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Naval - FCPorto , Sábado 18H45 - SportTv 1
Naval - FCPorto , Sábado 18H45 - SportTv 1
FCPorto - Leixões, 21H00 RTP1
- A Liga Portistas de Bancada, num total de 13.384 ligas, está no 192º posto;
- O primeiro classificado da Liga Portistas de Bancada, a equipa Apito Encarnado do "mister" Manuel Guedes, num total de 232.365 equipas, está no 2.830º lugar;
- Número de participantes da Liga Portistas de Bancada - 144 equipas
FCPorto - Dinamo Kiev, 19H45 RTP1
PS: Não se esqueça que têm hoje até às 19h15 para actualizar as vossas equipas do UEFA Fantasy Football
El Oporto es mucho mejor que el Benfica?
La diferencia es que ellos tienen un plan desde hace años y eso les da una cierta ventaja que debemos reducir. El plan 2006-2011 le llaman y va desde la contratación de futbolistas a lo económico, lo social Tienen pocas pérdidas en las cuestiones importantes y es evidente que han sido el equipo de referencia en Portugal estos últimos años.
Formar un equipo cuesta; destruirlo es sencillísimo.
Como todo en la vida. Levantar una casa es más complicado que derruirla. Hay que sentar unas bases lo que lleva su tiempo, su creatividad, su trabajo. El fútbol no es una excepción en casi nada.
Hablado de situaciones excepcionales: Reyes parece que vuelve a ser Reyes.Llegó un momento en que su flecha de rendimiento sólo podía ir para arriba y así está sucediendo.
El Madrid sigue a su jugador argentino Di María.Es un proyecto importante de futbolista, pero hay que respetar los plazos de formación y él está en pleno aprendizaje. Necesita no decaer en el trabajo y como tiene humildad para hacerlo, seguro que será un jugador importante. Va para gran futbolista, pero debe madurar. A menudo pretendemos que sean estrellas en muy poco tiempo.
¿Cómo es la liga portuguesa?Tiene una clase alta muy localizada y como sucede en la Premier, en Alemania y en nuestra Liga, una clase media que empieza a moverse mejor, lo que aumenta la dificultad de sumar puntos cuando te enfrentas a ella. El ambiente futbolístico en el país es grande, cuenta con buenos entrenadores, trata de fichar bien fuera, se preocupa por la base Es una Liga en alza.
Háblenos del entrenador portugués, que tiene su máxima expresión en Mourinho.Está preparado, indaga en la profesión, acumula conocimientos No hay técnicos experimentales ya: estás preparado o la propia profesión te expulsa pues la competencia es muy grande. Jesualdo Ferreira, del Oporto, o Paulo Bento, del Sporting, podrían dirigir a cualquier club del mundo. Son los más conocidos, pues dirigen a clubes grandes, pero otros como Manuel Cajuda, del Vitoria Guimaraes, están tocando la Champions, la UEFA. Es interesante el caso de José Mota, del Leixoes, que está entre los cuatro primeros con un trabajo fenomenal. Trabajan, estudian, leen, ven fútbol: están.
Excertos de uma entrevista do treinador do Benfica no "As" de ontem, domingo.
Sabe o que é o projecto 611 do FC Porto. Reconhece as razões do sucesso portista. Da sua equipa, diz que, claro, Reyes andava tão mal que só podia melhorar e que di Maria, obviamente, é um projecto de jogador.
Avalia bem a capacidade das equipas portuguesa para o campeonato. Sabe quem é Mourinho, arrasa o futebol italiano (ao qual acabou de vencer através do Nápoles), elogia os treinadores portugueses (normal) e destaca especialmente José Mota.
Penso que não é preciso tradução para se entender que o homem sabe de futebol e tem uma postura exemplar. Gosto dele, como dantes gostei de Camacho. Não precisam pôr-se em bicos de pés nem mistificar as coisas: falam futebol como respiram.
“Além do domínio das capacidades técnicas do jogo, é preciso, acima de tudo, uma grande paixão”
“embora a robustez física e atlética e o domínio dos princípios do jogo sejam muito importantes, só com o “sentir” se consegue alcançar uma grande capacidade competitiva.”
“Um jogador tem de saber fazer e saber pensar, o que implica o domínio dos princípios do jogo e das capacidades técnicas (...) no futebol moderno só se consegue estar 15 anos no top como Luís Figo com muito trabalho e grande cabeça”
“a construção de uma equipa exige, sobretudo, um discurso orientado para objectivos, tal está sempre presente no FCPorto. Quando eu olho para o nosso presidente [Pinto da Costa], vejo logo que há objectivos”
“a chamada táctica não é mais do que um conjunto de princípios a aplicar durante um jogo, com vista à vitória”
“é fundamental a cooperação entre todos os jogadores, já que cada um sabe a sua função e sabe qual é a dos outros”
“Um jogador tem, hoje, que ser muito forte para aguentar jogos de três em três dias, muitas vezes sob grande pressão e com recuperações incompletas do desgaste físico”
“Hoje um jogador não pode mentir, porque o computador diz-nos tudo sobre a forma como jogou (...) é preciso grande disciplina táctica em campo, já que, muitas vezes se joga em apenas 38 metros. Mais do que a arrumação da equipa em campo, é imprescindível que todos se desdobrem num sistema dinâmico, sendo uma “tanga” o modo de jogar em 4-3-3 ou 4-4-2."
«Andei oito anos nesse mercado [argentino] e sei como é inflacionado. Há que ter boas redes de observação e apostar nos clubes fora de Buenos Aires. As regiões de Cordoba e de Rosario são viveiros. (...) Só conseguirão jogadores feitos recorrendo a fundos e parcerias, como sucedeu nesses casos [Lucho e Lisandro]. (...) Quem vai para o FC Porto sabe que é para jogar na Liga dos Campeões, para se promover e para sair para um grande campeonato europeu.»Vale a pena recordar que esta não é a primeira vez que a SAD aposta em força no mercado sul-americano. Antes do Mourinho chegar ao FC Porto e ir "contratar jogadores à loja dos 300" (Paulo Ferreira, Nuno Valente, Derlei, Maniche, Pedro Mendes, Pedro Emanuel), tinham sido contratados nos anos anteriores: Argel, Alessandro, Rubens Júnior, Esnaider, Pizzi, Ibarra, Quintana, Paredes, etc. Na altura as coisas não correram nada bem, espero que agora corram muito melhor.
Luis Norton de Matos in Record, 14/10/2008
É que, tal como na incapacidade de ver-se que a equipa já joga em dois sistemas consoante as necessidades, também agora noto em muitos comentários uma predisposição para vaticínios infalíveis sobre as qualidades individuais ou o valor dos jogadores.
Fucile é o exemplo mais flagrante. Já muitos pronunciaram uma sentença aparentemente verdadeira e, pior ainda, inabalável. Fucile é o melhor para jogar a defesa-esquerdo. Não só não concordo como ponho outra questão.
O uruguaio, estou a citar de memória, jogou na Luz, em Vila do Conde e
Um jogador num sistema
Fucile jogou mediante um diferente figurino táctico, mais de contenção, menos aventureiro no ataque, em 4x4x2 (ou variantes). Quando foi preciso atacar, Fucile fracassou. A conclusão, para mim, é que como bom lateral sul-americano, Fucile defende melhor do que ataca (as excepções confiram a regra, de resto o preço é invariavelmente altíssimo e segue a fama do jogador excepcional). Muitos remataram as suas conclusões sobre a superioridade de Fucile em termos de defesas-laterais do FC Porto. Acho precipitado e de âmbito demasiado alargado.
Porque em corrente ofensiva, como mostrou frente ao Rio Ave e mesmo ante o Fenerbahce, Lino esteve muito bem. Tem vocação ofensiva, amiúde era mais médio-ala na Académica do que defesa-esquerdo e assim criou muitos problemas ao FC Porto nos jogos em Coimbra.
Ora, a conclusão parece ser a de Lino estar mais apto para a maioria dos jogos, de ataque continuado, do FC Porto na Liga. Fucile quando tocar mais a defender parece a solução óbvia. De resto, Lino tem pedigree nos livres directos – e só Bruno Alves não chega, há que diversificar opções nesses lances de tiro à baliza. Lino tem, pelo seu lado, muitas vantagens sobre Fucile.
Na época passada, aliás, Fucile não fez um jogo decente em apoio ofensivo. Começou a abusar de alguma dureza e foi expulso frente ao Schalke 04, no Dragão. Em Gelsenkirchen, quer a defender quer a apoiar Quaresma, Fucile esteve muito mal, mesmo num momento propício a demonstrar as suas qualidades de marcador, o seu sentido defensivo. Tecnicamente denotou muitas debilidades, quer a receber ou a passar a bola.
Era preciso uma opção para Fucile. A saída de Bosingwa obrigou a procurar alternativas e chegou Sapunaru, que tem propulsão ofensiva mas não se resguarda a defender e já cometeu erros graves que custaram golos: porque vem de um futebol romeno jogado à zona, permite liberdade aos alas contrários para cruzamentos. Estas pechas corrigem-se com trabalho e o romeno tem 21 anos apenas.
Com Lino no plantel e Fucile com concorrente para a direita onde tem raízes, era preciso uma alternativa para a esquerda. Veio Benitez, com defeitos congénitos (lembram-se de Ibarra?) de um futebol com outro ritmo e menos flanqueado, pelo que encontrou dificuldades na Europa. Tecnicamente também não se sente à vontade com a bola, e com mais rapidez no jogo a coisa agrava-se. Mas cruza bem e tem sentido vertical de jogo, entra na área (quase marcou ao Fenerbahce).
Cumprido um início de época exigente, Benitez fica a perder no cômputo geral. Mas será Fucile o melhor para a esquerda, relegando Lino e, pior, Benitez que é um defesa de raiz naquele lado?
Creio que vamos ter sempre mais Lino do que Fucile a lateral. Se se confirmar, é a prova, depois da época passada, de como o “estágio” de um ano no Dragão faz evoluir os jogadores. Pena é que os fracassos da época passada, de Bolatti a Farias, não demonstrem melhoras.
Novas provas e a eliminar
Entretanto, a Taça de Portugal obriga já no sábado o FC Porto a mostrar as segundas escolhas no regresso à Sertã. Com o Dínamo de Kiev terça-feira no Dragão, Jesualdo poupará jogadores ou deve retomar o ritmo mínimo para os habituais titulares? O campo do Sertanense, lembre-se, tem condições precárias e pode favorecer a predisposição para retirar os melhores deste jogo. Será a ocasião de os menos utilizados, entre eles o recém-chegado Pelé bem como o ex-lesionado Tarik, mostrarem se o plantel melhorou em quantidade domésticas de segundo plano.
Só aí, creio eu, se poderá afiançar a qualidade do plantel, como já o sublinhei há dias. O jogo da Sertã é, por isso, importante porque pode ser revelador da questão do momento. É que não tarda e o FC Porto será também chamado à Taça da Liga, onde na época passada teve alguma infelicidade, sem nada diminuir o muito mérito do Fátima. E nesse jogo começou a perceber-se que muitos reforços não teriam trazido à equipa uma qualidade de segundas linhas necessária. Curiosamente, o panorama melhorou depois, com uma chegada ao Jamor sem sofrer golos pelo caminho e com Bolatti e Farias a marcar despertando algumas atenções, prova de que o trabalho só com tempo pode render frutos.
Esta nova época será olhada por antecipação de forma mais concreta, na sua globalidade, com o que o resto do plantel fizer nas provas de taça por cá. Guarín e Benitez terão mais minutos de competição em provas que exigem determinação e aura de vencedor.
Os melhores reforços e algumas euforias
No onze principal, Fernando ganhou um lugar por mérito próprio – e cujo antecessor no lugar, ainda que se compreenda a diplomacia e o facto de ser também brasileiro, o reconhece como legítimo herdeiro – na posição que muitos sentiram órfã de Paulo Assunção como se fosse possível num ou dois meses encontrar um substituto fixo e capaz de dar conta do recado.
Rodriguez só agora descobre atalhos para a área contrária, retirando-se do isolamento (a que votava também Lisandro) da linha. E Tomás Costa, muito voluntarioso, precisa de provar se faz os
Em resumo, a equipa, renovada, vai-se encontrando e melhorando. Já tem o conforto psicológico do 1º lugar – e o que teve de lutar para lá chegar reforça esse espírito, identificando-se com a marca genética do clube. Começará agora uma diversidade de frentes competitivas que testarão os limites da sua competência e a extensão da sua qualidade.
É, portanto, cedo para euforias, as exigências não abrandaram. Noutros clubes, como no Sporting, até já se fizeram 1ªas páginas só por uma liderança à condição (3ª jornada), sem nunca ter estado verdadeiramente no 1º lugar (era do Nacional). No Benfica, ganhar dois jogos já é atingir a Lua e há quem festeje o regresso de Katsouranis ao miolo – esquecendo que em três épocas o grego fracassou fisicamente nas 2ªas voltas, é só aguardar…
Candeia que vai à frente é a do Porto. Mas com os pés sempre no chão. Até na Liga dos Campeões, onde uma virada do barco não impede que se chegue ao bom porto da 2ª fase. As competições europeias, em Dezembro, tirarão a devida factura, como tem sucedido desde que os três grandes competem em patamares de igualdade e só um tem mostrado a fibra de campeão.