26 abril 2013

Fenerbahce podia ter dado quatro como os alemães mas os postes devolveram três bolas...

Na Liga Europa, desvirtuada pela repescagem imoral e indecente de equipas caídas da Champions, espero que ao menos o Fenerbahce chegue à final de Amesterdão, já que o Basileia perdeu em casa com o Chelsea. Nesta competição defendo as equipas que jogam nela desde o princípio e já que o Basileia deixou o Sporting pelo caminho, que o Fenerbahce faça o mesmo ao Benfica. Categoria e futebol mostrou a rodos no estádio que recebeu a final de 2009, onde um árbitro desconhecido mas decente e honesto foi exemplar em imparcialidade, marcou um penálti evidente e amarelou quem tinha de amarelar, incluído o suspeito Maxi, mesmo um Pierre Webo que perde a 2ª mão por suspensão depois de chutar a bola para longe mesmo reclamando de um fora-de-jogo ilegal que lhe apontaram quando podia ter-se isolado e nos descontos marcado o 2-0 que se justificava plenamente.
 
Vamos ver que interesses de Capela ainda defendem a equipa do Regime, do antigo e do actual que no âmago paternalista e protector do interesses das "famílias" ricaças ou "socialistas", no jogo da Madeira. Que a intensidade do Benfica se perdeu e por cá só é amparada pelo andor da arbitragem já se viu e sabe como é. Depois da cagueira com o Newcastle (duas bolas nos postes na Luz), da banalidade com o Bordéus cujo g.r. comprometeu nos dois jogos, da eliminatória ganha em sorte e com favor da arbitragem a anular um golo limpo aos alemães em Lisboa frente ao Bayer Leverkusen, esperemos ver a vaca esgotar o leite lá fora e cá dentro.
O Fenerbahce jogou maravilhosamente, tão bem quanto os alemães frente aos espanhóis. Podia também ter dado quatro, mas de tantas bolas nos postes só uma entrou, ao menos valeu a vitória mesmo perdendo Meireles, que jogão!, por lesão. Além disso, perdeu dois jogadores por acumulação de amarelos que os suspendem do jogo da Luz. Não bastavam três bolas nos postes, uma delas de penálti, para tanto azar dos turcos. O Benfica foi, de novo na Europa, escapando por pouco à derrota em Newcastle, fraquinho e se houver uma arbitragem limpa na Luz, pelo menos tanto como a do sérvio Mazic que parecia o van Bommel do apito, o Fenerbahce sempre pode aspirar a ganhar uma prova europeia de forma limpinha, limpinha. É que o Galatasaray vencedor da UEFA em 2000 lá foi repescado da Champions. O que continua a ser um ESCÂNDALO no século XXI!
 
Pelo segundo ano consecutivo, os dois grandes de Espanha estão praticamente fora das finais que a local Imprensa à (moda chauvinista) francesa previa, claro, como inevitavelmente disputadas entre Madrid e Barça. Se na época passada o Barça pôde queixar-se da falta de sorte com o Chelsea e nos dois jogos, desta feita os castalães reclamam contra três golos ilegais do Bayern mas custa-me a crer ser verdade. Tal como não foi verdade terem sido prejudicados em Milão, foram, sim, em Paris. Mas o Bayern da época passada também merecia mais na final em casa que perdeu estupidamente com o Chelsea. Já o Madrid, há um ano sempre inferior ao Bayern de quem escapou de goleada em Munique e teve sorte em chegar aos penáltis no Bernabéu, levou de novo que contar do Borússia de Dortmund, tal como na fase de grupos em que só por sorte logrou empatar em casa. Mas não deixou o Madrid de Mourinho de ter mais um penálti perdoado (daria talvez o 2-0 e na jogada seguinte, oferecida, logrou o 1-1), tal como sucedeu com o Galatasaray e, antes, teve aquele turco Cakar a prejudicar o United com a expulsão incompreensível de Nani. Dos árbitros, como o Benfica, não se pode queixar o Madrid, helàs dois clubes do Regime, dos dois lados da fronteira.
 
Era bonito ver uma final alemã em Wembley, local, nome e estádio, pelo menos o velho, que tanto diz aos teutónicos pelo título mundial perdido em 1966 e pelo título europeu ganho em 1996. Já tivemos final espanhola em 2000 (Paris) e inglesa em 2008 (Moscovo) e a Alemanha há muito não tem um título europeu de clubes: desde 2001, do Bayern com o Valência, olé, um opositor espanhol.

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