14 setembro 2014

Fulminado

Já o tinha lembrado no post abaixo e o FC Porto acabou fulminado em Guimarães. Na última derrota lá para a Liga (2-0 em 2001) teve um golo bem dentro da baliza que não contou, um árbitro-auxiliar não viu, o árbitro Paulo Baptista não podia ver se calhar. Hoje, Paulo Baptista viu bem um penálti sobre Brahimi, que Jackson converteu, e aceitou as indicações dos seus dois auxiliares, um a assinalar um penálti fantasma contra o FC Porto (deu 1-1), outro a negar o 2-1 num fora-de-jogo inexistente e que, na dúvida, deveria ser sempre ignorado em favor da acção atacante.
 
Paulo Baptista pode ter azar, coincidindo nestes dois nefastos jogos entre VSC e FCP. Mas não é fortuito nem inocente que para o jogo que podia dar um líder isolado um árbitro que nunca foi internacional, e já passou a idade de poder sê-lo, mais auxiliares de "3ª divisão" possam ser escalados para este embate importante.
 
Quando podia haver um líder isolado, e o FC Porto ganharia seguramente em Guimarães depois do 1-0 e do fulgor a perder-se no esganiçado corre-corre dos jovens minhotos, a arbitragem puxa para baixo, nivela o campeonato para que, artificialmente, fiquem quatro colíderes e alguém arrisque dizer que assim é bonito e que estes jogos têm isto e aquilo quando são vilipendiados violentamente.
 
O penálti escabroso desse facínora que tem sempre decisões - faz-me lembrar o Sérgio Lacroix, felizmente retirado - prejudiciais ao FC Porto, de nome José Braga (corrigido), empatou o jogo num lance notório por duas situações: Jackson em defesa num canto vitoriano tinha o lance e a bola controlada e sem o adversário poder jogá-la nem criar perigo, nunca poderia ser acusado de fazer falta; entretanto, o médio que, já é histórico, mais porrada dá e derruba opositores, que me cria repulsa a ver jogar, pois é reincidente num estilo que vomito e denuncio seja quem for, faz puro teatro, não pode ganhar o lance, simula até agressão e consegue que um parvalhão na linha se erga ao estatuto de árbitro para assinalar um penálti de livro só dos vesgos e doentios dementes que não querem resignar-se a ser "bandeirinhas" toda a vida - preferem ser parvos de vez em quando e aparecer nuns segundos de fama televisiva.
 
Depois temos o clássico fora-de-jogo fora de moda mas que os antigos assassinos de jogadas de ataque - como sempre lhes chamei - insistem em marcar. E assim se negou o 2-1 ao FC Porto. Em escassos minutos, resultado duplamente desvirtuado e uma vitória cantada do FC Porto deixou de significar um líder isolado com competência e sem favor, além de manter a baliza inviolada.
 
Posto isto, o jogo pode merecer várias considerações de ordem diversa mas não é digno. O resultado acaba falseado duplamente e é um roubo, um jogo escandalosamente desvirtuado pela acção de dois auxiliares incompetentes que devem ser internados. Não adianta ensinar burros.
 
E Lopetegui tem de pensar que os árbitros cá são tão facciosos e tendenciosos pelo Benfica - agora beneficiado em Setúbal por um fora-de-jogo que negou o 1-1 aos sadinos, por muito que o Benfica fosse melhor e viesse a ganhar, mas foi um daqueles lances que só favorecem sempre os mesmos - como são em Espanha para o Real Madrid.
 
Tem a palavra Pinto da Costa, se tiver forças para dizer algo e incomodar a sossegada área de comunicação do FC Porto.

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