Estaria a Oliveirense à espera de uma equipa treinada em jogadas de mergulho, adequando a sua piscina? É que sem esses exercícios de apneia submarina parece que nada ganha. Mas, assim, os oliveirenses estavam a dar cartas ao opositor e não água pela barba... A gente gosta é de azucrinar os franceses pela mão de Henry como se alguns fizessem por esquecer a mão negra de Vata...
Não sei se esta imagem, subitamente difundida pelos mais diversos meios, é relativa a um dos muitos jogos que se "realizaram mesmo" no campo dito de jogo de Oliveira de Azeméis. Se jogaram, perguntem-se porqùê, que eu não sei nem me interessa: parece que ninguém protestou e, pior, os intervenientes não reclamaram. O técnico da casa até achou normal, o presidente deve ter partilhado a ideia de uma boa preparação para o jogo seguinte.
Dizem as crónicas que o Oliveirense-Gil Vicente foi disputado naquelas condições. Também não sei. Feito o jogo, nem quero saber. Admito que as crónicas tenham contado o que se passou, se havia alguma coisa para contar. Mas quiçá as crónicas nem contaram que "aquilo" não devia ter tido lugar em tais condições. E nem suscitaram debates e opiniões. Porquê? Porque não jogou nenhum grande.
Bastou o FC Porto ir lá, a sua equipa ter entrado em campo para o aquecimento (?) e adaptação (!), para aparecer alguma indignação sobre isto.
Isto é uma competição profissional para quem joga, pelo visto também com o Carregado antes do Gil Vicente, na II Liga portuguesa. Onde muitos acham que, nesta taberna mal frequentada, a Liga tem protegido e divulgado o futebol, na hora em que o tasqueiro ocasional, político paraquedista, se prepara para deixar vago o cargo com méritos que lhe reconhecem e eu não vislumbro um só que seja.
Quando o FC Porto volta a entrar em competição a sério, na Champions, onde não se transige com os regulamentos. Quando está em marcha uma campanha para receber, a meias (mais ou menos) com Espanha, para o Mundial-2018 (ou 2022), temos isto. Que tanto suscita debate, sem gente para o fazer com argumentos razoáveis, mas acaba por espelhar a indiferença generalizada, encolhendo os ombros, como os responsáveis locais, à espera que não chova para piorar as coisas e na esperança de sol de Inverno a amenizar a situação.
Ou será que a Oliveirense estava a preparar a piscina para receber outra equipa muito dada a mergulhos e sem os quais, com tanta complacência dos árbitros como a Oliveirense tem da FPF e da Liga, para não dizer da Polícia e de um caso que devia originar uma queixa-crime, essa equipa de fiteiros e experts de apneia submarina não ganha?
Parece que a Liga só "licenciou" o campo da Oliveirense, o resto não é da sua conta. A FPF até tem patrocinador para a Taça de Portugal, mas lava as mãos como Pilatos. E, contudo, os discursos oficiais são no sentido de projectar o futebol português, seja pela presença no Mundial-2010 ou no ensejo de organizar o de 2018.
As questões menores ficam com quem se preocupa e anda no terreno por coisas assim. A fachada do futebol português é grandiloquente. Há basbaques e aduladores. Mas nem todos são burros no curral ou afoitos a jogar onde não se deve.
O nível da II Liga, raramente falado, é aferido assim. O patrocinador dá a sua água Vitalis, mas recusa publicitar tanta lama para a credibilidade do jogo. Depois de uma curta ausência, alheado da pouca ou nenhuma repercussão que este assunto grave teve, é revigorante ler o editorial de José Manuel Ribeiro em O Jogo de domingo.
"A lama medicinal de Oliveira de Azeméis
O futebol nacional desagrada aos "conaisseurs", quase não vende bilhetes (dizem) e leva poucas estrelas do Guia Michelin. O que têm os órgãos executivos da Federação e da Liga a ver com isso? Podem, de facto, fazer alguma coisa para "melhorar o espectáculo"?
FPF e Liga não contratam jogadores, nem os maus, nem os bons. Também não administram clubes, não fazem substituições, não escolhem entre jogar com um ponta-de-lança ou dois e não ordenam às equipas que alinhem à frente ou atrás da linha da bola. Todos os adeptos portugueses que conhecem as duas instituições e pensaram nessa possibilidade lhes estão agradecidos por isso.
Dentro do que são as competências mais convencionais de uma federação e de uma liga, podem capturar patrocínios e ir fingindo que tentam extorquir do Governo isenções fiscais à espanhola, para se importar estrangeiros de qualidade com desconto, mas serão sempre os clubes a decidir que artistas contratam. E que artistas são contratados.
Portanto, se não compram os jogadores, não fazem as equipas e não riscam as tácticas, o que podem a Federação e a Liga fazer para assegurar, pelo menos, que o futebol não volte à lama? Um pequeno contributo, retirado da experiência deste sábado: dizer que o estádio está licenciado pela Liga, como fez a Federação a respeito do campo da Oliveirense, não chega".
O futebol nacional desagrada aos "conaisseurs", quase não vende bilhetes (dizem) e leva poucas estrelas do Guia Michelin. O que têm os órgãos executivos da Federação e da Liga a ver com isso? Podem, de facto, fazer alguma coisa para "melhorar o espectáculo"?
FPF e Liga não contratam jogadores, nem os maus, nem os bons. Também não administram clubes, não fazem substituições, não escolhem entre jogar com um ponta-de-lança ou dois e não ordenam às equipas que alinhem à frente ou atrás da linha da bola. Todos os adeptos portugueses que conhecem as duas instituições e pensaram nessa possibilidade lhes estão agradecidos por isso.
Dentro do que são as competências mais convencionais de uma federação e de uma liga, podem capturar patrocínios e ir fingindo que tentam extorquir do Governo isenções fiscais à espanhola, para se importar estrangeiros de qualidade com desconto, mas serão sempre os clubes a decidir que artistas contratam. E que artistas são contratados.
Portanto, se não compram os jogadores, não fazem as equipas e não riscam as tácticas, o que podem a Federação e a Liga fazer para assegurar, pelo menos, que o futebol não volte à lama? Um pequeno contributo, retirado da experiência deste sábado: dizer que o estádio está licenciado pela Liga, como fez a Federação a respeito do campo da Oliveirense, não chega".
Ainda dizem que a agricultura está em crise em Portugal! Vocês apresentam aqui a fotografia de um campo de cultivo de arroz em excelentes condições. Aliás, até é possível ver um agricultor local a fertilizar a plantação.
ResponderEliminarFora de contexto.. "Sérgio Oliveira: renovação e cláusula de 30 milhões" .. a SAD não anda a dormir (ao contrario do treinador), aposta firmemente no atleta, que na sua estreia (17 anos) demonstrou uma carrada de qualidades.
ResponderEliminarÈ pena este treinador não ter "tomates" para apostar em quem realmente tem classe e sabe jogar à bola, sem olhar a cor, idade, nacionalidade..
Apesar de não gostar da táctica, e da extrema rigidez do "general" Co Adrianse, ele não tinha MEDO de apostar em jovens com qualidade. Nunca me esquecerei de ver no Dragão o Anderson -ainda cheirava a leite- se estrear pelo FCP com os seus 18 anos, e continuou a ter as suas hipoteses de jogar, ao passo que o Sergio Oliveira nunca mais foi convocado, nem para a taça!!
Deixo aqui um video do novo chavalo 30 M€... http://www.youtube.com/watch?v=S3meRjJxGLs
Patética e de verdadeiro otário é a grandiosa ideia de retirar as cadeiras para ter mais adeptos !!!! pqpariu estas mentalidades
ResponderEliminarOFFTOPIC:
ResponderEliminarEspero que o público do Dragão não seja ingrato e receba condignamente com uma salva de palmas um dos seus filhos pródigos, um dos melhores jogadores da história do clube!
Bem vindo à tua casa Deco!!
http://www.maisfutebol.iol.pt/made-in---inglaterra/deco-chelsea-fc-porto-benfica-liga-dos-campeoes-maisfutebol/1105510-1502.html