Começando por afirmar que não ia "fazer um discurso" - "o meu assessor é mais fraco do que o outro", afirmou, sempre polémico... -, o dirigente portista assegurou: "É sempre reconfortante conviver com portistas, mas este ano não vamos ser campeões. Não vamos ganhar o campeonato dos túneis, mas uma coisa prometo: para o ano vamos estar mais atentos e não cair na esparrela como o túnel da Luz".
Do Record online
Além de confessar que o "seu" assessor é fraco, Pinto da Costa deu hoje, na Trofa, mais um exemplo de que era melhor estar calado (além de perder a graça...), a par do que tem sucedido ultimamente. Porque prometer que não volta a "cair na esparrela como o túnel da Luz" é esquecer que os portistas se perguntaram como foi possível o caso do túnel da Luz acontecer à luz do que se passou em 2008?
Ou já se esqueceu que Lucho e Cª viveram o pesadelo - sem ninguém saber?! - do túnel na Luz e as imagens apareceram a par das do túnel de 2009? É que nem todos são tótós!...
Por falar em "assessores", este pode ser um bom pretexto para falar do que se pensa que não existe mas parece que é: a famosa "deserção" da LPM (agência de comunicação de Luís Paixão Martins) de prestar serviço ao FC Porto na área de comunicação pode ter sido um "bluff". Isto é, a coisa funciona apesar da alegada denúncia do contrato, ao que me contam. Mas também não abona nada a ideia de que o FC Porto tem uma assessoria de comunicação, tão deficiente tem sido. E metralhada por todas as concorrentes assessorias de comunicação que facilmente espalham pela Imprensa Destrutiva as "correntes de opinião" e os "factos políticos" que têm polvilhado os jornais do regime e feito "brilhar" mentes obscuras do pardalismo desportivo.
Se antes achava esta coisa de acessores e políticas de comunicação um luxo desnecessário, desde há uns anos para cá se tem visto que a "acessoria" dos outros estendeu as suas funções para não só gerir a informação do seu clube como manipular a opinião pública em relação aos outros clubes.
ResponderEliminarAliás, acho que nos tempos que correm essa manipulação é até o mais importante. Afecta-nos em tudo.
- Perdemos capacidade de crescimento de massa adepta porque os ensinam a nos odiar e a bajular quem não merece;
- Perdemos respeito dos órgãos que gerem e arbitram as competições (o que duplamente é um problema, quer por favorecer os rivais quer por nos prejudicar a nós);
- Perdemos estabilidade porque a ausência e/ou falta de qualidade dessa comunicação induz falta de confiança, intolerância e falta de apoio da massa adepta (que depois se vira contra os jogadores);
Mudanças precisam-se...
Só um pormenor:
ResponderEliminarO 1º golo do Benfica na Figueira , Maxi esta fora de jogo, quando faz a recarga ao remate de Di Maria!
NINGUEM MENCIONOU TAL EM JORNAIS, BLOGS,TV ETC..Só para que conste nas estatisticas da ladroagem esta epoca!
Notícia interessante do Sapo:
ResponderEliminar-olhem quem ficou triste-
"Por partidos, o Benfica também recolhe a simpatia maioritária de PS (33 em 97), CDS-PP (oito em 21), BE (quatro em 16, com a nota que neste partido ganham os deputados sem clube, cinco) e PCP (cinco em 13), enquanto no PEV os "encarnados" têm de repartir as preferências com o Sporting (um deputado de cada clube).
A tendência benfiquista na Assembleia da República tem uma grande "queda" no PSD, partido que tem mais adeptos do Sporting (23) e FC Porto (19), enquanto os "encarnados" têm a preferência de 17 deputados no total de 81 eleitos."
http://reflexaoportista.blogspot.com/2010/04/uma-arbitragem-normal.html
ResponderEliminarAo ler isto hoje, sem ter visto o jogo (preferi o Barça!), reparo no que nos contam os amigos do Reflexão Portista. Três penáltis por assinalar, entre várias situações dúbias mas, como tem sido "normal", nunca decididas em favor do FC Porto.
Reparo, ainda, na conclusão: os adeptos portistas conformam-se. Tanto com as asneiras repetidas de Pinto da Costa, como anotei logo no post acima, como com as arbitrariedades prevalentes no campeonato fraudulento que vão voltar a servir este ano.
Mas os adeptos conformam-se com isto, preferem dizer que "ah, é sempre assim, não há nada a fazer, temos é de ser melhores do que os '14 adversários".
E vivemos nisto também, críticas por tudo e por nada, desvalorização da equipa, dos seus resultados, até do seu passado bem recente e que devia encher de orgulho muita gente.
É "normal". Infelizmente, é "normal" que a excepção de um ano sem título nacional, ou a excepção de uma má época na Europa, seja porventura comparada com a excepção de um título alheio, para além de fraudulento, e a excepção de uma alegada campanha esfusiante na Europa.
É "normal" esta imbecilidade reinante, este conformismo bacoco, esta ilusão de que a competência, a experiência, o conhecimento, o trabalho, o método falharam e, por isso, por um ano menos bom que ainda nem acabou, tudo se põe em causa.
Um vintém é um vintém, uma crítica é uma crítica e um cretino é um cretino. Esta época mostrou-nos disto tudo em farta quantidade.