03 agosto 2011

Porto-Benfica à distância, para recomeçar

Li agora a meio da tarde, com a surpresa de pela primeira vez lá ter visto outro jornal que não o habitual JN (que se mantinha no seu "posto"), o Rascord no barbeiro que ocasionalmente frequento. Registei três coisas, o que é um recorde ao folhear aquele jornal de caserna.




Não sei se o caso merecerá mais delongas, mas o facto de Weldon ter começado a jogar no Cluj (Roménia) e ainda não estar livre de compromisso com o Benfica é outro facto que distingue, para o mal e apesar do nome do clube sugerir o bem, aquele clube de mafiosos da lisura nas relações e tratamento negocial do FC Porto, de que nenhum jogador ou director adversário se queixa. Weldon estava não só dispensado por Jesus, que mal contou com ele nas últimas épocas apesar de ter ajudado ao título e de ser mais um escolhido pelo mestre das tácticas mas que mal calçou de encarnado, como foi-lhe dito para se desenrascar e procurar clube. Fiando-se em quem não deve, Weldon lá foi para a equipa de Jorge Costa confiante que se desamarrava do Benfica. Na Máfia não se sai assim tão fácil. O Benfica, por fim, accionou uma preferência para reter o jogador e agora este está encalacrado. Ironicamente, ou talvez não, como se uma coisa destas nunca se tenha passado com o FC Porto, Weldon pediu a ajuda de um advogado que trabalha na SAD portista, Daniel Pereira. Não sei se, face ao antagonismo histórico entre os dois clubes, fez bem, mas logo notou que precisava de ajuda contra aqueles que "fazem as coisas por outro lado". Mas este é um caso que nenhum comente-artista abordará nas calúnias semanais em que se entretêm.











O segundo aspecto é que, descobrindo a pólvora há uns mesitos, o Rascord agora obriga a Redacção do Porto a respeitar a ordem de serviço do livrinho vermelho que manda dizer que Benfica e Porto têm 69 troféus cada um. Para lançarem a Supertaça, domingo em Aveiro com o V. Guimarães, a rapaziada do Porto lá teve de arranjar mão de, mais uma vez, voltar a evocar a supremacia portista que se espera seja consumada domingo à noite com mais um troféu. Lá aparece na página o 69-69 e a taça latrina na coluna do "haver" dos coitados que continuam com esqueletos nos armários e macaquinhos no sótão.










Ah, a terceira nota apareceu por acaso, um relambório estrambólico do cabotino director a falar de sites e copianços, numa algaraviada que nenhum leitor entende nem lhe diz respeito. Alguma concorrência que copia no site o que se faz no do Rascord, por sinal o melhor dos três desportivos online, há que reconhecê-lo, e nem é pelas gajas em que insiste - e agora já dá capa de jornal, digno de tablóide e da espécie de "24 Horas" em que se tornou ainda o defunto existia - ou bacoquices típicas da casa. Mas alguém alguma vez entendeu o que o careca quer dizer?






ENTRE TANTO, vi na RTPN "Benfica vence" (Nolito fez o golo do triunfo) e vejo na net que 1-1 foi o resultado. Glorigozo... o costume.

5 comentários:

  1. Caro Zé Luís,

    volto de férias e dou de caras com este texto. Obrigado por mais uma vez me fazer rir. Lisura negocial do FCP? Que dizer do Feher, Adriano, Adriense, etc, etc, etc...E tem razao, nao é fácil saír da Máfia. Que o digam todos os jogadores apertados pelos mesmos que fizeram de guarda pretoriana a Pinto da Costa quando este foi à PJ prestar declaracoes.

    Sie sind sehr lustig :) Ich danke Ihnen dafür :)

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  2. Eu acho que não é para rir a questão colocada pelo Weldon e tinha-te mais em conta do que um parolo que não entende o que lê ou o que se passa.

    De resto, confundires a coisa do Weldon, se é que te apercebes do problema, com qualquer outra que enumeras no FC Porto denota mau entendimento, quiçá por uma falha psicológica qualquer.

    O Fehér, por exemplo, é mais um caso de mau comportamento do Benfica, mas não deste conta disso. E o Adriano não teve problemas com o FC Porto, apenas queria ficar e Jesualdo não o queria e ele foi sempre renitente a ser emprestado, colocou inúmeros entraves e criou má disposição geral cirando-se contra ele mesmo. O FC Porto não lhe dificultou a vida, tentou arranjar-lhe colocação e até conseguiu, ele é que não deu conta do recado. E acabou por ir à vida dele e de quem o FC Porto não reclamou, nem fez a vida negra, como faz agora o Benfica a Weldon.

    Idem para Adriaanse, ele criou um problema jurídico-laboral que uma entidade competente e acima de qualquer suspeita resolver a favor do FC Porto.

    De resto, nada disto tem a ver com a guarda pretoriana a PdC, embora pareças desconhecer idêntico regimento no teu clube.

    Eu, pelo menos, no meu clube aponto os defeitos e no caso do Adriano até defendi que era útil ao FC Porto quando decidiram dispensá-lo mas contra esta decisão do clube nada se pode objectar, é uma questão de opinião e muitos outros argumentos.

    Talvez percas a vontade de rir, a não ser de ti próprio se te deres conta disso.

    Espero que as férias tenham sido boas. E em alemão´pouco mais posso dizer que tens Glück!... :)

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  3. Além de níveis de competitividade elevado e reconhecimento internacional dentro e fora do campo, a lisura negocial do FC Porto é elogiada por todos, especialmente em Portugal, que sabem que um aperto de mão e a palavra dada bastam. Mas isso é para quem sabe e reconhece, não para quem ri à toa.

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  4. A lisura negocial do Porto foi bem patente na contratacao do Kleber.

    O Paulo Assuncao tb se fiou na lisura negocial do Porto.

    PS: Claro que o obstaculo posto ao Weldon nao tem razao de existir e concerteza ira ser ultrapassado.

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  5. Só um parolo consegue ver fantasmas onde não existem. O que se passou com o Kléber? Era para ser comprado a quem não tinha o seu passe?

    E o PA não saiu como e quando quis, pela Lei Webster, recebendo o FC Porto o estipulado na regulamentação?

    Começo a perder a paciência com esse nível de estupidez e a próxima vai para o lixo.

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