09 setembro 2014

Futebol mau, selecção má e informação pior

Jornais não perdoam a seleção. Ombros do treinador carregam adjetivos fortes

 

"Vergonha", "escândalo", "incompetência", "calamidade", "humilhação". Imprensa nacional não poupa críticas ao desempenho da seleção de futebol frente à Albânia, domingo à noite, em Aveiro.

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Posso não engraçar com o Brasileirês que nos querem impingir, mas custa-me mais o Pretoguês aos pontapés. Tomem-se notas do que no Expresso, que designo de Espesso, diz serem adjectivos e perceba-se que a Informação é má e não traduz o mau futebol, que não é de agora, nem retrata a má selecção, do incompetente presidente da FPF com a burrada que fez com a renovação de Paulo Bento.
 
No fundo é isto, volta e meia alguém se lembra de umas merdas que deviam estar sempre presentes e, nas horas más, como é habitual, vem o fel sobrepor-se ao mel do costume. Por exemplo, ontem, no Continente, deu com A Bola perdida em duas prateleiras distintas e distantes uma da outra. Li o intestino delgado falar de má comunicação na FPF. Nem isso é novidade e talvez também por isso o médico pagou por tabela. Mas o que tem a ver o cu da informação da FPF com as calças na mão do Paulo Bento e os paninhos quentes do Fernando Gomes para limparem a merda que fizeram - com o beneplácito da Imprensa que escreve mal, analisa pior e extrapola alarvemente? O excremento delgado para não sujar as mãos no bentinho aspergido da Boa Imprensa, lá foi mexer na merda informativa-federativa. Também nunca deram conta disso, pois não?
 
Tenho sempre batido neste ponto. Mas com os Hugos Gilbertos, as Cristinas Esteves, os Ruis Prantos, as Anas Lourenços, os Joaquims e as Marias que alongam os telejornais até às Caraíbas por causa dos coqueiros e dos seixos sobre e dentro das cabecinhas tolas, com editores maus e directores abjectos serventuários do phoder, esperam o quê?
 
Estas são as referências que nos entretemos a debater. Da sub-informação à má informação é um passo de ignorantes (adjectivo), sendo a ignorância (substantivo feminino ao qual chamam nome ou outra coisa qualquer) atrevida (adjectivo) que para o Espesso deve ser expressamente atrevimento substantivo.
 
É assim e não fugimos disto, dos Tadeias, dos Manhas, dos Magalhães, dos Sérgios e dos pouco sérios.
 
Falar do Paulo Bento é falar do António Costa. Isto é, ainda ontem lavava o carro ao fim da tarde e ouvia a rádio. Aparece o "comentador" Joaquim Rita. Lá vem Paulo Bento, pensei... Não, atreveu-se, o "amigo Joaquim", a falar do António Costa, elogiando-o pela sua "coerência" e "pensamento", qualidades que faltam ao edil, mas o Rita é assim, dá-lhe para os amigos e é um vermelho, da esquerda falhada e desiludida, que se não pode falar do amigo do peito na bola fala do favorito na corrida do PS aos primatas em primeira classe. O Rita, presumo, que já deu o benfas outra vez favorito no seu grupo da Champions e decerto não vê melhor o Porto de JL do que o do PF.
 
É isto e não fugimos assim tanto do trivial. A merda do costume com a cereja no topo do bolo de o presidente do Sporting se achar o maior e sempre acima da porcaria em que chafurda avidamente.

Parece uma tourada, não é? Tome-se o exemplo de Viana do Castelo: faena proibida mas lá se realizou, coma polícia a ver e ninguém foi preso. Na cidade do autarca indignado com os estaleiros dos quais fez uma peixeirada quando o fim dos mesmos estivera traçado pelo seu partido dos xuxas e do sócas. Não se podem matar touros em Portugal? Podem, em Barrancos, pela tradição. Às vezes a fronteira é um engano.

Deixaram Portugal tornar-se assim, bruto, idiota, estúpido, ignorante, boçal mas sempre na berra da estrumeira à coisa politiqueira. Até à bandeira que já foi invertida diante do PR. Querem mais do mesmo?

2 comentários:

  1. Perfeitamente de acordo, só sublinhando que nesta estrumeira em que o País se vai infelizmente solidificando, todas as cores politicas desbotoam imenso... tudo muito tecnico, muito teórico, muito da mesma escola. Faltam politicos com improvisação... dá impressão que são todos alunos do Marcelo Rebelo...

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  2. Não é impressão, é a realidade do caldo de cultura de toda essa gente. Não faltam políticos, há-os de sobra. Faltam governantes, melhor, há aí um mão cheia deles mas não são bem vistos: a das Finanças é bom exemplo. Fossem todos assim e não teríamos chegado aqui. Incluo o PM também. Porque as suas muitas falhas e vários erros não apagam a boa intenção e a boa prática de que ele mesmo dá exemplo (viaja na Ryanair, sempre que pode).

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