua parte de mérito no sucesso. O que não invalida andar, agora, a trocar os papéis: tem é de pôr tudo na ordem.

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  6. xas, o Bruno Alves foi lançado pelo Adriaanse, o Jesualdo foi lapidando as arestas mais "cortantes". O Lisandro jogava com Adriaanse, mas encostado à linha, o holandês não desaproveitou, mandou foi embora jogadores que nao lhe serviam, como Ibson (banco) e Jorge Costa (estrangeiro)

    Importa é que a equipa ganhe, não quem lá está e os treinadores têm de assumir as suas responsabilidades. Muitas vezes, os jogadores "encostados" é que fomentam a saída dos treinadores...

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  7. No turbilhão e na voragem dos media em que fazem "análises" e autênticos "tratados" sobre a crise do FCP, eles, de uma ou outra forma, se consumidos por nós sem sentido crítico, poderão influenciar-nos e deixarmo-nos ir na onda. Parece que estamos na maior catástrofe que há memória...parece que tudo já se desmoronou... julgo que não. Há ainda reservas (tenho esperanças pelo menos que os verdadeiros responsáveis saibam reflectir) para se poder partir para uma nova arrancada do tombo que tivemos no caminho, porque só nos sabendo levantar quando caímos é que poderemos seguir caminho. Estou em crer que há que ser preserverante, mas com responsabilidade. Todos nós temos opinião sobre um ou outro jogador que deverá estar neste ou naquele lugar, mas, em princípio o Treinador sabe melhor do todos os "treinadores de bancada", porque não sabemos se ele está bem ou mal disposto e nem tem que vir dar explicações.
    Sou dos que pensa que não é com substituição a meio do campeonato que se consegue chegar às vitórias.
    É preciso dar tempo ao tempo. Ninguém mais dos que estão lá dentro (a não ser que haja má fé...)têm necessidade de mostrar bom serviço.
    Saudações

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  8. introito, nunca pus nada disso em causa. Isto é uma situação pontual, como outras já vividas e superadas. Quis fazer o paralelismo entre situações análogas.

    De resto, desde o início acompanho a ideia de Jesualdo de dar tempo ao crescimento da equipa e em competição, como ele diz, ou seja a correr. Mas, subitamente, ele perdeu as estribeiras, ao que parece, agora tem de corrigir as coisas e pôr a máquina a andar.

    De qualquer modo, no sábado não vai ser fácil, a Naval esteve muito bem na Luz e tem uma equipa fisicamente muito forte, com elevada estatura. Vamos ver as opções de Jesualdo e perceber o rendimento em campo.

    Afinal, após a próxima jornada tudo pode voltar à primeira forma, com o FC Porto na liderança. Já há um alarido por os outros, ao fim de três anos e tal, estarem á frente mas estamos todos na frente a um passo do 1º lugar. Pode haver desânimo, mas não derrotismo.

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  9. "A forma atarantada como o FC Porto sofreu o 2-0, com o argentino a ser o primeiro a permitir o jogo de pingue-pongue em frente à área".

    Correcção: não foi ele, porque Tomás Costa nem lá estava, aliás nem marcava quem quer que fosse, sozinho, sobre a esquerda. A bola sobrevoo o baixote Meireles e depois Lino, que se adiantava para a linha de fora-de-jogo que Rolando acabaria por "furar".

    Tomás Costa estava amarrado ao primeiro poste no canto do 1-0, quis sair ao canto mas encolheu-se porque estava Rolando lá mas não atacou a bola e esta passou. Quando China cabeceou, o primeiro poste estava sem... Tomás Costa.

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  10. "Jesualdo deve ser um treinador com poucas convicções"

    Menphis, eu notei isso agora, não sou injusto quanto ao passado, pois se ele foi bicampeão foi por ter convicções. Se não as tivesse não tínhamos começado o campeonato anterior sempre a vencer, apesar do azar da Supertaça que podíamos ter ganho.

    Portanto, acredito que Jesualdo não as perdeu de todo, apenas momentaneamente.

    Sinceramente, já não consigo é acompanhar, por não ver bases para isso, que seja mal influenciado por José Gomes, ao invés do que sucederia com Carlos Azenha.

    Uma coisa é intocável: os adjuntos devem ser relegados para uma função e notoriedade secundárias, quem dá a cara devem ser sempre os treinadores. No estrangeiro, á parte este episódio de Mourinho a "inventar" com Beppe Baresi no Inter, só falam os treinadores principais, ninguém conhece os adjuntos.

    Depois, Carlos Azenha terá sido tão bem sucedido nas vitórias como mal nas derrotas.

    É uma discussão que alguns podem tomar, mas não tenho bases para julgar bem ou mal, confesso, e custa-me ver o alijar das suas responsabilidades (de CA) nas derrotas, impondo-o nas vitórias.

    Mas, como já comentei em tempos, noto que Rui Águas em Braga e Azenha agora afastaram-se voluntariamente de Jesualdo. Coincidência?

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  11. O jornal Público de ontem noticiou isto:
    "Penhoras ao Sporting e ao Benfica desapareceram As cópias de autos de penhoras efectuadas pela Direcção-Geral dos Impostos (DGCI) a vários clubes de futebol, entre os quais o Sporting Clube de Portugal (SCP) e o Sport Lisboa e Benfica (SLB), desapareceram de um envelope selado que se encontrava na gaveta de uma funcionária da administração fiscal e foram substituídas por folhas para reutilizar na impressora. A informação é dada pela própria funcionária da DGCI no âmbito do processo que decorreu no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa no seguimento da queixa do anterior director-geral dos Impostos, Paulo Macedo, relativa às fugas de informação da DGCI. O desaparecimento dos documentos foi abordado pela primeira vez numa informação enviada em Outubro de 2005 ao então director-geral pelo director distrital de Finanças de Lisboa. Este responsável relata o desaparecimento de autos de penhoras feitas a clubes de futebol e, face à denúncia, Paulo Macedo pede à Judiciária para averiguar a situação. Mais tarde, já no âmbito da investigação do DIAP, é apresentado um ofício do director distrital de Finanças de Lisboa que não é mais do que o relato feito pela funcionária do fisco a quem alegadamente foram roubados os documentos. A funcionária explica que lhe foi entregue um mandado de penhora em nome do executado SCP e que, no seguimento desse mandato, foram executadas diversas penhoras ao clube. A funcionária diz ainda que fez três cópias do documento. Arquivou uma cópia junto ao processo que decorria naquela direcção de finanças; outra no arquivo mensal da equipa a que pertence; e uma outra num envelope onde já se encontravam cópias de outras penhoras a clubes de futebol, nomeadamente ao SLB. A funcionária garante ainda que o envelope se encontrava fechado com fita-cola. Mas o inesperado aconteceu. Foi solicitado à funcionária informação sobre as ditas penhoras efectuadas ao Sporting e ao fazer essa informação tentou juntar a documentação. Mas tal não foi possível, porque o processo estava na sua mala pessoal, que tinha, naquele dia, deixado em casa. E foi então procurar o envelope com as cópias que tinha deixado na sua secretária. O envelope estava onde o deixou, mas toda a documentação que lá tinha deixado tinha sido substituída por um volume de folhas já impressas e que se destinavam a ser reutilizadas. Perante este relato dos acontecimentos, a funcionária foi chamada a depor no DIAP, tendo reafirmado os mesmos factos, acrescentando que não se tinha apercebido que os documentos tivessem sido usados. Disse ainda que não tinha como identificar o autor do roubo porque as suas gavetas estavam abertas e trabalhava num espaço aberto com mais 25 pessoas. O DIAP concluiu que, apesar de poder estar perante um crime de furto, não havia elementos que possibilitassem a identificação do seu autor e arquivou o processo. O director-geral dos Impostos, Paulo Macedo, pediu à Judiciária uma investigação sobre o caso dos autos."

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  12. O Tomás Costa é jogador à Porto, foi dos poucos que vi tentar jogar para a frente e não prós lados. Se há coisa de que ele não tem culpa é que o tenham posto a lateral esquerdo, dasss...

    Vamo-nos deixar de falar de arbitragens e tentar mas é ganhar jogos (com o Leixões até fomos beneficiados). falamos de arbitragens e qq dia estamos como os adeptos do ben7ica que não têm outro assunto.

    Quer o treinador quer os jogadores estão a dar o melhor que podem e sabem (como já alguém por aqui disse, eles não têm culpa de terem sido desejados pelo clube).

    Isso que tb alguém disse de termos pago o Luís Aguiar e ele agora ser do Braga.... expliquem-me melhor pq não tou a entender nada, porra... Se bem que também me parece que não é jogador pra se destacar no Porto.

    Já aqui o referi num outro post mas parece-me que mantém actualidade o artigo do Miguel Sousa Tavares na "Bolha" e que pode ser consultado em http://textosmst.blogspot.com

    Transcrevo de seguida parte do texto e que subscrevo inteiramente (com excepção das referências a Guarín que, para mim, tem um excelente trato de bola, e a Stepanov, que me parece um bom central, embora com muito azar por ter estado ligado a alguns erros cruciais);
    "Eis o resultado de uma gestão feita com «yes men», Carolinas Salgado e «empresários» mixerucos. Mais tarde ou mais cedo tinha de dar nisto. Não sei se Pinto da Costa ainda se preocupa em escutar outras opiniões que não as da sua corte, mas, caso assim seja, deve saber que há uma corrente que sustenta que quem fez, de facto, do FC Porto a potência futebolística que chegou ao topo da Europa, não foi ele, mas, sim, Jorge Mendes e José Mourinho. Não é o meu caso: sei que houve nisso muito mérito, antes de mais, de Pinto da Costa. Detesto ingratidões e faltas de memória e não ignoro que o dito «Apito Dourado» (hoje, isto é cristalinamente claro para mim) foi uma operação montada ao pormenor para tentar afastar Pinto da Costa — justamente visto pelo rival da Luz como o principal obstáculo às suas ambições de mando e comando. Mas também não acho que a eternidade do poder traga alguma coisa de bom aos homens e às instituições. Quem não sabe sair a tempo pela porta grande acaba por sair a destempo pela porta das traseiras. Porém, mais do que a figura do presidente portista, o que eu acho que está em causa é essa corte de bajuladores que vivem e vegetam à sombra dele, gastando fortunas que ninguém consegue explicar ou justificar em termos de gestão. No espaço de pouco mais de um ano, conseguiram desfazer-se do Pepe, do Anderson, do Paulo Assunção, do Bosingwa e do Quaresma — trocados por «craques» como o Benítez, o Stepanov, o Guarín, o Bolatti ou o Mariano González. E, estranhamente, parece que o clube ainda está em pior situação financeira…"

    Em minha opinião:
    1º PdCosta presidente honorário, vitalício, camarote, estátua, Estádio Jorge Nuno Pinto da Costa e todas as regalias que lhe possam ser dadas como forma de agradecimento e reconhecimento por tudo quanto fez pelo clube e vai com certeza continuar a fazer na medida das suas possibilidades;

    2º Apoio financeiro e jurídico na sua defesa em todos os processos pendentes (não só como forma de reconhecimento do seu papel naquilo que é hoje o Porto, mas também na medida em que isso afecta o próprio clube, sem embargo de pensar que muito do que hoje se passa se ter ficado a dever ao facto de PdC ter misturado a sua vida pessoal com a do clube;

    3º Novo presidente, que deverá ser escolhido com a obrigatoriedade de, nas decisões mais importantes, consultar a opinião de PdC (nota de humor);

    4º Quem para novo presidente do Clube e que possa acabar com essas histórias de comissões e quejandos de que alguns por aqui falam? Não faço ideia :)

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  13. Nobigdeal, atenção a uma coisa, sobre o Luís Aguiar o FCP não pagou e deu ao ao Braga, o FCP apenas não exerceu o direito de preferência, tendo ido para o Braga foi, digo eu, coincidência, ou talvez não, porque ele até poderia ir para o slb ou para o sporting.

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  14. http://diario.iol.pt/desporto/sp-braga-luis-aguiar-paulo-cesar/964870-4062.html

    aqui está a noticia da sua contratação.

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  15. Vamos têr uma assembleia geral vamos lá vêr o que se vai passar...Será que vamos continuar todos descansadinhos da vida a vêr a SAD a destruir o noso Património?
    Saudações Portistas
    Pato

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  16. agradeço o esclarecimento MENPHIS :)

    assim entendo, até pq, como disse, acho q não era jogador pra vingar no Porto.

    já quanto ao jogador (não me ocorre o nome) que demos de borla ao Braga, aceito a decisão. Antes dá-lo de borla a quem quer que fosse do que voltar a emprestá-lo ao vitória (?) de Guimarães.

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  17. nobigdeal, o jogador que falas é o Alan, e esse eu não aceito a decisão, até porque:
    a) não devemos nada ao Braga e quando queríamos alguns jogadores deles eles triplicavam o preço.
    b)- porque acho que era um elemento útil dentro do plantel do FCP se ficasse.Ainda nos daria jeito.

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  18. ...mas compreendi aquilo que quiseste dizer, embora eu ache que foi um mau acto de gestão por parte da SAD, pelo menos nesse caso, não estou a generalizar.

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  19. A SAD têm realizado desde que foi fundada feito maus actos de gestão na maioria dos casos.Especialmente na compra de jogadores!
    Saudações Portistas
    Pato

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  20. Meus deus,

    E ainda há quem defenda o Jesualdo. Por favor...

    1.º campeonato ganho na ultima jornado tendo chegado ter 13 pontos de avanço do segundo;

    2.º campeonato completamente "anormal";

    Este ano é o que se está a ver.

    Não gosto do homem nem nunca gostei mas não tem categoria para treinar uma equipa como a nossa.

    Necessitamos de um treinador estrangeiro que não tenha vicios do futebol português e que seja imune a pressões de qualquer genero. Eles existem haja coragem para os contratar.

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  21. alijoense, além de ter visto mal os dois títulos portistas, nunca gostou do homem, portanto é preconceituoso.

    Mas faz bem em sugerir um estrangeiro.

    Já agora, o amigo alijoense deve ter adorado:
    1) quando o Adriaanse chegou
    2) depois de ver aquilo a funcionar
    3) não quis demiti-lo após a derrota com o Benfica (e ainda perdeu depois na Luz)
    4) nem quis demiti-lo com aquele jogo mal empatado com o Rangers que hipotecou as hipóteses de qualificação para o último jogo em Bratislava
    5) nem bateu palmas quando, por fim, Adriaanse foi campeão e, pior ainda, venceu a Taça.

    Portanto, presumindo que já pensou o mesmo do último treinador estrangeiro, o amigo alijoense quer experimentar um para deitar fora se não agradar.

    É como os reforços, por essa lógica cada um que chegue e não presta manda-se embora e compra-se outro - para onde iriam as finanças que queremos sempre salvaguardar?

    Esta lógica é um bocadinho chata, não é?

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  22. Caros amigos:

    Vuk no Porto, por troca com Helton e os 50% restantes do Postigol!

    Pensem nisso, porque em Dezembro é o que vão ter!

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  23. ph, sempre é um boato melhor do que trocar o Helton pelo Fernando, como já li hoje.

    Não é o Fernando trinco ir para a baliza, é o Fernando g.r. do Leiria.

    Então o Sporting não quis trocar o Vuk pelo Postiga no Verão e agora, além da troca directa, o FC Porto ainda perdia o seu melhor g.r.?

    Vai lá, vai...

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  24. O Vuk deve vir no mesmo comboio do Micolli e do Simão. Parece que daqui a 15 dias vai fazer exames no Hospital S. João como diziam que o Simão estava a fazer.

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  25. Bem, para quem já me disseram que o José Mota vinha para o FCP, de facto, e que o Wesley vinha em Dezembro...dá para tudo.

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  26. eu nao percebo é como é que as epssoas podem achar o Alan util..semrpe que teve cá, teve 1001 oportunidades como o Mariano e falhou SEMPRE! toda a gente o queria fora..

    depois fez uma epoca +- no guimaraes e ja o queriam..depois esta pre-epoca viu-se novamente o Meco que ele era a jogar num grande, e ja ninguem o queria e ninguem se importou com a sua dispensa! e agora ja o querem de novo lol

    ate admira nao quererem fernandos santos, octavios ou couceiros..

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  27. Só espero que não volte a haver chicotadas.
    Sempre que despedimos treinadores perdemos os campeonatos.
    Vamos lá a ter juízo.
    O Jesualdo deve sair, mas no fim e campeão.

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  28. Se o Jesualdo sair ainda esta temporada que não venha o Fernando Santos!
    Saudações Portistas
    Pato

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  29. Mais que a questão do resultado preocupa-me mais a do futebol jogado. Acredito que uma equipa que joga bom futebol, ofensivo e sem medos (que saudades Co…) tem mais hipóteses de conseguir bons resultados. O que temos agora é precisamente o contrário: equipa medrosa, sistema de jogo próprio de equipa pequena e uma perigosa tendência para passar os jogos no fio da navalha e com o coração nas mãos. Na época do saudoso Co e apesar de se jogar em 3x5x2 ou 3x4x3, não nos faziam nem metade das oportunidades de golo que agora padecemos jogo após jogo. Também é verdade que os jogadores eram outros, com o Pepe como baluarte dessa defessa super-rápida, mas o caminho, creio, deveria ser esse e definitivamente implementado como padrão do estilo de jogo FC Porto. Porque há vitórias do Jesualdo mais penosas que as derrotas do Co.

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  30. Acho piada aos admiradores do C. Adrianse mais o seu futebol de ataque. Não sei que raio de futebol de ataque era aquele, que dispondo de jogadores como Bosingwa, Pepe, Quaresma, além dos actuais, marcou menos golos que as equipas do Jesualdo. Era um futebol tão ofensivo que grande parte do jogos foram vencidos por 1 a 0.
    Eu aceito que se façam comparações com Mourinho, agora com o Holandês, tenham paciência...

    Ó amigo michael_scott, essa das "vitórias do Jesualdo mais penosas que as derrotas do Co". não entendo. Para mim uma derrota, é sempre uma derrota, seja ela com que treinador fôr.

    Continuo a pensar que o Jesualdo não é o melhor do mundo, se fosse não estava em Portugal, mas neste momento é o treinador do Porto, logo é o meu treinador, acho que deve ser apoiado e não vaiado.

    Ainda não ganhamos nada, mas também não perdemos, está tudo em aberto.

    Acho muito bem que no final de um jogo, em que a equipa esteve mal e perdeu, os adeptos manifestem o seu desagrado, mas no domingo seguinte é preciso voltar a apoiar.

    A última coisa que deveria ser feita nesta altura era mudar de treinador, seria pior a emenda que o soneto.

    No final da época, sim, deve ser feita uma avaliação, um balanço, de tudo o que se passou e então, se for caso disso, mudar de treinador.

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  31. Amigo Nelson Barbosa,

    O que distingue Co do Jesualdo é a forma de actuar da equipa. Não falo das vitórias, das derrotas. Falo da sensação de superioridade que a equipa de Co transmitia. Mesmo em jogos que fomos derrotados a equipa era nitidamente superior ao adversário. Tinha dinâmica de ataque e muito mais bola do que agora temos. Criava inúmeras ocasiões por jogo (nem sempre concretizadas) e agora criamos perigo na baliza adversária quando surge o cometa Halley. Com Co tínhamos um estilo de jogo definido e jogávamos em qualquer campo da mesma forma. Com o Co o Leixões podia ganhar o jogo no Dragão.? Podia pois. O que não teria era 6 ou 7 ocasiões e levaria um sufoco avassalador até final. Que saudades Co, que saudades…

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  32. Zé Luís, acho exagerado o destaque ao Rolando pelos golos sofridos e não acho que o Tomás Costa tenha sido trinco. No estádio não me pareceu que fosse essa a sua posição. No resto estou totalmente de acordo e acho muito bem vista a comparação com Adriaanse, Fernandez e Santos.

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  33. Só gostaria de fazer aqui algumas correcções ao texto original:

    - Em 2005/2006, ao perder com o Benfica, em casa, por 0-2, o FCP não perdeu a liderança, que eu me recorde, mas admito poder estar equivocado.

    - O FCP não sofreu meio golo na Luz. Sofreu 1 golo. Penso que ninguém coloca em causa que a bola atravessou por completo a linha de fundo entre os postes. E isso pelas regras do jogo é igual a golo! Se o Bruno Alves a tira 10 cms depois do sucedido ou 1 metro é irrelevante no caso. Há que chamar os bois pelos nomes!

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  34. Carlos Teixeira, costumo ver o jogo na zona da linha divisória do campo. O médio mais recuado, mais próximo dos centrais, era o Tomás Costa. O Meireles jogava na sua posição habitual, mais recuado que o normal por aquela situação, como noto, não lhe dar segurança para subir mais como é da sua natureza.

    Também por isso, não percebi se o Jesualdo queria jogar em 4x4x2 ou 4x3x3, quer pelo Meireles (subo ou fico) quer pelo Rodriguez, que basicamente nunca recua verdadeiramente e no sábado actuou como extremo.

    Era a Tomás Costa, no meio, a quem os defesas passavam a bola para o grande círculo e era daí que o jogo não passava fluído.

    Há quem tenha tocado no ponto do duplo pivot defensivo, mas nunca vi o Meireles ao lado de Tomás Costa, a não ser pela circunstância de não estar à vontade e subir menos do que é habitual no Meireles.

    Essa posição para mim foi muito clara. Obviamente, quando Tomás Costa vai para a esquerda é Meireles que fica no meio. Mas aí, para mim, já o caldo estava entornado. Sinceramente, pelos 20 minutos de jogo, já me apetecia sair do estádio.

    Sobre o Rolando, (não) esteve nos 3 golos. Podia enumerar uma série de erros individuais por omissão, desde o golo mal anulado ao Leixões ao qual o Nuno não se fez ao cruzamento (bola já na pequena área, note-se) e o Tomás Costa também ficou-se nas covas quando o Marques estava à sua frente (nas costas de Bruno Alves).

    Mas tudo aquilo foi tão mau que dá pena esmiuçar tantas asneiras acumuladas por todos e por cada um.

    Joaquim Varela, eu citei de memória, mas se o Porto não era líder podia sê-lo se ganhasse, porque estava ali por cima e poucos pontos havia perdido até então. Não sei quem seria líder, mas naquela altura estava tudo muito junto.

    Sobre o meio golo, obviamente é uma força de expressão. Dentro ou não o golo contou, não foi 0,5-1 o resultado.

    Mas que o auxiliar estava condicionado para poder julgar bem não restam dúvidas depois da recente audência em tribunal.

    Também em 98-99, creio que o FC Porto não ia em 1º, mas a liderança estava ao alcance de uma vitória, que era aguardada para estabelecer o novo líder da prova, mas é também questão de mais ponto menos ponto.

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  35. Nélson Barbosa, desculpa mas eu estou (sempre estive) com o scott.

    O FC Porto de Adriaanse não marcou mais golos por duas razões:

    - não teve a equipa afinada de início ao seu gosto.
    - a linha dianteira era algo deficiente em termos técnicos. Por muito que goste da combatividade do Adriano e dos golos de raça que marcou, está longe de ser tecnicamente bom. Idem com Hugo Almeida.

    Lembra-te que, em boa verdade, a tranquilidade que nos dava a posse de bola e a vocação ofensiva só surgiram com menos de metade do campeonato para disputar. Por isso o final de época teve só vitórias, creio que 9 até ao empate final no Bessa, uma vez mais espoliados por essa fraude da arbitragem chamada Pedro Henriques que negou uma g.p. ao FC Porto e permitiu o golo irregular do Boavista (1-1). Com a vitória no Jamor, ao Setúbal, teriam sido 11 jogos consecutivos a vencer.

    O que é obra.

    Essa questão dos golos pode iludir muita gente. O FC Porto fez mais 20 pontos do que o Sporting marcando menos golos do que na época anterior quando ganhou o campeonato por um ponto também ao Sporting. Acho, de memória, que foi 65-60 golos de uma época para a outra. E o Jesualdo era o mesmo treinador.

    Há que relativizar algumas situações e equacionar outras variantes como a qualidade dos jogadores e o seu aproveitamento (LIsandro passou das faixas para o centro do ataque) mediante a afinação do jogo colectivo que Jesualdo aproveitou de trás.

    Nunca desfiz o mérito de Adriaanse, nem quando Jesualdo foi campeão a marcar mais golos, e muito menos agora.

    Como diz o scott, em termos de substância do jogo, com Adriaanse e só em meia época, encantou-me mais e foi um turbilhão de futebol como nunca vi em Portugal.

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  36. Meus caros PORTISTAS

    Deixo esta nota á vossa consideração :

    Nos últimos 15 ANOS nenhum TREINADOR ( excepção Mourinho ) que estivesse no F.C.P. foi consensual , aliás penso que todos eles tiveram 60% ou mais da massa adepta do F.C.P. contra . Isso acontece devido ao HISTORIAL de VITÓRIAS do nosso clube , mas desse HISTORIAL fazem parte esses treinadores .

    Seremos novamente CAMPEÕES

    Abraços

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